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'Abrimos 1 loja por dia', diz executivo da Oxxo

O CEO regional de Mobilidade da Raízen, responsável pelas operações digitais de lubrificantes e combustíveis do Brasil, do Paraguai e da Argentina, Teófilo eldquo;Teoerdquo; Lacroze, afirmou que a rede de lojas Oxxo deve manter o mesmo ritmo de expansão atual, com uma loja sendo aberta por dia no País. A Oxxo é uma rede de mercado criada pela joint venture do grupo mexicano Femsa com a Raízen. eldquo;A gente continua abrindo uma loja Oxxo por dia, e o objetivo é continuar nessa pegada daqui para frenteerdquo;, afirmou ele durante o Raízen Day, evento realizado para investidores ontem, em São Paulo. O grupo já tem 325 lojas da Oxxo. As lojas da marca chegaram ao Brasil em 2021, durante a pandemia, e rapidamente se alastraram pelas ruas das principais capitais. Diferentemente do modelo de negócios adotado no México, a Oxxo adicionou às suas unidades no Brasil a venda de pães, frutas e vegetais, assim como tabaco e itens de higiene e limpeza. Entre México, Peru, Chile, Colômbia e Brasil, o total de lojas chega a nada menos do que 19 mil. MIX DE PRODUTOS. Lacroze ressaltou ainda que a empresa deve focar no crescimento do mix de produtos diferenciados, como Shell V-Power, Shell Evolux e lubrificantes. O executivo disse que o programa Shell Box, aplicativo de pagamento da marca Shell destinado a motoristas, já tem cerca de 15 milhões de clientes, com mais de 150 mil transações registradas por dia e mais de R$ 7 bilhões transacionados por ano. eldquo;Essa vai ser a ferramenta de fidelização (da companhia) daqui para frenteerdquo;, ressaltou. Durante a apresentação no evento, ele afirmou que todas as operações da companhia planejadas para o Paraguai, no primeiro ano de operação, foram cumpridas. Na Argentina, a Raízen realizou eldquo;investimentos críticoserdquo; para aumentar a capacidade de processamento para 35,5 milhões de barris diários até o fim do ano-safra 2023/24. eldquo;Esse investimento vai trazer mais de US$ 60 milhões de margem incremental ao anoerdquo;, comentou. ebull;

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Pacheco quer acelerar arcabouço no Senado, sem passar por comissões

Com votação concluída na Câmara ontem, a proposta de novo arcabouço fiscal deve ganhar trâmite acelerado no Senado a depender do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSDMG). O intuito do senador é levar o tema à votação diretamente no plenário, o que agradaria ao governo. eldquo;O tema já foi suficientemente debatidoerdquo;, diz o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. A decisão será tomada em conjunto por líderes do governo e do PSD, partido que deve assumir a relatoria do projeto no Senado. Apesar do entendimento de Pacheco, parte dos parlamentares defende que o tema passe por uma avaliação preliminar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria do senador Omar Aziz (PSDAM), aliado do governo. Já Davi Alcolumbre (União-AP), aliado de Pacheco, defende que o tema passe também pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ele preside. eldquo;O recesso não é só no dia 15 de julho? Então temos tempo até láerdquo;, disse Alcolumbre ao Estadão. A previsão de Aziz é de que seria possível concluir a votação até o dia 15 de junho. BUSCA POR RECEITA. Aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmam que o deputado já entregou o prometido a Haddad, ao aprovar o arcabouço fiscal, e que o eventual aumento de arrecadação é eldquo;trabalho do governoerdquo;. Duas iniciativas devem servir como prova de fogo da capacidade do Palácio de gerar novas receitas nos próximos meses: a aprovação do projeto de lei que regula o mercado de apostas online e a volta do voto de desempate da Receita Federal no Carf. A VEZ DA REFORMA. Haddad comemorou o placar da votação e afirmou que se trata de um bom prognóstico para outra medida de interesse da equipe econômica: a reforma tributária. A regra fiscal foi aprovada com 372 votos favoráveis e 108 contrários, superando as projeções do governo de ter um eldquo;placar de PECerdquo; (Proposta de Emenda à Constituição), que demanda 308 votos endash; como será necessário para aprovar as alterações na tributação no País. Como é uma lei complementar, o arcabouço precisava de 257 votos. Ontem, quatro destaques foram rejeitados, entre eles o que vetava a ampliação dos gastos em 2024 em até R$ 80 bilhões. eldquo;O placar foi expressivo. A Câmara dos Deputados deu uma demonstração de que busca um entendimento para ajudar o Brasil a recuperar as taxas de crescimento mais expressivas. Isso também nos dá muita confiança de que a reforma tributária é a próxima tarefa a cumprir. O presidente Arthur Lira deixou muito claro que pretende votar a tributária na Câmara no primeiro semestreerdquo;, afirmou Haddad. Também ontem, Lira disse que o avanço do arcabouço é o momento de o Banco Central começar a baixar a taxa básica de juros.

