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Petróleo fecha quase estável após negociações voláteis

O petróleo fechou praticamente estável após negociações voláteis nesta quinta-feira, com o Brent, referência global, fechando abaixo de US$70 por barril, sob pressão das tarifas entre os Estados Unidos, Canadá e China, e dos planos da Opep+ de aumentar a produção. Os futuros do Brent fecharam em alta de 0,2%, a US$69,46 por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiram 0,1%, para US$66,36. Na quarta-feira, o Brent atingiu US$68,33, seu valor mais baixo desde dezembro de 2021, depois que um aumento maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA pressionou ainda mais o petróleo após o aumento das cotas de produção da Opep+ pela primeira vez desde 2022 e as novas tarifas dos EUA anunciadas na terça-feira. eldquo;As notícias da Opep sobre a adição de barris no próximo mês, juntamente com um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia que agora parece mais promissor e uma reviravolta nas tarifas, estão mantendo o petróleo em um comércio volátilerdquo;, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociações da BOK Financial. A Rússia disse que buscará um acordo de paz na Ucrânia que proteja sua própria segurança a longo prazo e não recuará dos ganhos que obteve no conflito. Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, isentou os produtos do Canadá e do México, sob um pacto comercial norte-americano, por um mês, das tarifas de 25% que ele impôs esta semana, na mais recente reviravolta na política comercial em rápida mudança que tem abalado os mercados financeiros e os líderes empresariais. (Reuters)

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Governo Lula vê foco das tarifas dos Estados Unidos no etanol brasileiro

O governo Lula avalia que o foco dos Estados Unidos para aplicação de tarifas está no etanol do Brasil. Para integrantes do Executivo, eventuais anúncios tarifários do presidente Donald Trump tendem a não afetar, no momento, outros produtos agropecuários brasileiros, como carnes e café. A avaliação foi reforçada ao Estadão/Broadcast por interlocutores do governo que estiveram nos EUA recentemente em encontro com autoridades agrícolas. Ontem, a Casa Branca confirmou que Trump concederá prazo de um mês para a aplicação de tarifas impostas na véspera para veículos produzidos no Canadá e no México. A notícia trouxe alívio aos mercados. As Bolsas de Nova York fecharam com avanço de mais de 1%, com as ações de montadoras como General Motors (+7,14%) e Ford (+5,81%) em destaque. No Brasil, o dólar caiu 2,71%, para R$ 5,75 (mais informações na pág. B3). A ameaça tarifária sobre o etanol é iminente, segundo integrantes do governo. Para carnes, o risco é considerado baixo, enquanto, para o café, é tido como eldquo;zeroerdquo;. Os interlocutores veem espaço para o diálogo e negociação antes de eventuais respostas tarifárias. De acordo com uma pessoa a par do assunto, não há sinais de intenção de sobretaxas dos EUA para além dos produtos já citados por eles endash; etanol, aço e alumínio. Os Estados Unidos foram o segundo principal destino dos produtos agropecuários brasileiros no ano passado, com exportações de US$ 12,092 bilhões (R$ 70 bilhões pelo câmbio de ontem), respondendo por 7,4% do total exportado pelo agronegócio no ano. Os embarques concentram-se em Em 2024, o Brasil exportou US$ 181 milhões em etanol aos EUA, sobretudo para a Califórnia, para despoluição café verde, celulose, carne bovina in natura, suco de laranja e couro, segundo dados do sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. Já o Brasil importou US$ 1,028 bilhão (R$ 5,9 bilhões) em produtos do