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Diesel sobe R$ 0,11 por litro na bomba com retorno de PIS e Cofins

A partir desta terça-feira (5) volta a ser cobrada uma parte da alíquota do PIS/Cofins sobre os preços do diesel. O imposto estava zerado desde 2021, e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva havia decidido prorrogar a desoneração até 31 de dezembro de 2023, mas precisou antecipar a cobrança para compensar o programa de descontos para carros novos. O diesel ficará cerca de R$ 0,11 por litro mais caro nos postos a partir de hoje, caso as distribuidoras decidam repassar integralmente os impostos. Em outubro, haverá uma nova incidência que somará R$ 0,13 por litro. Em janeiro, o imposto volta a ser cobrado integralmente: R$ 0,35 por litro de diesel. A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) diz que os postos são prejudicados com o aumento dos preços, já que a expectativa é que haja uma redução no volume de vendas. O presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto, explica que, ainda que fossem esperados, os aumentos vêm em um momento de alta dos preços internacionais do petróleo e logo após um reajuste pela Petrobras: eldquo;O diesel é um combustível sensível. Há quem pense que os postos preferem os combustíveis mais caros, mas é pior porque reduz o volume de vendas.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

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Vendas de veículos novos caem 0,41% e de motos crescem 20% em agosto

As vendas de veículos novos caíram 0,41% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados da Fenabrave - associação que reúne as concessionárias. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 207.717 unidades foram vendidas no mês passado, quase mil a menos do que em agosto do ano anterior (208.577). Na comparação com julho, quando foram emplacadas 225.597 unidades, as vendas caíram 7,93% na série sem ajuste sazonal. O recuo ocorreu após o fim do impulso gerado pelos descontos patrocinados pelo governo nos carros, que abateram de R$ 2 mil a R$ 8 mil dos preços de veículos com custo de até R$ 120 mil. eldquo;As Medidas Provisórias foram muito importantes para aquecer, momentaneamente, o mercado, mas o resultado de automóveis em agosto, agravado pela piora na oferta de crédito, já deixa clara a necessidade de uma política de fomento industrial de longo prazoerdquo;, afirmou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, no relatório de divulgação dos dados. Segundo o executivo, o resultado de agosto só não foi pior porque algumas marcas ainda tinham oferta de veículos com descontos patrocinados. Hoje, a Fenabrave estuda alguns projetos que podem ser propostos ao governo federal com o objetivo de estimular as vendas de automóveis e comerciais leves ao consumidor de menor renda. As vendas de veículos novos acumulam alta de 9,41% de janeiro a agosto de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. eldquo;Mas devemos lembrar que os emplacamentos tiveram um desempenho abaixo da média histórica no primeiro semestre do ano passado, devido a uma série de fatores (escassez de peças e componentes, guerra na Europa, alta nos combustíveis), e se recuperaram no segundo semestreerdquo;, destacou Andreta Júnior. Motos Já as vendas de motos novas cresceram 20,38% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2022. Os emplacamentos atingiram 142.714 unidades no mês passado, um crescimento de 15,98% em relação às 123.051 unidades vendidas em julho, na série sem ajuste sazonal. Desde o início do ano, foram vendidas 1,045 milhão de motos novas no País, uma alta de 21,17% em relação ao mesmo período de 2022 (862.847). eldquo;O mercado de motocicletas continua aquecido, se confirmando como opção de transporte individual e para uso comercial, como entregaserdquo;, diz o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, no relatório de divulgação dos dados.

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Frente do biodiesel dá largada em debate na Câmara sobre novos biocombustíveis

O presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), Alceu Moreira (MDB-RS), apresentou, na Câmara dos Deputados, um plano decenal com estratégias de longo prazo para estimular a expansão do biodiesel no Brasil. O PL 4196/2023 estabelece que a mistura obrigatória de biodiesel no óleo diesel deve atingir o teor de 15% (B15) no prazo de três meses após a publicação da lei. O texto propõe um mandato progressivo a cada ano, iniciando com 15%, depois 16%, 18% e, finalmente, atingindo 20% em três anos. É uma tentativa de antecipar as metas atuais, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que prevê o B15 até abril de 2026. No momento, a mistura está em 12%. A política para o biodiesel foi prometida pela frente parlamentar em março deste ano. eldquo;Não tem como explicar para o restante do mundo que o país opta por ser verde sem uma política para biodieselerdquo;, defende Moreira. Articulação para B20 O grupo de produtores vinha articulando a inclusão do B20 no PL do Combustível do Futuro, que ainda é discutido internamente no governo federal. O Combustível do Futuro é um programa do governo federal endash; herdado da gestão anterior endash; em que são discutidos os mandatos para combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e a inserção de alternativas verdes ao biodiesel no transporte. O mandato em B20 já foi, inclusive, defendido pelo vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB). A proposta não avançou na versão final da minuta. A agência epbr apurou que as áreas técnicas consideram arriscado estabelecer em lei uma meta de elevação até 20%, sem condicionar a curva a novos estudos técnicos e de especificação do biocombustível. Em julho, entrou em vigor a resolução mais recente, que ajudou a subsidiar o cronograma atual, até 15%. As especificações são atualizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Dentre as propostas do Combustível do Futuro original incorporadas no PL de Moreira estão os mandatos para redução de emissões na aviação com uso de SAF (sigla em inglês para combustível sustentável de aviação) e para inserção de diesel verde. Prevê também a delegação de competências e regras para a captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Além disso, eleva a mistura de etanol anidro na gasolina para 30% (E30), proposta encabeçada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. E atualiza as regras do Rota 2030, que prevê metas para a indústria automobilística. A intenção é fazer a integração, do ponto vista de eficiência energética, com o RenovaBio, usando o conceito de poço à roda endash; considerar emissões do ciclo de vida dos combustíveis, o que favorece os biocombustíveis. À epbr, Alceu Moreira afirmou nesta segunda (4/9) que o foco, contudo, é estabelecer o programa que dê previsibilidade à indústria de biodiesel. O parlamentar deve se reunir com representantes de outros setores essa semana, em Brasília. eldquo;A previsibilidade da demanda de biodiesel é de extrema importância para a viabilização de investimentos na expansão da capacidade produtiva desse combustível no paíserdquo;, diz. Previsibilidade e rastreabilidade da cadeia O presidente da FPBio afirma que a produção não está restrita exclusivamente ao óleo de soja, pois o aumento do percentual pode ser favorecido por diversos insumos já identificados pela Embrapa. Quanto à rastreabilidade da cadeia, o PL atende a uma demanda da indústria que pede o acompanhamento da produção desde a origem até o consumo final do combustível, com a introdução de um sistema de informação de qualidade. eldquo;Esperamos que o setor produtivo de combustíveis, bem como as companhias distribuidoras, possam investigar as causas dos problemas mencionados pelos consumidores por meio do sistema de informação de qualidade, a fim de resolvê-los e alinhar-se às melhores práticas indicadaserdquo;, esclarece a proposta. Preço do combustível A expansão da mistura obrigatória de biodiesel foi interrompida durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) sob a justificativa de impactos no preço final do diesel nas bombas. eldquo;O impacto na bomba é mínimoerdquo;, disse o deputado Alceu Moreira. eldquo;Não dá para fazer essa discussão da política de descarbonização tendo como único fator preponderante o preçoerdquo;, completou. Em março, quando o CNPE definiu a elevação de 10% para 12%, o governo estimou que cada ponto percentual de biodiesel teria um impacto de 1 centavo no preço final.

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Imposto sobre o diesel aumenta nesta terça-feira

O imposto federal PIS/COFINS sobre o diesel vai aumentar 11 centavos a partir desta terça-feira (5/9). A reoneração anunciada pelo Governo Lula vai compensar a perda de arrecadação com o programa de renovação da frota de veículos lançado em junho. Em outubro, haverá um novo aumento de 3 centavos, também para financiar os incentivos para a compra de veículos com desconto. Ao todo, portanto, o imposto sobre o diesel terá um aumento de 14 centavos a partir de outubro. Desoneração do diesel está em 33 centavos Hoje, a desoneração do diesel retira em 32,7 centavos a tributação do litro do combustível: são descontos de 35,15 centavos sobre o litro do diesel A (o fóssil) e 14,8 centavos sobre o biodiesel (que representa 12% da mistura do produto vendido na bomba). O efeito da reoneração de 11 centavos, para o consumidor final, contudo, pode variar, a depender da flutuação dos preços dos produtores, distribuidoras e postos. Em janeiro, o governo Lula decidiu manter a tributação federal do diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) zerada até dezembro de 2023. A cobrança dos impostos sobre a gasolina comum e etanol hidratado, por sua vez, foi retomada parcialmente em 1º de abril. Uma emenda à constituição (EC 123/2022) aprovada em 2022 obriga o governo federal a manter o imposto da gasolina superior ao do etanol hidratado endash; o que levou o governo a elevar os tributos desses dois combustíveis. A emenda obriga o país a eldquo;manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo finalerdquo;, e garante um preço atrativo nos postos em comparação com o combustível fóssil.

