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Petróleo permanece nas mínimas do ano, repercutindo onda de Covid-19 na China

Em meio à perda de liquidez com o feriado de Ação de Graças nos EUA, os contratos futuros de petróleo operam a fraca sessão com perdas moderadas. Por volta das 15h, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) perdiam, respectivamente, 0,18% e 0,33%. Com o resultado do dia, o óleo cru americano está negociado nas mínimas do ano, abaixo de US$ 78 o barril. O movimento baixista tomou conta dos mercados desde o início da semana, após a China registrar duas mortes por conta da nova onda de Covid-19. A evolução da doença no país frustra as expectativas sobre uma reabertura da segunda maior economia do mundo e principal compradora da commodity, considerada essencial para a recuperação do consumo de combustíveis. Além disso, investidores repercutem o aumento do estoque de combustíveis nos EUA, após um incremento superior a 3 milhões de barris na última semana. Paralelamente, os mercados ainda acompanham os desdobramentos da aprovação de um teto para o preço de petróleo exportado pela Rússia, como parte do pacote de sanções contra o governo de Vladimir Putin. A decisão oficial dos membros do G7 sobre o assunto deve ocorrer no próximo dia 5 de dezembro, um dia após a Opep+ anunciar as novas diretrizes para produção para o mês de janeiro.

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Cotado para assumir Petrobras, senador Prates diz que 'não vai haver medida interventiva'

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), que atua na coordenação do grupo técnico de Minas e Energia do governo de transição, disse nesta quinta-feira, 24, que quem vai definir a política geral de preços de combustíveis, petróleo e gás no Brasil é o governo federal, e não a Petrobras. O senador, que é cotado para a presidência da estatal, disse, porém, que eldquo;não vai haver nenhuma medida interventivaerdquo; na Petrobras. Ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, Prates disse ter ficado irritado por ter sido chamado de eldquo;terraplanistaerdquo; por um conselheiro da estatal, sem mencionar a quem se referia. eldquo;Vi essa lenga-lenga de dizer que as pessoas do governo de transição que estão falando de Petrobras são terraplanistas. Isso me irritou bastante. Isso é inconcebível. Não é um bom começo. Nós estamos tendo todo cuidado do mundo para assegurar ao mercado de que não vai haver medida interventiva, nem pé na porta de ninguémerdquo;, afirmou o senador. eldquo;Quem está especulando com isso está fazendo por sua própria conta e risco. Nós não estamos passando essa insegurança, em momento nenhum.erdquo; A petroleira tem sido fortemente criticada pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva pelos pagamentos e dividendos que faz a seus diretores, além de seguir os preços internacionais e replicá-los ao consumidor brasileiro, por meio da chamada eldquo;paridade de preço internacionalerdquo;. Segundo Prates, é preciso deixar claro quem é que define as regras do jogo. eldquo;Essa política de preços não é da Petrobras, a política de preços é do governo. Vamos começar a separar bem essas coisas. A Petrobras vai fazer a política de preços dela, para os clientes dela, para o volume e a quantidade de clientes dela, como qualquer outra empresa vendeeldquo;, disse Prates. eldquo;Quem vai dar a política de preço, no geral, para o Brasil, se vai ter, de alguma forma, um colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência etc., sem absolutamente falar em congelamento, nenhum ato forte nesse sentido interventivo, é o governo brasileiro. O governo é uma coisa, Petrobras é outra.erdquo; Crítica ao PPI O senador criticou a tese de que o preço de paridade internacional (PPI), utilizado como parâmetro pela Petrobras, seja um reflexo imediato do que acontece no mercado internacional de combustíveis. eldquo;Os preços do PPI já são regionalizados. Esse PPI não é um índice (internacional), ele não está publicado, não é palpável. Cada um pratica o seu PPI, de acordo com o ponto de entrega, a quantidade, as condições de atracação etc. Então o preço já é regionalizadoerdquo;, comentou. O plano do governo, disse ele, é pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) que ajude a monitorar e a publicar sobre o assunto, para que se saiba claramente o que afeta o preço. O senador reafirmou o que tem sido dito pelo governo de transição, que recomendou a paralisação geral de qualquer venda de ativos da petroleira, até que o novo governo assuma o comando e reavalie. eldquo;A gente está fazendo a segunda reunião hoje sobre petróleo, gás e combustíveis. Já estamos com boa parte do diagnóstico pronto para até 30 de novembro. Um segundo será em 11 de dezembro, com alertas e recomendações. Dando ideia de como está o Ministério de Minas e Energia, agência reguladora e demais órgãoserdquo;, disse Prates. Uma reunião remota entre o grupo de transição e a diretoria da Petrobras está prevista para esta sexta-feira, 25. Outro encontro, de forma presencial, tem previsão de ocorrer no dia 5 de dezembro. Dividendos na mira Prates disse que o governo Lula vai mudar, sim, as regras atuais de distribuição de dividendos para executivos da estatal que tem capital aberto na bolsa de valores. O assunto tem sido criticado desde a campanha pelo presidente eleito. eldquo;Um relatório que saiu nesta semana banco Bradesco mostra claramente que a política de 100% de distribuição de dividendos está completamente anacrônica em qualquer empresa de petróleo do mundo, inclusive em relação a Vale, como empresa de mineração do Brasil. Mesmo distribuindo 40% ou 50% dos dividendos, isso ainda estaria acima dessas empresas todas, que são congêneres. Isso não é questão de direita ou de esquerda, é de decidir se a empresa precisa voltar a investir, se tem os projetos lá no pipeline ou não tem. Claro que isso precisa ser feito de forma gradual. Ninguém vai radicalizar em nada.erdquo; Prates disse que não haverá nenhuma ruptura sobre as regras. O senador também afirmou que o governo Lula também decidir sobre a retomada de planos de refino de combustíveis no Brasil. eldquo;Os planos serão analisados empresarialmenteerdquo;, comentou.

