Ano:
Mês:
article

ANP e setor de distribuição descartam risco de desabastecimento de combustíveis

A diretoria da ANP reuniu-se no início da noite de ontem com representantes do MME, dos setores distribuição de combustíveis, revendedores e biocombustíveis. O cardápio do encontro: tentar mensurar se há um risco de desabastecimento de combustíveis e quais as regiões mais afetadas pelo bloqueio das rodovias. A conclusão foi que o abastecimento está se regularizando com a desobstrução das estradas, sobretudo a partir de ontem. Entre os participantes da reunião, um consenso: não há necessidade de medidas extraordinárias para a garantia do abastecimento emdash; ainda que alguns locais em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul mereçam mais atenção. Uma das medidas discutidas, mas que por ora não será implantada, é a diminuição do percentual obrigatório de 25% e 15% de etanol e biodiesel na gasolina e no diesel, respectivamente, até que tudo fique 100% normalizado. Ficou decidido também que as bases de distribuição vão operar 24 horas por dia até terça-feira, a fim de regularizar o abastecimento.

article

Mubadala e Raízen disputam BP Bunge Bioenergia

As negociações para a venda da BP Bunge Bionergia, joint venture da petroleira britânica BP e da americana Bunge, avançaram e têm o fundo soberano Mubadala e a Raízen como finalistas nesse processo, apurou o Valor. Fontes a par do assunto afirmaram que a gigante de Abu Dhabi aceita pagar a operação em dinheiro, enquanto a Raízen propôs outros meios, incluindo troca de ações. A Bunge e a BP estão avaliando qual o melhor formato para fechar o negócio. Criada em 2019, a joint venture tem 11 usinas de açúcar e etanol, com capacidade para moer quase 33 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. No ciclo encerrado em março de 2022, a receita operacional líquida da empresa totalizou R$ 7,2 bilhões, com lucro líquido de cerca de R$ 1,7 bilhão. As unidades produtoras estão instaladas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Para continuar a leitura, clique aqui.

article

Governo descarta suspender adição de biodiesel ao diesel

O governo descartou a suspensão temporária da mistura obrigatória de 10% de biodiesel no óleo diesel. Conforme apurou o Poder360, a medida estava na pauta de reunião realizada nesta 5ª feira (3.nov.2022) para monitorar o abastecimento nacional de combustíveis por conta dos bloqueios nas rodovias. A avaliação é que a medida não é necessária no momento, uma vez que as interdições nas rodovias causadas por manifestantes contrários a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial estão sendo desmobilizadas. Segundo as últimas informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), às 20h34min desta 5ª feira (3.nov), havia 24 pontos de interdição em 5 Estados. Na noite de 4ª feira (2.nov), eram 106 trechos interditados em 12 unidades da federação. Procurada pelo Poder360, a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) disse que "está avaliando a situação do mercado e conversando com todos os envolvidos. Mas, até o momento, não se mostrou necessário alterar o percentual de biodiesel adicionado ao diesel". O Ministério de Minas e Energia afirmou o mesmo. Disse que "está avaliando a situação do mercado e conversando com todos os envolvidos, incluindo a ANP. Até o momento, não se mostrou necessário alterar o percentual de biodiesel adicionado ao diesel". A discussão havia sido apresentada pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás) na 3ª feira (1º.nov), quando pelo menos 205 trechos de rodovias estavam interditados em 21 Estados e no Distrito Federal. Segundo a entidade, que representa petroleiras e distribuidoras, os Estados onde poderia faltar diesel eram: Mato Grosso; Pernambuco; São Paulo; Minas Gerais; Rio de Janeiro; Espírito Santo; Paraná; e Santa Catarina. O instituto pleiteava a flexibilização temporária, nos 8 Estados, da obrigatoriedade de adição de biodiesel ao óleo diesel A, produzido nas refinarias. Hoje, é obrigatório adicionar 10% do biocombustível ao derivado fóssil.

article

Ainda há impacto no fornecimento de combustíveis por causa dos bloqueios em estradas, diz IBP

