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Vibra inaugura 1º posto 100% elétrico do país e planeja mais instalações em SP e RJ

A Vibra Energia inaugura nesta quarta-feira (7) o primeiro posto do Brasil totalmente dedicado à recarga de veículos elétricos e prevê instalar mais dois pontos do tipo na cidade de São Paulo até o início de 2023, disseram à Reuters executivos da companhia e da startup parceira EZVolt. Segundo as empresas, o posto "100% elétrico" vem para atender a uma demanda principalmente de clientes corporativos, que vêm apostando nas frotas elétricas como forma de ganhar competitividade nos custos e reduzir sua pegada de carbono, ajudando a deslanchar a eletromobilidade no Brasil. Localizado no bairro Jardim Anália Franco, na zona leste da capital paulista, o posto terá oito pontos de carregamento elétrico simultâneos, sendo seis com equipamentos de recarga ultrarrápida e dois semirrápidos. A operação do posto fica a cargo da EZVolt, uma startup de eletromobilidade que recebeu aporte de R$ 5 milhões da Vibra. A ideia de criar um posto somente para fornecimento de energia elétrica, sem a tradicional venda de gasolina e etanol, vem de uma demanda do próprio mercado, especialmente de empresas que utilizam frotas de carros elétricos, explicou à Reuters Bernardo Winik, diretor vice-presidente executivo de comercial B2B da Vibra. Embora as empresas, principalmente do setor de logística, costumem recarregar suas frotas à noite, há casos em que os veículos necessitam de uma recarga extra durante o dia, disse. Isso ocorre, por exemplo, com carros elétricos de aplicativos de mobilidade. A Vibra e a EZVolt acabam de fechar uma parceria com a 99 e veem nos motoristas de aplicativo uma importante demanda para os novos postos. "Esse movimento vem para atender o consumidor em qualquer tipo de energia que ele precise [...] O posto 100% elétrico é mais uma peça no nosso portfólio de soluções de eletromobilidade", destacou Winik, lembrando que a Vibra também oferece pontos de carga elétrica em postos de combustíveis e está implantando um corredor com 70 eletropostos em rodovias ligando as regiões Sul e Sudeste. A companhia também já mapeou outros nove pontos estratégicos onde estão sendo erguidos "hubs" de recarga do Brasil. A capital paulista receberá os dois próximos: até o fim do ano, a região do Canindé ganhará um posto 100% elétrico e, no primeiro trimestre de 2023, será inaugurado outro na Vila Olímpia. Maior distribuidora de combustíveis do país, a Vibra passou por uma mudança de sua estratégia de negócios nos últimos anos, passando a se posicionar como uma empresa de energia. Em parceria com a EZVolt, vem oferecendo soluções de mobilidade para empresas como Americanas e a NoCarbon, locadora de veículos elétricos do grupo JBS. A energia que abastecerá os veículos nos postos elétricos será fornecida pela Comerc, geradora e comercializadora de energia renovável da qual a Vibra é co-controladora. O valor dos investimentos realizados nesse e em outros projetos de eletromobilidade da Vibra não foram divulgados. (Reuters)

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Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 9,8%

