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Petrobras fecha 'acordo de princípios ' com empresa dinamarquesa para produção de e-metano

A Petrobras assinou, nesta quarta-feira (27), um acordo de princípios com a empresa dinamarquesa European Energy. O acordo representa avanço nas negociações para estruturar parceria de negócios visando à implantação de fábrica de e-metanol em escala comercial no Brasil, em Pernambuco. O e-metanol é uma solução de baixo carbono que pode ser usada em processos industriais ou como combustível, especialmente no transporte marítimo. A European Energy desenvolve, constrói e opera ativos de energia renovável, incluindo projetos de geração solar e eólica, bem como unidades à base de hidrogênio verde. A companhia brasileira afirma que o acordo está alinhado com o seu plano estratégico e seu plano de negócios, que visam preparar a Petrobras para liderar a transição energética.

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Chefe da IEA vê mercados de petróleo "confortáveis", a menos que haja choque geopolítico

O fornecimento de petróleo e gás será abundante, com os mercados de petróleo "confortáveis" neste ano e no próximo, a menos que ocorra uma grande escalada geopolítica, disse o chefe da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol, em uma conferência na Noruega na terça-feira. A oferta global de petróleo excederá a demanda em 2025, mesmo que os cortes da Opep+ permaneçam em vigor, afirmou a IEA em 14 de novembro, uma vez que o aumento da produção dos Estados Unidos e de outros produtores fora do bloco supera a demanda lenta. A perspectiva de excesso de oferta é um obstáculo para a Opep+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia, em seu plano para começar a aumentar a produção. "Neste ano e no próximo, esperamos mercados de petróleo confortáveis, a menos que ocorra uma grande escalada geopolítica", disse Birol na terça-feira. "Haverá muito petróleo e gás". (Reuters)

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Petróleo fica estável após aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA

Os preços do petróleo apresentaram pouca alteração nesta quarta-feira (27), pressionados por um grande aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos Estados Unidos e preocupações com cortes nas taxas de juros dos EUA no ano que vem. Os futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 0,02 dólar, a 72,83 dólares o barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA caiu 0,05 centavos a 68,72 dólares. Os estoques de gasolina dos EUA aumentaram em 3,3 milhões de barris na semana, para 212,2 milhões de barris, disse a Administração de Informação de Energia (AIE) dos EUA, contrariando as expectativas dos analistas em uma pesquisa da Reuters para uma redução de 46 mil barris. Os estoques de petróleo caíram 1,8 milhão de barris na semana encerrada em 22 de novembro, acrescentou a AIE, superando em muito as expectativas dos analistas em uma pesquisa da Reuters para uma queda de 605 mil barris. Fontes do mercado, citando o Instituto Americano de Petróleo, disseram na terça-feira que os estoques de petróleo caíram 5,94 milhões de barris e os estoques de combustível aumentaram na semana passada. eldquo;É surpreendente ver os estoques de gasolina aumentando tanto e a demanda implícita não mudando muito de uma semana para outra, considerando a expectativa de viagens recordes neste Dia de Ação de Graçaserdquo;, disse Matt Smith, analista da Kpler. Os preços do petróleo também foram afetados por dados dos EUA que mostram que o progresso na redução da inflação parece ter estagnado nos últimos meses, o que pode reduzir o escopo para o Federal Reserve cortar as taxas de juros em 2025. Os operadores aumentaram as apostas de que o banco central dos EUA reduzirá os custos de empréstimos em 25 pontos-base em sua reunião de 17 e 18 de dezembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. No entanto, eles antecipam que o Fed deixará as taxas inalteradas em suas reuniões de janeiro e março. Cortes de juros mais lentos do que o esperado manteriam o custo dos empréstimos elevado, o que poderia desacelerar a atividade econômica e reduzir a demanda por petróleo. (Reuters)

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Preço médio da gasolina fecha novembro em estabilidade no País, enquanto etanol tem aumento de 0,48%

