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Analistas projetam lucro menor para Petrobras e mantêm atenção voltada para política de dividendos

A queda das cotações do petróleo nos três primeiros meses de 2023 deve levar a Petrobras a apresentar resultados mais modestos no período, quando comparados com os obtidos entre janeiro e março do ano anterior. A média das projeções de seis bancos e casas de análise compiladas pelo Valor apontam para um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no primeiro trimestre o que, caso confirmado, significará uma queda de 26,7% frente aos R$ 44,5 bilhões de igual período de 2022. A Petrobras divulga o resultado do primeiro trimestre na quinta-feira (11) depois do fechamento dos mercados. As estimativas de lucro líquido variam entre R$ 25,47 bilhões, do Goldman Sachs, e R$ 39 bilhões, do Bradesco BBI. Para lesr esta notícia, clique aqui.

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"Inflação do aluguel" recua 1,13% na 1ª prévia de maio, diz FGV

O Índice Geral de Preços endash; Mercado (IGP-M) , apelidado de eldquo;inflação do aluguelerdquo; por ser comumente usado como balizador de reajuste nos contratos entre locador e locatário, recuou 1,13% na primeira prévia de maio, após cair 0,90% na mesma leitura de abril. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a instituição, a contração foi puxada pela deflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que recuou 1,74%, ante queda de 1,40% no mesmo período de abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 0,30% para 0,10% entre as leituras. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), por outro lado, acelerou de 0,51% para 0,64%, de acordo com a FGV. O Índice Geral de Preços endash; Mercado (IGP-M), apelidado de eldquo;inflação do aluguelerdquo;, recuou 0,95% em abril, após alta de 0,05% em março, informou nesta quinta-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em abril do ano passado, o IGP-M havia subido 1,41%. Com o resultado, o indicador acumula deflação de 0,75% em 2023 e de 2,17% em 12 meses. É a primeira vez que o índice apresenta deflação em 12 meses desde fevereiro de 2018.

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Conselho da Petrobras se reúne nesta quinta (11) pela 1ª vez antes de divulgar balanço

O conselho de administração da Petrobras se reúne nesta quinta-feira (11) pela primeira vez desde que foi formado, no dia 27 de abril. O encontro ocorrerá horas antes de a estatal divulgar os resultados do primeiro trimestre, a partir das 17 horas, após o fechamento da bolsa de valores brasileira. Tradicionalmente, os conselheiros da Petrobras se reúnem às vésperas da divulgação do balanço trimestral para aprovar os dados. O colegiado também deve discutir o pagamento de dividendos e outros assuntos financeiros. O novo conselho da estatal foi formado em Assembleia Geral Ordinária (AGO), no fim do mês passado. Foram eleitos oito membros, sendo seis indicações da União emdash; principal acionista da estatal emdash; e dois representantes dos investidores minoritários. Ao todo, o conselho de administração da Petrobras conta com 11 assentos. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do governo federal, Pietro Mendes, foi eleito presidente do conselho de administração após indicação do Executivo. O governo federal ainda emplacou o nome de Jean Paul Prates na presidência da empresa, além dos conselheiros Efrain Mendes, Sergio Rezende, Vitor Saback e Bruno Moretti. Já os acionistas minoritários reelegeram José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino para o grupo que administra a companhia.

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Câmara vai debater pontos positivos de aumento da mistura de biodiesel ao óleo diesel

Audiência pública na Câmara dos Deputados vai esclarecer aos (às) deputados (as) os reflexos socioambientais, de saúde pública e econômicos positivos do aumento da mistura de biodiesel ao óleo diesel endash; as chamadas externalidades positivas. Também será uma oportunidade para governo, agência reguladora e produtores de biodiesel abordarem os estudos técnicos que atestam a qualidade do biodiesel e que permitem aumentar a mistura até 15%. O requerimento de audiência é do deputado Alceu Moreira, presidente a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) do Congresso Nacional. A proposta foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) nesta 4ª feira (10/5). eldquo;Nosso objetivo é dirimir eventuais dúvidas dos parlamentares e do público em geral sobre o biodiesel e sobre a elevação da mistura ao óleo diesel e, também, assinalar os impactos positivos socioambientais, de saúde pública e econômicos a partir dessa medidaerdquo;, afirma Alceu Moreira. O biodiesel, diferente do diesel fóssil, é um biocombustível limpo e renovável, que reduz em pelo menos 80% as emissões de gases do efeito estufa (GEEs). E o crescimento do setor de biodiesel contribuirá para a criação de empregos, o fortalecimento da economia e a redução das emissões de carbono na matriz energética brasileira, segundo escreve o deputado em sua justificativa pela audiência junto a CAPADR. Além de ouvir os produtores de biodiesel, a audiência também abrirá espaço para que organizações de setores diversos, como transporte e combustível, também participem do debate. eldquo;As organizações que comparecerem para criticar a qualidade do biodiesel serão chamadas a mostrar provas aos parlamentares nessa audiência. Queremos um debate qualificado. Diversos estudos científicos levaram o Executivo federal e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a atestar, na própria Câmara dos Deputados, a alta qualidade do biodieselerdquo;, diz Alceu Moreira. Ou seja, eldquo;o biodiesel não gera efeitos negativos sobre a qualidade do diesel consumido no paíserdquo;, sustenta o deputado. Ele lembra que na primeira semana de maio, a companhia Amaggi foi autorizada pela ANP a passar a abastecer 300 caminhões da marca Scania com 100% de biodiesel. A própria montadora atestou que seus veículos podem rodar tranquilamente com esse produto, desde que sejam seguidas as especificações da ANP sobre o combustível a ser utilizado. Serão convidados a participar da audiência representantes: -do Ministério de Minas e Energia; -da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP); -da Confederação Nacional do Transporte (CNT); -Representante da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA); -da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (UBRABIO); -da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO); -do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP); -da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE).

