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Caminhoneiros querem ministro de Lula para abrir negociação

Os caminhoneiros cobraram o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, pela definição do ministro que será responsável pelas negociações com a categoria. Na lista de reivindicações estão assuntos ainda não resolvidos e que levaram à paralisação de 2018. "Precisamos saber quem será o ministro, se da Infraestrutura, ou a criação do Transporte. Assim que o nome for definido, vamos sentar e negociar", disse Wallace Landim, o Chorão, uma das principais lideranças do setor. Entre as reclamações estão os preços elevados do diesel, a tabela do frete, a segurança contra roubos nas estradas, e o baixo crescimento da economia. Landim afirmou à coluna ter conversado por telefone com Alckmin. Segundo ele, o chefe da transição disse que o governo eleito quer "pacificação" e nada de "queda de braço". "Depois da greve de 2018 as coisas não avançaram. Precisamos avançar no próximo governo", disse. Entre os temas no radar da categoria está o fim do PPI (preço de paridade de importação), política de preços adotada pela Petrobras atrelada aos valores internacionais do petróleo emdash;e que, na ponta, encarece o diesel que move os caminhões. À época da greve, o combustível custava em média R$ 3,76, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Na semana passada, era R$ 6,55. Chorão pede também a análise do marco regulatório do transporte de cargas, estacionado no Senado desde 2018, e mais políticas de segurança e proteção dos trabalhadores nas estradas. Segundo ele, Bolsonaro foi eleito prometendo ajuda aos motoristas, porém a relação foi de amor e ódio no período. Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura e hoje governador eleito de São Paulo, era o responsável por negociar com o setor. Contudo, a relação foi se desgastando conforme a crise econômica no país avançou. ECONOMIA É TEMOR PARA CAMINHONEIROS Uma pesquisa da Fretebrás, plataforma que reúne 750 mil caminhoneiros e 18 mil empresas de frete, apontou que a maior preocupação dos motoristas para o ano que vem é a economia. No levantamento, cerca de mil trabalhadores escolheram a economia como preocupação (21% dos entrevistados). Incertezas com relação a inflação, os conflitos internacionais pesando nos combustíveis e os problemas domésticos foram indicados como o maior problema a ser driblado no próximo ano. Outros temas também pesaram: aumento da segurança nas estradas, redução da burocracia, melhorias na infraestrutura e suporte para a saúde.

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Produção de petróleo no Brasil supera 3 milhões de barris por dia

A produção de petróleo alcançou a média histórica de 3.008.819 de barris por dia no Brasil entre janeiro e outubro, de acordo e#8203;e#8203;e#8203;e#8203;e#8203;e#8203;e#8203;com dados da ANP. É a primeira vez que a a barreira dos 3 milhões de barris por dia é superada.

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Setor de combustíveis segura vendas no varejo, mas atividade em 12 meses não avança

O volume de vendas no varejo teve pequena variação (0,4%) de setembro para outubro, segundo pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira (8). Na comparação com outubro do ano passado, houve crescimento de 2,7%. O resultado de 2022 até agora e em 12 meses mostra baixa atividade: 1% e 0,1%, respectivamente. O dado de outubro teve forte influência do setor de combustíveis. Já o chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos/motos, partes/peças e material de construção, teve avanço de 0,5% no mês e de 0,3% ante outubro de 2021. No acumulado no ano, retração de -0,5%. Em 12 meses, nova queda: -1%. Queda no setor de veículos Em outubro, cinco das oito atividades pesquisadas cresceram, como móveis e eletrodomésticos (2,5%), combustíveis e lubrificantes (0,4%) e hiper/supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%). Entre os setores em queda, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (-3,4%), O IBGE apurou também redução no ampliado: -1,7% em veículos/motos e -3,5% em material de construção. Em relação a outubro de 2021, novamente cinco atividades cresceram. Uma delas foi a de combustíveis e lubrificantes, com alta de 34,2%, beneficiada pela temporária redução de preços. Segundo o IBGE, esse setor registrou a maior contribuição na taxa geral do varejo, com 3,1 pontos percentuais. As vendas sobem 14,9% no ano e 11,2% em 12 meses. Vendas em supermercados crescem O segmento que incluir hiper, supermercados, e alimentos subiu 2,6%. Já o setor de móveis e eletrodomésticos caiu 0,5%, enquanto tecidos, vestuário e calçados recuou 14,8%. A atividade de veículos, motos e peças teve retração de 0,7% (-1,3% no acumulado do ano) e a de material de construção, de 12,7%. (-8,6%). Ainda de acordo com o IBGE, o setor que inclui artigos farmacêuticos e médicos teve alta de 5,2% nas vendas sobre outubro de 2021 e 7,2% no acumulado do ano. Em 12 meses, cresce 6,7%. Já o segmento de hiper e supermercados, além de alimentos, teve o segundo maior impacto na taxa geral (1,3 ponto). As vendas sobem 1,1% no ano e 0,8% em 12 meses.

