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Indicador semanal do etanol hidratado cai 2,17% nas usinas de SP e anidro 2,48%, aponta Cepea

O indicador do etanol hidratado nas usinas paulistas caiu 2,17% na semana entre 05 a 09 dezembro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), a R$ 2,7155 o litro, sem frete, ICMS e PIS/Cofins. O tipo anidro, que é misturado à gasolina nos postos do Brasil, teve queda de 2,48% no período, valendo R$ 3,1511. De acordo com pesquisadores do Cepea, distribuidoras mostraram pouco interesse de fechar novas compras, esticando ao máximo seus estoques. Alguns poucos vendedores cederam aos preços de negociação, na tentativa de elevar a liquidez. Ainda assim, de modo geral, usinas estiveram firmes nos preços. O Cepea levanta seu indicador do etanol, sem frete e sem impostos, com valores coletados que se referem aos negócios efetivados na modalidade spot entre usinas e distribuidoras com produto originado do estado de São Paulo, independentemente da destinação.

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Preço da gasolina recua pela terceira semana seguida, diz ANP

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país recuou na semana passada, pela terceira semana seguida, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (12). O preço médio do litro recuou de R$ 5,03 para R$ 5,01 na semana de 4 a 10 de dezembro, uma queda de 0,4%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 6,99. O litro do etanol hidratado caiu R$ 0,01, passando de R$ 3,85 para R$ 3,84 endash; um recuo de 0,26%. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 5,99. Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,55 para R$ 6,53 o litro, um recuo de 0,31%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 8,52. Defasagem A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior. Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço do diesel da Petrobras está hoje 8% acima da cotação internacional, enquanto o da gasolina está 9% acima.

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Refinaria de Mataripe reduz preço do diesel em 10% e da gasolina em 5%

A refinaria de Mataripe, na Bahia, reduziu o preço do diesel às distribuidoras em cerca de 10% e o da gasolina em 5,1%, no sábado (10), segundo dados no portal da Acelen, proprietária da unidade. Localizada na região metropolitana de Salvador (BA), a refinaria responde por mais da metade do abastecimento do Nordeste brasileiro. A unidade foi vendida pela Petrobras no ano passado tem capacidade para processar mais de 300 mil barris de petróleo por dia, o que corresponde a 14% da capacidade total de refino do Brasil. O reajuste veio em meio a um recuo dos valores do petróleo no mercado internacional. Procurada, a Acelen afirmou em nota que os preços dos combustíveis produzidos na Refinaria de Mataripe "seguem critérios de mercado, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que são adquiridos a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo". "A redução aplicada reflete a política de preços transparente da empresa, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado", completou. Na semana passada, a Petrobras também reduziu o valor médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% a partir de quarta-feira (14), após meses com preços congelados. Os reajustes de preços em refinarias não são imediatamente repassados aos consumidores finais, nos postos de combustíveis, e dependem de uma série de questões, como margens de distribuição e revenda, misturas de biocombustíveis e impostos. (Reuters)

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Petróleo fecha em alta, com novas sanções ao óleo russo no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (12), em sessão marcada com notícias sobre possíveis novas sanções à Rússia por parte do G7 e com a commodity se ajustando após uma série de quedas consecutivas na semana passada. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em alta de 3,03% (US$ 2,15), a US$ 73,17 o barril, enquanto o Brent para fevereiro negociado na Intercontinental Exchange (ICE) fechou em alta de 2,48% (US$ 1,89), a US$ 77,99 o barril. Em relatório, o Bank of America (BofA) comenta que as sanções ao petróleo russo, os baixos estoques da commodity, a reabertura da China e a disposição da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar mais a produção deverá manter os preços de energia elevados. A previsão da instituição é que o óleo Brent chegue a uma média de US$ 100 por barril em 2023, valendo US$ 110 na segunda metade do ano. Hoje, o G7 afirmou que os países-membros seguem com a intenção de eliminar gradualmente o petróleo bruto e os produtos petrolíferos de origem russa de seus mercados domésticos, mexendo com a oferta da commodity para os mercados das maiores potências. O teto ao petróleo bruto da Rússia entrou em vigor na semana passada. A TD Securities analisa que, por trás do eldquo;caoserdquo; do mercado de energia, está uma reavaliação dos prêmios de risco de oferta, após a implementação de sanções atenuadas contra a Rússia. eldquo;Dado que ainda não vimos sinais de estabilização em nosso indicador de riscos de fornecimento de energia, os investidores podem continuar a exacerbar a fraqueza nos preços no curto prazoerdquo;. Mais cedo, o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, alertou que a crise energética será eldquo;piorerdquo; em 2023, com a possibilidade de não haver oferta de gás russo.

