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Preços do petróleo sobem com queda na oferta da OPEP e queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA

Os preços do petróleo subiram na quarta-feira, com a oferta da Rússia e dos membros da Opep diminuindo, enquanto os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram na semana passada, disseram fontes do mercado, citando dados do Instituto Americano de Petróleo. Também apoiando os preços estava um aumento inesperado nas vagas de emprego nos EUA, o que indicava a expansão da atividade econômica e o consequente crescimento na demanda por petróleo. O petróleo Brent subiu 69 centavos, ou 0,90%, para US$ 77,74 o barril às 09h54 GMT. O petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA subiu 87 centavos, ou 1,17%, para US$ 75,12. A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo caiu em dezembro após dois meses de aumentos, mostrou uma pesquisa da Reuters . A manutenção de campos nos Emirados Árabes Unidos compensou um aumento na produção nigeriana e ganhos em outras partes do grupo. Na Rússia, a produção média de petróleo foi de 8,971 milhões de barris por dia em dezembro, abaixo da meta do país, informou a Bloomberg citando o Ministério da Energia. "A alta nos preços do petróleo ocorre em um contexto de exportações de petróleo bruto supostamente menores da Rússia, à medida que as exportações marítimas de portos ocidentais diminuem ainda mais em relação ao pico de outubro de 2024", disse Harry Tchilinguirian, chefe de pesquisa do Onyx Capital Group. Além disso, Tchilinguirian disse que o aumento nos preços provavelmente foi alimentado por números construtivos da API mostrando um declínio de cerca de 4 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto dos EUA, apesar dos aumentos consideráveis e#8203;e#8203;nos estoques de gasolina e destilados. "O clima otimista parece persistir, já que os preços do petróleo continuam subindo devido a uma combinação de suporte relacionado ao clima, possíveis sanções à Rússia e esperanças de uma retomada da demanda chinesa", disse Tamas Varga, analista da corretora de petróleo PVM. No futuro, os analistas esperam que os preços do petróleo caiam, em média, neste ano em relação a 2024, devido em parte aos aumentos de produção de países não pertencentes à OPEP. "Estamos mantendo nossa previsão de que o petróleo Brent terá uma média de US$ 76/bbl em 2025, abaixo da média de US$ 80/bbl em 2024", disse a BMI, uma divisão do Fitch Group, em nota ao cliente. (Reuters)

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Mercado de biometano avança de olho em edital da Petrobras e mandato do Combustível do Futuro

