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Petróleo sobe com oferta reduzida e demanda em alta

Os preços do petróleo subiram até 1% na sessão desta segunda-feira, com o avanço nos contratos futuros de gasolina nos Estados Unidos e projeções de aumento da demanda por petróleo no segundo semestre do ano, enquanto as ofertas da commodity no Canadá e na Opep+ diminuíram nas últimas semanas. Os preços do petróleo, no entanto, tiveram alta limitada por um dólar mais forte e à medida que o mercado espera por notícias sobre as negociações do teto da dívida dos EUA. O petróleo Brent para entrega em julho subiu 0,41 dólar, ou 0,5%, para 75,99 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) para entrega em junho avançou 0,44 dólar, ou 0,6%, para 71,99 dólares por barril, enquanto o contrato mais ativo de julho subiu 0,5%, para 72,05 dólares. Os futuros de gasolina nos EUA foram os maiores impulsionadores de preços, com alta de 2,8%, para 2,6489 dólares por galão, maior patamar em um mês. "A gasolina impulsionou o avanço do preço do petróleo hoje com... a aproximação do feriado do Memorial Day", disseram analistas da empresa de consultoria de energia Ritterbusch and Associates em nota. O feriado do Memorial Day nos EUA marca o início da alta temporada de verão. (Reuters)

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Lula considera "difícil" que exploração de petróleo na foz do Amazonas cause problemas ambientais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou nesta segunda-feira (22) sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. O petista disse achar eldquo;difícilerdquo; que uma eventual perfuração na bacia da região possa causar problemas ambientais sobre a Amazônia. eldquo;Se explorar esse petróleo [da foz do Amazonas] tiver problema para a Amazônia, certamente não será explorado, mas eu acho difícil, porque é a 530 quilômetros da Amazôniaerdquo;, disse Lula em Hiroshima, no Japão, onde participou como convidado da reunião do G7. O presidente afirmou ainda que deve eldquo;cuidarerdquo; do assunto nesta terça-feira (23), quando estiver de volta ao Brasil. Na última quarta-feira (17) o Ibama negou licença solicitada pela Petrobras para perfurar o bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, considerado o eldquo;novo pré-salerdquo; do país. Já na quinta-feira, a Petrobras informou que vai recorrer na decisão do Ibama em indeferir a exploração. Segundo a empresa, a exploração da área faz parte de um compromisso assumido com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), e que eldquo;incorrerá em multa contratual se não for realizadoerdquo;. Ainda na quinta-feira, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, anunciou que estava deixando seu partido, a Rede. O estopim foi a decisão do Ibama de rejeitar licenciamento ambiental para exploração de petróleo na margem equatorial do país. A medida da entidade é apoiada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também da Rede, conforme apurou a CNN. Em suas redes sociais, o senador comemorou uma declaração publicada por Lula em que o presidente defende que a população da Amazônia eldquo;tem direito de trabalhar, comer. Por isso, temos o direito de explorar a diversidade da Amazônia, para gerar empregos limposerdquo;.

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Petrobras não usou todo potencial de reduzir preços e guardou margem para compensar reonerações