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ANP dá prazo de 72h para Petrobrás paralisar todas as atividades em seus campos na Bahia

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) notificou oficialmente a Petrobrás, nesta segunda-feira (12), dando um prazo de 72 horas para que a estatal paralise todas as suas atividades em seus campos de petróleo e gás na Bahia. A decisão foi tomada após auditoria realizada nas áreas de produção de petróleo e gás da Petrobrás, no estado, em campos que vão de Bálsamo a Taquipe e que fazem parte do Polo Bahia Terra. Na auditoria, que teve início na segunda-feira (05), os técnicos da ANP encontraram problemas e irregularidades, recomendando a paralisação total desses campos até que a Petrobrás regularize todos os problemas. Diretores do Sindipetro-BA, que estão acompanhando a questão, afirmam que a decisão da ANP foi contestada por técnicos da Petrobrás, que chegaram a propor prazos para corrigir os problemas, que de fato existem. Mas a ANP não aceitou, enviando a notificação para a Petrobrás, indicando a parada total dos campos. Com isso, o Sindipetro-Ba chama a atenção que será paralisado um negócio de 20 mil barris de petróleo por dia e de R$ 4 bilhões de faturamento bruto por ano, impactando diretamente o orçamento de sete municípios (Esplanada, Cardeal da Silva, Entre Rios, Alagoinhas, Catu, São Sebastião do Passé e Araças), que vão deixar de receber o pagamento de royalties e ISS, que é feito pela Petrobrás. Além disso, a paralisação das atividades vai gerar cerca de 4.500 demissões, que terão de ser feitas pelas diversas empresas que prestam serviços à Petrobrás nessas áreas. Além dos impactos indiretos no comércio e cadeia produtiva (hotéis, postos de gasolina, transportes, restaurantes, etc) e na economia, em especial desses municípios, o que afeta consequentemente a economia baiana. Campos podem ficar parados por seis meses Para o diretor de comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, erdquo;esta é uma decisão absurda e desnecessáriaerdquo;. Ele sustenta que o problema poderia ser resolvido de outra forma e acusa a ANP de intransigência e falta de sensibilidade social com a economia, com a população e com os trabalhadoreserdquo;. eldquo;Essa parada pode significar uma paralisação total dos campos por cerca de seis meses enquanto as adequações serão feitas, então é um negócio completamente descabidoerdquo;, reclama Radiovaldo. O Sindipetro desconfia que há segundas intenções nessa medida radical tomada pela ANP, como mais uma tentativa de retirada total da Petrobrás da distribuição terrestre de petróleo e gás na Bahia. A entidade sindical lembra que a ANP já demostrou, em vários momentos, que não tem interesse que a Petrobrás continue nessa atividade e isso significa a privatização total dos campos da estatal, que já está em curso no estado e será finalizada, caso a atual gestão da Petrobrás consiga vender o Polo Bahia Terra. Para Radiovaldo, esta paralisação total das atividades fragiliza qualquer possibilidade de permanência da Petrobrás na Bahia. eldquo;Somos contra, queremos a correção dos problemas e ainda investimentos, aumento da produção e geração de mais emprego para que a Petrobrás contribua com o fortalecimento da economia baiana. Defendemos que a Petrobrás volte a crescer na produção de petróleo no estado a partir do Polo Bahia Terra, comprando novos campos, com atividade exploratória e perfuração de novos poços de petróleo e gás. Reunião com a ANP A direção do Sindipetro está buscando uma reunião com a direção da ANP na tentativa de demover a agência desta posição. A entidade sindical também está mobilizando deputados federais e se reunindo com prefeitos e vereadores das cidades afetadas diretamente para evitar a paralisação desses campos. O governador Rui Costa também foi informado sobre o assunto pelo Sindipetro, que pretende ainda enviar um documento com explicações sobre a problemática que envolve essa questão para o governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

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O Sindiposto Goiás vem manifestar sua preocupação quanto aos mais recentes encaminhamentos para a política fiscal sobre combustíveis divulgada pela equipe de transição do governo federal eleito

O Sindiposto Goiás vem manifestar sua preocupação quanto aos mais recentes encaminhamentos para a política fiscal sobre combustíveis divulgada pela equipe de transição do governo federal eleito.  De acordo com o grupo de Minas e Energia da equipe de transiçãodo governo eleito, a decisão do novo governo federal quanto a decisões acerca da continuidade ou não da política fiscal aplicada atualmente para o setor de combustíveis vai depender da evolução dos preços em 2023. Ocorre que há pouco espaço para dúvida quanto à certeza de que o cenário será o de alta de preços caso as isenções hodiernamente praticadas não sejam mantidas. O Sindiposto Goiás esclarece à população que o nível de preços praticados atualmente em nosso estado são resultado de uma política fiscal que exclui os tributos federais referidos e estabelece um teto para a cobrança, pelo governo estadual, do ICMS. Para se ter uma ideia da importância da continuidade dessa política, somente por meio da isenção federal, a redução no preço da gasolina é de R$ 0,65 por litro; a do álcool hidratado, R$ 0,24 por litro; sobre o óleo diesel, R$ 0,31 por litro. É  urgente que a equipe de transição já aponte se haverá continuidade da política fiscal para o setor. Caso contrário, é inevitável o retorno dos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, com as já conhecidas dificuldades que provocam. Nesse contexto de apreensões, o Sindiposto Goiás declara desde já seu posicionamento de contribuir para o estabelecimento de canais de diálogo com o governo federal eleito, em nome da continuidade da atual política fiscal para o setor, em nome do bem estar da coletividade.

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