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Postos Shell terão mais carregadores elétricos Audi e Porsche

Audi, Porsche e Raízen anunciaram nesta segunda, 8, um importante passo para a ampliação de carregadores elétricos de alta velocidade nas rodovias brasileiras. Até março do ano que vem, 20 novas estações de recarga rápida serão instaladas nos postos Shell. A Raízen é o braço da Shell no segmento de eletropostos. Por isso, os 20 novos carregadores elétricos serão instalados em postos Shell próximos a rodovias. O investimento anunciado pela Audi, Porsche e Raízen é de R$ 24 milhões. Todos os carregadores terão capacidade de 150 kW e serão instalados prioritariamente na rede de postos Shell, mas não só neles. As novas estações carregam de 0% a 80% os veículos dos fabricantes alemães em aproximadamente 30 minutos. Por meio do aplicativo Tupinambá, os clientes da Audi e da Porsche poderão reservar um horário para o carregamento elétrico do veículo e realizar o pagamento digitalmente, evitando eventuais filas.

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Petróleo sobe mais de 2% e recupera parte das perdas da última semana

Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta, tentando recuperar as perdas vistas na semana passada, à medida que os investidores enxergam uma redução nos riscos a demanda da commodity. O barril do petróleo do Brent - referência global - para julho subiu 2,27%, a US$ 77,01, enquanto o WTI - referência americana - com entrega prevista para o mesmo mês avançou 2,55%, a US$ 73,13. Grande parte do apoio da alta do petróleo começou na sexta-feira, com os dados do payroll (o relatório do mercado de trabalho) nos Estados Unidos, que foram "altos em relação às expectativas do mercado", disse Robbie Fraser, gerente de pesquisa e análise global da Schneider Electric. Já Phil Flynn, da Price Futures, pontua que há também uma eldquo;esperança de que a crise bancária regional possa ser contida e não seja sistêmicaerdquo;. Olhando para os próximos meses, os analistas do Goldman Sachs esperam que os preços do barril do Brent suba para US$ 95 até dezembro e US$ 100 até abril de 2024, tendo em vista as expectativas de grandes déficits no segundo semestre. eldquo;Embora o risco de recessão acima da média e nossa previsão de demanda de petróleo na China apontem para o risco negativo, ainda esperamos que a demanda crescente de mercados emergentes impulsione 75% da oscilação do superávit do primeiro trimestre para os déficits do segundo semestre em média de 1,5 milhão de barris diárioserdquo;, diz o Sachs em relatório. Os analistas do Goldman apontam que a expectativa de queda na oferta global no segundo semestre está equilibrada com potencial aumento da oferta da Rússia e do Irã de um lado, mas riscos de queda de possíveis cortes adicionais da Opep no período - se os preços do petróleo não subirem.

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Gasolina sobe 12,2% de janeiro a abril, enquanto diesel cai 9,9% no período, diz pesquisa

Apesar da discreta queda de 0,2% no mês de abril, o preço da gasolina comum acumula alta de 12,2% no Brasil no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com mesmo período do ano passado, segundo dados da edição de maio do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade Urbana, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Segundo o levantamento, de janeiro a abril houve aumento de 10,6% no preço da gasolina aditivada, e de 4,8% no etanol hidratado. Já o gás natural veicular (GNV) e o diesel apresentaram queda nos primeiros quatro meses de 2023. O diesel S10 foi o que registrou a maior queda, de 9,9% no acumulado de janeiro a abril deste ano. Já o diesel comum contabilizou uma redução média de 8,9% no preço, enquanto o GNV registrou queda de 7,5%. De acordo com a Veloe, os três combustíveis também apresentaram queda nos números de abril em relação a março. Na comparação desse período, o preço do GNV caiu, em média, 1,4%. Já o diesel comum e o diesel S10 tiveram queda média de 2,3% entre março e abril. Preços Em abril, a média nacional do preço da gasolina comum ficou em R$ 5,57. Os Estados da Região Norte registraram a média de preços mais cara do Brasil, com R$ 5,94. Amazonas, que registrou média de preços de R$ 6,46, puxa a lista de maior média de preço por litro no Brasil. Os Estados de Roraima, com média de R$ 6,19, e Acre, com média de R$ 6,10, completam o ranking dos três Estados com a maior média de gasolina comum no Brasil. A Região Sudeste registrou a menor média no preço da gasolina comum, com valor de R$ 5,44. No entanto, o Estado com a média mais barata foi o Amapá, onde a média da gasolina em abril foi de R$ 5,20. Na sequência vem a Paraíba, com média de R$ 5,35. O Estado de São Paulo aparece em terceiro lugar com a gasolina mais barata, com média de R$ 5,37. Com relação aos preços do etanol, a Região Norte fica com a média mais cara do Brasil, com R$ 4,75 por litro. Roraima lidera o ranking, com média de R$ 5,03. Em seguida está Rondônia, onde o preço médio em abril ficou em R$ 4,99. Rio Grande do Sul, com média de R$ 4,89 é o terceiro Estado com o etanol mais caro no País. Com média de R$ 3,946 a Região Sudeste tem o etanol mais barato do Brasil. Neste quesito, o Estado de Mato Grosso, com R$ 3,77 foi onde o combustível ficou mais barato, seguido por São Paulo, que registrou, em abril, média de R$ 3,89. Minas Gerais completa o pódio dos três Estados com menor preço médio, com R$ 3,97 o litro. (Estadão Conteúdo)

