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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 15 unidades da Federação (16 a 19/9)

Entre os dias 16 e 19/9, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em 15 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Na semana, destacou-se a força-tarefa realizada pela ANP, Procon-SE e a Polícia Militar em Sergipe, que resultou na interdição de duas revendas de GLP clandestinas. Veja abaixo mais informações sobre essa operação, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Sergipe A ANP participou, na semana, de força-tarefa com o Procon-SE e a Polícia Militar do estado. As fiscalizações ocorreram em quatro postos de combustíveis e duas revendas de clandestinas, em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Foram autuadas e interditadas as duas revendas de GLP, localizadas em Aracaju, por exercerem a atividade sem autorização da ANP. Além disso, elas também foram autuadas por outras irregularidades, como não atender às nomas mínimas de segurança e utilizar transporte de GLP inadequado e não autorizado pela Agência. Vale destacar que é expressamente proibida a utilização de reboque e veículo fechado no transporte de botijões de GLP, seja para entrega em domicílio de consumidores, estabelecimentos comerciais e industriais. Mais orientações sobre consumo de GLP podem ser acessadas em Gás de Botijão (GLP): 10 Orientações para Garantir seus Direitos e sua Segurança. Não foram encontradas irregularidades nos postos de combustíveis, mas os fiscais coletaram cinco amostras de combustíveis para análises mais aprofundadas em laboratório credenciado pela ANP. Em ações de fiscalização somente da ANP, foram fiscalizados ainda seis postos de combustíveis e uma revenda de GLP, nas cidades de Aracaju, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro, não sendo encontradas irregularidades. Alagoas No estado, foram fiscalizados 12 postos de combustíveis, nas cidades de União dos Palmares, São José da Laje, São Luís do Quitunde, Arapiraca, Grau do Ponciano e São Sebastião. Um posto de São José da Laje foi autuado e sofreu interdição por operar bomba fornecendo volume de combustível diferente do registrado. Outros dois postos foram autuados, em Arapiraca: um por estar com a medida-padrão (equipamento para o teste de volume) em desacordo com as normas e o outro por deixar de prestar informações ao consumidor. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Foram coletadas 13 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Amazonas Seis postos de combustíveis foram fiscalizados em Manaus, sendo cinco deles autuados. As ações ocorreram em resposta a denúncias de consumidores, recebidas pela Ouvidoria da ANP. As irregularidades encontradas foram: não atualizar os dados cadastrais na ANP; exibir marca de distribuidora estando cadastrado na ANP como bandeira branca; armazenar combustíveis fora de tanques subterrâneos; operar instalações e equipamentos em desacordo com a legislação; não realizar a drenagem do fundo do tanque de óleo diesel; e operar bomba de GNV com pressão de abastecimento acima da máxima permitida (que é de 220 bar). Bahia Os fiscais da ANP estiveram nos municípios de Salvador, Camaçari, Novo Triunfo, Adustina, Cipó e Ribeira do Pombal, sendo que na última houve ação conjunta com a Polícia Militar. No total, foram fiscalizados dois postos de combustíveis e dois agentes não regulados. Dois postos, um em Cipó e outro em Ribeira do Pombal, foram autuados e sofreram interdições por operar bombas fornecendo volume de combustível diferente do registrado. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Foram coletadas seis amostras de combustíveis para análise em laboratório. Espírito Santo A ANP fiscalizou uma revenda de GLP em Cachoeiro de Itapemirim. O estabelecimento foi autuado e interditado por dar destinação não permitida a produto, pois fornecia para revenda clandestina. Goiás Foram fiscalizados 29 agentes econômicos no período: um produtor de etanol, um produtor de biodiesel e 27 postos revendedores de combustíveis. Os fiscais da ANP percorreram os municípios de Anápolis, Caldazinha, Bela Vista de Goiás, Piracanjuba, Caldas Novas, São Miguel do Araguaia, Campinaçu, Colinas do Sul. Também