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em sessão na Câmara dos Deputados, na quarta-feira (17), que a Petrobras não utilizou todo potencial de redução de preços de combustíveis em seu último anúncio e guardou margem para compensar futuras reonerações. Na última terça-feira, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que os preços do litro da gasolina e do diesel ficariam mais baratos às distribuidoras, a R$ 0,40 e R$ 0,44, respectivamente. eldquo;O aumento previsto para 1º de julho vai ser absorvido pela queda do preço que foi deixada para esse dia. Nós não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando o 1º de julho, quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo de reoneraçãoerdquo;, disse o ministro. A reoneração mencionada pelo ministro diz respeito à medida provisória 1.163, assinada pelo governo no dia 1º de março. Visto que o prazo máximo de tramitação de uma MP é de 120 dias, a reoneração está prevista para o dia 1º de julho. O texto do governo estabeleceu imposto de 9,2% para as exportações de óleo cru. A medida visou compensar a reoneração parcial de impostos federais. Haddad afirmou ainda que a estatal também eldquo;deixou gorduraerdquo; para acomodar a reonerações do diesel prevista para dezembro de 2023. A queda nos preços dos combustíveis foi proporcionada pela estabilidade do câmbio e pela redução nos preços de referência da gasolina e do diesel no mercado internacional. Reoneração do ICMS não foi mencionada A CNN procurou a Fazenda para confirmar se a margem eldquo;guardadaerdquo; também acomodará outras reonerações previstas para a sequência de 2023. Em resposta, Haddad afirmou que mesmo considerando o PPI, antiga política de preços da Petrobras, havia espaço para eldquo;redução maior do que a anunciadaerdquo;, de acordo com cálculos da Fazenda. Ao falar com jornalistas nesta quinta-feira (18), o ministro voltou a comentar o tema e afirmar que havia espaço para maior corte, mas não deu detalhes quanto às reonerações que podem ser acomodadas. A partir de 1º de junho, por exemplo, a alíquota do ICMS da gasolina será alterada para R$ 1,22 por litro (ad rem). Atualmente as UFs adotam tarifa que varia entre 17% e 18% (ad valorem). O ICMS é um imposto estadual e as tarifas não são uniformes emdash; o que faz com que os impactos da mudança sejam diferentes a depender do estado. Projeções a parte, não é possível afirmar que os preços vão subir em todas as UFs. A CNN procurou a Petrobras para que a empresa esclarecesse tais detalhes. Até o momento da publicação dessa reportagem, não houve resposta.

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Indústria quer incluir o gás na nova política de preços da Petrobras

Dois grandes fóruns setoriais pedem ao Ministério de Minas e Energia (MME) que inclua o cálculo do preço do gás natural na nova política anunciada nesta semana pela Petrobras. As entidades afirmam que o gás é relevante em diversas cadeias produtivas e os preços do insumo compõem percentual considerável dos custos das indústrias consumidoras de gás. O Fórum do Gás, entidade que reúne 18 associações cuja atividade tem no gás natural um insumo de elevada importância, e o União Pela Energia, que contempla 70 entidades e sindicatos setoriais da indústria, encaminharam carta ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois dias depois de a Petrobras anunciar nova política de preços para derivados. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Arthur Lira quer colocar reforma tributária em pauta antes do recesso

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou nesta sexta-feira que espera colocar em pauta a discussão sobre reforma tributária na próxima semana após a aprovação do arcabouço fiscal: emdash; Esperamos que essa análise seja vencida nesta semana. A gente já vinha discutindo isso com as bancadas, e isso facilitará a discussão da reforma tributária. Alguns temas podem ser antecipados nessa discussão pós-votação do arcabouço emdash; disse. A fala de Lira ocorreu após reunião do Consórcio de Integração Sul Sudeste (Cosud), em que governadores conversaram sobre o impacto da reforma tributária sobre os estados com Lira, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, o coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT), e o relator da reforma tributária sobre o consumo, Aguinaldo Ribeiro (PP). Segundo Lira, a aprovação da nova regra fiscal facilita o debate sobre a reforma tributária, embora ainda haja muita discussão sobre o tema. Dada a complexidade do assunto, ele espera que o Congresso já debata o tema antes do recesso, que começa no dia 15 de julho: emdash; Não posso garantir aprovação, mas posso garantir uma discussão ampla no primeiro semestre emdash; disse Lira. Governadores têm grande interesse no texto da reforma tributária dado os seus impactos fiscais e econômicos sobre os estados. O Cosud, consórcio que reúne estados do Sul e do Sudeste e representam 70% PIB do país, têm se reunido para debater os efeitos que as mudanças tributárias terão sobre as contas públicas e sobre a atividade econômica . Segundo os governadores presentes, Cláudio Castro e Renato Casagrande, a intenção da reunião foi manifestar aos parlamentares a preocupação dos estados tanto sobre o desconhecimento do texto da reforma tributária, quanto sobre os efeitos que tais mudanças podem acarretar a os estados. O governador do Rio, Cláudio Castro, citou, entre as eldquo;inquietudeserdquo; dos governos, a apreensão quanto a receita dos estados, a política de desenvolvimento regional dos estados que não são grandes centros consumidores, além da preocupação com a perda das atividades econômicas e à falta de soberania dos estados na gestão dos sistemas tributárias. Ao GLOBO, o governador Renato Casagrande disse que essas preocupações foram levadas ao Bernard Appy, que respondeu dizendo que a próxima reunião do dia 6 de junho será para apresentação dos estudos das alíquotas: emdash; O que nós manifestamos de preocupação hoje é o desconhecimento, porque a gente não conhece o texto da reforma tributária, a gente só sabe das premissas. (...) O Bernard deu uma dica que acho que a alíquota vai ser de 24% a 26%, mas a gente ainda não tem os dados para trabalhar. Por isso a insegurança. Enquanto não está no papel a proposta, temos dificuldade de fazer análise. A expectativa do Consud agora é de que os estudos das alíquotas e os cálculos que levam à proposta de reforma tributária sejam apresentados por Appy ao Grupo de Trabalho da reforma tributária na reunião do próximo dia 6. Depois desta data, o relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro, deverá apresentar o substitutivo. Em seguida, o texto será analisado pelo Congresso. Segundo Aguinaldo Ribeiro, há uma série de pontos do relatório ainda em discussão, como o debate entre estados sobre o IVA único e individual.