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Marina: 'Petrobras deve deixar de ser apenas empresa de petróleo para ser empresa de energia

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu nesta quarta-feira que a Petrobras passe a investir na produção de energia renovável. Marina participa de comissão na Câmara acompanhada do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. O órgão é atualmente alvo de forte críticas vindas, principalmente, do Congresso, após o instituto vetar a exploração de petróleo do Foz do Amazonas, em águas profundas do Amapá. emdash; Eu tenho insistido no debate que países como o Brasil e a Petrobras deve imediatamente deixar de ser apenas uma empresa de exploração de petróleo para ser uma empresa de produção de energia emdash; disse a ministra aos parlamentares. E reforçou: emdash; Nós vamos alcançar o pico, depois entrar em declínio e vamos ter um momento que a fonte de geração vai desaparecer. Temos que urgentemente fazer o debate sobre fontes alternativas. Na terça-feira, Marina afirmou que a decisão de negar a licença estava tomada e seria cumprida. Mas afirmou que a companhia poderia dar início a um novo processo de licenciamento ambiental. emdash; Nós com carvão, gás e petróleo conseguimos avanços enormes. Só que o uso dessa fonte de energia está levando para a destruição do planeta e o mundo está tendo que transicionar para novas fontes emdash; defendeu. Durante a audiência na Câmara, o presidente do Ibama afirmou que "se tivesse algo contra a Petrobras, não estaria emitindo licença para exploração de petróleo". Segundo Agostinho, este ano o instituto já emitiu 23 licenças ambientais para a estatal. Para ele, o número mostra que as decisões do órgão são técnicas, e que não há nenhum posicionamento contrário à empresa, em si. emdash; Ano passado, o Ibama emitiu 53 licenças para a Petrobras e este ano estamos analisando 100 processos de licenciamento de petróleo. Não pensem que foi uma decisão política. A Petrobras divulgou nesta manhã comunicado que informa que vai protocolar, ainda nesta semana, pedido ao Ibama para reconsiderar a negativa de licença ambiental para perfurar um poço no Foz do Amazonas. A Bacia da Foz do Amazonas fica na chamada Marquem Equatorial, região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e é considerada a nova fronteira petrolífera no Brasil. A área abriga grande biodiversidade marinha, colocando em lados opostos a ministra Marina e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que defende o projeto da estatal de exploração de petróleo na região.

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Mudança no ICMS deve aumentar gasolina em R$ 0,16 por litro na bomba

A mudança na forma de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) deve aumentar o preço da gasolina nos postos de combustíveis do Brasil em uma média de R$ 0,16 por litro a partir de 1º de junho endash;o que representa uma alta de 22%. O cálculo é do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), feito a pedido do Poder360. O CBIE considerou o repasse integral, na bomba, da nova alíquota da gasolina, de até R$ 1,22 por litro, conforme definido pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) em 31 de março. O valor entra em vigência a partir de 1º de junho em todo o país. O CBIE considerou o repasse integral, na bomba, da nova alíquota da gasolina, de até R$ 1,22 por litro, conforme definido pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) em 31 de março. O valor entra em vigência a partir de 1º de junho em todo o país. Com a nova regra, o imposto passa a ser monofásico endash;cobrado em uma única etapa da cadeiaendash; e contará com uma alíquota uniforme e fixa (ad rem) por litro de gasolina e etanol. Hoje, a alíquota é um percentual por litro (ad valorem), que varia de 17% a 23%, a depender do Estado. A parcela do imposto é calculada sobre o preço do combustível. Considerando-se o valor da gasolina em 16 de maio, 20 Estados devem ter aumento no preço do combustível nos postos. Segundo dados da Fecombustíveis, a parcela do ICMS na bomba variou de R$ 0,9 a R$ 1,3 por litro na 2ª quinzena de maio. Para o presidente do ICL (Instituto Combustível Legal), Emerson Kapaz, a cobrança em uma única etapa da cadeia deve reduzir a incidência de sonegação de impostos. Os combustíveis serão tributados uma só vez, quando saem das refinarias. A mudança também deve evitar o repasse de instabilidade no preço. eldquo;A monofasia com tributação ad rem diminui o risco de instabilidade internacional em preço, [de uma] variação muito grande. Vai ajudar, no caso específico da Petrobras, que você tenha menos variação por conta de câmbio e dólarerdquo;, afirmou. Em caso de aumento no preço dos combustíveis, como aconteceu em 2022, a alíquota ad valorem faz com que o valor do ICMS cobrado pelos Estados seja alimentado pela alta, o que, por sua vez, contribui para um preço maior na bomba. Com o valor de ICMS fixado, uma eventual instabilidade nos preços não seria replicada no imposto. CORTE DA PETROBRAS A Petrobras mudou sua estratégia de preços para os combustíveis na última semana e anunciou a redução de R$ 0,40 por litro para a gasolina na venda às distribuidoras endash;queda de 12,6%. O corte entrou em vigência nas refinarias a partir de 17 de maio, mas o seu repasse integral às bombas depende das distribuidoras e dos postos de gasolina. Sem refletir a redução, o preço da gasolina caiu R$ 0,03 por litro na última semana. eldquo;A redução da Petrobras ajuda muito a não ter um impacto nos preços porque também o preço internacional do petróleo vem caindo, o câmbio vem caindo. Não à toa, o ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad falou no Congresso que existe mais espaço para redução no preço dos combustíveiserdquo;, disse Kapaz. Na 4ª feira (17.mai), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT), disse que a Petrobras poderia reduzir novamente o preço da gasolina para compensar os impostos. eldquo;Quando chegar no dia, vamos saber se cabe ou não cabe absorver o tanto de imposto que vai reentrarerdquo;, declarou em entrevista à GloboNews. Para esta nota, clique aqui.