estiveram em Anicuns e Aparecida de Goiânia, onde atuaram em conjunto com o Procon Goiás, e em Rio Verde, em parceria com o Procon municipal. Em Goiânia, os fiscais apreenderam 121 frascos de 1 litro de óleos lubrificantes sem registro do produto na ANP. A ação de fiscalização originou-se de denúncia recebida pela ANP, o que reforça a importância de o consumidor acionar a Agência sempre que suspeitar de irregularidades. É importante destacar ainda que qualquer agente econômico ou cidadão pode verificar os registros de lubrificantes que estão ativos na Agência. Basta acessar a eldquo;Ferramenta de Pesquisa de Registro de Produtoserdquo; ou, alternativamente, o Painel Dinâmico do Registro e Óleos e Graxas Lubrificantes. Essa consulta evita a aquisição e a comercialização de óleos clandestinos, que podem acarretar a diminuição da vida útil do motor, gerando prejuízo ao consumidor. Houve três autuações, sem interdições, em postos de combustíveis. Duas delas foram motivadas pela falta de equipamentos para realização de testes de qualidade, uma em Bela Vista de Goiás e outra em Caldas Novas. A terceira, por placa de preços fora dos padrões exigidos pela ANP, ocorreu em Campinaçu. Não foram constatadas irregularidades nos demais municípios. Os fiscais da ANP também coletaram 10 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso Na semana, foram fiscalizados dois postos revendedores em Várzea Grande, em ação com o Procon do município. Não foram constatadas irregularidades. Mato Grosso do Sul Os fiscais vistoriaram seis postos revendedores, em Campo Grande, em ação conjunta com o Procon municipal. Não houve registro de irregularidades. Minas Gerais No período, os fiscais da ANP fiscalizaram 25 postos de combustíveis, em 15 cidades: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juatuba, Pedro Leopoldo, Vespasiano, Brasilândia de Minas, João Pinheiro, Paracatu, Presidente Olegário, Vazante, Vargem Grande do Rio Pardo, Varzelândia, Montezuma e Uberlândia. Foram autuados 13 postos de combustíveis, por motivos como: não atualizar os dados cadastrais na ANP; termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) em desacordo com as normas; não identificar corretamente o combustível na bomba; não ter quadro de avisos; fornecer combustível em recipiente não certificado pelo Inmetro; painel de preços em desacordo com a legislação; não dispor de medida-padrão (equipamento para o teste de volume) aferida e lacrada pelo Inmetro; não funcionar no horário mínimo exigido na legislação; e não identificar na bomba o fornecedor do combustível. As autuações ocorreram em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juatuba, Pedro Leopoldo, Vespasiano, Brasilândia de Minas, João Pinheiro, Presidente Olegário e Vazante. Além disso, foram apreendidos 650 litros de lubrificantes em um posto de Montezuma por falta de registro do produto na ANP. Não foram constatadas irregularidades nos demais municípios. Os fiscais da ANP também coletaram 30 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Paraná Foram fiscalizados nove postos de combustíveis, uma revenda de GLP e um ponto de abastecimento, nas cidades de Londrina, Rolândia, Cambé, Paiçandu, Ivatuba e Maringá, nesta última em ação conjunta com a Polícia Civil. Um posto de Rolândia foi autuado e interditado por armazenar combustíveis em tanque aéreo, em desacordo com a legislação. Em Maringá, um ponto de abastecimento foi autuado e interditado por operar sem autorização da ANP. Já em Londrina, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir a balança decimal disponível para pesagem dos botijões. Não foram constatadas irregularidades nos demais municípios. Foram coletadas 23 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio de Janeiro No estado, foram fiscalizados 29 postos de combustíveis e três revendas de GLP. Os fiscais estiveram nas cidades do Rio de Janeiro, São João de Meriti e Rio das Ostras. Na capital fluminense, dois postos foram autuados: um por dar destinação não permitida a produto (descartar produto que estava em tanque interditado, sem ter autorização da ANP para esse procedimento) e o outro por violar faixas e/ou lacres colocados pela ANP em fiscalização anterior. Não foram encontradas irregularidades nos