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Após reajuste nas refinarias, preço da gasolina chega a R? 6,05, um aumento de 6,14% no País

De acordo com dados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, após o reajuste de 16,3% no valor da gasolina repassado às refinarias, válido desde o último dia 16 de agosto, o valor médio do litro do combustível foi comercializado nas bombas de abastecimento do País a Re#65284; 6,05 no dia 20 de agosto, um aumento 6,14% ante o dia 15 de agosto, data anterior ao reajuste. eldquo;Em cinco dias, o mais recente reajuste nas refinarias para a gasolina elevou o preço médio do combustível nos postos, o que representou um acréscimo médio de Re#65284; 0,35 centavos no custo do litro para os motoristas. Entre as regiões, todas registraram alta de mais de 5% no preço e apenas o Sudeste comercializou o litro com o valor abaixo de Re#65284; 6erdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Entre os destaques regionais, a Região Sul registrou o acréscimo mais expressivo para a gasolina, de 6,93%, que passou de Re#65284; 5,63 no dia 15 de agosto para Re#65284; 6,02 no dia 20. Já a média mais alta do País foi identificada nos postos da Região Norte, a Re#65284; 6,57. eldquo;Ainda assim, é importante ressaltar que o etanol é considerado ecologicamente mais viável, por sua capacidade de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticaserdquo;, ressalta o executivo. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Ticket Log)

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Cofco anuncia operação do primeiro duto de biodiesel do Brasil em Mato Grosso

A Cofco International inaugurou na véspera um duto conectando a sua usina de biodiesel de Rondonópolis (MT) com os distribuidores nas proximidades, o que elevará a competitividade do combustível, afirmou a companhia chinesa em nota nesta sexta-feira. O chamado eldquo;biodutoerdquo; de três quilômetros proporcionará, além das vantagens comerciais, benefícios de sustentabilidade ambiental, destacou a Cofco, que espera eliminar até 12.000 viagens de caminhão por ano, resultando em maior segurança rodoviária e redução do tráfego de veículos e das emissões. eldquo;Nossos clientes estão entusiasmados com a perspectiva de um combustível mais barato e sustentável. Isso abre uma nova vantagem competitiva para nossos clientes, pois a demanda por biodiesel mais sustentável continua a crescererdquo;, afirmou o diretor comercial da Cofco International Brasil, Guilherme de Castro Achcar, em nota. Rondonópolis, além de ser um dos mais importantes polos agrícolas de Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, conta com um terminal ferroviário operado pela Rumo. A usina de biodiesel de Rondonópolis é certificada pela política nacional de biocombustíveis do Brasil, conhecida como RenovaBio, contribuindo para a descarbonização da cadeia de biocombustíveis por meio da geração de créditos CBios, disse a companhia. A Cofco destacou também que as operações da empresa promovem a originação da matéria-prima de biodiesel à base de soja cultivada eldquo;sem desmatamento ou conversãoerdquo;. A unidade de Rondonópolis tem capacidade de produção de 370,8 milhões de litros por ano, enquanto o novo duto tem capacidade de 280 m³ por hora, seis vezes mais rápido que o transporte rodoviário, disse a empresa. (Reuters)

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Petrobras deve ter portfólio balanceado com renováveis na próxima década, diz diretor

O portfólio da Petrobras (BVMF:PETR4) na próxima década "tende a ser balanceado", com a companhia atuando na exploração de petróleo mas também na área de energias renováveis, disse o diretor de EeP da petroleira, Joelson Falcão Mendes, nesta terça-feira. "Mudamos um pouco nossa estratégia, que vinha com foco só no pré-sal, e estamos com foco em ativos rentáveis. A gente tende a ter uma manutenção de nossas reservas provadas", disse. Mas ele ponderou que, para sustentar a próxima década de atividades da Petrobras, é preciso também a exploração de novas fronteiras petrolíferas. Ao avaliar o mercado de forma geral, Mendes pontuou que a Petrobras pretende estar produzindo petróleo "nas duas, três, quatro próximas décadas". Ao mesmo tempo, ponderou que possivelmente haverá uma queda global da demanda pela commodity, mas disse que a companhia entende que conseguirá "colocar nosso petróleo no mundo". Mendes afirmou ainda que a indústria de petróleo de modo geral tem atualmente interesse na exploração da chamada Margem Equatorial (BVMF:EQTL3), no norte do Brasil. "Nossos geocientistas acreditam que possamos ter sucesso na Margem Equatorial", afirmou, em referência à fronteira vista como possível garantidora das novas reservas da empresa. Ao tratar de energias renováveis, o diretor afirmou que a estatal tem olhado projetos de energia eólica e investimentos em biocombustíveis já considerando que eles são rentáveis. "Não faremos só porque são verdes", acrescentou. Mendes participou nesta terça-feira, ao lado de outros executivos da área de petróleo, da Conferência Anual Santander (BVMF:SANB11), em São Paulo. (Reuters)