agronegócio dos EUA no último ano. O etanol brasileiro foi citado explicitamente pela Casa Branca há cerca de duas semanas como exemplo de produto de falta de reciprocidade. Há uma pressão antiga dos Estados Unidos para redução do Imposto de Importação aplicado pelo Brasil sobre o produto americano, de 18%, ante 2,5% da tarifa cobrada para o etanol brasileiro que entra nos EUA. Segundo um interlocutor, a pressão já estava no radar do Brasil e sempre foi reiterada pelas autoridades americanas nas negociações. Uma das possíveis retaliações dos EUA sobre o etanol brasileiro seria a aplicação de tarifas recíprocas ao etanol de cana-de-açúcar exportado, sobretudo para a Califórnia, para cumprimento de metas de descarbonização. Em 2024, o Brasil exportou US$ 181,828 milhões (cerca de R$ 1 bilhão pela cotação atual) em etanol aos EUA. Já as exportações do etanol americano ao Brasil somaram US$ 50,530 milhões (R$ 292,6 milhões), segundo dados do Agrostat, sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. ITENS elsquo;BLINDADOSersquo;. Ao contrário do etanol, uma pessoa familiarizada com a discussão das tarifas avalia que carnes e café estariam parcialmente eldquo;blindadoserdquo; pelo potencial inflacionário de taxação americana sobre os produtos brasileiros. O café tem risco praticamente nulo de sofrer sobretaxas. Em 2024, o Brasil exportou 471,539 mil toneladas de café para os EUA. Em relação à carne bovina, atualmente, o produto entra no país com taxa de 26,4%, à exceção de uma cota anual de 65 mil toneladas desonerada. Em 2024, o Brasil exportou 248,507 mil toneladas em carnes aos EUA. ebull;

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Novo presidente da Anfavea defende investimento só com contrapartidas do governo

Nem tomou posse na presidência da Anfavea, a associação das montadoras, e Igor Calvet articulou uma carta com cobranças duras ao governo, que, para o setor, permite a chegada desenfreada de importados da China sem que a política de estímulo aos veículos híbridos seja efetivada. O executivo assume o cargo em 21 de abril. Dentro do Mover, o programa federal de estímulo aos híbridos, 250 fabricantes terão de investir R$ 60 bilhões. No entanto, eles afirmam, nos bastidores, que esse valor não será desembolsado enquanto o governo não liberar as contrapartidas emdash;créditos gerados por investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o Peamp;D. Esse mecanismo de compensação está pendente há mais de um ano. Outro empecilho é o compromisso de recomposição do Imposto de Importação com uma alíquota de 35%, algo que, segundo as fabricantes, a Camex vem retirando da pauta. Sem citar nomes, a carta da Anfavea critica ainda o governo por permitir a chegada de um navio com mais de 5,5 mil automóveis da chinesa BYD, num momento em que já há mais de 40 mil unidades importadas em estoque em nosso país. "Há cerca de um ano alertamos o governo federal sobre a necessidade de recompor imediatamente a alíquota de 35% de Imposto de Importação (II) para veículos híbridos e elétricos", diz o documento. Desde julho de 2024, o Imposto de Importação é de 18% para elétricos, 20% para híbridos plug-in e 25% para híbridos. "Nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o nosso importante mercado um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por grandes alíquotas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa", diz a carta. Igor Calvet foi o responsável pelo InovarAuto, programa automotivo brasileiro, na gestão do governo Michel Temer. Antes de assumir a Anfavea, presidiu a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento e Inovação), ligada ao Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio).