outros municípios. Foram coletadas 26 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio Grande do Sul Foram fiscalizados 13 postos de combustíveis, três revendas de GLP e uma distribuidora de combustíveis, nos municípios de Porto Alegre, Lajeado, Bento Gonçalves, São Lourenço do Sul, Canguçu, Canoas, Chuí, Santa Vitória do Palmar, Pelotas, Sapucaia do Sul e Campo Bom. Um posto de combustíveis de Porto Alegre foi autuado e sofreu interdições por violar lacres aplicados pela ANP em ação de fiscalização anterior. Em Canoas, onde a ANP atuou em força-tarefa com o Inmetro e o Procon Municipal, um posto foi autuado por não manter em perfeito estado de funcionamento o termodensímetro (equipamento instalado na bomba de etanol para verificação de aspectos de qualidade). Além disso, ocorreram autuações em quatro postos de Bento Gonçalves, Chuí, Pelotas e Campo Bom por motivos como: não exibir quadro de avisos; exibir painel de preços com irregularidades ou não exibi-lo; e não possuir os equipamentos necessários para o teste da qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelo consumidor. No segmento de GLP, uma revenda foi interditada, em Porto Alegre, por atuar sem autorização da ANP, tendo 16 botijões apreendidos. A ação ocorreu em parceria com a Polícia Civil do estado. Já em Chuí, uma revenda sofreu autuação por não exibir painel de preços e não possuir balança decimal em perfeito estado de funcionamento, para pesagem dos botijões. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. Foram coletadas sete amostras de combustíveis para análise em laboratório. Roraima No âmbito das operações de desintrusão das Terras Yanomami, a ANP atuou em ação conjunta com a Polícia Federal nos municípios de Boa Vista e Bonfim. Foram fiscalizados três postos de combustíveis, duas revendas de GLP e três pontos de abastecimento. Um ponto de abastecimento de Bonfim foi autuado e interditado por não atendimento às condições mínimas de segurança operacional, estando instalado diretamente no solo, sem área ou bacia de contenção, previstas nas normas técnicas, o que causava risco de derrame de óleo diesel e contaminação do solo. Não foram encontradas irregularidades em Boa Vista. Santa Catarina A ANP fiscalizou uma distribuidora de combustíveis em Içara. Não foram encontradas irregularidades em campo, mas foram coletadas duas amostras de combustíveis para análise em laboratório. São Paulo No estado, a ANP fiscalizou 17 postos de combustíveis, sete revendas de GLP e um produtor de lubrificante acabado. Os fiscais passaram pelas cidades de São Paulo, Mauá, Santo André, Osasco e Guarulhos. Em ação conjunta com a Polícia Civil (DPPC) e o Ipem-SP, na capital paulista, um posto de combustíveis foi autuado por: não informar aos consumidores de forma correta os preços dos combustíveis e os impostos cobrados; não efetuar o controle de drenagem no seu tanque de armazenamento de diesel; e não manter documentos obrigatórios. Ainda na cidade de São Paulo, em ação apenas da ANP, um posto foi autuado e sofreu interdição por comercializar gasolina comum fora das especificações quanto ao teor de etanol, além de não ter termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) e não efetuar o controle de drenagem nos seus tanques de diesel. No mesmo município, um posto foi autuado por não possuir os equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis e não fazer o controle de drenagem no tanque de diesel; e duas revendas de GLP foram autuadas por não possuírem balança decimal disponível para pesagem dos botijões. Foram ainda feitas autuações em três postos de combustíveis, dois em Santo André e um em Guarulhos, por motivos como: romper lacres e remover faixas de interdição colocadas em fiscalização anterior sem autorização; não possuir os equipamentos para o teste de qualidade dos combustíveis; não efetuar o controle de drenagem no tanque de diesel; não manter documentos obrigatórios; desatualização cadastral; e possuir tanques subterrâneos de armazenamento de combustíveis não interligados às bombas. Não foram encontradas irregularidades em Mauá e Osasco. Foram coletadas 23 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Petróleo fecha em alta, com estímulo chinês, Oriente Médio e tempestade Helene

