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Demanda e confiança melhoram em agosto e expansão de serviços do Brasil acelera, mostra PMI

O crescimento do setor de serviços do Brasil ganhou leve força em agosto diante do aumento dos novos negócios, com a confiança atingindo máxima de 10 meses, de acordo com pesquisa PMI (Índice de Gerentes de Compras, na sigla em inglês) divulgada nesta terça-feira (5). Em agosto, o PMI compilado pela Seamp;P Global subiu a 50,6, de 50,2 em julho, marcando o sexto aumento consecutivo na atividade de serviços endash;a marca de 50 separa crescimento de contração. Segundo a pesquisa, as empresas que relataram crescimento mencionaram conquista de novos negócios, que chegaram a seis meses seguidos de expansão. Foram relatadas recuperação da demanda e captação de novos clientes. O levantamento mostrou ainda que o impacto combinado da redução da taxa de juros, novos negócios pendentes de aprovação e previsões de melhoria das vendas ajudou a aumentar o otimismo em agosto. O nível de confiança das empresas em relação às perspectivas para a atividade de serviços ao longo do próximo ano foi o mais alto registrado desde outubro de 2022, depois de o sentimento ter caído em julho para uma mínima em 26 meses. "Os resultados do PMI de serviços do Brasil mostraram resiliência diante dos desafios. O aumento contínuo da demanda manteve a atividade de serviços dentro da zona de crescimento, enquanto as decisões do Banco Central de começar a cortar taxas estimularam a confiança nos negócios", destacou em nota a diretora associada de economia da Seamp;P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. Esse cenário ainda impulsionou a criação de empregos no setor de serviços em agosto pelo sexto mês seguido, a um ritmo mais acelerado do que em julho. Já o cenário para os preços foi misto. Os custos de insumos aumentaram a uma taxa mais forte do que em julho, com os participantes da pesquisa destacando custos salariais, flutuações cambiais e preços mais altos de energia, combustíveis, seguros e água. Mas apesar disso, os preços cobrados pelos fornecedores de serviços aumentaram pela taxa mais fraca desde novembro de 2020. "Essa discrepância poderia ser parcialmente atribuída a pressões competitivas, com as empresas optando por absorver parte dos seus encargos adicionais em meio a estratégias para manter participações no mercado e viabilidade para os consumidores", explicou De Lima. A atividade da indústria brasileira mostrou sinais de recuperação em agosto o que, somado ao desempenho do setor de serviços, levou a atividade empresarial do Brasil de volta ao território de crescimento. O PMI Composto subiu a 50,6, de 49,6 em julho, quando registrou contração pela primeira vez em cinco meses. (Reuters)

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Álcool na gasolina: Entenda como projeto do governo impacta o tanque e o bolso

O debate sobre aumento do porcentual de álcool na gasolina voltou ao radar do mercado após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dizer que a eldquo;pauta verdeerdquo; é uma das prioridades dos parlamentares nos próximos meses. eldquo;Enquanto corremos na transição energética do setor de transportes, é importante discutir o percentual de participação de biocombustíveis na mistura com combustíveis fósseiserdquo;, disse Lira durante um fórum na segunda-feira (4). Os ministros Geraldo Alckmin (Indústria) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) já tinham adiantado o plano do governo de aumentar a mistura de etanol na gasolina dos atuais 27,5% para 30%. O projeto de lei apelidado eldquo;combustível do futuroerdquo; de deve ser entregue ao Congresso já nos próximos dias. O texto também propõe o aumento de 12% para 15% de biodiesel no diesel. A estimativa é de que a mudança ajudará a reduzir o consumo de gasolina A (pura) em aproximadamente 107,6 milhões de litros por mês. Como a mistura da gasolina afeta o consumidor? Um dos pontos que a favor do aumento da porcentagem de etanol é que isso reduz a dependência externa do Brasil de combustíveis fósseis, diminuindo também possibilidades de repasse de oscilações dos preços no mercado internacional. A medida também é vista como uma solução para reduzir as emissões de carbono da frota de veículos nacional. Além disso, ela também pode ser uma forma de o governo conseguir reduzir os preços da gasolina. Por outro lado, o governo precisa confirmar com a indústria automotiva se os motores dos carros são compatíveis com uma proporção maior de etanol. Ainda é preciso lembrar que etanol é derivado da cana-de-açúcar e está sujeito a sazonalidade como toda commodity agrícola endash; significa que fixar a mistura em 30% pode ser um problema em períodos de entressafra ou problemas das lavouras, sendo que o ideal fosse uma flexibilização.

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Após reajuste no preço do diesel, caminhoneiros já desembolsaram cerca de 300 reais a mais

O preço do diesel disparou nas bombas de abastecimento do País após o último reajuste de 25,8% no valor repassado às refinarias, válido desde o dia 16 de agosto. Um levantamento feito pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontou que no dia 10 de agosto o litro do diesel comum foi comercializado a média de Re#65284; 5,11 e passou para Re#65284; 5,28 no dia 16 e Re#65284; 5,76 no dia 17. O preço do combustível registrou uma variação de +18,40% entre os dias 10 e 24 de agosto. Já o tipo S-10 apresentou uma variação de +19,05% no mesmo período. No dia 10 foi encontrado a média de Re#65284; 5,25 e subiu para Re#65284; 5,45 no dia 16 e para Re#65284; 5,94 no dia 17. eldquo;Considerando esses valores, no dia 10 de agosto os caminhoneiros chegaram a pagar, em média, Re#65284; 2.749 para encher com diesel comum um tanque com capacidade para 540 litros e esse valor subiu para Re#65284; 3.110 no dia 17. Já para encher com o tipo S-10 o valor passou de Re#65284; 2.835 em média no dia 10 para Re#65284; 3.207 no dia 17 de agostoerdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Considerando o mesmo período, todas as regiões brasileiras registraram aumento no preço dos dois tipos de diesel, com destaque para o Centro-Oeste, onde a variação chegou a 24,60% para o diesel comum e 21,19% para o diesel S-10. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Ticket Log)

