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A Petrobras precisa pensar no além do petróleo

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, afirmou que o Brasil não pode deixar explorar a Margem Equatorial, ou seja, a área do Amapá, Rio Grande do Norte, o mar que circunda a Amazônia. O ministro Alexandre Silveira foi além, disse que se o Brasil não explorar essa área vai se tornar importador de petróleo. Esse é um discurso esperado quando se está num evento tradicional de petróleo, ROG.e (antiga Rio Oil eamp; Gas). Mas o que eles estão fazendo é ameaçar o país com uma escassez de petróleo, quando o que precisa ser feito é explicar onde está a diferença de opinião e o cumprimento de exigências ambientais que ainda impedem a exploração na região. É preciso mais diálogo dentro do governo para que a Petrobras cumpra todas as exigências feitas pelo órgão ambiental, afinal não são determinadas por idiossincrasia, mas pela legislação. Cada órgão tem a sua preocupação, a do Ibama é proteger o meio ambiente. E é preciso se cercar de toda a proteção possível, de toda a segurança para que não haja desastre ambiental naquela área. O que não deveria é apostar na atitude de pressão. A Petrobras precisa de um projeto para além de petróleo. Em algum momento, a exploração de petróleo terá que ser reduzida. Esse é um compromisso internacional que o Brasil assumiu. Aliás, todos os países que assinaram o Acordo de Paris se comprometeram com a redução das emissões de gás de efeito estufa, a redução do uso de combustível fóssil. Na última reunião da COP, a COP28, foi firmado um novo compromisso de redução do uso do petróleo nas economias. E o Brasil assinou também esse compromisso. Isso exige que a Petrobras pense para além do petróleo, e isso a empresa não consegue fazer. A Petrobras ainda não conseguiu sair da caixa. A fóssil. Outro dia o presidente Lula disse que a Petrobras não é uma empresa de petróleo, é uma empresa de energia. Sim, é o que ela deveria ser, uma empresa de energia, mas não é. Ainda. Ela só pensa fóssil, quer fazer o mesmo que sempre fez. O ministro Alexandre Silveira disse que o Brasil tem muitas fontes de energia e não pode deixar de explorar todas elas. Não é verdade. Certas fontes são tão emissoras que deveriam sim ser abandonadas, como o carvão, que é altamente poluente. O Brasil tem ainda subsídio, o que estimula para essa fonte. Em reportagem de Bruno Rosa, publicada no GLOBO, nesta terça-feira, Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), disse que a agência pretende, até o fim do ano, avançar na agenda de fontes renováveis com o desenvolvimento de regras do hidrogênio e baixo carbono. Fala-se muito e pouco é feito nessa área. A transição energética virou uma daquelas placas usadas para não dizer nada. É fundamental dar substância ao que é exatamente a transição energética, o que precisa ser feito para buscar esse futuro com menos petróleo. Para abrir essa nova frente de exploração de petróleo, o da na Margem Equatorial, o país precisa ter a segurança de que não é um risco para a própria Amazônia. E é a Petrobras é que tem que dar essa garantia, ao mesmo tempo, em que se prepara para continuar existindo mundo além do petróleo.

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Sem petróleo na Margem Equatorial, Brasil deixa de arrecadar R$ 3 trilhões, diz ministério

Sem novas frentes de exploração petrolífera, o Brasil deixará de arrecadar quase R$ 3 trilhões em participações governamentais emdash; impostos e royalties emdash; no período entre 2032 e 2055. A estimativa consta de documento, preparado em julho pelo Ministério de Minas e Energia, intitulado eldquo;Ações do MME sobre Questões Ambientais para a Segurança Energéticaerdquo;. Conforme projeções da pasta, a produção brasileira de petróleo vai atingir um pico de 5,3 milhões de barris/dia em 2030. A partir daí, sem novas frentes, a produção cairia para 2,5 milhões de barris/dia em 2040. Em 2052, chegaria a apenas 700 mil. Para que esse cenário não ocorra, o documento cita fronteiras exploratórias em diversas bacias, como a Potiguar e de Pelotas. O destaque, no entanto, é a Margem Equatorial emdash; região em que nenhum poço foi perfurado até agora, por razões ambientais, em dez anos de contrato. As áreas foram licitadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013. Ambientalistas criticaram nesta terça-feira (24) o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na abertura da Assembleia-Geral da ONU, por ter ressaltado ações contra as mudanças climáticas, mas sem mencionar o desejo do governo brasileiro de explorar petróleo na Margem Equatorial emdash; o que consideram uma contradição. No documento formulado pelo Ministério de Minas e Energia, há sugestões de iniciativas para lidar com as questões ambientais envolvendo novas áreas de petróleo: um arcabouço legal para o licenciamento prévio da perfuração de poços; estudos de eldquo;caracterização regionalerdquo; reconhecidos pelo Ibama; elaboração de um manual de boas práticas de licenciamento ambiental; e aprimoramentos da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS). O pedido do Ibama para realização de AAAS emdash; um estudo mais aprofundado de toda a Margem Equatorial emdash; é um dos pontos que têm travado a licença para a perfuração de um poço pioneiro da Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas.