O petróleo fechou o pregão desta terça-feira, 24, em alta de mais de 1%, depois de novos incentivos à demanda pelo governo chinês, e também acompanhando a interrupção da produção de petroleiras no Golfo do México diante do avanço de uma nova tempestade na região. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 1,69% (US$ 1,19), a US$ 71,56 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com avanço de 1,72% (US$ 1,26), a US$ 74,47 o barril. eldquo;O anúncio do governo chinês do maior pacote de estímulo desde a pandemia, combinado com o aumento repentino da tensão geopolítica no Oriente Médio e a ameaça de outro furacão na Costa do Golfo, desferiu um golpe no sentimento de baixa que dominou os mercados de petróleo nas últimas três semanaserdquo;, afirma o diretor de Análise de Mercado Global da Rystad Energy, Claudio Galimberti. No começo dessa madrugada, o presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, cortou a taxa de reserva obrigatória em 50 pontos-base no país, além de promover outras medidas, como a redução da taxa dos empréstimos hipotecários já existentes e a diminuição da taxa mínima de entrada para segundas residência para 15%. Além disso, petroleiras como Shell, BP e Chevron estão paralisando suas produções no Golfo do México, conforme meteorologistas do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) preveem o fortalecimento da tempestade tropical Helene nos EUA, com possibilidade de evoluir para um furacão. No Oriente Médio, a tensão permanece elevada, após militares israelenses afirmarem ter matado um alto comandante do Hezbollah. Também nesta terça, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) afirmou, em relatório de perspectivas, que a demanda por petróleo deverá continuar expandindo até 2050, período em que atingirá uma demanda de 9,6 milhões de barris a mais do que a procura atual. Enquanto isso, a participação do petróleo na demanda mundial das principais fontes de energia baixará de 30,9% em 2023 para 29,3% em 2050, estima o cartel. (Estadão Conteúdo)