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Fecombustíveis reage à fiscalização de Procons nos postos e diz que preços são livres no País

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) criticou a fiscalização pelos Procons nos postos de abastecimento e a criação de um canal de denúncia pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) sobre postos que não estejam cobrando preços justos de gasolina e óleo diesel, ou sob alegação de preços abusivos em relação às refinarias da Petrobrás. A entidade lembra que a partir da edição das Portarias Interministeriais 294/97 e 240/2001, os preços são livres no Brasil e devem se formar de acordo com a dinâmica de oferta e demanda, em um ambiente de livre mercado. "Vale destacar que a competição no setor da revenda de combustíveis é muito acirrada, são cerca de 42 mil postos de combustíveis no País, cujas margens são bem apertadas e, na grande maioria das capitais, estão abaixo de 10% bruto", afirma em nota, argumentando que desta maneira "dificilmente, o consumidor será explorado com preços fora do patamar do mercado, já que num regime de preços livres quanto maior a competição, melhor será o preço ao consumidor final", Tabelamento A Fecombustíveis ressalta que no regime de preços livres, em que se pauta o mercado de combustíveis, não há qualquer tipo de tabelamento, valores máximos e mínimos, participação do governo na formação de preços, nem necessidade de autorização prévia para reajustes de preços. Desde 1997, o governo federal deixou de controlar o preço dos combustíveis. Ainda de acordo com a entidade, os postos compram combustíveis das distribuidoras, e não das refinarias da Petrobras, que inclusive não é mais a única fornecedora do mercado, dividindo a venda com a Ream, na Amazônia, e com a Refinaria Mataripe, controlada pela Acelen, na Bahia. Além disso, ressalta, ainda é levado em conta o volume de produtos importados, que não seguem os preços da Petrobras, mas, sim, da cotação do mercado internacional. Em torno de 20% do óleo diesel e mais de 10% da gasolina são importados. Biocombustíveis Além disso, informa a entidade, o combustível adquirido pelas distribuidoras é acrescido de biocombustíveis. No caso da gasolina é acrescentado 27% de etanol anidro. Esta gasolina com a mistura recebe o nome de gasolina C, que é a vendida nos postos. O mesmo ocorre com o óleo diesel que recebe adição de 12% do biodiesel, tornando o diesel B, comercializado nos postos. "Considerando apenas a composição do combustível (sem impostos): 73% da gasolina é o custo das refinarias e 27% é o custo do etanol anidro. No caso do diesel, 88% é o custo das refinarias e 12% inclui o preço do biodiesel", destaca, lembrando que além dos custos dos biocombustíveis, as distribuidoras também incluem os custos de logística para realizarem todo suprimento de combustíveis no País. "Para reduzir os preços, os postos dependem dos preços cobrados pelas distribuidoras, que dificilmente será na mesma proporção dos custos das refinarias pelas características de funcionamento deste segmento. Ou seja, um terço do custo total dos combustíveis pagos pelo consumidor é referente à refinaria", conclui. (Estadão Conteúdo)

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eFuel: gasolina sem petróleo pode ser alternativa aos altos preços dos combustíveis

Uma nova gasolina já está sendo fabricada e testada para não depender dos recursos do petróleo e o preço baseado na cotação internacional do petróleo no mercado. A marca Porsche está investindo na fabricação de uma gasolina sustentável e ecológica, sem petróleo. O novo combustível é conhecido como eFuel ou gasolina sintética, e é feita a partir do hidrogênio e o dióxido de carbono. A gasolina também é armazenada na forma líquida e funciona nos motores convencionais. A Porsche não é a única marca a investir neste novo produto. A Audi e a Bosch também estão investindo na gasolina ecológica. A Porsche produz a nova gasolina em parceria com a empresa chilena HIF (Highly Innovative Fuels) em Punta Arenas, no Chile. eldquo;O potencial dos eFuels é muito grande. Hoje existem mais de 1,3 bilhão de veículos a combustão em todo o mundo. Muitos deles estarão na estrada nas próximas décadaserdquo;, disse Michael Steiner, membro do Conselho de Administração para Desenvolvimento e Pesquisa da Porsche AG. De acordo com a CNN Brasil, a nova gasolina emite 90% menos CO2 para a atmosfera se comparado com os combustíveis de origem fóssil e a previsão da empresa é fabricar 55 milhões de litros de e-gasoline por ano até 2025, e 550 milhões de litros por ano até 2027. Apesar de ter a perspectiva de ser mais barato do que a gasolina atual, o eFuel ainda tem o desafio de reduzir o custo de produção, já que necessita da eletricidade para separar o hidrogênio da água e isso ainda tem um alto custo.

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