Empresas do mercado de biometano se preparam para participar do primeiro edital de compra da Petrobras, lançado nesta segunda-feira (6/1), e para atender à demanda gerada pelo mandato de 1% para a descarbonização do setor de gás natural, previsto no programa Combustível do Futuro. Para a presidente-executiva da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), Renata Isfer, o edital representa um marco para o crescimento do mercado de biometano, com boas perspectivas de longo prazo e importante para a viabilidade de projetos. O programa visa descarbonizar o setor de gás natural, a partir de 2026, com a adição de 1% de biometano ao gás produzido ou importado. O percentual será acrescido, de forma gradativa, até atingir os 10% de volume. Segundo a executiva, os projetos programados para entrar em operação até 2026, somados à produção nacional atual, são capazes de atender à demanda criada pelo mandato. eldquo;Nas nossas projeções, temos 32 pedidos de autorização de empresas querendo investir no setor, apenas em 2025. Tem mais um volume relevante vindo em 2025. Se olharmos até 2032, chegaremos a 200 plantas e uma produção de 8 milhões de m³ por diaerdquo;, disse Isfer à agência eixos. Esses 32 projetos que aguardam autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) devem somar mais 1,3 milhões de m³/dia de capacidade, com forte participação do setor sucroalcooleiro. A maior parte dessa produção endash; cerca de 70% endash; virá do agronegócio, mas aterros sanitários e outros modais de produção seguirão relevantes, de acordo com projeções da ABiogás. Certificados de biometano Os certificados de garantia de origem do biometano (CGOBs), um dos pontos acrescentados ao programa Combustível do Futuro, permitiram que produtores de todas as regiões do país possam participar desse mercado, por meio da venda dos certificados. A comercialização do CGOB, com o atributo ambiental para a parte obrigada, é uma das formas de cumprimento do mandato. O CGOB é um dos pontos-chave para o edital de aquisição da Petrobras e para a Política Nacional do Biometano, pois permite que produtores distantes dos grandes centros de distribuição tenham acesso ao mercado a partir da comercialização dos certificados. eldquo;Apesar de a Petrobras ter colocado vários pontos de entrega, desde termelétricas, refinarias, passando pela própria rede de gasodutos, seja no transporte ou na distribuição, ainda existem projetos que estão distantes de tudo issoerdquo;, pontuou. Edital da Petrobras A Petrobras lançou, na segunda (6/1), o primeiro edital para a compra de biometano em contratos de longo prazo. Esta é a primeira chamada desde a sanção do Combustível do Futuro. Os contratos poderão variar de ofertas mínimas de 20 mil a 90 mil m³/dia, para injeção nas malhas da TAG, TBG e NTS, além das distribuidoras ou diretamente a algumas térmicas e refinarias, o que inclui entregas por caminhão por meio de GNC e GNL. As entregas deverão começar em 2026, quando o mandato se inicia, com contratos de até 11 anos. A Petrobras estima que o mandato de 1% demandará cerca de 700 mil m³/dia de biometano. Será aceito tanto a entrega da molécula quanto o certificado de garantia de origem, com o atributo ambiental 100% para a Petrobras e suas subsidiárias, sem a possibilidade de negociação em separado dos CGOBs. Outras produtoras de gás natural também estão de olho no mandato. O CEO da Shell no Brasil, Cristiano Pinto, disse na terça (7/1) que a companhia mantém conversas com agentes do setor para cumprir o mandato e não tem planos, no momento, para produzir o biocombustível. eldquo;Somos uma das maiores comercializadoras de gás no Brasil. A Shell Brasil hoje não está olhando nenhum projeto de investimento na produção de biogás. A Raízen sim, tem um braço lá dentro que olha [para o biometano]. Como eles já estão na área do biocombustível, é natural. A Shell está se preparando, conversando com diferentes atores para eventualmente comprar e inserir o biometano no gáserdquo;, disse o CEO. A Raízen é uma parceria entre a Shell e a Cosan. Projetos de biometano Desde 2022, o Ministério de Minas e Energia (MME) incluiu 19 projetos de biometano no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento (Reidi). O benefício fiscal suspende a cobrança do PIS/Pasep e da Cofins sobre determinadas aquisições e prestações de serviços. Entre esses projetos estão a planta de biogás da Raízen em Piracicaba e o projeto da Gás Verde em Seropédica (RJ), além de aterros em Paulínia (SP), Feira de Santana (BA) e Minas do Leão (RS). Esta semana, a Biometano Sul anunciou a contratação da AFRY endash; empresa europeia de serviços de engenharia e projetos endash; para o projeto de construção de uma planta de purificação de biogás para a produção de biometano em Minas do Leão (RS). A planta da Biometano Sul está com cerca de 85% do empreendimento concluído, e a previsão é de que comece a operar no primeiro trimestre de 2025. Com a inauguração, o aterro Minas do Leão, que recebe resíduos provenientes de 123 municípios, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre, deixará de emitir o equivalente a 50 mil toneladas anuais de CO2 equivalentes.