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Anfavea volta a pedir aumento de alíquota sobre veículos elétricos importados para 35%

O aumento de importação de veículos elétricos, especialmente da China, no mercado brasileiro está causando preocupação à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que representa as montadoras no Brasil. A associação voltou a pedir que o governo eleve a alíquota de importação de veículos elétricos e híbridos dos atuais 18% para 35%. Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Anfavea expressou preocupação com a chegada de mais veículos da China num momento em que já há mais de 40 mil unidades importadas em estoque em nosso país. A Anfavea se manifestou após a informação de que a chinesa BYD importou mais 5,5 mil veículos veículos Dolphin, Song e Yuan na última semana de fevereiro. "Há cerca de um ano alertamos o governo federal sobre a necessidade de recompor imediatamente a alíquota de 35% de Imposto de Importação para veículos híbridos e elétricos, na tentativa de evitar um desequilíbrio no comércio exterior que possa afetar ainda mais a produção, os investimentos e os empregos na cadeia automotiva brasileira", diz a entidade em nota. Desde julho de 2024, o imposto de importação é de 18% para elétricos, 20% para híbridos plug in e 25% para híbridos. Segundo a Anfavea, nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o mercado brasileiro um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por alíquotas mais altas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa. Alíquota insuficiente Para a Anfavea, a atual alíquota vem se mostrando insuficiente para evitar uma importação sem precedentes no Brasil. No ano passado, mais de 120 mil veículos, com origem chinesa, por exemplo, foram vendidos no país, um volume três vezes maior do que em 2023, "isso sem considerar os cerca de 55 mil veículos que viraram o ano em estoque", critica a associação. A entidade lembra que ano passado foram anunciados mais de R$ 180 bilhões em investimentos dos fabricantes de veículos e autopeças, boa parte para o desenvolvimento de modelos eletrificados. E o setor ainda terá, por conta do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) que investir R$ 60 bilhões em Produto e Desenvolvimento. "Sem um equilíbrio saudável na balança comercial, essa indústria que gera mais de 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos estará sob forte ameaça. Apoiamos, a chegada de novas marcas ao Brasil, para produzir, fomentar o setor de autopeças, gerar empregos e trazer novas tecnologias. O que vemos, entretanto, são anúncios sucessivos de adiamento dos prazos de início de produção no país", diz a nota, lembrando que a Anfavea ratifica ao governo federal o apelo para que seja apreciada, a recomposição imediata dos 35% de imposto de importação. A Anfavea tem criticado o aumento desenfreado da importação de veículos chineses e calcula que o país deixou de arrecadar R$ 6 bilhões em tributos em 2024 por não taxar a importação de veículos elétricos e híbridos em 35% como fazem outros países. Lima Leite disse que o país não pode ficar refém das importações para que os investimentos não desmoronem e empregos sejam perdidos. A Anfavea estuda apresentar ao Ministério do Desenvolvimento um pedido para que as montadoras chinesas de carros elétricos sejam investigadas por dumping na importação de veículos chineses (comercialização de produtos a preços abaixo do custo de produção). Em nota, a BYD informou que esta é a segunda vez que o navio cargueiro BYD Explorer N° 1 vem ao Brasil. Em maio do ano passado, a embarcação já havia trazido ao país 5 mil veículos da montadora. Desta vez, o navio atracou na última quinta-feira, dia 27 de fevereiro, no Portocel, em Aracruz, Espírito Santo, com mais 5.524 veie#769;culos elee#769;tricos e hie#769;bridos "para atender a crescente demanda de mercado pelos veículos da marca até que a fábrica de Camaçari (Bahia) inicie as operações". Com 199,9 metros de comprimento e 38 metros de largura, a embarcace#807;ae#771;o tem capacidade para transportar atee#769; sete mil veie#769;culos. O complexo na Bahia será o maior fora da China e terá capacidade para produzir 150 mil veículos por ano na primeira etapa e até 300 mil numa segunda etapa. A produção deve começar ainda neste primeiro semestre. No ano passado, a BYD vendeu 76.713 veículos no Brasil, registrando um crescimento de 327,68% em relação a 2023. Já a GWM, outra montadora chinesa que vai produzir no Brasil ainda este ano, vendeu 29.218 veículos no país, ano passado, o que representa um aumento de 154% em relação a 2023.