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Rafaela Guerrante Moreira deve assumir coordenação do RenovaBio no MME

Uma portaria assinada pelo diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, divulgou que a agência deve ceder a servidora Rafaela Guerrante Moreira para o Ministério de Minas de Energia (MME). O documento publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 8, detalha que Moreira irá ocupar o cargo de coordenadora-geral do RenovaBio e de Políticas de Descarbonização, dentro do Departamento de Biocombustíveis (DBio). Assim, ela se juntará ao diretor do DBio, Marlon Arraes Leal, e à coordenadora-geral de biodiesel e outros renováveis, Lorena Mendes de Souza. Especialista em regulação da ANP, Moreira faz parte da equipe da agência desde julho de 2014. Entre 2018 e 2021, ela ocupou a posição de coordenadora de biocombustíveis na superintendência de distribuição e logística. Formada em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ela possui mestrado em estudos populacionais e pesquisas sociais pela Escola Nacional de Ciência Estatísticas (Ence). Outras mudanças Em março, Danielle Lanchares Ornelas foi nomeada para o cargo de coordenadora-geral de etanol e RenovaBio no Departamento de Biocombustíveis do MME. Entretanto, seu nome não consta na página do departamento e, em suas redes sociais, Ornellas afirma ter deixado a posição em maio para assumir outra coordenação, que não foi especificada. Na última sexta-feira, 5, uma portaria do ministério publicada no DOU nomeou Renato Lima Sampaio como substituto para a coordenação de etanol e biometano em casos de afastamentos e impedimentos legais ou regulamentares.

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Disputa bilionária opõe Petrobras e Haddad e deve atrasar renovação da frota de carros do país

A cúpula da Petrobras entrou em rota de colisão com a equipe econômica do governo ao saber que estava em análise o uso de um fundo, abastecido por petroleiras, para custear o programa de renovação de frota de veículos no país, substituindo os mais velhos e poluentes para gerar mais sustentabilidade. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu essa ideia há um mês, mas, de lá para cá, a direção da empresa estatal entrou no circuito para defender que os recursos não sejam utilizados com este fim. para ler esta notícia, clique aqui.

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Petrobras não construirá plataformas inteiras no Brasil, diz diretor

A Petrobras vai ajudar a revitalizar a indústria de construção naval do Brasil, com contratos para descomissionar plataformas antigas ou fabricar módulos para novas embarcações, mas não para construir plataformas inteiras, disse à Reuters o diretor-executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos. Empregos criados pela indústria naval ancorados por contratos da Petrobras são um pilar fundamental para o programa político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde sua primeira eleição em 2002. Naquele ano, ele disse que as platformas poderiam ser construídas no Brasil, e ordenou a volta de duas que estavam no oceano Atlântico a caminho da Ásia para obras, argumentando que a Petrobras não poderia exportar esses empregos. Lula recentemente concluiu a alteração completa da alta cúpula da Petrobras. No entanto, a companhia vê limitações para trazer para o Brasil trabalhos como a construção do casco, que normalmente é feito na Ásia, para as duas dúzias de plataformas do tipo FPSO que planeja até 2027, disse o diretor. "Nenhum país faz o FPSO inteiro", disse Travassos em Houston, usando a sigla para as plataformas flutuantes capazes de armazenar e transferir petróleo. "A indústria (naval) brasileira precisa apostar em suas vocações." Os cascos dessas embarcações são altamente customizados e qualquer país levaria anos na curva de aprendizagem antes de estabelecer uma linha de produção estável, disse ele. O processo inicial provavelmente resultaria em custos mais altos e entregas atrasadas. Também adiaria os planos da empresa de aumentar sua produção em projetos liderados por ela em quase um quarto, para 4,7 milhões de barris por dia de petróleo e gás em 2027. Cada FPSO pode custar até 3 bilhões de dólares para ser construído. A estratégia de construção naval da Petrobras põe à prova a disposição de Lula de usar a estatal para gerar empregos no país, estratégia que aplicou em seus dois primeiros mandatos, mas não sem polêmica. Os sindicatos de metalúrgicos e da indústria naval, que apoiaram a eleição de Lula, enviaram cartas abertas no mês passado pressionando publicamente o governo para rever o processo de contratação da Petrobras, de forma a aumentar encomendas no Brasil. Eles criticaram o sistema de contratações concentrado em apenas três estaleiros: EBR, Keppel Fels e Jurong, os dois últimos do mesmo grupo asiático. "Vemos uma oportunidade muito boa para o mercado (naval) brasileiro, mas não é em casco de FPSO. Vemos em módulo, onde tem muita tecnologia abarcada," disse Travassos. Construir módulos é menos complexo, disse Travassos. Requer canteiros de obras menores, pode ser replicado mais facilmente e a experiência da força de trabalho pode ser transferida para a construção de plantas de refino, biodiesel ou hidrogênio. "Uma vez que o Brasil se qualifique para construir módulos, terá uma oportunidade muito maior de perpetuar o negócio, em vez de aprender a fazer cascos de FPSO e competir com a Coreia, a China", disse. Os sindicatos da siderurgia e o lobby da construção naval pediram que a Petrobras elevasse voluntariamente o conteúdo local de pelo menos cinco plataformas, para os campos de Albacora, SEAP e Sépia e Atapu. "O que eu tenho de conteúdo local colocado hoje não consegue ser atendido pelo mercado. Então não faz sentido elevá-lo", disse Travassos.

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