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Carros antigos estão em risco com a nova lei do 'combustível do futuro'?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que visa reestruturar o setor de biocombustíveis no Brasil. A medida busca aumentar a proporção de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo diesel, em prol de uma matriz energética mais limpa. Contudo, a decisão tem gerado críticas de especialistas, que alertam sobre eventuais danos a veículos mais antigos. Atualmente, a mistura de etanol na gasolina varia entre 18% e 27,5%. O novo projeto mantém a proporção mínima em 22% e possibilita aumento para até 35%, uma mudança que é vista como potencialmente prejudicial para carros movidos exclusivamente a gasolina, especialmente os fabricados há mais tempo. Efeitos mecânicos em veículos antigos O diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Rogério Gonçalves, ressalta que os motores flex sofrerão impacto no consumo. Já os veículos somente a gasolina poderão enfrentar falhas mecânicas, como desgaste no motor e corrosão de peças, devido à alta concentração de etanol. Diego Receputi, do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado (Sindirepa ES), alerta sobre os danos causados pelo aumento de etanol. Mais corrosivo que a gasolina, o produto pode deteriorar mangueiras, sistema de injeção e até o módulo de funcionamento dos motores. Veículos mais antigos, calibrados para uma mistura com 22% de etanol, são especialmente suscetíveis a esses problemas. A introdução de uma proporção maior pode causar ataques a materiais como borrachas e elastômeros, e até mesmo falhas nos sensores de reconhecimento de combustível. Desgaste do motor. Corrosão de peças. Danos no sistema de injeção. Comprometimento da bomba de combustível. Soluções e perspectivas Para mitigar os efeitos negativos, uma solução proposta é disponibilizar combustíveis com maior concentração de gasolina. Contudo, isso poderia elevar os custos, já que a gasolina premium, que possui menor proporção de etanol, é mais cara. Apesar dos benefícios ambientais almejados com a descarbonização, os desafios técnicos e financeiros para proprietários de veículos mais antigos ainda precisam ser cuidadosamente avaliados. Mesmo com as críticas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende que eldquo;os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditoserdquo;. Segundo ele, o projeto irá descarbonizar eldquo;setores que contribuem significativamente para a poluição do planetaerdquo;. eldquo;O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambientalerdquo;, declarou o ministro.

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Rede de postos Ipiranga faz mudanças na KMV, sua conta digital

A rede de postos de combustíveis Ipiranga, do Grupo Ultra, está promovendo mudanças no programa KM de Vantagens (KMV), que até então funcionava também como uma conta digital. Conforme comunicado enviado aos mais de 38 milhões de clientes, a conta será encerrada no dia 8 de fevereiro, e o aplicativo poderá continuar sendo usado para ganhar cashback e outras vantagens. eldquo;Informamos que, a partir de 08/02/2025, o programa KMV vai mudar e o saldo existente na sua conta de pagamento digital poderá ser usado exclusivamente no abastecimento nos postos Ipiranga que aceitam KMVerdquo;, diz o comunicado. eldquo;Isso quer dizer que serviços como Pix, TED e pagamento de boletos não estarão mais disponíveis para usoerdquo;, complementa. Clique aqui para continuar a leitura.

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Gasolina dispara e alcança o 2º maior preço em 15 anos no governo Lula, deixando economia em alerta

