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CVM diz que indicados do governo ao conselho da Petrobras são inelegíveis

A Petrobras afirmou que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) considerou inelegíveis dois candidatos indicados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao conselho de administração da estatal. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado, nesta quinta-feira (13). A decisão final, contudo, será tomada pela assembleia de acionistas, marcada para o dia 27 abril. Foram considerados inelegíveis Pietro Adamo Sampaio Mendes, secretário de Petróleo e Gás do MME (Ministério de Minas e Energia), e o ex-ministro Sérgio Machado Rezende, que é dirigente do PSB. Segundo a Petrobras, a decisão da CVM está alinhada com as ações do próprio conselho de administração e do comitê interno da companhia, que já tinham rejeitado as indicações do governo federal. Ao considerar os dois nomes inelegíveis, em março deste ano, o comitê da Petrobras responsável por analisar os currículos alegou vedações estipuladas pela Lei das Estatais. Chamado de Cope (Comitê de Pessoas), o grupo é formado por quatro membros do conselho de administração e por um membro independente. Em seu parecer sobre Pietro Mendes, o comitê avaliou que ele não incorre em vedações, desde que renuncie ao cargo no MME. Com base na avaliação do comitê, o conselho de administração decidiu, por maioria, pela inegibilidade. A respeito de Sérgio Machado Rezende, o Cope considerou que o indicado é inelegível por participar de diretório de partido político, o que é vedado por lei e pelo estatuto da companhia. A decisão foi seguida por todos os conselheiros que votaram na reunião.

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Produção de etanol de milho trouxe incremento de 21% na produção de MS

Com o início da produção de etanol de milho no Mato Grosso do Sul em 2022, trouxe um incremento de 21% na produção do biocombustível no estado, que até então só produzia o insumo a partir da cana-de-açúcar. Na temporada 2022/23, Mato Grosso do Sul produziu 3,2 bilhões de litros de etanol, volume 33% maior que o do ano-safra anterior. Deste total, pelo menos 685 milhões de litros deste montante foram fabricados a partir do milho, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), com base em dados da Biosul (Associação de Produtores de Bionergia do Estado). A perspectiva é de que o biocombustível feito a partir de milho aumente sua participação já a partir deste ano, com a entrada em operação da usina Neomille, em Maracaju. A usina está sendo instalada às margens da rodovia MS-157 em uma área de 115 hectares, em Maracaju. A meta de processamento anual é de 1,2 milhão de toneladas de milho ao final de todo o processo de implantação da usina, com a produção de 510 mil metros cúbicos/ano de etanol, além de subprodutos como o DDG, ou farelo de milho (310 mil toneladas/ano), gerar 100 Gigawatts de energia e produzir óleo de milho (22 mil metros cúbicos/ano). Atualmente, apenas uma planta está em operação, a da Inpasa, em Dourados. No ano passado, de acordo com a Semadesc, a empresa produziu 318 milhões de litros de etanol hidratado e 367 milhões de litros de anidro a partir do milho. De acordo com o secretário Jaime Verruck, em nota, a expansão do etanol de milho é estratégica para Mato Grosso do Sul e o segmento ainda proporciona a produção de outros produtos, como o DDG. eldquo;Temos uma empresa operando e outra que será inaugurada neste ano, o que coloca o estado no cenário nacional de produção de etanolerdquo;, diz Verruck.

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Preços do litro da gasolina e do etanol recuam pela 1ª vez em 2023, mostra índice

O preço médio do litro da gasolina e do etanol registrou a primeira redução do ano. A gasolina foi comercializada a R$ 5,85, no período do dia 1º ao dia 13 de abril, um recuo de 0,48%, quando comparado ao fechamento de março, aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Já o litro do etanol foi vendido a R$ 4,58 no início de abril, com recuo de 0,40% na mesma base de comparação. A última vez que o IPTL identificou uma redução no preço da gasolina foi em dezembro do ano passado, quando o valor recuou 1,06% em relação a novembro. Ainda assim, neste ano, o preço do combustível já acumula alta de 9,94%. eldquo;Essas altas, desde janeiro, acabam por refletir no mercado como um todo, pois como sinalizado no último Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os acréscimos no valor da gasolina também impulsionaram a alta deste indicador em marçoerdquo;, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Em relação ao etanol, a última baixa no valor foi identificada em outubro, quando o preço do combustível ficou 4,58% mais barato em relação a setembro. Na análise regional, todas registraram redução no valor da gasolina. O preço médio mais baixo foi identificado no Sudeste, onde o valor fechou a R$ 5,60 (-0,53% ante março). O recuo mais expressivo foi na Região Sul, de 0,81%, que passou de R$ 5,65 para R$ 5,60. Já o etanol mais barato do país foi comercializado nas bombas do Centro-Oeste, a R$ 4,08. Porém, foi no Nordeste que ele apresentou a baixa mais expressiva, de 0,89%, com o litro que saiu de R$ 4,61 para R$ 4,57. Na análise por estado, a Paraíba apresentou a média mais baixa para a gasolina, de R$ 5,42, e Roraima a mais alta, de R$ 6,61. A redução mais expressiva para o combustível, de 1,89%, foi identificada no Acre, que fechou com o preço médio de R$ 6,06. Ao contrário da gasolina, o etanol comercializado no Acre teve o aumento mais expressivo do país, de 4,37%, que passou de R$ 4,37 para R$ 4,56. Já o Piauí concentrou a redução mais expressiva para o combustível, de 4%, que passou de R$ 4,75 para R$ 4,57. eldquo;No período, o etanol foi considerado o combustível mais vantajoso para abastecimento nos estados de Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os demais tiveram a gasolina como a opção mais viávelerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.