A Petrobras anunciou nesta quarta (7) que reduziu em 9,8% o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), conhecido como gás de cozinha. O corte entra em vigor nas refinarias da companhia nesta quinta (8). Com a medida, o valor médio de venda para as distribuidoras passa de R$ 3,58 por quilo para R$ 3,23 por quilo. Considerando um botijão de 13 kg, a redução média é de R$ 4,55, para R$ 42,04 no total. O repasse ao consumidor final depende de políticas comerciais de distribuidoras e revendedores. Segundo a Petrobras, a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com sua prática de preços. De fato, dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) indicam que a estatal vinha vendendo o produto a valores superiores à paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para importar o combustível. Na primeira semana de dezembro, calcula a ANP, o preço de paridade de importação de um botijão de 13 quilos pelo porto de Santos era de R$ 39,41, enquanto a Petrobras vendia o mesmo volume, em média, por R$ 46,59. Na terça, o petróleo do tipo Brent, referência internacional negociada em Londres, fechou abaixo dos US$ 80 por barril pela primeira vez desde janeiro, pressionando para baixo os preços dos combustíveis. É o segundo corte de preços anunciado pela estatal esta semana. Na terça (6), a empresa reduziu os preços da gasolina e do diesel em 6,1% e 8,2%, respectivamente. Os dois produtos estavam há semanas sem ajustes, o que levou a estatal a passar um longo período operando com defasagens em relação às cotações internacionais. Já o GLP teve seu preço reduzido pela última vez no dia 17 de novembro, com corte de 5,3%. A escalada de preços no início do ano segurou o consumo do combustível, que tem grande peso no orçamento das famílias de baixa renda. Em julho, por exemplo, as vendas do combustível atingiram o menor patamar em 11 anos. O volume vendido caiu 10,9% em comparação com o mesmo mês de 2021. Nas revendas, o preço médio do botijão de 13 quilos ultrapassou a casa dos R$ 100 em outubro de 2021 e passou boa parte de 2022 acima dos R$ 110. Na primeira semana de setembro, o preço médio foi R$ 109,75, de acordo com a ANP.

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Preços do petróleo caem ao menor patamar em um ano com percepção de EUA a caminho da recessão

Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão em queda firme, para os menores níveis em um ano, depois que dados mostraram que os estoques de gasolina dos Estados Unidos subiram bem mais do que o esperado e a despeito da queda do dólar, que normalmente dá apoio aos preços. O fato acontece ao mesmo tempo que aumenta a percepção de que o país está a caminho de uma recessão - o que colocaria em risco a demanda pela commodity - enquanto agentes do mercado se preparam para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que acontece semana que vem. No fim das negociações, os preços dos contratos para fevereiro do Brent, a referência global, terminaram em queda de 2,8%, a US$ 77,11 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para janeiro do WTI, a referência americana, caíram 3,00%, a US$ 72,01 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), no menor preço desde o início do ano. Mais cedo, foi divulgado que os estoques de gasolina subiram bem mais do que o esperado, aumentando 5,319 milhões de barris, enquanto a estimativa dos economistas era de alta de 1,5 milhão de barris, totalizando 219 milhões de barris, conforme apontou o Departamento de Energia do país na tarde de hoje. Já os estoques de petróleo caíram 5,186 milhões de barris na semana passada, terminada em 2 de dezembro. eldquo;Em última análise, os movimentos nos mercados de petróleo dependem de várias partes móveis, e é por isso que vemos tanta volatilidade, mas a tendência tem sido negativa por várias semanaserdquo;, avalia o analista de mercado da Oanda, Craig Erlam. eldquo;A questão é quanto mais fraco ele ficará antes que a Opep entre em ação mais uma vezerdquo;, completa. Ao fim da tarde, o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em queda de 0,38%, aos 105,172 pontos.

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Com direito à reaparição de Bolsonaro nas redes, queda da gasolina terá limitação sobre etanol

O presidente Jair Bolsonaro reapareceu nas redes sociais para comemorar a queda de R$ 0,20 no litro da gasolina e de R$ 0,40 no diesel, em movimento da Petrobras (PETR4) que não chamou diretamente de elsquo;seuersquo; na mensagem, mas não lembrará aos consumidores de etanol que a volta do PIS/Cofins sobre os combustíveis é obra sua. Ele deixará a presidência e os impostos federais voltam a partir de 2 janeiro, depois de zerados por Medida Provisória do Executivo em junho, com potencial para voltar a tirar competitividade da gasolina. Com isso em vista, a redução do preço do combustível fóssil nas refinarias da Petrobras, a partir desta quarta (7), exercerá poder limitador nas baixas esperadas do etanol hidratado. As usinas deverão moderar os preços às distribuidoras, isso se houver, por parte delas, a necessidade de buscar maior competividade frente à gasolina. Paulo Strini, do grupo comercializador Triex, acredita nesta tendência de cautela, depois que os preços nas indústrias já haviam cedido bem na semana passada, 1,20% (R$ 2,77,57), seguindo duas semanas anteriores também em redução, em levantamento do Cepea. Martinho Ono, da SCA Trading vai na mesma linha, se dizendo surpreso com a redução da estatal já que o petróleo segue em muita volatilidade, cenário no qual a companhia sempre se disse avessa a conduzir reajustes em qualquer direção. Ele ainda a possibilidade de limitação nas indústrias de etanol às chuvas, na medida em que já há um atraso e várias usinas continuam operando quando o normal é praticamente fim das operações nesta época do ano. A safra seguinte também fica no radar do clima durante a entressafra e combinará com a subida ao cargo do presidente Lula e a expectativa se ele vai reeditar a MP dos tributos federais ou manter a decisão do presidente que sai.