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Petróleo fecham em baixa, de olho na China e no preço do óleo russo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira (24), pressionados pelos casos de Covid-19 na China e com discussões sobre o teto do petróleo russo no radar. O movimento ocorreu apesar da desvalorização do dólar ante rivais, visto que a commodity é cotada pela moeda americana. Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para janeiro de 2023 recuou 0,08% (US$ 0,07), a US$ 85,34 o barril. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 15h29 (de Brasília), o barril com entrega para o mesmo mês operava em estabilidade, a US$ 77,94. Segundo Victoria Scholar, analista da Interactive Investor, os preços de petróleo operam em baixa eldquo;depois que o G7 propôs um limite de preço para o petróleo russo que é mais alto do que os preços atuais do mercado, ajudando a aliviar as preocupações sobre a oferta restritiva no mercadoerdquo;. Segundo reportagem da Bloomberg, o preço discutido está entre US$ 65 e US$ 70 o barril. De acordo com análise do Rabobank, vários países (incluindo Espanha, França e Polônia) pensam que, de acordo com as propostas atuais, o teto de preço é muito alto para ser útil. Hoje, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, destacou que o presidente do país, Vladimir Putin, não pretende fornecer petróleo e gás para países que apoiarem o teto de preço do óleo, que deverá ser feito pelo G7, o que prejudicaria o lado da oferta. Segundo análise do Rabobank, os principais fatores relacionados à volatilidade do Brent de hoje, além do teto do preço do petróleo russo, parecem ser as preocupações com a demanda chinesa, à medida que a Covid-19 se espalha rapidamente no país e os bloqueios são cada vez mais comuns. Hoje, o país vem ampliando os lockdowns à medida que o número de casos da doença atingiu novo recorde diário. Em toda o país, a China registrou o recorde de 31.444 registrados nas últimas 24 horas na madrugada de hoje, segundo informou hoje a Comissão Nacional de Saúde.

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Moagem de cana no Centro-Sul atinge 516,79 milhões de toneladas