No encerramento do mês de novembro, o preço médio do litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nos postos de abastecimento do País, registrando estabilidade na comparação com outubro. O valor médio do combustível segue o mesmo registrado desde setembro. Já o etanol fechou o período a R$ 4,22, após alta de 0,48% em seu preço médio, contra o mês de outubro. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;A estabilidade do preço médio da gasolina registrada desde setembro reflete um cenário de maior previsibilidade para o consumidor, ainda que o preço médio desse combustível continue em patamares elevados. Já em relação ao etanol, apesar do leve aumento identificado, os números do fechamento de novembro também seguem apontando uma tendência de estabilidade dos patamares da média nacional para o biocombustívelerdquo;, afirma Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil Na análise regional, a gasolina ficou mais barata para o consumidor em duas regiões do País, na comparação com outubro: Centro-Oeste e Nordeste, ambas com queda de 0,16%, passando a custar, em média, R$ 6,29 e R$ 6,34, respectivamente. A Região Nordeste também foi a única do País a registrar queda no preço médio do etanol. Por lá, o combustível ficou 1,92% mais barato, sendo comercializado a R$ 4,60. Mesmo assim, o etanol com a média mais baixa foi registrada nos postos de abastecimento do Centro-Oeste, a R$ 4,12, mesmo após alta na região de 0,73%; e a gasolina mais barata, no Sudeste, a R$ 6,14, mesmo valor de outubro. Já as médias mais altas foram comercializadas no Norte: a R$ 6,79 a gasolina e R$ 4,97 o etanol, após altas de 0,44% (maior do País entre todas as regiões) e 0,20% nos preços médios dos respectivos combustíveis. Já a maior alta do etanol ocorreu no Sul, de 1,14%, fazendo com que o combustível fosse negociado a preço médio de R$ 4,45. Entre os estados, o etanol apresentou sua maior queda na Bahia: queda de 3,49% na comparação com outubro, passando a ser negociado, em média, a R$ 4,42 no fechamento de novembro. Já a maior alta do combustível no período foi no estado de Mato Grosso, onde passou a custar R$ 4,05 após alta de 2,79%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,00, mesmo após uma alta de 0,76%. Já o estado com etanol mais caro foi Amapá, com preço médio de R$ 5,39, mesmo valor identificado no fechamento de outubro. Já a gasolina teve seu maior recuo no preço médio na Bahia: 1,57%, chegando ao preço médio de R$ 6,25. O Acre foi o estado com o maior aumento observado: 2,63%, fazendo com que o preço médio da gasolina por lá chegasse a R$ 7,41, maior preço registrado entre todos os estados do País. São Paulo teve a gasolina mais em conta: R$ 6,05, mesmo após alta de 0,17% observada no período. eldquo;Como nos últimos meses, o etanol se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil no fechamento de novembro, especialmente para os motoristas das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Além de ser uma alternativa que favorece o orçamento dos consumidores, o etanol também oferece benefícios ambientais, já que emite menos poluentes, promovendo uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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Coamo pretende investir R$ 300 milhões em planta de biodiesel