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Etanol está menos competitivo que a gasolina em todo o Brasil

Na semana passada, o etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou o Distrito Federal. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,54% ante a gasolina, portanto desfavorável ante o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Estadão Conteúdo)

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Inmetro credencia a primeira certificadora digital para produtos do Brasil

Hoje (6/12) o Inmetro dá mais um passo no processo de adoção da certificação digital para bombas de combustíveis. O Instituto entrega a chave criptográfica à primeira autoridade certificadora (AC) de 2º nível para objetos do Brasil, a empresa Soluti. Ao destacar que o Inmetro trabalha focado no desenvolvimento da qualidade no Brasil, Marcos Heleno Guerson, presidente do Instituto, sublinhou que dentro do contexto da transformação digital, a certificação de bombas de combustível trará mais confiança para a sociedade como um todo. eldquo;É um avanço para o Brasil. A assinatura digital, inclusive, torna as tentativas de fraudes muito mais caras em função da estrutura robusta da tecnologiaerdquo;, enfatizou. Além da assinatura digital, as bombas de combustível terão interface metrológica bluetooth. O aplicativo, pelo qual o consumidor poderá conferir in loco o seu abastecimento, já está em fase testes. O app também agilizará a fiscalização do Inmetro e demais órgãos de controle. eldquo;Essa tecnologia permitirá também a rastreabilidade da fraude. É uma demonstração de respeito ao cidadão, que se sentirá empoderado para fazer denúnciaserdquo;, completou Rodolfo Saboia, chefe da Divisão de Metrologia em Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DMTIC) do Inmetro. A cerimônia de entrega da chave criptográfica contou com a presença do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Carlos Fortner. eldquo;Essa realidade não tem volta. As novas bombas chegarão ao mercado com a tecnologia embarcada. Essa porta das fraudes está fechadaerdquo;, assinalou. Segurança A assinatura digital de bombas medidoras de combustíveis (BMCs) está prevista na Portaria Inmetro nº 227/2022, que incluiu novos requisitos de software no regulamento técnico metrológico (RTM) do instrumento. Esses requisitos de segurança visam a mitigar as fraudes eletrônicas amplamente disseminadas em postos de abastecimento do País. Tais fraudes lesam o consumidor na quantidade de combustível recebida. Nas bombas existem o ponto onde é feita a medição do combustível e o ponto onde é feita a indicação para o consumidor. Por meio de ações de fiscalização de campo, o Inmetro constatou que essa comunicação entre os dois pontos sofre interferências eletrônicas que adulteram a quantidade de combustível recebida no tanque dos carros em relação a que foi paga pelo consumidor. A assinatura da medição, portanto, garante a integridade e autenticidade da quantidade abastecida. Dessa forma, caso a medição seja modificada após a assinatura digital, o processo de verificação da assinatura detecta que ocorreu uma modificação, evidenciando eventual fraude. AC Inmetro Para homologar certificadoras de 2º nível, em 2021 o Inmetro se tornou autoridade certificadora de objetos de 1º nível (AC Inmetro) na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Todo o processo foi conduzido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que é a autoridade certificadora raiz, o órgão legal e tecnicamente competente para estabelecer os padrões criptográficos referenciais para assinaturas nas comunicações que envolvem a administração pública federal. O modelo adotado pelo Brasil é o de certificação com raiz única, sendo que o ITI, além de desempenhar o papel de AC-Raiz, também pode credenciar e descredenciar os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos. Todos certificados emitidos por AC de 2º nível serão enviados em cópia ao Inmetro.

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