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Pix: relatório do BC confirma consolidação e destaque entre os pagamentos no varejo

A revolução do Pix no Brasil continuará e o espaço para crescer ainda é grande. Este é o prognóstico central que o Banco Central trouxe no início desta semana, por meio do Relatório de Gestão do Pix. O estudo analisou o meio de pagamento desde seu lançamento, em novembro de 2020, até o final de 2022, destacando sua ampla utilização pelas pessoas e, também, no varejo. Segundo o BC, a comparação entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022 é uma das mais significativas. Isto porque a instituição contabilizou um salto de 3,9 bilhões de operações para 4,3 bilhões elsquo;de Pixersquo; feitos como pagamentos no varejo, seguindo a ordem respectiva. Mais dados Além da comparação entre as datas, o retrospecto com outras formas de pagamento também explica a consolidação do pagamento instantâneo do BC. Em contrapartida à utilização em larga escala do Pix (33% das operações), boletos e cartões de crédito, por exemplo, ficaram atrás emdash; 17% e 18%, respectivamente emdash; na quantidade geral de transações durante o último trimestre do ano passado. Um dos motivos apontados pelo relatório está na demora para receber os valores quando a compra é feita no cartão de crédito, por exemplo, além da anuidade a ser paga. Neste caso, o destaque do Pix vai para a agilidade dos processos. Por outro lado, ao falar em valor de transação, o modelo de pagamento instantâneo fica atrás de transferências elsquo;tradicionaisersquo; (TED, DOC, TEC) e boletos.

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Revista Combustíveis & Conveniência aborda dificuldades da revenda no atual cenário do setor

A revista Combustíveis eamp; Conveniência traz uma ampla reportagem sobre panorama do setor de combustíveis em relação ao último reajustes de preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras em meio à nova política de preços da empresa, que causou impactos para a importação de combustíveis, trazendo como consequência restrição nas entregas de óleo diesel pelas distribuidoras aos postos. Confira também a discussão sobre a possibilidade de aumentos no teor da mistura do etanol anidro à gasolina, para 30%, e do biodiesel ao óleo diesel, 15%. Outro destaque traz os impactos das mudanças da Lei do Motorista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que possivelmente resultarão em aumento do custo do frete. Confira edição completa, clique aqui.

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Disputa entre bancos e maquininhas sobe de tom com troca de acusações

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou nesta segunda-feira (4) que o modelo de negócios das maquininhas independentes de pagamento é artificial e baseado no endividamento da população. A entidade diz defender a busca por um reequilíbrio no setor, com redesenho do rotativo e também das compras parceladas. A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa parte das empresas de maquininhas, afirma que os bancos "querem acabar com a mais barata linha de crédito na praça". As declarações são dadas em meio à queda de braço entre a Febraban e as maquininhas independentes (não vinculadas aos bancos) em torno da discussão sobre o rotativo do cartão de crédito e o parcelado sem juros. O rotativo é acionado automaticamente quando o cliente não paga a fatura integral, deixando o restante para o mês seguinte. Esse é o tipo de empréstimo mais caro do país, com taxas acima de 400% ao ano, e pode acabar sendo alvo de uma limitação legal de juros após discussões entre governo, Congresso e empresas. Em meio ao debate sobre o rotativo, os bancos vêm pressionando por uma modificação nas regras das compras parceladas sem juros emdash;modalidade usada pelas empresas de maquininhas e que, afirmam os bancos, contribui para os altos juros cobrados no rotativo devido ao grau de inadimplência. No parcelado sem juros, o consumidor faz a compra e as maquininhas costumam antecipar os valores ao lojista com um desconto sobre o total a receber por eles. Pesquisa Datafolha publicada na terça-feira passada (29) mostrou que oito em cada dez (81%) comerciantes paulistanos são contrários ao fim da venda parcelada sem juros no cartão de crédito. Uma fatia de 15% é favorável à proposta, 3% são indiferentes e 1% não opinou. Segundo os entrevistados, responsáveis por estabelecimentos de pequeno porte da cidade de São Paulo, o fim das vendas parceladas sem juros no cartão de crédito traria mais prejuízos do que benefícios à economia brasileira, aos consumidores e às lojas. De acordo com a Abranet, compras parceladas sem juros são a modalidade responsável por 50% de todo o volume transacionado em cartões, R$ 1 trilhão em 2022, equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), muitas vezes, a única opção de consumo para grande parte da população. "Reforçamos que as taxas de antecipação dos associados Abranet são similares à media divulgada pelo Banco Central, de apenas 1,4% ao mês, 19% ao ano, 23 vezes menor do que os 445% da taxa do rotativo", diz a entidade. Para Isaac Sidney, presidente da Febraban, em texto divulgado pela entidade nesta segunda, "as maquininhas independentes são o único elo favorecido dessa cadeia, pois se apropriam das receitas de juros, não correm qualquer risco de crédito, não alocam capital e induzem endividamentos que se eternizam".

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