A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de novembro na região Centro-Sul totalizou 26,34 milhões de toneladas, registrando aumento de 109,32% em relação à quantidade registrada em igual período do ano passado, quando foram processadas 12,58 milhões de toneladas. No acumulado da safra, entretanto, a moagem atingiu 516,79 milhões de toneladas neste ano, ante 517,31 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2021 endash; um atraso de 0,10%. Na última quinzena, a moagem na safra 2022/2023 avançou e reduziu a defasagem existente em relação ao ciclo 2021/2022. Apesar dessa condição, ainda não é possível estimar a quantidade total de matéria-prima que será processada até o final do ciclo atual. Esse elemento dependerá essencialmente no regime de chuvas dos próximos meses. Até o dia 16 de novembro, 140 unidades estavam em operação no Centro-Sul frente às 65 empresas na safra 2021/2022. Na primeira quinzena de novembro, 66 unidades produtoras encerraram a moagem de cana-de-açúcar do atual ciclo. No acumulado, o encerramento de safra atinge 118 unidades. Para a segunda quinzena de novembro está previsto o encerramento de mais 64 unidades produtoras. Informações preliminares do Centro de Tecnologia Canavieira para uma amostra comum de 139 unidades produtoras indicam que foram colhidas 66,9 toneladas por hectare em outubro de 2022, o que representa um aumento de 22% no rendimento agrícola da lavoura na comparação com o mesmo período na safra 2021/2022 (54,9 toneladas por hectare). No período de abril a outubro, o indicador marca 73,6 toneladas por hectare (+8,5%). A qualidade da matéria-prima colhida na primeira quinzena de novembro, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, avançou 2,54% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, registrando 137,10 kg de ATR por tonelada colhida. No acumulado da safra, ainda se observa uma queda de 1,35%, com o indicador marcando 141,13 kg de ATR por tonelada. Produção de açúcar e etanol A produção de açúcar na primeira metade de novembro totalizou 1,67 milhão de toneladas (+162,19%). No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 31,97 milhões de toneladas, frente às 31,87 milhões de toneladas do ciclo anterior (+0,29%). Na primeira quinzena de novembro, 1,27 bilhão de litros (+72,01%) de etanol foram fabricados. Do volume total produzido, o hidratado alcançou 603,8 milhões de litros (+70,62%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 671,2 milhões de litros (+73,29%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 25,73 bilhões de litros (-0,54%), dos quais 14,98 bilhões consistem em etanol hidratado (-3,17%) e 10,75 bilhões em anidro (+3,38%). Do total de etanol fabricado na quinzena, cerca de 14,8% ocorreram a partir do milho, que registrou produção de 188,79 milhões de litros, frente aos 150,66 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 endash; avanço de 25,31%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 2,66 bilhões de litros - avanço de 26,39% na comparação com igual período do ano passado. Vendas de etanol Seguindo a trajetória positiva observada em outubro, a primeira metade de novembro foi marcada pela saída mais intensa de etanol das usinas. No período em questão, as unidades produtoras do Centro-Sul comercializaram 1,14 bilhão de litros de etanol, o que representa um aumento de 18,17% em relação ao mesmo período da safra 2021/2022. No mercado interno, o volume de etanol hidratado comercializado foi de 637,66 milhões de litros, o que significa um aumento de 22,73% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas domésticas de etanol anidro totalizaram 468,75 milhões de litros, registrando crescimento de 16,52%. No acumulado da safra, foram comercializados 10,22 bilhões de litros de hidratado domesticamente (-2,52%) e 6,78 bilhões de litros de etanol anidro (+6,02%). As vendas totais para o mercado externo seguiram em direção oposta, com 33,74 milhões de litros (-21,48%) comercializados nos quinze dias iniciais de novembro. O volume de etanol hidratado exportado na quinzena atingiu apenas 3,19 milhões de litros (-89,66%). Já as vendas quinzenais de etanol anidro, registraram 30,55 milhões de litros (+151,71%). No acumulado da safra, volume de etanol exportado totalizou 1,54 bilhão de litros até o final da primeira quinzena de novembro endash; um avanço de 48,69% em relação à safra 2021/2022. Desde o início da safra 2022/2023, as unidades produtoras comercializaram 18,54 bilhões de litros de etanol, o que representa um avanço de 3,49% em relação ao mesmo período da safra anterior. Desse volume, as vendas de etanol hidratado totalizaram 10,79 bilhões de litros (-3,13%); já as de anidro, 7,75 bilhões de litros (+14,39%). Mercado de CBios Dados da B3 registrados até o dia 22 de novembro indicam a emissão de 27,89 milhões de CBios em 2022. Até a data supracitada, a parte obrigada do programa RenovaBio havia adquirido cerca de 31,2 milhões de créditos de descarbonização[1]. Esse volume representa 85% da meta de aquisição total para o ano corrente. [1] Esse valor considera o estoque de passagem da parte obrigada somada com os créditos adquiridos, estejam eles ativos ou aposentados.