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Bioverde investirá R$ 1,3 bilhão em usina de etanol de milho em MT

A empresa Bioverde vai investir R$ 1,3 bilhão para construir uma usina de etanol de milho no município de Alto Araguaia (MT). O governo de Mato Grosso anunciou o projeto nesta quarta-feira (25/9). Segundo o governo mato-grossense, a usina produzirá mais de 1 milhão de metros cúbicos de etanol de milho por ano, além de 727 mil toneladas de farelo de milho seco (DDG). O projeto da empresa prevê a contratação de 250 funcionários na fase de operação. A fábrica ficará às margens da BR-364 e terá conexão com a Ferronorte (Ferrovia Norte Brasil), o que vai facilitar o escoamento do farelo e do etanol. Mato Grosso é o maior produtor nacional de etanol de milho do país emdash; o Estado respondeu por 73% da produção brasileira do biocombustível no ano passado. Somadas, as 11 usinas de etanol de milho de Mato Grosso produziram 4,43 bilhões de litros em 2023. Há outras dez em construção, distribuídas pelas cidades de Sorriso, Ipiranga do Norte, Campo Novo do Parecis, Tabaporã e Vera, além de Alto Araguaia, onde a 3Tentos já começou a erguer uma unidade. E, na lista de cidades têm plantas já anunciadas, mas que ainda não estão em obras, figuram Porto Alegre do Norte, Sorriso, Campo Novo do Parecis e Canarana.

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Demanda por petróleo não atingirá pico tão cedo, diz diretor da Opep

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) vê crescimento de 24% na demanda global por energia até 2050, em um cenário em que o petróleo mantém ainda papel relevante no abastecimento dos mercados. A organização, que reúne alguns dos maiores produtores globais, diz que não vê sinais de pico de consumo do combustível fóssil, apesar da corrida pelas renováveis. Pelo contrário, crê que o petróleo terá em 2050 a maior fatia histórica na matriz energética global. Foi a primeira vez em que a Opep divulgou seu documento de projeções anuais, chamado World Oil Outlook, fora de sua sede, em Viena, na Áustria. "O lançamento do nosso Outlook aqui é um sinal muito claro da importância do Brasil para o mundo energético. Não só para o petróleo, mas para a energia global", afirmou Haitham al-Ghais, secretário-geral da Opep, pouco antes de ser interrompido por ativistas do Greenpeace. Com faixas pedindo transição energética justa e falando sobre catástrofe climática, eles interromperam a apresentação e logo depois foram retirados por seguranças do evento, que reúne petroleiras e prestadores de serviços no Rio de Janeiro. A Opep prevê que energias renováveis responderão por 60% do crescimento da demanda global, mas o consumo de petróleo deve ultrapassar os 120 milhões de barris por dia em 2050, alta de 17 milhões de barris em relação ao cenário atual. Segundo a organização, a participação do petróleo e do gás na matriz energética em 2050 ficará acima dos 50%, com o petróleo em 29%, a maior fatia da história. "O mix de energia passará por grandes mudanças até 2050, mas petróleo e gás continuarão cruciais para o suprimento global", diz o documento. As projeções vão de encontro ao desejo da comunidade científica e de organizações ambientalistas, que pressionam governos a impor medidas restritivas à produção de combustíveis fósseis. "Não há sinal de pico da produção de petróleo tão cedo", disse Ayed Al Qahtani, diretor de pesquisa da organização. A organização diz que o suprimento global de petróleo demandará investimentos de US$ 17,4 trilhões no período, dos quais US$ 14,2 trilhões serão destinados a área de exploração e produção., que engloba a busca e a extração de novas reservas. As projeções são baseadas em um cenário de crescimento da população mundial para 9,7 bilhões de pessoas em 2050, com crescimento médio de 2,9% ao ano na economia global. Al Qahtani defendeu que, além das necessidades climáticas, a segurança energética e o desenvolvimento econômico também devem impactar estratégias de investimentos em energia.

