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Petrobras anuncia redução do preço do gás natural em 5% para distribuidoras

A Petrobras informou nesta segunda-feira (10) que vai reduzir, a partir de 1º de novembro, o preço do gás natural às distribuidoras. A redução, de 5% em média em R$/m³, é válida para o gás transportado e distribuído por dutos. Esse gás é entregue às distribuidoras, que fornecem GNV para os postos de combustíveis; gás natural para as residências que têm gás encanado e para a indústria que consome gás endash; e não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel. Segundo a estatal, a redução segue os contratos acordados pela empresa com as distribuidoras, que preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Durante o período, o petróleo teve queda de 11,5%; e o câmbio teve depreciação de 6,5%, aponta a petroleira em nota. Os novos preços estarão vigentes até 31 de janeiro de 2023. "A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais", diz a empresa. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

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Número de famílias endividadas é recorde pelo terceiro mês, diz CNC

O total de famílias endividadas no Brasil atingiu recorde em setembro, e o número de inadimplentes também teve novo patamar, segundo dados divulgados ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O total de famílias brasileiras com dívidas a vencer chegou a 79,3% em setembro, o terceiro aumento consecutivo, enquanto a fatia de famílias com contas em atraso alcançou a marca histórica de 30% no mês passado, mostrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa. Segundo a CNC, o aumento no endividamento em setembro foi provocado pela maior contratação de dívidas entre consumidores de renda média e baixa. POR FAIXA DE RENDA. Entre os mais pobres, o endividamento superou 80% pela primeira vez na pesquisa. A proporção de endividados entre os consumidores com renda familiar inferior a 10 salários mínimos mensais aumentou 0,4% em setembro ante agosto, atingindo 80,3%, o maior patamar da série histórica da Peic, iniciada pela CNC em janeiro de 2010. No grupo de famílias com maior renda, a proporção de endividados ficou estável no porcentual de 75,9%. INADIMPLÊNCIA EM ALTA. Quanto à inadimplência (quando as contas já estão vencidas), o volume de consumidores com pagamento de dívidas em atraso cresceu pelo terceiro mês consecutivo, conforme o levantamento da CNC. Em setembro, 10,7% das famílias relataram que não terão condições de pagar as contas atrasadas, ou seja, permanecerão inadimplentes. ebull; Consumidores diversificam dívidas em busca de alívio Em seu levantamento sobre as dívidas das famílias brasileiras, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) observa que as taxas de juros nas linhas de crédito para pessoas físicas cresceram 13,5 pontos porcentuais em um ano, de acordo com os dados do Banco Central, chegando à média de 53,9%, a maior taxa desde abril de 2018. Em setembro, 85,6% dos endividados tinham contas a vencer no cartão de crédito, alta de 1 ponto porcentual em um ano nessa modalidade. Houve aumento nas dívidas nos carnês de loja (com 19,4% de menções e aumento de 0,6 ponto porcentual em um ano) e no cheque especial (5,2% de menções e crescimento de 0,6 ponto porcentual em um ano). A CNC diz que o volume de endividados nos carnês de loja cresce desde maio deste ano. No recorte por faixa de renda, a proporção de endividados nos carnês entre os mais pobres atingiu o maior nível desde fevereiro, 20,1%. NOVA DINÂMICA. eldquo;Isso revela que estes consumidores estão na dinâmica de diversificação do endividamento e buscando alternativas de créditoerdquo;, explicou Izis Ferreira, responsável pelo levantamento da CNC, em nota oficial. eldquo;Quando se olha o filme dos últimos cinco anos, o avanço do crédito operado pelo varejo tem resultado no maior volume de endividados de forma geral no Brasilerdquo;, afirmou. A economista chamou a atenção para o impacto em particular na faixa dos mais pobres, em que o endividamento superou 80% pela primeira vez na pesquisa. eldquo;Embora os atrasos tenham crescido no mês e no ano entre os consumidores nas duas faixas de renda (também na dos mais ricos), as dificuldades de pagamento de todos os compromissos do mês são mais latentes entre as famílias de menor rendaerdquo;, avaliou Izis Ferreira. Segundo a economista, os consumidores enfrentam eldquo;desafios na gestão de seus orçamentos mensais, especialmente porque o nível de endividamento está elevado e os juros maiores pioram as despesas com as dívidaserdquo;. ebull;

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Brasil compra milhares de toneladas de óleo diesel russo para evitar desabastecimento e preços altos