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Arthur Lira quer colocar reforma tributária em pauta antes do recesso

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou nesta sexta-feira que espera colocar em pauta a discussão sobre reforma tributária na próxima semana após a aprovação do arcabouço fiscal: emdash; Esperamos que essa análise seja vencida nesta semana. A gente já vinha discutindo isso com as bancadas, e isso facilitará a discussão da reforma tributária. Alguns temas podem ser antecipados nessa discussão pós-votação do arcabouço emdash; disse. A fala de Lira ocorreu após reunião do Consórcio de Integração Sul Sudeste (Cosud), em que governadores conversaram sobre o impacto da reforma tributária sobre os estados com Lira, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, o coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT), e o relator da reforma tributária sobre o consumo, Aguinaldo Ribeiro (PP). Segundo Lira, a aprovação da nova regra fiscal facilita o debate sobre a reforma tributária, embora ainda haja muita discussão sobre o tema. Dada a complexidade do assunto, ele espera que o Congresso já debata o tema antes do recesso, que começa no dia 15 de julho: emdash; Não posso garantir aprovação, mas posso garantir uma discussão ampla no primeiro semestre emdash; disse Lira. Governadores têm grande interesse no texto da reforma tributária dado os seus impactos fiscais e econômicos sobre os estados. O Cosud, consórcio que reúne estados do Sul e do Sudeste e representam 70% PIB do país, têm se reunido para debater os efeitos que as mudanças tributárias terão sobre as contas públicas e sobre a atividade econômica . Segundo os governadores presentes, Cláudio Castro e Renato Casagrande, a intenção da reunião foi manifestar aos parlamentares a preocupação dos estados tanto sobre o desconhecimento do texto da reforma tributária, quanto sobre os efeitos que tais mudanças podem acarretar a os estados. O governador do Rio, Cláudio Castro, citou, entre as eldquo;inquietudeserdquo; dos governos, a apreensão quanto a receita dos estados, a política de desenvolvimento regional dos estados que não são grandes centros consumidores, além da preocupação com a perda das atividades econômicas e à falta de soberania dos estados na gestão dos sistemas tributárias. Ao GLOBO, o governador Renato Casagrande disse que essas preocupações foram levadas ao Bernard Appy, que respondeu dizendo que a próxima reunião do dia 6 de junho será para apresentação dos estudos das alíquotas: emdash; O que nós manifestamos de preocupação hoje é o desconhecimento, porque a gente não conhece o texto da reforma tributária, a gente só sabe das premissas. (...) O Bernard deu uma dica que acho que a alíquota vai ser de 24% a 26%, mas a gente ainda não tem os dados para trabalhar. Por isso a insegurança. Enquanto não está no papel a proposta, temos dificuldade de fazer análise. A expectativa do Consud agora é de que os estudos das alíquotas e os cálculos que levam à proposta de reforma tributária sejam apresentados por Appy ao Grupo de Trabalho da reforma tributária na reunião do próximo dia 6. Depois desta data, o relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro, deverá apresentar o substitutivo. Em seguida, o texto será analisado pelo Congresso. Segundo Aguinaldo Ribeiro, há uma série de pontos do relatório ainda em discussão, como o debate entre estados sobre o IVA único e individual.

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