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Petróleo fecha em queda, ante preocupações sobre demanda e força do dólar no exterior

O petróleo fechou em queda de cerca de 2%, em meio a preocupações sobre a demanda da commodity diante do cenário econômico global. A força do dólar no exterior também reduziu a atratividade do óleo nesta sessão. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,33% (-US$ 1,69), a US$ 70,87 por barril, enquanto o Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,87% (-US$ 1,43), a US$ 74,98 por barril. O petróleo chegou a ensaiar ganhos durante a manhã desta quinta, 11, enquanto investidores aguardavam o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas inverteu sinal após o cartel anunciar que mantém suas projeções de oferta e demanda para 2023. Para o analista da Oanda, Edward Moya, investidores ignoraram a leve revisão para cima na previsão da Opep de demanda chinesa endash; de 760 mil barris por dia (bpd) para 800 mil bpd endash; e se concentram em dados econômicos, que confirmam que a reabertura do gigante asiático eldquo;continua a desapontarerdquo;. No radar, as leituras da inflação ao consumidor e ao produtor da China mais fracas do que o esperado pelo mercado levantaram dúvidas sobre o vigor da recuperação chinesa, segunda maior economia do mundo. Esta perspectiva pesou sobre o mercado de commodities de forma geral, por provocar incertezas quanto a demanda no país. Em relatório, a Oxford Economics antecipa que os preços de energia devem permanecer voláteis pelo resto do ano, à medida que a pressão de um mercado de petróleo apertado e a reabertura da China são contrabalançados por preocupações macroeconômicas mais amplas. Já o TD Securities avalia que os eldquo;preços de energia permanecem surpreendentemente resilienteserdquo; diante da renovação dos estresses em torno de bancos regionais dos EUA. eldquo;Isso sugere que os preços do petróleo bruto podem estar se encaminhando para uma reação atrasadaerdquo;, alerta o TD. Um estudo produzido pela Rystad Energy revelou que preocupações sobre confiabilidade no suprimento de energia global têm impulsionado investimentos em petróleo e gás, embora a tendência seja apenas temporária. Após a invasão da Rússia na Ucrânia, os investimentos em combustíveis fósseis saltaram em US$ 140 bilhões, a aproximadamente US$ 1,1 trilhão, entre 2022 e 2023, adicionando recursos na produção de xisto, serviços de campos de petróleo e produção. Contudo, a Rystad alerta que, para garantir o sucesso no longo prazo, as empresas de energia precisam retomar o foco no investimento e adaptação para a eldquo;inevitávelerdquo; transição energética. (Estadão Conteúdo)

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Gás natural: ANP implementa medidas para a abertura do mercado