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Tebet defende manter desoneração da folha que favorece 17 setores até reforma ser debatida

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira, 13, que o governo deve prorrogar a desoneração da folha de pagamentos (redução dos encargos cobrados sobre os salários dos funcionários), que hoje favorece 17 setores da economia, até o assunto ser abordado pela terceira fase da reforma tributária, que vai tratar dos impostos sobre o emprego. eldquo;Eu acredito que, enquanto a reforma tributária do emprego não vier, os 17 setores não devem ser reoneradoserdquo;, disse em evento da prefeitura de Araraquara (SP), ponderando que não pode eldquo;tornar públicaerdquo; essa informação porque o assunto também é tratado pelo Ministério da Fazenda e pela Casa Civil. Como disse o secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, a revisão tributária relacionada ao emprego será a terceira fase da reforma, depois da parte do consumo, que está sendo discutida agora, e da renda. eldquo;Não vai demorar, logo após a reforma sobre o consumo for aprovada, vamos começar a trabalhar as outras duas reformas.erdquo; A ministra reconheceu, em evento da prefeitura de Araraquara (SP), que alguns benefícios fiscais precisam continuar, como o do Super Simples e o da Zona Franca de Manaus, embora haja debates sobre isso. eldquo;Sabemos da necessidadeerdquo;, afirmou. Tebet reconheceu que alguns benefícios fiscais precisam continuar, como o do Super Simples e o da Zona Franca de Manaus A ministra ainda ressaltou que a reforma tributária não vai gerar aumento de imposto para a população, mas uma redistribuição da carga tributária entre os setores produtivos. Mas assegurou que o governo vai eldquo;protegererdquo; os serviços que tiverem aumento de carga tributária. Em um discurso para defender a reforma, Tebet argumentou que as mudanças precisam ser aprovadas agora porque a eldquo;casa vai cairerdquo; com tantos eldquo;puxadinhoserdquo; no sistema tributário brasileiro. eldquo;Os alicerces não comportam mais tanto puxadinhos, que levam a renúncias tributárias de quase R$ 400 bilhões.erdquo; Arcabouço fiscal Tebet afirmou que o arcabouço fiscal, que deve ser enviado ao Congresso na próxima semana, vai mostrar que é possível zerar o rombo das contas públicas (déficit primário) em 2024 sem comprometer os gastos sociais. O marco apresentado pelo Ministério da Fazenda prevê déficit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e resultado zero no próximo ano. eldquo;Vamos mostrar que arrumamos a casa, que somos bons pagadores. Aí, sim, vamos cobrar que os juros de 13,75% caiam. Porque temos um setor produtivo que não consegue mais abrir uma porta para pegar dinheiro emprestado e gerar emprego e renda para a populaçãoerdquo;, disse, em mais uma ofensiva do governo para redução de juros pelo Banco Central.

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Com câmbio em queda, óleo diesel tem espaço para redução de até 7,4%, estima StoneX

A Petrobras poderia reduzir os preços do óleo diesel nas refinarias em 7,4%, ou em R$ 0,28 por litro, considerando as variáveis registradas na manhã desta quinta-feira (13), de acordo com a consultoria StoneX. Para a gasolina, os preços estariam praticamente em linha com o mercado internacional, com espaço para uma ligeira queda, de 0,6% ou R$ 0,02 por litro. Os dados foram levantados por volta das 11 horas, considerando um câmbio de R$ 4,92 no mercado spot.Para Ler esta notícia, clique aqui.

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Temor de fim de diretoria ronda Petrobras

A chegada de uma nova gestão na Petrobras despertou temores de que os controles internos sejam afrouxados. Há receio de que as proteções e os sistemas contra riscos na companhia fiquem comprometidos. Nos bastidores da estatal, circulam informações segundo as quais chegaram a ser feitos estudos para a extinção ou rebaixamento da diretoria de governança e conformidade. A Petrobras nega que pretenda extinguir ou reformular a pasta, criada em 2014, na esteira das denúncias da Lava-Jato. As informações sobre um possível esvaziamento no eldquo;complianceerdquo; da Petrobras surgem em momento em que a empresa passa por mudança. Para ler esta notícia, clique aqui.

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