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Metade das emissões mundiais de CO2 vem de 36 empresas de combustíveis fósseis, diz estudo

Mais da metade das emissões de carbono que aquecem o clima no mundo vem dos combustíveis fósseis produzidos por apenas 36 empresas, revelou uma análise publicada nesta quarta-feira (5) pelo centro de estudos climáticos InfluenceMap, sediado em Londres. Segundo o documento, as 36 principais empresas de combustíveis fósseis, incluindo Saudi Aramco, Coal India, ExxonMobil, Shell e várias companhias chinesas, produziram carvão, petróleo e gás responsáveis por mais de 20 bilhões de toneladas de emissões de COe#8322; em 2023. Clique aqui para continuar a leitura.

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Apesar de prejuízo, fluxo de caixa da Petrobras soma R$ 204 bi e bate Vale

Apesar de ter registrado queda no lucro em 2024, a Petrobras apresentou em seus resultados do ano passado R$ 204 bilhões de fluxo de caixa operacional, indicador que mede o caixa gerado pelas receitas da companhia, como venda de derivados, menos as despesas, como custo de produção de petróleo. O valor supera o de outras gigantes brasileiras no mesmo exercício, sendo quatro vezes maior que o da mineradora Vale (R$ 50 bilhões), mais de sete vezes maior que o da Ambev (R$ 26 bilhões) e cerca de 10 vezes maior que JBS (21 bilhões) e Suzano (R$ 20 bilhões). A Petrobras surpreendeu o mercado financeiro na semana passada ao divulgar um prejuízo de R$ 17 bilhões no último trimestre de 2024, enquanto analistas previam lucro do mesmo montante. O resultado impactou o lucro do ano, que ficou 70,6% abaixo do obtido em 2023, em R$ 36,6 bilhões.

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Para onde vai o preço do petróleo, em meio ao aumento da oferta e economia global desaquecida?

O aumento da oferta mundial de petróleo em 2025, especialmente com a retomada gradual do padrão das exportações da Rússia a partir do segundo trimestre, e menor ritmo da demanda global pela commodity, causado pela imposição de tarifas de produtos importados pelos EUA, devem derrubar o preço do barril do Brent neste ano. Na segunda-feira, 3, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Países Aliados (Opep+) decidiu aumentar a produção da commodity a partir de abril, citando como justificativa para a decisão eldquo;os fundamentos de mercado saudáveiserdquo;. Em nota, a Opep+ afirmou também que eldquo;o aumento gradual pode ser pausado ou revertidoerdquo; se isso for necessário. O grupo disse que aumentaria a produção em 2,2 milhões de barris por dia, ou cerca de 2% da demanda global, até 2026. Isso seria uma boa notícia para os consumidores, que geralmente se beneficiam quando a energia custa menos, mas reduziria os lucros dos produtores de petróleo e dos países e Estados onde eles operam. A decisão teve efeito imediato no mercado e os preços atingiram o nível mais baixo do ano nos EUA: US$ 68,37 por barril na segunda-feira, queda de 2%. Uma ótima notícia para Donald Trump, que vinha pressionando por reduções no preço da commodity. A esse valor, em geral, é lucrativo perfurar novos poços nos Estados Unidos, que produzem mais petróleo do que qualquer outro país. Muitos outros poços deixam de ser lucrativos quando o petróleo é vendido a US$ 60 por barril ou menos. Para Kim Fustier, chefe de pesquisas na Europa para petróleo e gás do HSBC, a média da cotação do barril do Brent será de US$ 70 no quarto trimestre. A redução ocorrerá pelo aumento da produção mundial de petróleo de 102,6 milhões de barris por dia em 2024 para 103,9 milhões de barris por dia neste ano. Enquanto isso, a demanda global avançará em menor velocidade no período, de 102,8 milhões de barris por dia para 103,8 milhões de barris por dia. A adoção de tarifas a importados pelos EUA pode provocar uma desaceleração do nível de atividade em vários países e reduzir a demanda mundial por petróleo. eldquo;Há um grande risco de ocorrerem guerras comerciais. Tarifas gerais podem atingir o crescimento global, o comércio internacional e a demanda pela commodityerdquo;, disse Eric Lee, estrategista global de energia do Citi. O banco estima que o Produto Interno Bruto (PIB) americano reduzirá de uma alta de 2,8% em 2024 para 1,5% neste ano. eldquo;O setor de energia dos Estados Unidos pode ser afetado por tarifas ao aço importado, um custo importante à indústria americana de petróleo e gás natural, o que poderá aumentar os preços de derivados aos consumidores do paíserdquo;. Ele estima que a cotação média do barril do Brent baixará de US$ 68 no segundo trimestre para US$ 60 entre outubro e dezembro. O governo americano já adotou tarifas de 20% sobre importados da China. Taxas de 25% sobre aço exportado por diversos países aos EUA começarão a valer em março e o presidente Donald Trump planeja implementar uma alíquota ao redor de 25% sobre automóveis fabricados no exterior, que poderão ser aplicadas no início de abril. Essa política na área do comércio tem impactos diretos na produção industrial da Europa e China e terá efeitos na demanda global de diesel e gasolina, destacou Joel Hancock, analista de petróleo do banco Natixis. eldquo;A menor atividade das fábricas nesses mercados atingirá a renda real dos consumidores, o que diminuirá suas compras de gasolina.erdquo; As tarifas a importados poderão elevar a inflação nos EUA e reduzir a aquisição de derivados de petróleo pelos seus cidadãos, destaca Hancock. eldquo;O consumo de gasolina no país representa 10% de toda demanda global de petróleo. Qualquer grande impacto nesse mercado pode ter efeitos sobre a tendência da demanda mundial do petróleoerdquo;, disse. Para o Natixis, o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) terá uma pequena redução neste ano, passando de 2,9% em 2024 para 2,6%. Isso deve levar o Fed a cortar os juros somente em setembro e dezembro. A tendência de menor demanda global do petróleo ante a oferta mundial neste ano também ocorre com as dificuldades econômicas da China, que poderão ser agravadas pela adoção de tarifas pelos EUA às suas exportações. eldquo;As tarifas causam incertezas, especialmente para investimentos em novas fábricas na China, que ficaram mais arriscados agora e podem ser o fator de maior repercussão negativa à sua economia no curto prazoerdquo;, comentou Jim Burkhard, vice-presidente da Seamp;P Global Commodity Insights. /COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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Aumento de frota estimula mercado de recarga elétrica