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Petrobras (PETR4) vende 10 mi de litros por mês de diesel R5, diz diretor

A Petrobras (PETR3; PETR4) vende atualmente 10 milhões de litros por mês de diesel R5, combustível com 5% de conteúdo renovável de origem vegetal, afirmou nesta terça-feira o diretor-executivo de Logística, Comercialização e Mercados da companhia, Claudio Schlosser. O executivo ressaltou que a produção do novo combustível, que ocorre nas próprias refinarias de petróleo, tem um custo baixo e não demandou investimentos em grandes estruturas. (Reuters)

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Pernambuco recebe investimento bilionário no setor de combustíveis

O Brasil está prestes a dar um passo gigantesco na direção da sustentabilidade com a construção da primeira planta de metanol verde no país. O projeto, que movimentará um investimento bilionário e vai gerar milhares de empregos, promete revolucionar o setor energético e posicionar Pernambuco como líder nacional em combustíveis limpos! Com a assinatura oficial entre o governo de Pernambuco e a empresa dinamarquesa European Energy, a planta será erguida no Porto de Suape, reforçando a posição estratégica do estado na transição energética global, de acordo com o site diariodepernambuco. R$ 2 Bilhões para a primeira fábrica de metanol verde no Brasil Nesta segunda-feira (23), Pernambuco consolidou sua liderança em sustentabilidade ao receber um investimento de R$ 2 bilhões para a construção da primeira indústria de metanol verde do Brasil. A governadora Raquel Lyra, junto ao CEO da European Energy, Jens-Peter Zink, assinou o contrato que marca a chegada desse empreendimento histórico. Com uma área de 10 hectares no Complexo Industrial Portuário de Suape, a planta vai produzir 100 mil toneladas de e-metanol por ano, abastecendo navios com combustível limpo e renovável. Esse movimento é visto como um marco não apenas para o estado, mas para todo o país, que agora se posiciona de forma pioneira na cadeia de hidrogênio verde. Segundo Raquel Lyra, eldquo;o investimento atrai outros negócios e coloca Pernambuco no mapa da economia do futuroeldquo;. Com obras previstas para iniciar em outubro de 2025, a operação deve começar em julho de 2028, gerando 250 empregos diretos e cerca de 15 mil indiretos. A importância de suape na revolução energética O Porto de Suape desempenhou um papel essencial na escolha de Pernambuco para sediar esse empreendimento. A chegada do novo terminal de contêineres da gigante Maersk foi decisiva para atrair a European Energy. O local se destaca pela posição geográfica estratégica e sua infraestrutura robusta, que está se tornando referência em inovação e transição energética. Raquel Lyra destacou o papel do estado na implementação de projetos sustentáveis: eldquo;Estamos investindo fortemente no biogás e agora na produção de e-metanol, provando que Pernambuco está alinhado com a economia do futuroeldquo;. Além de ser um combustível limpo, o metanol verde é produzido a partir de fontes renováveis, o que reforça o compromisso do estado com a sustentabilidade e a redução de emissões poluentes. Metanol verde: o combustível que vai mudar tudo O e-metanol, também chamado de metanol verde, é um combustível renovável produzido a partir de hidrogênio verde e outras fontes limpas, sem gerar emissões poluentes. Além de ser uma solução viável para o transporte marítimo, ele se integra perfeitamente na cadeia produtiva de várias indústrias que buscam reduzir sua pegada de carbono. Para Jens-Peter Zink, CEO da European Energy, eldquo;O Brasil tem tudo para se consolidar como protagonista na transição energética global, e essa nova planta é apenas o começo.erdquo; O metanol verde surge como uma alternativa promissora em meio à crescente demanda global por soluções energéticas sustentáveis. Com o Brasil entrando de vez nesse mercado, o país fortalece sua posição na corrida por uma economia mais limpa, enquanto abre portas para novos investimentos e tecnologias. Oportunidades de crescimento e novos investimentos Além de impulsionar a economia local, a nova planta de metanol verde em Suape vai atrair uma série de outros investimentos para o estado. O secretário de desenvolvimento econômico, Guilherme Cavalcanti, enfatizou o impacto desse empreendimento: eldquo;A integração entre o e-metanol e a atual matriz de energias renováveis do estado criará um ambiente propício para a chegada de novos negócios.erdquo; A parceria com a Maersk, que está construindo o primeiro terminal de contêineres 100% eletrificado da América Latina em Suape, reforça o potencial de Pernambuco como polo logístico e industrial. O novo terminal, com investimento de R$ 1,6 bilhão, entrará em operação em 2026 e será um dos principais canais de distribuição do metanol verde produzido na planta. Com esse movimento estratégico, Pernambuco não apenas atrai novos projetos, mas também solidifica sua posição como líder no setor de energia limpa, abrindo caminho para um futuro mais sustentável e próspero.

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Combustível do futuro: um passo à frente na descarbonização

* Adriano Pires - O PL do Combustível do Futuro traz um novo ciclo de expansão da mistura de biodiesel, estimando aumentos graduais até um percentual de 20% em março de 2030; o aumento da margem de mistura do etanol à gasolina, saindo de 18% a 27,5% para 22% a 35%; e a ampliação das atribuições e responsabilidades da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil), garantindo à instituição poderes de regulação e fiscalização sobre as cadeias de combustíveis sintéticos e de captura e de estocagem geológica de dióxido de carbono. Além disso, propõe a medição de emissões por ciclo de vida nas bases de 4 programas já existentes: RenovaBio, Mover, PBEV e o Programa de Controle de Emissões Veiculares (Probiove). Até dezembro de 2031, a implementação dos parâmetros se dará a partir do emprego do chamado ciclo do poço à roda, que mede as emissões de gás carbônico (CO2) por veículos, leves ou pesados, de passageiros desde a fabricação do combustível. A partir de janeiro de 2032, o método usado será o ciclo do berço ao túmulo, no qual são contabilizadas as emissões apuradas no ciclo do poço à roda mais aquelas envolvidas na produção de peças e no descarte do veículo. No Senado, o texto incorporou a criação do PNDGN, cujo objetivo é promover o biocombustível para uma posição similar ao do etanol e do biodiesel por meio da política de mandato de mistura de 1% até 10%. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o programa irá destravar eldquo;investimentos em diversas áreas e colocar o país na liderança global para uma transição energética no mercado de descarbonização do setor de transporteerdquo;. Nesse sentido, se concretizadas as ações previstas, o Combustível do Futuro pode ser determinante para o futuro do setor de transporte no Brasil. Para tal, um ponto crucial do plano é o alto valor estratégico atribuído aos biocombustíveis, uma solução brasileira para a descarbonização.O Brasil já tem um setor de biocombustíveis consolidado. O uso de biocombustíveis favorece a sustentabilidade do agronegócio nacional e a criação de empregos em áreas rurais, resultando em uma cadeia produtiva que movimenta a economia em diver sas frentes. Para ler esta notícia, clique aqui. * Sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie)