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Maranhão terá primeiro corredor para caminhões a gás do país

A Yara Fertilizantes espera iniciar até janeiro as operações do primeiro corredor logístico para caminhos movidos a gás natural liquefeito do país, com redução de ao menos 20% nas emissões de gás carbônico por viagem. O projeto prevê inicialmente o uso de 150 caminhões, que farão o transporte de fertilizantes entre o porto de Itaqui, em São Luiz, e pontos de entrega para clientes do agronegócio, respondendo por cerca de 15% do fluxo comercial da empresa na região. O combustível será fornecido pela Eneva, que tem produção de gás no sul do Maranhão, por meio de dois pontos de carregamento instalados em Santo Antônio dos Lopes e Balsas. Os caminhões a gás natural liquefeito, conhecido como GNL, já são fabricados no país pela Scania. O GNL é obtido através do resfriamento do gás natural à temperatura aproximada de -160 ºC, reduzindo em cerca de 600 vezes o seu volume e possibilitando o transporte em longas distâncias. É nessa forma que ele é transportado entre continentes. O combustível é visto pelo setor como alternativa importante para descarbonizar o transporte de cargas em um país de dimensões continentais como o Brasil. Garante autonomia de 400 a 1.200 quilômetros, superior a de veículos elétricos, sem necessidade de baterias. Responsável pelo transporte, a VirtuGNL diz que os primeiros testes de viagens até Balsas indicam redução de 32% nas emissões de gás carbônico e ate 90% das emissões de particulados. A ideia é que os caminhões voltem a São Luiz com grãos produzidos na fronteira agrícola conhecida como Matopiba. "Parte do diesel brasileiro é hoje importada e acreditamos que criar essa reduz nível de emissões, a necessidade de importação de diesel e cria uma nova cadeia logística mais sustentável", diz o diretor executivo de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Eneva, Marcelo Lopes. "A adoção de uma matriz de transporte mais eficiente, de menor custo e impacto é fundamental para nos tornarmos uma empresa neutra em carbono até 2050", afirma Alberto Rodrigues, diretor de Logística da Yara Brasil. As parceiras já preveem a expansão da frota para 300 caminhões e buscam oportunidades para expandir as operações para outros locais do país, principalmente os mercados do Sudeste e Centro-Oeste, de olho na oferta adicional de gás do pré-sal e na expansão da produção e biometano. A assinatura do contrato de transporte foi feita nesta terça-feira (24), na feira ROG.e, com presença do ministro dos Transportes, Renan Filho. Ele disse que parte da receita de concessionárias de rodovias pode ser usada para incentivar a instalação de pontos de carregamento de GNL. Ele questionou os elevados preços do gás natural do país, pregando maior abertura do setor, hoje concentrado nas mãos da Petrobras. "Num país em que tudo cresce, como está estagnada a demanda por gás? Ocorre porque temos preço de gás muito caro", afirmou. "E a Petrobras que é a grande reguladora."

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Banco Central cobra 'transparência' na política fiscal e alerta para juros