Em um mercado que ultrapassou a marca de 200 mil carros elétricos em 2025 e quase triplicou o número de unidades entre o fim de 2023 e de 2024, a demanda por infraestrutura de carregamento disparou no Brasil. Com isso, um mercado até então acessório tomou fôlego e entrou na mira de mais investidores: os pontos de recarga elétrica, eletropostos ou eldquo;huberdquo; de recargas. O ganho de escala da frota tem despertado o interesse de gigantes do setor de energia para esse segmento de mercado, como Vibra e Raízen. Empresas menores e startups, no entanto, continuam presentes, nas diferentes frentes de atuação: há as que fabricam os equipamentos; as fornecedoras da energia elétrica; as que prestam serviço de recarga - como os postos tradicionais -; e as que oferecem os aplicativos para compra do combustível, por exemplo. Clique aqui para continuar a leitura.

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Petróleo fecha em queda de quase 3% com Opep+ e discussão de cessar-fogo na Ucrânia

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 5, e deram sequências às perdas registradas na última sessão, enquanto investidores repercutem o aumento da produção do óleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Países Aliados (Opep+) a partir de abril e monitoram as negociações para um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, sob mediação dos Estados Unidos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em queda de 2,85% (US$ 1,95), a US$ 66,31 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,44% (US$ 1,74), a US$ 69,30 o barril. De acordo com o ING, os preços do petróleo permanecem sob pressão em meio à crescente incerteza em torno das tarifas dos EUA e aos temores de que as políticas comerciais do presidente americano, Donald Trump, possam desencadear uma guerra comercial. eldquo;A incerteza aumentada está enviando os investidores para as elsquo;margensersquo;. Isso é evidenciado por uma redução no posicionamento especulativo tanto no WTI quanto no Brent nas últimas semanaserdquo;, menciona. No radar, os estoques de petróleo nos EUA tiveram alta de 3,614 milhões de barris, bem acima da projeção, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país, o que cooperou para a queda registrada nesta quarta. Ainda, na terça-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse estar pronto para trabalhar eldquo;sob a forte liderança de Trumperdquo;, a fim de chegar a um acordo para finalizar a guerra. O conflito na Europa Oriental refletiu nos preços da commodity, já que, segundo a TP ICAP, eldquo;negociações sérias sobre a guerra Rússia-Ucrânia estão parecendo cada vez mais prováveiserdquo; o que limita os ganhos do óleo. (Reuters)

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Preços dos combustíveis ficaram mais caros em fevereiro, após reajuste de ICMS

Após o reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que elevou os preços dos combustíveis para o consumidor final, o valor médio da gasolina em todo o país chegou a R$ 6,49 na bomba, com avanço de 2,85% no mês de fevereiro. Já a mediana de preços do etanol atingiu R$ 4,51, diante de uma elevação de 3,92% no mesmo período em relação ao mês anterior. Os dados foram publicados nesta quarta-feira (5/3) no Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Na avaliação do diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, o aumento nos preços do etanol e da gasolina em fevereiro é reflexo direto do reajuste do ICMS, que entrou em vigor no primeiro dia do mês. eldquo;Além disso, os combustíveis já vinham em tendência de alta desde dezembro, influenciados pela valorização do petróleo no mercado internacional e pela variação do dólar, fatores que elevam os custos de produção e importação. Na análise regional, os dois combustíveis acompanharam as médias nacionais, ficando mais caros em fevereiro para o consumidor em todas as regiões do paíserdquo;, avalia Pina. O maior aumento percentual no preço da gasolina foi registrado no Rio Grande do Norte, com uma elevação de 5,95%, atingindo R$ 6,77 ao final do mês. Apesar da alta expressiva, o litro de gasolina mais caro do país ainda é encontrado no Acre, onde o valor médio na bomba custa R$ 7,57. Por outro lado, o Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta em fevereiro, com o preço médio chegando a R$ 6,25, após ter alta de 2,12%. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil em fevereiro, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste e Sul. Contudo, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforça o diretor-geral da Edenred. O Rio Grande do Norte também registrou a maior elevação no preço do etanol, com avanço de 12,95% em fevereiro. O litro do combustível chegou a custar R$ 5,32 ao final do mês, R$ 0,81 acima da média nacional. Já o etanol mais barato foi encontrado nos postos de abastecimento de São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,28, mesmo após uma alta de 3,88%. O levantamento foi realizado com base nos abastecimentos realizados em cerca de 21 mil postos credenciados pela Edenred Ticket Log.

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