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Combustíveis estabilizam: Gasolina e etanol têm leve queda; veja preços por Estado

A alta dos combustíveis parece ter perdido intensidade no final de agosto. A gasolina caiu 0,17%, negociada em média a R$ 5,87; e o etanol teve leve queda de 0,26%, com preço médio nacional de R$ 3,85. Os números são relativos à última semana de agosto emdash; de 27 de agosto até 2 de setembro emdash; e foram divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta segunda-feira (4). Em agosto, a gasolina saltou 6,5%, enquanto o etanol subiu 3,6%. O impacto maior foi pelo reajuste da Petrobras (PETR3;PETR4), que subiu o preço da gasolina em 16% no dia 15 de agosto. Veja os preços por Estado: ESTADO CAPITAL GASOLINA ETANOL (Etanol/Gasolina em %) SERGIPE ARACAJU 6.37 4.79 0.7519623234 PARA BELEM 5.65 4.66 0.8247787611 MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 5.52 3.5 0.634057971 RORAIMA BOA VISTA 5.95 4.94 0.8302521008 DISTRITO FEDERAL BRASILIA 5.81 3.77 0.6488812392 MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE 5.55 3.55 0.6396396396 MATO GROSSO CUIABA 5.68 3.36 0.5915492958 PARANA CURITIBA 6.24 4.36 0.6987179487 SANTA CATARINA FLORIANOPOLIS 5.91 4.47 0.7563451777 CEARA FORTALEZA 6.31 4.77 0.7559429477 GOIAS GOIANIA 5.71 3.62 0.6339754816 PARAIBA JOAO PESSOA 5.88 4.19 0.712585034 AMAPA MACAPA 5.62 5.6 0.9964412811 ALAGOAS MACEIO 5.81 4.3 0.7401032702 AMAZONAS MANAUS 6.58 4.75 0.7218844985 RIO GRANDE DO NORTE NATAL 6.4 4.92 0.76875 TOCANTINS PALMAS 6.31 4.54 0.7194928685 RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE 5.74 4.56 0.7944250871 RONDONIA PORTO VELHO 6.58 4.9 0.7446808511 PERNAMBUCO RECIFE 5.93 4.38 0.7386172007 ACRE RIO BRANCO 6.64 4.74 0.7138554217 RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 5.63 3.94 0.6998223801 BAHIA SALVADOR 5.97 4.42 0.7403685092 MARANHAO SAO LUIS 5.56 4.29 0.7715827338 SAO PAULO SAO PAULO 5.64 3.48 0.6170212766 PIAUI TERESINA 5.88 4.35 0.7397959184 ESPIRITO SANTO VITORIA 5.69 4.14 0.7275922671

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Petróleo Brent fecha em alta diante de otimismo sobre a China e Opep+

O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (04), diante de expectativas por medidas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para apoiar o mercado nesta semana, além de notícias positivas sobre a China. As negociações, contudo, tiveram liquidez limitada devido a feriado nos Estados Unidos, que mantém mercados financeiros fechados no país. Por volta das 14h20 (de Brasília), o petróleo WTI para outubro operava em alta de 0,43% (US$ 0,37), a US$ 85,92 o barril, no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para novembro fechou em alta de 0,51% (US$ 0,45), a US$ 89,00 o barril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE). Com a alta, o petróleo Brent renovou maior nível desde 1º dezembro de 2022, na máxima intraday a US$ 89,22 o barril. O petróleo começou a semana em alta, apoiado pelo bom humor na China diante do otimismo com possível recuperação econômica, refletido pelo salto das ações da Country Garden e desempenho positivo do mercado acionário, após medidas do governo para apoiar o setor imobiliário. Para a comentarista financeira Susannah Streeter, da newsletter Word on the Street, os preços do petróleo eldquo;ganharam músculoerdquo; não só graças à China, mas também por expectativas de aperto contínuo na oferta de países da Opep+. Na última quinta-feira, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, afirmou que o cartel poderia anunciar novas medidas nesta semana, o que ampliou especulações sobre mais cortes na produção. A CMC Markets analisa que esta perspectiva de cortes contínuos na produção de petróleo em outubro supera a possibilidade de oferta extra do Irã, por exemplo. eldquo;O risco contínuo de um mercado mais apertado está ajudando a impulsionar alta dos mercados de energia, levantando a perspectiva de que, se a demanda chinesa aumentar no segundo semestre, os preços poderão saltar para US$ 90 por barrilerdquo;, avalia a consultoria. Analista da Oanda, Craig Erlam nota que um avanço dos preços do Brent acima do nível de US$ 90 o barril podem representar uma grande mudança na dinâmica do mercado, em um curto período de tempo.

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