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Alívio temporário: biodiesel não passa para B15 em março; entenda

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu manter a mistura de 14% de biodiesel (B14) no diesel comercializado no Brasil. A medida, que posterga o aumento para 15% (B15) previsto para março, visa conter a inflação e proteger os motores de veículos. A decisão do governo atual ecoa políticas similares adotadas anteriormente, demonstrando uma preocupação contínua com o impacto do aumento do biodiesel nos preços dos combustíveis e na economia como um todo. O biodiesel, embora benéfico para o meio ambiente, é mais caro que o diesel convencional, o que poderia resultar em um aumento nos preços na bomba. Impactos nos motores e na economia Especialistas alertam que o aumento do percentual de biodiesel pode ter efeitos negativos nos motores de veículos diesel. Segundo Boris Feldman, analista automotivo, eldquo;quanto mais biodiesel, tanto pior para o motor, tanto melhor para os produtoreserdquo;. Ele ressalta a importância de desenvolver alternativas mais compatíveis, como o HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado), embora este seja mais caro de produzir. A manutenção do B14 traz alívio temporário para proprietários de veículos com motores diesel, incluindo SUVs, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. No entanto, Feldman recomenda cuidados adicionais: eldquo;Ao abastecer, não encha o tanque se você não vai utilizá-lo imediatamenteerdquo;, e sugere o uso de aditivos específicos para estabilizar o diesel com biodiesel. A decisão do governo reflete um equilíbrio delicado entre objetivos ambientais, econômicos e técnicos. Enquanto o biodiesel oferece vantagens ecológicas, seu impacto nos motores e na inflação não pode ser ignorado. A manutenção do B14 sinaliza uma abordagem cautelosa, priorizando a estabilidade econômica e a proteção dos consumidores no curto prazo.

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 16 unidades da Federação (24 a 27/2)

Entre os dias 24 e 27/2, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis e lubrificantes em 16 unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas, as documentações de movimentações dos combustíveis e de comercialização de lubrificantes registrados. No período, a ANP deu continuidade, em diversos estados, às ações com foco no cumprimento do teor correto de biodiesel no diesel B, que deve ser de 14%. Destaca-se a operação em Goiás que interditou duas distribuidoras por suspeita de descumprimento da mistura. Veja abaixo mais informações sobre essa operação, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Goiás A ANP autuou e interditou cautelarmente duas distribuidoras, em nova etapa das ações de combate às vendas de óleo diesel B com irregularidades no teor de biodiesel. A operação foi realizada em conjunto com a Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz-GO). Embora as ações tenham ocorrido em Senador Canedo, as interdições aplicadas pela Agência valem para as operações das duas empresas em todo o país. Na operação, foram constatadas discrepâncias a partir da análise de dados de movimentação de combustíveis. Essas distribuidoras também já haviam sido flagradas comercializando óleo diesel sem os teores especificados de biodiesel. Veja mais informações. Na mesma ação, foram ainda fiscalizadas outras duas distribuidoras e quatro transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs). Foram coletadas sete amostras de óleo diesel B para análise em laboratório. Ainda em conjunto com a Sefaz-GO, foram fiscalizados cinco postos de combustíveis, em São Patrício e Ceres. Um posto de São Patrício foi autuado e interditado por não ter autorização da ANP, tendo 35.879 litros de combustíveis apreendidos. Nos postos, foram coletadas dez amostras de combustíveis para análise em laboratório. Em Ceres, um posto foi autuado por comercializar combustíveis em embalagens não certificadas pelo Inmetro. Na mesma cidade, um posto teve apreendidos 18 litros de óleos lubrificantes sem registro do produto da ANP. É importante destacar que qualquer agente econômico ou cidadão pode verificar os registros de lubrificantes que estão ativos na Agência. Basta acessar a eldquo;Ferramenta de Pesquisa de Registro de Produtoserdquo; ou o Painel Dinâmico do Registro e Óleos e Graxas Lubrificantes. Essa consulta evita a aquisição e a comercialização de óleos clandestinos, que podem acarretar a diminuição da vida útil do motor, gerando prejuízo ao consumidor. Em