Consumo interno de óleo diesel supera a produção da Petrobras endash; que não é suficiente para atender demanda interna e, para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento, Brasil compra mais de 30 mil toneladas de diesel russo. As importações do petróleo da Rússia intermediadas em julho, pelo Governo brasileiro, ocorrem devido a retomada da economia e alta na produção agrícola brasileira na safra de 2021/2022. Além disso, importar o combustível dos russos, veio como alternativa aos Estados Unidos endash; tradicional fornecedor aos brasileiros, mas que agora enfrentam concorrência de europeus em meio aos impactos da guerra na Ucrânia. Petrobras deverá alcançar marca histórica na venda do produto no segundo semestre de 2022 Apesar de o Brasil comprar diesel russo, como informou Bolsonaro, o país deverá alcançar marca histórica na venda do produto no segundo semestre de 2022, segundo levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com a projeção, a venda do produto em 2022 será 0,8% maior do que no ano passado e deve atingir 62,6 bilhões de litros, ante 62,1 bilhões em 2021. Para o ano que vem, a projeção é ainda maior e chega a 63,5 bilhões de litros, o que representaria uma nova marca emdash; aumento de 1,4% em relação a este ano. Em nota, a Petrobras confirmou a tendência e afirmou que o mercado interno deve superar o resultado de consumo de óleo diesel do ano passado. 35 milhões de litros de diesel russo chegou ao porto de Santos, em julho Segundo informação do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, ao final de setembro, uma carga de cerca de 35 milhões de litros de diesel russo chegou ao porto de Santos, provenientes do Porto de São Petersburgo, na Rússia. Segundo o maior terminal portuário do país, trata-se do navio NS Pride, de bandeira liberiana; o ministro também projetou novas cargas chegando nesse mês de outubro. Segundo relatórios da ANP, desde agosto, com o início do período de maior demanda de diesel no Brasil, a Agencia deferiu 20 licenças de importação para um total de 61,8 mil toneladas do combustível de origem russa para duas importadoras para evitar o risco de desabastecimento e preços altos no país.

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'Brevemente devemos sentir a queda do preço do diesel', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o preço do diesel deve ter uma queda em breve no mercado nacional. Segundo ele, dois navios vindos da Rússia com o combustível chegaram ao Brasil, o que deve contribuir na redução do valore ao consumidor. "Reconheço que está alto mesmo zerando os impostos federais do diesel. Já chegaram dois navios russos, não sei o preço em que chegou esse diesel aqui porque não é da Petrobras, são importadores privados, e eles não comprariam da Rússia se não fosse um preço mais compensador", disse. "Nós pavimentamos esse terreno para que esse diesel chegasse aqui. Eu espero que comece a chegar com mais frequência e, brevemente, devemos sentir também a queda do preço do diesel. Caindo o diesel, a tendência da inflação é se manter lá embaixoerdquo;, acrescentou o presidente", acrescentou. A declaração foi concedida na manhã desta segunda-feira (10) em Ceilândia, região distante cerca de 35 km da região central de Brasília (DF). Ele se deslocou para o local para gravar vídeos para a campanha à reeleição. O mandatário irá disputar o segundo turno com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 30 de outubro.

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Petrobras reduz preços com maior frequência em relação a aumentos, aponta levantamento

A Petrobras demorou mais a ajustar preços nas refinarias neste ano nos períodos em que os valores estavam em alta no mercado externo na comparação com intervalos em que os combustíveis recuavam, apontou levantamento da Reuters, com base em dados da petroleira estatal e do setor. O histórico é mais um sinalizador de que a companhia poderá demorar a repassar o recente avanço de preços no exterior, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados como a Rússia, conhecidos como Opep+, realizou na semana passada o maior corte da produção de petróleo desde 2020. Analistas já haviam afirmado à Reuters que um reajuste interno emdash;sempre impopularemdash;, neste momento, era visto como improvável, considerando o cenário político, em que o presidente Jair Bolsonaro concorre à reeleição, com a votação de segundo turno marcadas para o fim do mês. Em meio ao segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, na qual o presidente Jair Bolsonaro concorre à reeleição, a companhia poderá ter mudanças em sua diretoria que podem afetar áreas da petroleira que definem os preços dos combustíveis. No primeiro semestre, quando os preços de combustíveis no exterior estavam em alta em meio à eclosão da guerra na Ucrânia, os intervalos entre os aumentos de preços nas refinarias da petroleira estatal variaram de 38 a 59 dias para o diesel e de 57 a 98 dias para a gasolina. Quando o movimento de queda da commodity teve início, em julho deste ano, em meio a temores de recessão no exterior, dentre outras questões, o período entre as reduções ficou entre 6 e 38 dias para o diesel e entre 9 e 17 dias para a gasolina. A política de preços da Petrobras prevê seguir indicadores internacionais, mas evita repassar volatilidades para o mercado interno. Dessa forma, os ajustes dos preços praticados em suas refinarias às distribuidoras não acompanha imediatamente movimentos externos. Os preços do petróleo fecharam na sexta-feira (7) em uma máxima de cinco semanas, com impulso do movimento da Opep+. Nesta segunda-feira, o petróleo Brent operava em queda de cerca de 1% por volta das 12h40. (Reuters)

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Corte da Opep+ deve deixar petróleo volátil na prática, avalia Fitch

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia (bpd) deverá ter um impacto discreto no mercado de fornecimento de petróleo, é o que indica novo relatório da Fitch Ratings. Segundo a agência, diversos países, como a Nigéria, possuem uma margem nas cotas para na verdade conseguir aumentar a produção, de forma que ainda conseguirão ampliar sua oferta. Os aumentos recentes nos estoques globais de petróleo sugerem que o mercado está em superávit. E, apesar dos Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita ainda terem que fazer cortes na produção, a perspectiva de recessão econômica deverá levar a uma menor demanda pelo petróleo. De acordo com o documento, a expectativa é que a volatilidade dos preços permaneça alta no curto prazo, e que a Opep+ almeje um equilíbrio no mercado de petróleo, eldquo;alterando as cotas de produção e a oferta de petróleo disponívelerdquo;.

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