Entenda os fatores econômicos e geopolíticos por trás da alta no preço do combustível e descubra as perspectivas para 2025, segundo especialistas e dados da ANP. Aumento na gasolina? O fim de 2024 trouxe uma notícia nada animadora para os motoristas brasileiros: o preço da gasolina alcançou a média de R$ 6,15 por litro, o segundo maior valor registrado nos últimos 15 anos. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o recorde só é superado por 2021, durante a pandemia. A alta no preço do combustível durante o governo Lula reflete uma combinação de fatores econômicos e geopolíticos que influenciaram diretamente o bolso dos brasileiros. Quer saber o que está por trás desse aumento e o que esperar para 2025? Acompanhe! O que explica o aumento na gasolina? O aumento na gasolina em 2024 foi impulsionado principalmente pela alta do dólar, que alcançou a marca histórica de R$ 6,27 em dezembro. Como o Brasil depende parcialmente da importação de gasolina e diesel, a valorização da moeda americana impactou diretamente os custos para distribuidoras e importadoras. Mesmo com um parque de refino nacional operado pela Petrobras, o país ainda precisa importar combustíveis para atender à demanda. Isso significa que variações no câmbio e no preço internacional do barril de petróleo afetam os valores pagos pelos consumidores nas bombas. Comparativo da gasolina com outros combustíveis Enquanto a gasolina apresentou um aumento de 5,85% em 2024, outros combustíveis seguiram trajetórias diferentes. Confira os números: Combustível Preço em 2023 Preço em 2024 Variação (%) Gasolina R$ 5,81 R$ 6,15 +5,85% Etanol R$ 2,97 R$ 3,41 +14,76% Diesel R$ 6,15 R$ 6,06 -1,62% O etanol registrou o maior aumento percentual, subindo 14,76% e encerrando o ano com preço médio de R$ 3,41 por litro. Já o diesel, surpreendentemente, teve uma leve queda de 1,62%, fechando 2024 a R$ 6,06 por litro. Expectativas para 2025 Apesar do aumento no preço do combustível em 2024, há sinais de que 2025 pode trazer algum alívio para os motoristas. O Banco Mundial prevê uma redução no preço do barril de petróleo, passando de uma média de US$ 80 em 2024 para US$ 73. Se essa queda se concretizar, é possível que os valores nas bombas também sejam ajustados. No entanto, o cenário permanece incerto devido a fatores geopolíticos. Conflitos internacionais e tensões no Oriente Médio podem pressionar os preços do petróleo para cima, neutralizando os benefícios de uma eventual queda no valor do barril. Impactos no bolso dos brasileiros O aumento na gasolina tem efeito cascata, impactando não apenas o custo direto para os motoristas, mas também os preços de produtos e serviços. Como grande parte do transporte de mercadorias no Brasil depende de caminhões e veículos movidos a combustíveis fósseis, os reajustes acabam refletindo na inflação. O preço do combustível elevado força muitas pessoas a buscar alternativas, como o transporte público ou até mesmo o uso de bicicletas e veículos elétricos. Essa mudança de comportamento, embora positiva do ponto de vista ambiental, também revela o peso que os altos custos impõem ao orçamento das famílias. O papel do governo Lula na questão dos combustíveis O governo Lula tem enfrentado pressões para adotar medidas que mitiguem os aumentos no preço dos combustíveis. Entre as alternativas em discussão estão políticas para estabilizar o câmbio, incentivos à produção nacional de biocombustíveis e até mesmo subsídios para reduzir o impacto dos reajustes. A Petrobras também desempenha um papel crucial nesse cenário. A empresa tem a missão de equilibrar os interesses econômicos do país com sua responsabilidade como principal fornecedora de combustíveis. Qualquer decisão de ajuste nos preços internos depende de fatores externos e internos, como o preço do barril de petróleo e a taxa de câmbio.

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Dólar cai para R$ 6,10 e fecha no menor valor desde dezembro

Num dia de bom humor externo, o dólar caiu pela segunda vez seguida e acumula queda de mais de 1% em 2025. A bolsa de valores subiu quase 1% e recuperou os 121 mil pontos. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (7) vendido a R$ 6,104, com recuo de R$ 0,007 (-0,12%). A cotação operou em forte queda durante quase todo o dia, chegando a R$ 6,05 por volta das 13h. À tarde, voltou a rondar a estabilidade, até fechar em pequena baixa. A cotação chegou ao menor valor de fechamento desde 21 de dezembro. A moeda norte-americana acumula queda de 1,23% em 2025. O mercado de ações teve mais um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.163 pontos, com alta de 0,95%. O indicador chegou a subir 1,41% às 12h30, mas desacelerou durante a tarde, seguindo o mercado internacional. Pela manhã, o dólar continuou a cair na expectativa de que o governo do presidente eleito Donald Trump poderá moderar o tarifaço a produtos de outros países, medida prometida durante a campanha eleitoral. No entanto, o mau-humor voltou ao mercado externo durante a tarde, após Trump conceder uma entrevista em que reafirmou as intenções de anexar a Groenlândia e o Canal do Panamá. No mercado interno, os investidores aproveitaram a queda acentuada do dólar durante a manhã para comprar moeda norte-americana durante a tarde. Isso contribuiu para que a divisa voltasse à estabilidade perto do fim da sessão.

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