ação conjunta com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon-GO), em Goiânia, foram fiscalizados um posto de combustíveis e uma revenda de lubrificantes. O posto foi autuado por ocultar faixas e lacres de interdição anterior, sendo reinterditado, e por não cumprir notificação anterior. Teve ainda 4.330 litros de combustíveis apreendidos. Na revenda de lubrificantes, foram coletadas duas amostras para análise laboratorial. A ANP realizou ainda uma barreira, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, na Rodovia BR 040, visando a coleta de amostras de óleo diesel que estavam sendo transportadas. Em ações individuais da ANP, foram fiscalizados dez postos de combustíveis e um TRR, nas cidades de Vila Boa, Ceres, Aparecida de Goiânia, Rianápolis, Tridande e Jaraguá, não sendo encontradas irregularidades. Foram coletadas nove amostras de óleo diesel B para análise em laboratório. Alagoas Os fiscais estiveram em três distribuidoras de combustíveis em Maceió, sem registro de irregularidades. Três amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Bahia No período, 16 agentes econômicos foram fiscalizados no estado, sendo três postos revendedores de combustíveis, cinco bases de transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), quatro bases de distribuidoras de combustíveis líquidos e quatro revendas de GLP. As ações foram realizadas nos seguintes municípios: Salvador, Camaçari, São Sebastião do Passé, Simões Filho e em São Francisco do Conde, onde a ANP atuou em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) e Polícia Militar. As fiscalizações nas distribuidoras e nos TRRs incluíram testes in loco para verificação do teor de biodiesel adicionado ao óleo diesel B, utilizando o equipamento FTIR. Nas distribuidoras, foram testados 219 mil litros de diesel B e, nos TRRs, 165.827 litros do produto. Não foram constatadas irregularidades. Em Salvador, houve autuações, sem interdições cautelares, motivadas por: falta de balança; transporte de recipiente de GLP sem auxílio de sidecar; falta de segurança nas instalações; armazenamento de combustíveis em recipientes, fora dos tanques de armazenamento; e por não cumprimento de notificação da ANP. Não foram constadas irregularidades nos demais municípios. Durante a ação, os fiscais coletaram 12 amostras de combustíveis nas bases e TRRs para análise em laboratório. Ceará Oito base de distribuidoras de combustíveis, uma base de transportador-revendedor-retalhista (TRR) e um posto de combustíveis foram fiscalizados no período, em Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Itaitinga. Houve autuações, sem interdições cautelares, por motivos como: coleta de amostra-testemunha de forma incorreta; armazenamento de etanol hidratado em desacordo com as regras; não observação da distância mínima de segurança entre tanques de armazenamento; descarte de amostras-testemunha de óleo diesel B S10 em desacordo com as instruções da ANP; e falta de segurança nas instalações. As autuações ocorreram em Fortaleza, Caucaia e Itaitinga. Não foram identificadas não conformidades em Maracanaú. Na ação, os fiscais coletaram 22 amostras de combustíveis nas bases e TRRs para análise em laboratório. Distrito Federal No SIA, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) foi fiscalizado. Não foram encontradas irregularidades em campo, mas foi coletada uma amostra de óleo diesel B para análise em laboratório. Espírito Santo A ANP fiscalizou uma distribuidora de combustíveis e 12 transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), com foco na verificação do cumprimento do teor correto de biodiesel no óleo diesel B, que deve ser de 14%. As equipes estiveram nas cidades de Vitória, Aracruz, Linhares, Serra, Baixo Guandu, Colatina, Domingos Martins, Viana, Atílio Vivacqua e Santa Maria de Jetibá. Não foram encontradas irregularidades em campo. Os fiscais coletaram 26 amostras de óleo diesel B para análises em laboratório. Mato Grosso No estado, foram fiscalizados cinco postos de combustíveis, duas distribuidoras de combustíveis, uma revenda de GLP, dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) e quatro produtores de biodiesel. Os fiscais estiveram nas cidades de Sinop, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Vera e Várzea Grande. Nesta última, a ação ocorreu em parceria com o Procon Municipal. Em Vera, um posto foi autuado e sofreu interdições em um tanque e dois bicos de abastecimento por comercializar gasolina aditivada fora das especificações da ANP quanto ao teor de etanol anidro. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Os fiscais coletaram 20 amostras de combustíveis, sendo 15 de óleo diesel B, para análise em laboratório. Minas Gerais Em Betim, Patos de Minas, Poços de Caldas e Santa Rita de Caldas, foram fiscalizados seis postos de combustíveis e seis distribuidoras de combustíveis. Não foram encontradas irregularidades em campo. As ações tiveram como foco a verificação do cumprimento do teor correto de biodiesel no óleo diesel B, que deve ser de 14%. Foram coletadas 12 amostras de óleo diesel B para análises em laboratório. Paraná Em Paranaguá, a ANP realizou a Operação Verão, que visa garantir a qualidade dos combustíveis aos consumidores em um momento de aumento de viagens e utilização de veículos em regiões turísticas. Foram fiscalizados dois postos de combustíveis, não sendo encontradas irregularidades. Na semana, foram ainda fiscalizados, fora da Operação Verão, sete postos de combustíveis, duas distribuidoras de combustíveis e seis transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs), em Colombo, Araucária, Marialva, Contenda, Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá e Mandirituba. As ações em distribuidoras e TRRs tiveram como foco principal a verificação da mistura do biodiesel no óleo diesel B, entre outros aspectos. Não foram encontradas irregularidades em campo. Foram coletadas 21 amostras de óleo diesel B para análise em laboratório. Pernambuco Ao todo, 15 agentes econômicos foram fiscalizados: três terminais de armazenamento, dez distribuidoras de combustíveis e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs). As ações ocorreram em Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes. Houve uma autuação, sem interdição cautelar, em Cabo de Santo Agostinho, porque o lacre do caminhão-tanque não atendia às especificações. Não foram constatadas irregularidades nos demais municípios e os fiscais coletaram 16 amostras de combustíveis para análise em laboratório. São Paulo Em Ubatuba e São Sebastião, a ANP fiscalizou três postos de combustíveis, como parte da Operação Verão, que visa garantir a qualidade dos combustíveis aos consumidores em um momento de aumento de viagens e utilização de veículos em regiões turísticas. Um posto de São Sebastião foi autuado por: não possuir os equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis (que pode ser exigido pelo consumidor) e não realizar drenagem do fundo dos tanques de óleo diesel. Fora da Operação Verão, foram ainda fiscalizados 23 postos de combustíveis, 12 distribuidoras de combustíveis, cinco transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) e dois terminais. Essas ações ocorreram nas cidades de São Paulo, Pindamonhangaba, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Guarulhos, Diadema, Arujá, Caçapava, Fernandópolis, Itapecerica da Serra, Mogi das Cruzes, Osasco, São Bernardo do Campo, Bauru, Itápolis e Catanduva. As ações em distribuidoras e TRRs tiveram como foco principal a verificação da mistura do biodiesel no óleo diesel B, entre outros aspectos. Em Bauru, um posto foi autuado e sofreu interdição por: comercializar gasolina comum com teor de etanol de 41%, quando o especificado na legislação é 27%; romper os lacres e remover as faixas de interdição anterior; dar destinação não permitida ao combustível; operar suas instalações em desacordo com a legislação, comercializando gasolina comum por meio de equipamento com dispositivo capaz de induzir o consumidor e fiscal a erro quanto à sua qualidade; e não manter registro da drenagem dos tanques de diesel. Em Fernandópolis, em ação conjunta com a Polícia Civil, dois postos de combustíveis foram autuados por não registrarem a drenagem dos tanques de diesel, e um distribuidor de combustíveis foi autuado por não fechar os compartimentos de entrada e saída, os bocais de entrada ou escotilha superior e válvulas dos bocais de caminhão-tanque, com lacres numerados de sua propriedade. Em Diadema, um posto foi autuado por recusar o fornecimento de amostras dos combustíveis para o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP (PMQC). Em São Paulo, um posto foi autuado por violar os lacres e faixas aplicados por ordem da fiscalização e não tomar as medidas que lhe foram determinadas em notificação anterior. Essa ação foi realizada pelo Procon-SP, por meio de acordo de cooperação técnica com a ANP. Não foram encontradas irregularidades nos demais municípios. No estado, foram coletadas 45 amostras de combustíveis, sendo 28 de óleo diesel B, para