O setor de gás natural no Brasil fechou o ano de 2022 com grandes avanços no sentido da formação de um mercado mais aberto, dinâmico e competitivo endash; tendência que continua sendo observada no decorrer do primeiro semestre de 2023. Grande parte desses avanços tem o trabalho da ANP como impulsionador a partir da regulamentação do mercado, da emissão de outorgas para entrada de novos agentes e da publicidade de informações, conforme as atribuições trazidas pela Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/2021). Esse novo mercado mais aberto e dinâmico traz benefícios para a sociedade, uma vez que um número maior de agentes atuando e, consequentemente, maior competição traz, potencialmente, a redução dos preços, conforme já observado nas vendas às distribuidoras de gás natural e consumidores livres. Um exemplo disso é a abertura que vem sendo observada na Região Nordeste, onde, em janeiro de 2023, os vendedores independentes (não Petrobras) foram responsáveis por aproximadamente 75% das vendas. Esse efeito está ilustrado no gráfico abaixo, que apresenta o volume de vendas de gás natural por região do Brasil para mercado não-térmico atendidos pela malha integrada de gasodutos de transporte. No período, o preço médio desses vendedores no mercado não-termelétrico foi inferior ao praticado pela Petrobras. O Nordeste é a região em que há o maior percentual de vendedores independentes, atualmente, mas a participação da Petrobras já vem tendo redução em todo o país. Em 2021, empresas que não a Petrobras forneciam cerca de 1% do gás vendido às distribuidoras e consumidores livres. Em 2022, esse número saltou para mais de 17%. Ainda na comparação de 2022 com o ano anterior, não apenas o número de contratos de compra de venda de gás natural teve um crescimento significativo, como o percentual desses contratos em que o agente vendedor era a empresa estatal diminuiu. Em 2021, no mercado de gás natural, foram assinados 80 contratos ou aditivos com a Petrobras como agente vendedor, contra 71 com outras empresas; já em 2022, foram 58 contratos ou aditivos com a Petrobras e 153 com outros agentes. Esses avanços podem ser visualizados no gráfico abaixo, que ilustra o aumento do número de contratos de compra e venda de gás natural celebrados por empresas que não a Petrobras, além da proporção entre os percentuais do volume total de gás comercializado pela Petrobras e demais agentes do mercado. Além disso, o número de empresas efetuando carregamento de gás natural na rede integrada cresceu de dois, em 2021, para 18 em 2022. Já o índice de market share (participação de mercado) da Petrobras na oferta de gás natural na malha integrada de transporte reduziu de 100%, em 2021, para 83% em 2022. Entre as ações da ANP que resultaram nesse cenário, estão as autorizações para a entrada das novas empresas no mercado, bem como a aprovação desses contratos e das tarifas neles praticadas. A Agência vem trabalhando para que essas outorgas e aprovações ocorram de forma célere, de modo a agilizar a entrada de novos agentes, a movimentação de gás natural e a contratação de transporte. A ANP tem realizado ainda o trabalho de regulamentação do acesso de terceiros às infraestruturas essenciais de gás natural, que contemplam gasodutos de escoamento da produção, unidades de tratamento ou processamento de gás e terminais de gás natural liquefeito endash; GNL. A consulta prévia sobre o tema durou quase 80 dias, entre 31/01/2023 e 19/04/2023, e contou com um workshop de dois dias para promover o amplo debate sobre o tema. Mesmo com o processo para a elaboração da resolução ainda em andamento, esse acesso já é uma realidade, permitindo que mais produtores possam colocar seu gás natural no mercado. Como exemplos, é possível citar o primeiro acesso a UPGN (Unidade de Produção de Gás Natural) no Brasil, que ocorreu na UPGN de Guamaré, seguida pelo acesso à UPGN de Cabiúnas. Os acessos de terceiros a essas instalações, juntamente com o acesso à malha de transporte da TAG e a possibilidade de celebração de contratos de swap de gás, permitiram que o gás do pré-sal pudesse chegar ao Nordeste. Outra ação importante da ANP é a transparência das informações relativas ao mercado de gás. Nesse sentido, a Agência publicou, ainda em 2019, a Resolução ANP n° 794, que dispõe sobre a publicidade dos contratos de compra e venda de gás natural para atendimento ao mercado cativo, bem como aos preços e volumes do gás natural comercializados no Brasil. Para 2023, a ANP trabalha na simplificação das formas de contratação de capacidade de transporte, com a revisão da Resolução ANP nº 11/2016. O objetivo é tornar esses processos mais rápidos e conferir mais eficiência na alocação dos recursos referentes às atividades de contratação de capacidade de transporte de gasodutos. Outro tema em pauta para este ano é a resolução que irá disciplinar autorizações para a atividade de acondicionamento e operações logísticas para movimentação de gás natural liquefeito (GNL) a granel por modais alternativos ao dutoviário. A minuta já passou por consulta pública e terá audiência pública em 30/05/2023. Na sequência, um processo equivalente será conduzido para a adequação das regras para o acondicionamento e operações logísticas para movimentação de gás natural comprimido (GNC), com o objetivo de adequá-las às inovações tecnológicas e disposições da Nova Lei do Gás. Para 2023, a Agência trabalhará ainda no debate das regras para autorização de instalações de movimentação de gás natural, no âmbito da revisão da Resolução ANP n° 52, de 2015, na definição dos critérios de autonomia e independência dos transportadores de gás natural e também na definição dos critérios para a caracterização dos gasodutos de transporte, nos termos do inciso VI do artigo 7° da eldquo;Nova Lei do Gáserdquo; A partir desse cenário, é possível verificar que a transição para o Novo Mercado de Gás já está em curso. Este processo é uma evolução gradativa, como ocorreu em outros países, e é fundamental para que o Brasil alcance um mercado dinâmico e competitivo, acarretando menores preços aos consumidores.

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Frente Parlamentar quer ampliar o uso do biodiesel no Brasil