De olho nas possibilidades trazidas pelo projeto Combustível do Futuro, uma empresa de peso deve se juntar em breve ao mercado do biodiesel: a paranaense Coamo, maior cooperativa agroindustrial do Brasil. Em entrevista ao AgFeed durante o Kepler Weber Day, evento realizado na terça-feira, 26, o presidente executivo da Coamo, Airton Galinari, disse que a cooperativa está perto de aprovar uma usina produtora de biodiesel a partir da soja no Paraná. A iniciativa vai custar cerca de R$ 300 milhões. A ideia é que o projeto seja apresentado primeiro no conselho da cooperativa, no mês que vem, e siga para apreciação dos cooperados na próxima assembleia geral da Coamo, que ocorre em fevereiro. eldquo;É uma ideia que ainda estamos estudando, mas o estudo já está bem avançado. É um projeto grande, que depende puramente da viabilidadeerdquo;, afirma Galinari. A cidade escolhida para sediar a nova usina é Paranaguá, no litoral paranaense, onde a Coamo já possui, junto ao porto local, uma indústria capaz de processar 2 mil toneladas de soja por dia. A cooperativa possui ainda plantas de processamento de soja em sua cidade-sede, Campo Mourão, com capacidade de processar 3 mil toneladas de soja por dia, e em Dourados, no Mato Grosso do Sul, com a mesma capacidade produtiva. Se os planos se concretizarem, a unidade produtora de biodiesel pode estar rodando já em 2026. eldquo;É uma obra de 12 a 14 meses. Aprovando em fevereiro do ano que vem, ficaria pronta junto com a usina de etanol de milhoerdquo;, afirma Galinari. A escolha da unidade de Paranaguá em detrimento das demais plantas foi pela disponibilidade de óleo bruto na indústria, segundo o presidente executivo da Coamo. eldquo;Nas outras indústrias que temos, em Dourados e em Campo Mourão, já usamos 100% da soja para refino, para produção de óleo em embalagem para o varejo, para margarina e gorduras. Já em Paranaguá, o óleo não é refinado, é bruto, e vamos transformá-lo em biodieselerdquo;, afirma Galinari. A Coamo vai usar apenas soja para a produção de biodiesel e não pretende usar trigo ou canola, diferentemente de empresas do Rio Grande do Sul, como a 3tentos, que vai começar a usar a canola para produzir biodiesel a partir do ano que vem. eldquo;Nós até tentamos a canola, mas tem que ter um trabalho muito grande de pesquisa. Não é você pegar uma canola do Canadá ou da Europa, que vai trazer para cá e vai dar certoerdquo;, afirma Galinari. O projeto Combustível do Futuro, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo de outubro, motivou a Coamo a idealizar o projeto. O plano do governo federal prevê um cronograma de aumento progressivo na mistura de biodiesel no diesel comum, hoje de 14%, subindo um ponto percentual a partir do ano que vem, até chegar a 20% em março de 2030. eldquo;A cada 1% a mais de biodiesel que você acrescenta no diesel, você precisa de mais indústrias operando. Como o Combustível do Futuro trouxe o B20, que é a mistura de 20% até 2030, vai crescer muito mais a demanda por biodiesel no mercadoerdquo;, afirma Galinari. Enquanto a fábrica de biodiesel segue no papel, a Coamo se prepara para começar a construir sua usina de etanol de milho, anunciada há um ano, e que deve ficar pronta em 2026. Recentemente, a cooperativa conseguiu um financiamento de R$ 500 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para erguer a planta que vai produzir o biocombustível, um projeto orçado em R$ 1,6 bilhão ao todo. Outro investimento da Coamo a ser executado no ano que vem e que também corre em paralelo envolve a construção de um terminal marítimo em Itapoá, em Santa Catarina, que vai custar R$ 1 bilhão à cooperativa e terá quatro piers, frente de 450 metros para o mar e calado de 18,5 metros. Os projetos já estão sendo feitos, mas a Coamo aguarda ainda o licenciamento ambiental para começar a obra, que Galinari estima que saia até 2027. eldquo;Tem várias frentes que a gente precisa percorrer, a frente ambiental, a frente das agências reguladoras, das prefeituras, do governo estadual, da secretaria do patrimônio da União. Todas essas frentes estão sendo percorridas para que a gente possa obter a licença de instalaçãoerdquo;, afirma o presidente executivo da cooperativa. Preço da soja afetou 2024 A Coamo deve fechar 2024 com um faturamento em torno de R$ 29 bilhões, menor que os R$ 30,3 bilhões registrados no ano passado, acompanhando uma tendência do mercado, segundo Galinari. eldquo;De um modo geral, as cooperativas, e não só as cooperativas, mas as empresas do agro tendem a ter um faturamento menor este anoerdquo;, afirma o presidente executivo da Coamo. eldquo;E não é porque vendeu ou negociou menos, mas é por causa do preço da soja, que caiu, na nossa região, de R$ 135 para R$ 115, o que representa uma queda de cerca de 15%, e dos insumos, que caiu em torno de 20%erdquo;, emenda. Ainda assim, Galinari considera o resultado do ano como positivo. eldquo;Nós vamos ter margens muito próximas do que nós tradicionalmente temos, e agora em dezembro, já vamos ter a primeira antecipação de sobras aos cooperadoserdquo;, afirma. Para 2025, o presidente executivo da Coamo espera que a cooperativa atinja desempenho recorde de grãos recebidos, cerca de 10,5 milhões de toneladas de soja, milho e trigo, mais alto que o último pico, de 10,2 milhões de toneladas, registrado em 2022. eldquo;erdquo;Temos tudo para ultrapassar esse recorde, se o clima ajudar. Temos uma safra de verão que foi implantada com uma ótima janela para o plantio do milho de segunda safraerdquo;, afirma Galinari. O desempenho das vendas de insumos, em especial, empolgou o presidente-executivo da Coamo. Galinari explica que a companhia fornece insumos para o produtor através de planos, um para o verão e outro para safrinha e inverno. O plano para a safrinha, que se encerrou na semana passada, registrou crescimento de 15% nas vendas de insumos, seguindo um movimento de alta que já tinha acontecido no verão, segundo Galinari. O presidente executivo da Coamo acredita que o incremento nas vendas tenha a ver com a crise nas revendas de insumos, especialmente o grupo AgroGalaxy, que entrou em recuperação judicial em setembro, mas também de empresas como a Lavoro, que passou a registrar prejuízos em seus últimos balanços. Em reportagem sobre a reorganização do segmento de distribuição de insumos publicada dias após a recuperação judicial do AgroGalaxy, o AgFeed apontou que uma das tendências desse novo momento era o crescimento das cooperativas agrícolas, tomando parte da clientela que antes comprava dos chamados grupos consolidadores. eldquo;O pessoal fica com medo de não receber, não negocia direto com eleserdquo;, afirma Galinari. (Jornalismo1)