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Presidente da Petrobras diz não haver contradição entre transição energética e produzir óleo e gás

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta segunda-feira, 23, que no Brasil não há contradição entre a transição energética e a produção de óleo e gás. A executiva participou da abertura da Rio Oil eamp; Gas (ROG.e), na região central do Rio. Chambriard abriu seu discurso no evento agradecendo o apoio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira à Petrobrás e ao setor de óleo e gás de forma geral. Silveira é desafeto de Jean Paul Prates, antecessor da executiva na presidência da companhia, e também estava na mesa de abertura da ROG.e.Ela também chamou a atenção para a presença do diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mario Spinelli, no evento, dizendo que há quem ache que a petroleira eldquo;não tem complianceerdquo;. Ela também chamou a atenção para a presença do diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mario Spinelli, no evento, dizendo que há quem ache que a petroleira eldquo;não tem complianceerdquo;. A um público formado por agentes do mercado de óleo e gás, e executiva defendeu novas tecnologias de energia verde, mas frisou que a Petrobras persistirá na exploração de petróleo, inclusive na Margem Equatorial. Segundo ela, a empresa tem eldquo;sériaserdquo; necessidades de reposição de reservas de óleo e gás. eldquo;Continuamos trabalhando em prol da exploração e produção offshore na costa do Amapá, na Margem Equatorialerdquo;, afirmou. eldquo;Vamos seguir explorando e produzindo petróleo e reduzindo a pegada de carbono.erdquo; Sobre a transição energética, Chambriard disse que sustentabilidade agora é eldquo;a palavra de ordemerdquo;, fazendo menção às tecnologias de sequestro de carbono e hidrogênio eldquo;cada vez mais verdeerdquo;. eldquo;Surgem, no âmbito dessa transição energética, o biogás, etanol de 1ª e 2ª geração, de SAF para aviação e outroserdquo;, afirmou. eldquo;Tudo isso junto de projetos de produção e exploração de petróleo e gás, que vão dar o tom deste evento.erdquo; Critérios ambientais e sociais No evento, o ministro Alexandre Silveira disse que o Brasil vai continuar realizando leilões de petróleo e não abrirá mão da soberania acerca das decisões sobre onde realizar a exploração, incluindo a Margem Equatorial. eldquo;São mantras a estabilidade, segurança jurídica e previsibilidade para investimentos. Trabalhamos cada vez mais defendendo a previsibilidade fiscal, a fim de assegurar a competitividade do Brasil no cenário internacionalerdquo;, afirmou. eldquo;Reforçar o setor de petróleo e gás significa gerar empregos de melhor qualidade e com mais perspectiva para petroleiras e petroleiros.erdquo; Citando como exemplo a Margem Equatorial, Silveira ressaltou que o país não vai eldquo;abrir mão de conhecer e soberanamente decidir sobre a exploração de nossas reservaserdquo;, fazendo a ressalva de que a atividade na região será realizada cumprindo critérios ambientais e sociais. eldquo;Não vamos abrir mão, nem um milímetro sequer, da soberania nacionalerdquo;, afirmou, para enfatizar: eldquo;Precisamos respeitar a vocação energética das nações. Não nos renderemos à hipocrisiaerdquo;. Segundo o ministro, enquanto houver demanda pelo gás e pelo petróleo, o Brasil seguirá nesse mercado. eldquo;Estamos prontos para abastecer o mercado global.erdquo;

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