A importância do biodiesel na substituição de combustíveis fósseis tem sido amplamente discutida por países que buscam reduzir suas pegadas ecológicas. O CB.Poder emdash; parceria entre o Correio e TV Brasília emdash; recebeu, ontem, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Fundação Ulysses Guimarães e coordenador da Frente Parlamentar do Biodiesel no Congresso, para falar sobre esse recurso, do qual o Brasil é o terceiro maior produtor mundial. A Frente defende a elevação da mistura do biodiesel ao diesel dos atuais 12% para 15%, de imediato. Caso o aumento da mistura seja aprovado, pretende pôr em pauta o aumento para 20% até 2026. Moreira ressalta que, para qualquer país que, assim como o Brasil, deseje ser agroambiental, é imprescindível buscar matrizes energéticas renováveis. Destaca, ainda, que, além de utilizar restos que seriam desperdiçados para abastecer a frota brasileira de veículos, a produção de biodiesel fomenta toda a cadeia produtiva do agro. "O biodiesel geralmente começa numa lavoura e termina numa prateleira de supermercado", explicou. Segundo o parlamentar, o sucesso do Brasil em eficiência energética depende da legislação. A elevação da mistura é vista com reservas pela indústria automobilística, sob a alegação de que a maior presença de biodiesel afetaria negativamente os motores. Contudo, de acordo com Moreira, não há prova concretas de que isso ocorra. Segundo ele, o objetivo da frente parlamentar do biodiesel é trazer a questão para debate, envolvendo tanto questões favoráveis quanto contrárias ao aumento da mistura. Para o deputado, é importante o foco na rastreabilidade e transparência. "A nós, não interessa que, na política do biodiesel, haja qualquer coisa que não seja absolutamente transparente", afirmou o coordenador. Alceu Moreira acredita que é imprescindível buscar autonomia. Para o deputado, a independência energética é um fator de prevenção no caso de conflitos que envolvam o Brasil. Não se pode ficar refém de recursos dominados por outras nações. "Seria mais ou menos como discutir nacionalismo no mundo globalizado e questionar como um país poderia ser o mais independente possível", compara. Questionado sobre o potencial da sustentabilidade do biodiesel para o Brasil, o parlamentar afirma ter plena convicção. "Nós temos condição de ser 100% biodiesel. Seremos. A questão é o tempo", afirma. Para Moreira, a chave está na pesquisa e no desenvolvimento tecnológico. O presidente da Fundação Ulysses Guimarães mostra que a frente tem grande expectativa no potencial do biodiesel. "Queremos imediatamente criar uma política decenal para o biodiesel, de tal maneira que se possa desenvolver pesquisa, tecnologia e inovação, inclusive para a construção de motores 100% utilizadores de biodiesel.", afirma. Por uma perspectiva otimista, vê até mesmo a possibilidade da exportação desses motores em escala global.

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Choque de oferta se refletirá nos preços do gás natural, diz Tolmasquim

O diretor executivo de Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim, disse nesta quarta (10/5) que o Brasil passará nos próximos anos por um eldquo;choque positivo de ofertaerdquo; de gás natural e que isso se refletirá nos preços da molécula. Segundo ele, a empresa buscará preços mais atrativos, ainda que haja limitações em se desvincular do alinhamento ao mercado internacional. eldquo;O preço é determinado pela cotação internacional do produto, porque o gás é uma commodity, então a margem [para redução] não é tão grande, mas mesmo assim podemos ter uma estratégia para ganhar mercadoerdquo;, afirmou o executivo. Ele destacou que a Petrobras se adapta para trabalhar no atual ambiente de mercado, em competição com outros concorrentes, depois da abertura do setor nos últimos anos. eldquo;Nossa intenção é sempre oferecer o melhor preço, um preço bom, no mercado brasileiro. A Petrobras quer estar sempre melhor do que os concorrentes, oferecendo um preço atrativoerdquo;, disse. Tolmasquim participou do Seminário de Gás Natural do IBP, no Rio de Janeiro. Mercado de gás natural para indústria O executivo já havia afirmado que a companhia entende que o desenvolvimento do mercado industrial de gás natural é uma demanda da sociedade, e um caminho para transição energética. Por isso, a Petrobras avalia priorizar gás para a indústria. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também sinalizou a intenção de rever a fórmula de preços do gás natural, para dar mais peso aos custos domésticos de produção na precificação da molécula do gás. A Petrobras e o BNDES anunciaram a criação de comissão para discutir estratégias em comum. Os contratos da Petrobras, para fornecimento de gás natural às distribuidoras estaduais, seguem uma fórmula de precificação atrelada à variação do petróleo (Brent) e taxa de câmbio. A exposição aos preços internacionais foi ampliada desde o ano passado, nos novos contratos assinados pela Petrobras com as concessionárias de gás canalizado, sob a justificativa de que os custos de importação de gás natural liquefeito (GNL) aumentaram. Para Tolmasquim, um dos desafios do mercado de gás é ter preços competitivos e o aumento da oferta nacional pode ter um impacto positivo sobre as cotações. O que é o choque positivo de oferta? Ele destacou que a Petrobras está envolvida em projetos que vão viabilizar a entrada de uma nova oferta de gás no mercado brasileiro, que ultrapassa 50 milhões de m³/dia. Considera a entrada em operação do Rota 3 (2024), desenvolvimento dos projetos do BM-C-33 (Pão de Açúcar, a partir de 2028), que teve a decisão final de investimento anunciada esta semana. E os campos de águas profundas na bacia de Sergipe-Alagoas. Petrobras retomou esse ano a nova contratação das plataformas para o estado, que entram em operação a partir de 2027. eldquo;Vamos ter um choque positivo de ofertaerdquo;, disse. O BM-C-33 é um projeto operado pela Equinor, em sociedade também com a Repsol Sinopec. Os novos projetos de gás vão ofertar um volume equivalente a cerca de metade da demanda nacional quando as usinas termelétricas estão em operação. Tolmasquim ressalva, contudo, que o novo volume vai compensar, em parte, a queda de produção de campos mais antigos. eldquo;A Petrobras está fazendo todo o esforço para aumentar a oferta de gáserdquo;, afirmou. O novo plano plano estratégico, para o período de 2024 a 2028, deve ser apresentado em novembro. O executivo ressaltou ainda que os investimentos da Petrobras em novas fontes na transição energética serão feitos por meio de parcerias. eldquo;Isso permite não apenas compartilhar o capex (investimentos), mas também riscos e experiências, aprender com quem sabe maiserdquo;, disse. A respeito da venda da TBG, transportadora do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), o diretor afirmou que os desinvestimentos seguem congelados e que a alienação do ativo está em análise. eldquo;Por enquanto, não tem privatizaçãoerdquo;, concluiu. O próprio Jean Paul Prates já se posicionou contrário à venda do controle da TBG.