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Primeiro veículo a etanol produzido em série chega aos 45 anos

O Fiat 147, primeiro veículo movido a etanol produzido em série no Brasil completa 45 anos de idade em 2024. A informação é destacada por Anderson Correia, presidente do IPT, em seu perfil no LinkedIn. eldquo;Mais uma contribuição do Brasil para o mundo no setor de energias renováveiserdquo;, atesta ele na publicação. Similar aos primeiros aviões Bandeirante O que mais destaca Correia: eldquo;curiosidade, as primeiras vendas desse veículo a Álcool foram para o governo e empresas públicas, situação muito similar aos primeiros aviões Bandeirante da Embraer.erdquo; Esses eldquo;foram adquiridos pela FAB, demonstrando que as compras públicas tem um papel importante para a validação de novas tecnologias, que ainda não possuem viabilidade econômica ou aceitação por parte da sociedade.erdquo; Telesp entre as primeiras clientes do 147 eldquo;No caso do Fiat 147, as primeiras encomendas foram para Telesp (517 unidades), Telemig (145 unidades), Telebahia (95 unidades), Petrobrás (63 unidades) e Celpe (20 unidades).erdquo; Professor do ITA eldquo;Lembrando também que um Professor do ITA foi bem importante para o desenvolvimento desta tecnologia. Trata-se do Engenheiro Urbano Stumpf, da turma 1950 do ITA, que fez os primeiros testes em um Dodge Polara, aqui em São José dos Campos.erdquo; eldquo;E os engenheiros do ITA também foram responsáveis posteriormente para produzir o primeiro avião a Álcool, o Ipanema.erdquo; Pioneiro na descarbonização eldquo;O Brasil foi pioneiro na descarbonização dos transportes, quando esses temas sequer eram moda. Quando você for abastecer seu veículo no posto, lembre-se dessas históriaserdquo;, destaca.

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