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Petrobras deve anunciar redução de até R$ 0,30 na gasolina na semana que vem

A Petrobras deve anunciar na semana que vem redução de até R$ 0,30 no preço da gasolina praticado nas refinarias. O valor representa uma redução de cerca de 10% no valor. Além disso, devem ser reduzidos também: R$ 0,10 no preço do diesel (queda de cerca de 4%) R$ 15 no preço do botijão de gás A redução está em fase final de estudos na Petrobras. Nesta manhã, houve uma reunião para tratar do tema no Palácio do Planalto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Rui Costa (Casa Civil), o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prattes. Não foi discutido neste momento a mudança da política de preços da Petrobras, segundo a qual os valores no Brasil devem acompanhar o mercado externo. O que a empresa deve fazer é uma adequação na atual Paridade de Preços de Importação (PPI). A avaliação é que o atual cálculo está defasado, deixando os preços no Brasil maiores do que realmente deveriam estar na comparação internacional. Isso não significa que a mudança na política de preços não seja discutida mais à frente. Para Lula, a redução nos preços dos combustíveis é fundamental, já que contribui para reduzir a inflação. Com a queda da inflação, o governo espera também que o Banco Central baixe os juros. Além disso, os preços dos combustíveis têm reflexo imediato na popularidade do presidente.

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Gás natural tem papel fundamental na transição energética no Brasil

A rápida evolução do mercado de gás natural no Brasil e o papel do combustível na promoção da transição energética foram os temas de destaque da mesa de abertura da 20ª edição do Seminário de Gás Natural, promovido pelo IBP, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (10/5). Roberto Ardenghy, presidente do IBP, ressaltou que o Brasil deu passos importantes nos últimos dois anos, desde a aprovação da Lei do Gás, que regulamentou a abertura do mercado. eldquo;Hoje, o gás tem um papel fundamental no desenvolvimento da matriz energética brasileiraerdquo;, afirmou o executivo. Para Ardenghy, a decisão da Petrobras de criar uma diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis que envolvesse também o gás natural fortalece o papel de destaque do combustível no movimento de transição. O novo diretor de Transição de Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim, afirmou que o gás é um elemento de descarbonização importante na indústria de óleo e gás, e também no setor elétrico, mas que ainda existem desafios importantes, entre eles a necessidade de atingir um preço mais competitivo. Segundo Tolmasquim, o Brasil viverá um choque positivo de oferta do gás, com a entrada no mercado de um montante equivalente a 50 milhões de metros cúbicos de gás por dia a partir de projetos que vão se viabilizar no curto e médio prazos. O volume é cerca de 50% da demanda total do país com todas as térmicas operando a todo o vapor. O choque de oferta deve influenciar os preços, ressaltou o executivo da Petrobras. Tolmasquim destacou ainda que a empresa vai investir aproximadamente USe#65284; 11 bilhões para assegurar a exploração e produção e implementar a infraestrutura necessária para o escoamento do gás natural nos próximos anos. Desse valor, USe#65284; 6 bilhões serão investidos em novas fronteiras de gás entre 2023 e 2027. "Nesta avaliação, consideramos que o gás natural tem um nível de emissões relativamente menor. O gás talvez não seja tão relevante para a transição no setor elétrico, mas certamente é para a indústria. Mas mesmo no setor elétrico, ainda será preciso o uso de termelétricas flexíveis, de forma diferente aos demais países, mas relevante para o Brasilerdquo;. Claudio Jorge Souza, diretor técnico da ANP, disse que o gás natural mudou de patamar no Brasil e se tornou o combustível emergente da segurança energética. Como próximo desafio, Jorge Souza destacou a necessidade de fortalecer a estrutura de transporte do combustível para atendimento da demanda. eldquo;Sem um setor de transporte de gás natural forte, não vamos conseguir atender às necessidades do paíserdquo;, frisou. Destacou ainda que, hoje, a maior parte das ações regulatórias prioritárias da ANP são na área do gás natural. Alexandre Messa, Diretor do Departamento de Infraestrutura e Melhoria do Ambiente de Negócios da Secretaria de Competitividade e Regulação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), afirmou que a evolução do mercado de gás passa ainda pela desconcentração do mercado, com entrada de novos e mais agentes, mas frisou que é necessário remover barreiras ao consumidor livre e viabilizar a criação de um mercado secundário de gás. Nos próximos meses, o MDIC vai trabalhar com os reguladores estaduais para permitir uma maior harmonização das regulações estaduais para remover barreiras. O presidente da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), Márcio Félix, disse avaliar o momento atual do setor com otimismo. eldquo;Hoje a gente tem uma diversidade de agentes, com um governo que trabalha para que essa diversificação aconteçaerdquo;, afirmou. Também presente na abertura, a diretora-executiva de gás natural do IBP e chair do Seminário, Sylvie Dersquo;Apote, elogiou a evolução nos últimos anos e afirmou que a diversidade é uma palavra-chave no atual momento do mercado de gás, especialmente agora, durante transição de um mercado centralizado para um ambiente de mercado composto por muitos agentes. eldquo;É preciso ter diversidade de ofertantes e de compradores, só assim teremos um mercado de gás mais competitivo e robustoerdquo;, destacou.

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