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Com alta dos preços da gasolina, IPCA-15 acelera para 0,53% em novembro

A prévia da inflação de novembro acelerou para 0,53%, após o índice de 0,16% registrado em outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (24) pelo IBGE, aponta que os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,54%) e Saúde e cuidados pessoais (0,91%). Em seguida aparece o grupo Transportes, que após a queda de 0,64% verificada em outubro, teve alta de 0,49% em novembro. Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação positiva em novembro, com exceção de Comunicação (0,00%), que apresentou estabilidade. O IPCA-15 acumula alta de 5,35% no ano e de 6,17% em 12 meses, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%. O grupo Alimentação e bebidas acelerou de outubro (0,21%) para novembro (0,54%), influenciado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,60%). Os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%) foram os mais expressivos. Houve ainda uma subida de 3,49% nos preços das frutas. No lado das quedas, o leite longa vida, cujos preços já haviam recuado em outubro (-9,91%), teve nova queda (-6,28%). A alimentação fora do domicílio variou em patamar semelhante (0,40%) à que foi vista no mês anterior (0,37%), com a refeição subindo 0,36%, enquanto o lanche aumentou 0,54%. Em outubro, as altas foram de 0,44% e 0,23%, respectivamente. Já no grupo Saúde e cuidados pessoais (0,91%), os destaques foram os itens de higiene pessoal (1,76%), principalmente os produtos para pele (6,68%) e os planos de saúde (1,21%). Em Transportes (0,49%), os combustíveis (2,04%) voltaram a ter variação positiva após cinco meses consecutivos de quedas. Se em outubro os preços da gasolina recuaram 5,92%, em novembro subiram 1,67%, contribuindo com o maior impacto individual no índice do mês (0,08 p.p.). Além disso, os preços do etanol (6,16%) e do óleo diesel (0,12%) também subiram. O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados. Ainda em Transportes, os preços das passagens aéreas caíram 9,48% em novembro. No Ainda em Transportes, os preços das passagens aéreas caíram 9,48% em novembro. No mês anterior, tiveram alta de 28,17%. Por esse motivo, as passagens aéreas contribuíram com o impacto negativo mais forte no índice no mês de novembro. Transportes por aplicativo (-1,04%) e automóveis usados (-0,82%) também se destacaram. A aceleração do grupo Habitação (de 0,28% em outubro para 0,48% em novembro) é resultado, principalmente, das altas do aluguel residencial (0,83%) e da energia elétrica (0,44%). No que diz respeito à energia elétrica, as variações das áreas foram desde -0,63% em Belém até 7,44% em Brasília, onde houve reajuste de 21,54% nas tarifas para os clientes residenciais de baixa tensão, a partir de 3 de novembro. Também foram registrados reajustes de 5,35% em Goiânia (4,27%), a partir de 22 de outubro, e de 2,07% em uma das concessionárias de São Paulo (-0,38%), vigente desde 23 de outubro. No grupo Comunicação (0,00%), houve alta nos planos de telefonia fixa (2,40%) e nos serviços de streaming (3,09%). No sentido oposto, foi observada queda no preço dos aparelhos telefônicos (-0,35%) e dos planos de telefonia móvel (-0,99%). Em relação aos índices regionais, este mês os preços de todas as regiões pesquisadas tiveram variações positivas. As maiores ocorreram em Recife (0,78%), onde houve alta de 4,97% nos preços da gasolina (4,97%), e em Brasília (0,78%), onde pesou o aumento da energia elétrica (7,44%). Já a menor variação foi registrada em Curitiba (0,11%), em função das quedas nos preços das carnes (-3,05%) e das passagens aéreas (-8,27%).

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Petrobras conclui primeiro teste do diesel renovável R5

A Petrobras concluiu o primeiro teste do chamado elsquo;diesel Rersquo;, que faz parte do programa de biorrefino da estatal, feito a partir da mistura de óleo diesel com adição de 5% de combustível renovável, de origem vegetal, informou nesta quarta-feira (23) a companhia.De acordo com a companhia, os resultados indicam que o diesel R5 é um produto eldquo;que pode ser usado nos sistemas projetados para óleo diesel sem necessidade de qualquer modificação nos motores e na infraestrutura logísticaerdquo;. Para ler esta notícia, clique aqui.

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