O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) ressaltou, em seu último boletim sobre a situação do abastecimento de combustíveis, que a atuação das forças de segurança "começa a dar resultado", mas ainda há cinco Estados com problemas de bloqueios nas estradas que causam impactos no fornecimento de biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) e combustíveis em geral: Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Roraima. Em Santa Catarina, a força tarefa do Estado já liberou alguns fluxos críticos de combustíveis por meio de escolta. Na Região Sul há pontos de retenção importantes no quilômetro 187 da BR-376; na mesma rodovia entre Cachoeira do Itararé e Matuão; na BR-116, próximo a Areia Branca e próximo a Fazenda Rio Grande; na BR101, na região de Itajaí e Joinville; e na PR-418, próximo a Colombo. Para continuar a leitura, clique aqui.

article

Índia aumenta preços de compra do etanol para varejistas estatais de combustível

O governo indiano fixou um preço de até 65,61 rúpias para a compra de etanol, já que o país quer aumentar a mistura do biocombustível à gasolina, disse o ministro do petróleo, Hardeep Singh Puri, nesta quarta-feira, 3. A Índia, o terceiro maior importador e consumidor de petróleo do mundo, acelerou os esforços para atingir a mistura de 20% de etanol na gasolina em todo o país a partir de 2025/26. Atualmente, o índice é superior a 10%. Puri disse que o combustível misturado com 20% de etanol será vendido em partes do país a partir de abril do próximo ano. O primeiro-ministro Narendra Modi prometeu atingir emissões líquidas de carbono zero até 2070 e está incentivando as indústrias a mudar para opções mais limpas para reduzir a pegada de carbono. O governo fixa os preços de compra de etanol para os varejistas de combustíveis Indian Oil Corp, Bharat Petroleum Corp e Hindustan Petroleum Corp a cada ano comercial a partir de dezembro, refletindo uma mudança no preço mínimo do açúcar. A Índia recentemente elevou o preço mínimo que as usinas de açúcar devem pagar pela cana na temporada que começa em 1º de outubro para 305 rúpias por 100 kg, ante 290 rúpias um ano antes. Varejistas de combustível indianos lançaram licitações buscando comprar 5,4 bilhões de litros de etanol para mistura em 11 meses a partir de dezembro, em comparação com 4,4 bilhões de litros procurados para este ano, para atender às necessidades de mistura à medida que o consumo de gasolina do país está aumentando. A partir do ano que vem, o ano de compras de etanol começaria em novembro, acrescentou Puri. As novas taxas para o etanol derivado do melaço pesado C subirão para 49,41 rúpias por litro de 46,66 antes. As taxas para o melaço pesado B aumentarão para 60,73 rúpias de 59,08, e as derivadas de caldo de cana, açúcar ou xarope para 65,61 rúpias de 63,45, disse o governo em comunicado. O suco de melaço pesado B tem algum teor de sacarose deixado neles para a produção de açúcar, enquanto o melaço C pesado é um subproduto da cana que não tem conteúdo de açúcar. "Todas as destilarias poderão se beneficiar do esquema e espera-se que um grande número delas forneça etanol para o programa de gasolina misturada com etanol", disse o comitê de assuntos econômicos do gabinete. * Reuters

article

Petróleo dispara mais de 3% nesta 6ª feira acompanhando câmbio e riscos com oferta

Os preços do petróleo subiam mais de 3% nas bolsas externas nesta manhã de sexta-feira (04) à medida em que o dólar recua e os riscos com a oferta permanecem. Por outro lado, há temores de recessão e os surtos de Covid-19 na China também são acompanhados. Por volta das 9h15 (horário de Brasília), o petróleo WTI tinha alta de 3,88%, negociado a US$ 91,59 o barril. O tipo Brent saltava 3,38%, vendo US$ 97,87 o barril. Embora o mercado do óleo tenha preocupações relacionadas com a demanda, a oferta ainda deve ser apertada, segundo a agência de notícias Reuters. Isso porque ainda pesa os próximos embargos da Europa ao petróleo russo e uma queda nos estoques de petróleo dos EUA. Além disso, há o acompanhamento do câmbio. "Um dólar mais fraco aumenta a demanda por petróleo, pois torna a commodity mais barata para aqueles que possuem outras moedas", destaca a Reuters. "A perspectiva macro cada vez mais sombria está trazendo fortes ventos contrários ao mercado de petróleo e sem os cortes de oferta anunciados pela Opep+ em outubro, provavelmente estaríamos negociando em níveis muito mais baixos", disse Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities do ING.

Como posso te ajudar?