Divulgada ontem, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reforçou que o colegiado continuará subindo os juros no seu próximo encontro, em novembro, mas sem adiantar se será mantido o ritmo de alta de 0,25 ponto porcentual ou se poderá ir a 0,50 ponto. O mais importante do texto, contudo, foram os recados dados em relação à política fiscal. Segundo o BC, a política fiscal no governo Lula está eldquo;expansionistaerdquo;, e isso tem dificultado o trabalho de controle da inflação. Além disso, num tom mais duro até então sobre as contas públicas, o BC cobrou eldquo;regras previsíveiserdquo; e disse que eldquo;transparência nos resultadoserdquo; são elementos fundamentais para o controle das expectativas. Na última semana, o BC subiu a Selic de 10,5% para 10,75% de forma unânime, e o mercado já prevê alta de 0,50 ponto em novembro (mais informações na pág. B2). eldquo;Uma política fiscal crível, embasada em regras previsíveis e transparência em seus resultados, em conjunto com a persecução de estratégias fiscais que sinalizem e reforcem o compromisso com o arcabouço fiscal nos próximos anos, são importantes elementos para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de riscos dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetáriaerdquo;, diz a ata. Nas últimas semanas, vêm crescendo no mercado as críticas sobre a condução da política fiscal. Dois projetos elaborados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), mas que contaram com a assinatura do Ministério da Fazenda, chamaram atenção. Um deles tentava aumentar os gastos com o Auxílio Gás, mas por meio de uma triangulação envolvendo a Caixa, sem que essa despesa entrasse no Orçamento. Além disso, foram concedidos benefícios fiscais para um projeto de navios-tanque, com depreciação acelerada, mas sem as devidas contrapartidas. A medida foi suspensa pelo TCU. RISCOS. O BC também afirmou que há risco de aumento dos chamados juros neutros da economia endash; taxa Selic que não tem efeito sobre a inflação endash; em caso de eldquo;esmorecimentoerdquo; de reformas e da disciplina fiscal. eldquo;O comitê reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade.erdquo; O BC, por outro lado, também apontou que eldquo;incorpora em seus cenárioserdquo; a desaceleração no ritmo de crescimento dos gastos, em um sinal de apoio à equipe econômica. A reunião deste mês foi a primeira após a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do banco, a partir de 2025. Atualmente, ele ocupa a diretoria de Política Monetária. Seu voto, assim como os dos outros três diretores já indicados por Lula, foram iguais aos dos cinco diretores herdados do governo Bolsonaro, incluindo o atual presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. ebull; Na ata divulgada ontem, o Banco Central explicou que todos os membros do Copom votaram para que o aumento dos juros tivesse início com uma alta de 0,25 ponto. Por isso, a Selic subiu de 10,5% para 10,75% na reunião da semana passada. Para frente, no entanto, os membros do colegiado preferiram não dar eldquo;indicação futuraerdquo;. eldquo;Em virtude das incertezas envolvidas, o comitê preferiu uma comunicação que reforça a importância do acompanhamento dos cenários ao longo do tempo, sem conferir indicação futura de seus próximos passos, insistindo, entretanto, no seu firme compromisso de convergência da inflação à metaerdquo;, afirma o texto. No mercado, porém, a avaliação de que a ata manteve um tom duro reforçou as apostas de que a taxa básica de juros deverá aumentar 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Copom, em novembro. Essa leitura é compartilhada por analistas de instituições como Itaú Unibanco, XP, C6 e Goldman Sachs. eldquo;O Copom está bem ciente dos crescentes desafios relacionados à inflação: projeções de inflação mais altas e um balanço de riscos agora inclinado para a altaerdquo;, escreveu em relatório o diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, que vê como eldquo;bastante provávelerdquo; um aperto ainda maior da política monetária. eldquo;Em virtude das incertezas envolvidas, o comitê preferiu uma comunicação que reforça a importância do acompanhamento dos cenários ao longo do tempo, sem conferir indicação futuraerdquo; Trecho da ata do Copom Também em relatório, o C6 afirmou que, eldquo;a julgar pelas projeções de inflação do BC e pelo tom duro do comunicado (divulgado logo depois da reunião do Copom, na semana passada) e da ataerdquo;, os próximos passos devem ser de uma elevação mais intensa dos juros. eldquo;Acreditamos que o BC deve subir a taxa de juros em 50 pontos-base (0,50 ponto porcentual) nas próximas duas reuniões do ano.erdquo; Já o time de analistas da XP chamou a atenção para trecho da ata mostrando uma deterioração da composição da inflação corrente. eldquo;Por um lado, o Copom mencionou o fim do processo desinflacionário de bens e alimentos, refletindo a depreciação do câmbio e as condições climáticas adversas. A inflação de serviços, por outro lado, elsquo;desempenha um papel importante na dinâmica desinflacionária no estágio atualersquo;, mas em um contexto de atividade econômica dinâmica, a convergência da inflação para a meta é elsquo;mais desafiadoraersquo;erdquo;, escreveu. IPCA. O Copom reconheceu no texto que, embora espere uma trajetória de desinflação, as suas projeções continuam indicando que o IPCA permanecerá acima da meta, de 3%, ao longo de todo o horizonte relevante para a política monetária. O colegiado espera que o IPCA atinja 3,5% no acumulado de 12 meses até março de 2026, considerando a trajetória de juros embutida no Focus (até 13 de setembro) e uma taxa de câmbio que parte de R$ 5,60 e evolui conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC), o chamado eldquo;cenário de referênciaerdquo;. ebull;

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