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O Sindiposto, orienta os postos bandeirados a como proceder com a falta de combustível

            Recentemente recebemos a notícia de que alguns revendedores estão encontrando dificuldade para receber produtos disponibilizados pelas distribuidoras, principalmente o óleo diesel. Informamos que os cortes tem sido recorrentes e até o presente momento, sem justificativa plausível por parte das distribuidoras.               O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás, preocupado com o desempenho das atividades da revenda de combustíveis e zelando pela justa distribuição de combustíveis aos consumidores, orienta os postos bandeirados a como proceder nesse período.             Considerando que os contratos firmados entre os postos revendedores e as distribuidoras que prevê a exclusividade e o risco da falta de produtos afetar financeiramente a atividade empresarial, orientamos aos revendedores a comunicar a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, através do número 0800-9700267, sobre a ausência de fornecimento de produtos.             Logo após, é de prudência que o posto revendedor procure a delegacia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência e relate a relação contratual e a quebra da clausula de fornecimento e o comunicado perante a ANP.             É indispensável que o posto revendedor comunique a quebra contratual a distribuidora por meio de notificação, que deverá ser enviada pelos Correios. (a notificação é disponibilizada pelo Sindiposto aos revendedores associados através do site (clique aqui e acesse). Dúvidas? Em caso de dúvidas e para mais informações entre em contato conosco por meio do telefone (62) 3218-1100/ (62) 99698-7005 (WhatsApp).  

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ANP: ofensiva contra metanol usado para adulterar gasolina e etanol

A ANP apreendeu na sexta-feira passada nada menos do que 863 mil litros de metanol, produto que vem sendo usado na adulteração de gasolina C e etanol hidratado. A ofensiva contra o derrame de metanol em postos de combustíveis em vários estados, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Sergipe. As ações se deram sobretudo no Porto de Paranaguá (PR), com operação de fiscalização na empresa Cattalini, que armazenava o produto oriundo de empresas químicas de fachada.

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Um país na contramão da transição

Uma das principais bandeiras do governo é a descarbonização da matriz energética nacional. O discurso e os programas apresentados estabelecem o compromisso com a expansão das renováveis. Contudo, a prática ainda se mostra contrária. O setor de transportes, líder no consumo de energia no país, tem 77% de participação dos combustíveis fósseis. Isso, no país que ocupa a vice-liderança no ranking dos maiores produtores mundiais de biocombustíveis. Nesse contexto, de 2020 a 2022, a participação da gasolina A no mercado de veículos leves passou de 57% para 61%, enquanto o etanol teve retração, passando de 43% para 39%. A participação da gasolina, além de ser a maior, é crescente. No último ano, o combustível teve expansão de 9,5% nos motores flex fuel, enquanto o etanol teve redução em relação a 2021, segundo dados do Relatório Síntese do BEN (Balanço Energético Nacional), da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). É importante lembrar que há 20 anos o país conta com os veículos flex fuel, tecnologia que permite que os motores dos automóveis funcionem quando abastecidos com etanol hidratado ou gasolina C endash;composta pela mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 93% de gasolina A.Atualmente, 83% dos carros vendidos no mercado doméstico são flex, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A presença ostensiva da tecnologia na frota mostra que o consumidor nacional tem nas mãos a decisão de abastecer com o seu combustível de preferência, tornando essa uma decisão econômica entre 2 substitutos diretos. Apesar de o etanol ser a alternativa mais adequada para a descarbonização do setor de transporte, a gasolina vem ganhando espaço na escolha do consumidor. O combustível fóssil acaba por ser a escolha mais viável em praticamente todo o país. Isso porque, na hora de abastecer, o preço dos combustíveis acaba sendo o fator determinante. Se o etanol custar mais de 70% do preço da gasolina, o derivado de petróleo se torna a escolha final. A Petrobras, que mudou a sua política de preços para uma estratégia comercial de gasolina e diesel recentemente, vem praticando preços de venda em suas refinarias defasados com relação ao preço de paridade de importação. Apesar do atual aumento anunciado nos preços dos combustíveis, pois também houve ajuste no diesel, a gasolina está com uma defasagem média de -19%. Por consequência, o preço ao consumidor final da gasolina acaba afetando a competitividade do etanol. Para ler esta notícia, clique aqui.

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