análise em laboratório. Rio de Janeiro Cinco postos de combustíveis, duas distribuidoras de combustíveis, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) e duas revendas de GLP foram fiscalizadas na semana. As ações ocorreram nas cidades do Rio de Janeiro, Barra Mansa, Volta Redonda, Campos dos Goytacazes, Niterói, Rio das Ostras, Maricá e Duque de Caxias. Nas distribuidoras e TRR, as fiscalizações tiveram como foco a verificação do cumprimento do teor correto de biodiesel no óleo diesel B, sendo coletadas quatro amostras de óleo diesel B para análises em laboratório. Nos postos fiscalizados, foram ainda coletadas três amostras de outros combustíveis (óleo diesel B, gasolina e etanol). Um dos postos, no Rio de Janeiro, foi autuado por violar lacres e faixas de interdição anterior e por dar destinação não autorizada a combustível. Nas revendas de GLP não foram encontradas irregularidades. Rio Grande do Sul A ANP fiscalizou sete postos de combustíveis, seis distribuidoras de combustíveis, dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) e 14 revendas de GLP na semana, nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Carazinho, Esteio, Derrubadas, Tenente Portela e Bom Princípio. Nos postos, distribuidoras e TRRs, o foco foi a verificação do cumprimento do teor correto de biodiesel no diesel B, que deve ser de 14%. Em dois postos houve autuações e interdições por diesel fora das especificações da ANP. Em porto Alegre, o posto teve um tanque de óleo diesel B S10 interditado; em Canoas, a interdição foi em quatro bicos e dois tanques de óleo diesel B S500. Houve ainda autuações em três postos, em Porto Alegre, Canoas e Bom Princípio, por irregularidades como: não exibir adesivo contendo o CNPJ e o endereço do posto revendedor; não identificar na bomba o fornecedor do combustível comercializado; não exibir quadro de avisos; e não comprovar a drenagem dos tanques de diesel conforme legislação vigente. Foram coletadas 20 amostras de combustíveis para análise em laboratório, sendo 16 delas de óleo diesel B, para verificação laboratorial do teor de biodiesel, dentre outras características. No segmento de GLP, cinco revendas foram autuadas e interditadas, em Derrubadas e Tenente Portela: três por exercerem a atividade sem autorização da ANP e duas por não atenderem a normas de segurança. Outras duas foram autuadas, sem interdições, por ausência de painel de preços e ter botijões armazenados fora da área correta. Rondônia A ANP fiscalizou dois postos de combustíveis, quatro distribuidoras de combustíveis e quatro revendas de GLP nas cidades de Ji-Paraná, Campo Novo e Porto Velho. Um posto em Campo Novo foi autuado por falta de segurança no estabelecimento, colocando em risco a vida e a integridade física dos clientes e funcionários. O mesmo posto foi interditado por abrir uma vala para troca de óleo lubrificante dentro do local de abastecimento de veículos, o que não é permitido pela legislação. Foram coletadas, nas distribuidoras, oito amostras de óleo diesel B para análise em laboratório. Roraima A ANP participou na semana da Operação Odty, que faz parte das operações de desintrusão das Terras Yanomami, com a Força Nacional e a Polícia Rodoviária Federal. A equipes estiveram nas cidades de Cantá, Boa Vista e Caracaraí. Foram fiscalizados cinco postos de combustíveis, uma base de combustível automotivo, um ponto de abastecimento de combustíveis de aviação e dois aeródromos privados. Um posto na cidade de Boa Vista foi autuado por exercer atividade clandestina de transportador-revendedor-retalhista (TRR), por abastecimento de caminhão-tanque sem infraestrutura e segurança, e por abastecer recipiente de armazenamento não certificado pelo Inmetro para esse fim. O agente também teve o tanque do caminhão-tanque interditado, com 2.024 litros de óleo diesel B S500 apreendidos. Santa Catarina Sete distribuidoras de combustíveis e dois transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) foram fiscalizados no estado, como parte de uma ação com foco na verificação do cumprimento do teor correto de biodiesel no óleo diesel B, que deve ser de 14%. As ações ocorreram em Itajaí, Jaraguá do Sul, Brusque e Guaramirim. Não foram encontradas irregularidades nas ações em campo. Os fiscais coletaram seis amostras de óleo diesel B e seis de biodiesel para análise em laboratório. Também houve fiscalização em uma revenda de GLP em Joinville, sem autuações. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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