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Petróleo fecha em baixa, com perspectivas de desaceleração da economia global

Os contratos futuros do petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira (8) pressionado pelas perspectivas de desaceleração da economia global. A paralisação das atividades do oleoduto Keystone, nos EUA, e o engarrafamento de petroleiros na Turquia chegaram a influenciar os negócios, mas não sustentaram altas nos preços. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em queda de 0,76% (US$ 0,55), a US$ US$ 71,46 o barril, enquanto o Brent para fevereiro negociado na Intercontinental Exchange (ICE) fechou em queda de 1,32% (US$ 1,02), a US$ 76,15 o barril. Nesta quinta-feira, o economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks, destacou que a desaceleração da economia global tende a levar a novas quedas dos preços do petróleo no mundo. eldquo;O declínio do petróleo e as conversas sobre a potencial resposta (ao teto de preços para o combustível na Europa) tem sido um movimento bem cíclico, temos visto uma demanda mais fraca.erdquo; Mais cedo, a companhia TC Energy comunicou que paralisou o oleoduto Keystone em resposta a um vazamento confirmado de petróleo em um riacho. A notícia deu fôlego ao petróleo WTI, que operou em alta durante a manhã, passando para território negativo no começo da tarde. Ainda, o número de petroleiros engarrafados no estreito de Bósforo subiu de 16 para 19, segundo reportagem da Reuters. O gargalo nos Estreitos Turcos resultou de uma disputa entre um grupo de seguradoras marítimas e as autoridades turcas. Nesta quinta, a Turquia informou que seguirá com o bloqueio de petroleiros sem cartas de seguro apropriadas e que precisa de tempo para realizar verificações. Em relatório a clientes, a Oxford Economics observa que o teto do petróleo poderá gerar efeitos inesperados, desencadeando inclusive no aumento do preço da commodity e mais poder da Rússia na definição dos valores da mercadoria. Ainda no radar de investidores, também está a flexibilização da China, uma das maiores exportadoras da commodity. Segundo reportagem da CCTV, mídia estatal do país, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, garantiu nesta quinta que, com a implementação de medidas de otimização e ajuste, o crescimento econômico da China continuará.

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ANP disponibiliza canal para comunicação de problemas no estoque regulatório

A ANP disponibilizou um canal de comunicação que possibilita os agentes econômicos apontarem possíveis problemas no conjunto de normas da Agência (estoque regulatório). Alguns exemplos de problemas que podem ser relatados por este canal são: normas sem efeito a serem revogadas, contradições aparentes de regulações, normas com impactos negativos, sugestões de melhoria, entre outros. A iniciativa tem foco no aprimoramento contínuo na qualidade regulatória da ANP. O registro dos problemas encontrados no estoque regulatório da ANP deve ser feito por meio de formulário próprio, que se divide em duas etapas: identificação do problema e identificação do interessado. O formulário pode ser acessado em: www.gov.br/anp/pt-br/acesso-a-informacao/comunicacao-de-problemas-no-estoque-regulatorio-da-anp-1/comunicacao-de-problemas-no-estoque-regulatorio-da-anp. É importante que o problema seja descrito com clareza e da forma mais detalhada possível, contendo as dificuldades percebidas, os grupos afetados, as evidências e as consequências e indicando a razão da necessidade de intervenção da ANP por meio da sua regulamentação. Em caso de dúvidas ou da necessidade de envio de arquivos adicionais, pode-se usar o e-mail qualidaderegulatoria@anp.gov.br. O estoque regulatório da ANP é o conjunto dos seus atos normativos e a participação social é um importante instrumento para o recolhimento de subsídios acerca da necessidade de alteração destes atos. Sugestões de simplificação regulatória, quando relacionadas à desburocratização ou eliminação de exigências desnecessárias, por exemplo, devem ser encaminhadas pelo portal Simplifique (www.gov.br/economia/pt-br/canais_atendimento/ouvidoria/simplifique).

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Grupo Atem reduz preço da gasolina e do diesel na refinaria de Manaus

No primeiro ajuste de preços realizado depois de assumir o controle da Remam (Refinaria de Manaus), rebatizada de Ream (Refinaria da Amazônia), o Grupo Atem reduziu em 5,18% o preço da gasolina e em 4,29% o preço do diesel para as distribuidoras nesta quarta-feira (7). Os novos preços passam a valer a partir desta quinta-feira (8), feriado estadual pela Padroeira do Amazonas. O litro da gasolina A saiu de R$ 3,28 para R$ 3,11, uma redução de R$ 0,17. O preço do diesel caiu de R$ 4,89 para R$ 4,68, uma queda de R$ 0,21. Os preços antigos eram os praticados pela Petrobras antes de repassar o controle da refinaria ao Grupo Atem. A nova empresa informou ao ATUAL que eldquo;estabeleceu o critério de divulgação semanal do preço da gasolina e do óleo diesel como forma de comunicar os ajustes ao mercado, sempre às quartas-feiras, para que sejam praticados a partir das quintas-feiraserdquo;. O repasse do corte para o consumidor dependerá de decisão das distribuidoras e dos postos de combustíveis. No último sábado (3), alguns postos de combustíveis de Manaus reajustaram o preço da gasolina, elevando o valor do litro de R$ 4,59 para R$ 5,29, um aumento de R$ 0,70 ou 16%. O reajuste de preço da gasolina e do diesel para baixo segue tendencia da Petrobras, que na terça-feira (6) também reduziu os preços dos combustíveis nas refinarias da petroleira. A Ream já havia anunciado, na semana passada, reajuste a maior no preço do GLP, o gás de cozinha. Nesta quarta-feira, a Petrobras também reajustou o valor do quilo do GLP para as distribuidoras de gás de cozinha.

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