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Com unidade goiana, Nardini quebra jejum de novas usinas no Centro-Sul

Era 2007, e a promessa do governo Lula 2 de tornar o Brasil a Arábia Saudita do etanol turbinava uma avalanche de investimentos em novas usinas. Como muitas outras, a companhia paulista Nardini projetou a construção de uma unidade de etanol em Goiás, naquela época uma nova fronteira para o setor. Até que veio a crise de 2008, seguida alguns anos depois de crises setoriais que fecharam muitas usinas e esfriaram os planos da companhia. Agora, após três anos de melhora nos preços do setor e um cenário mais amigável, a Nardini, que faturou R$ 1,1 bilhão na safra 2021/22, concluiu a construção de sua segunda usina em Aporé (GO), que começa a operar nesta safra. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Petróleo fecha em queda, enfraquecido por preocupações com demanda e temores de recessão nos EUA

O petróleo fechou em queda nesta quarta-feira (10), enfraquecido diante de incertezas sobre a demanda da commodity, após aumento inesperado dos estoques nos Estados Unidos e por temores de recessão na maior economia do mundo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 1,56% (-US$ 1,15), a US$ 72,56 por barril, enquanto o Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,33% (-US$ 1,03), a US$ 76,41 por barril. O enfraquecimento do dólar no exterior na esteira da divulgação da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA ajudou o petróleo a reduzir perdas, contudo, não o bastante para impulsionar os preços da commodity ao território positivo. Os contratos mais líquidos encerraram o pregão devolvendo parte dos ganhos obtidos nas últimas três sessões. Para a Capital Economics, as preocupações persistentes com a demanda devem limitar ganhos do petróleo por enquanto. A consultoria observa que, mesmo com a alta nas últimas sessões, o WTI e o Brent ainda estão em nível inferior ao de duas semanas atrás e devem permanecer assim nas próximas semanas. eldquo;Afinal, projetamos que a economia dos Estados Unidos deve escorregar para uma recessão nos próximos meseserdquo;, avaliou a Capital. A queda do petróleo reflete que esses eldquo;temores sobre uma recessão da economia americana ainda não foram precificados nos mercados de energiaerdquo;, analisa o TD Securities. No entanto, o banco de investimentos projeta que o comprometimento dos Estados Unidos em reabastecer as Reservas Estratégicas Nacionais de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) deve oferecer algum suporte para a commodity, apesar da cautela de investidores. Nesta quarta, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano mostrou um aumento inesperado nos estoques de petróleo, de 2,951 milhões de barris, a 462,584 milhões de barris, enquanto especialistas consultados pelo Wall Street Journal (WSJ) esperavam queda de 800 mil barris. O documento também revelou que foram retirados 2,924 milhões de barris das SPRs, em um movimento do governo dos EUA para cumprir a venda de 26 milhões de barris ao mercado, o que deve acontecer até 30 de junho, segundo um acordo fechado com o Congresso americano em 2015. No noticiário, a petrolífera CVX.N da Chevron na Venezuela inicia no próximo mês uma nova fase para impulsionar a produção, com o objetivo de acelerar um plano para recuperar toda a dívida de US$ 3 bilhões do membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) até o final de 2025, disseram quatro pessoas próximas ao assunto à Reuters. Além disso, a Tourmaline Oil retomou suas operações no Canadá, após incêndios na província de Alberta terem prejudicado sua produção, segundo o Wall Street Journal.

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