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Dislub e PetroRecôncavo se unem para hub de combustíveis no Pecém

O Grupo pernambucano Dislub Equador anunciou uma parceria estratégica com a PetroRecôncavo para utilização de seu futuro Terminal de Armazenamento e Distribuição de Combustíveis, em construção no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE). O investimento de R$ 610 milhões, viabilizado com apoio do Banco do Nordeste e recursos próprios, prevê a entrada em operação em agosto de 2027 e promete transformar o Ceará em um polo logístico de combustíveis, reforçando a competitividade da região. Em entrevista ao Movimento Econômico (ME), o presidente do Grupo Dislub Equador, Marcelo Magalhães, destacou que o empreendimento é parte central da estratégia de longo prazo da companhia. Segundo ele, eldquo;o Terminal de Combustíveis do Pecém é um projeto estratégico que reposiciona o Grupo Dislub Equador como um dos protagonistas na infraestrutura logística de energia do Nordeste. Para a empresa, é a consolidação de uma visão de longo prazo: transformar o Ceará em um hub capaz de atender tanto o mercado local quanto operações interestaduais. E para o Nordeste, significa a criação de um novo polo moderno e eficiente, que trará redução de custos logísticos, maior previsibilidade de suprimento e atração de novos players para o setorerdquo;. Pecém atraiu Grupo Dislub pela localização A localização foi um dos fatores determinantes. Marcelo explica que o Pecém reúne condições únicas: eldquo;Trata-se de um complexo portuário em expansão, com infraestrutura moderna, águas profundas e integração ferroviária e rodoviária. Além disso, possui posição geográfica privilegiada, que permite não apenas abastecer o mercado regional, mas também atuar como ponto de conexão para exportação e importação de combustíveiserdquo;. Para ele, a escolha não apenas beneficia o grupo, mas reposiciona o Ceará no cenário logístico nacional. O projeto prevê capacidade total de até 220 mil m³ de produtos, incluindo derivados de petróleo, biocombustíveis e químicos. Durante as obras, a expectativa é de geração de 600 empregos diretos e indiretos, com cerca de 100 postos permanentes após a inauguração, em áreas de operação, logística, manutenção, segurança e administração. O impacto indireto também será relevante, movimentando setores de transporte, fornecedores e serviços locais. Impacto no preço dos combustíveis Embora não influencie diretamente na formação de preços, o terminal terá papel de indutor de eficiência logística, contribuindo para tornar os preços mais competitivos no médio e longo prazo, reduzir riscos de desabastecimento e ampliar as alternativas de suprimento no mercado nordestino. eldquo;Na prática, um terminal dessa escala cria condições para que novos agentes ingressem no mercado, o que favorece um ambiente de concorrência saudável, beneficiando consumidores e empresas da regiãoerdquo;, destacou o presidente da Dislub. O executivo acrescentou que a estrutura foi concebida para atender diferentes produtores e importadores de combustíveis, não apenas a PetroRecôncavo. eldquo;Já estamos em diálogo com outros potenciais parceiros, e a expectativa é que o Pecém se consolide como um hub compartilhado de armazenagem e distribuição para diversos players do setorerdquo;, reforçou. Pelo acordo firmado, a PetroRecôncavo passará a contar com uma estrutura dedicada de tancagem de 40 mil m³ emdash; o equivalente a 250 mil barris emdash; no terminal da Dislub, com integração via operações rodoviárias e sistemas modernos de medição. Para Marcelo Magalhães, essa parceria é um marco que confirma a confiança do mercado no projeto e fortalece a estratégia de transformar o Ceará em um hub logístico de combustíveis. eldquo;A PetroRecôncavo traz experiência e relevância no onshore brasileiro, ampliando o impacto positivo desse projeto para toda a regiãoerdquo;, ressaltou. O CEO da PetroRecôncavo, José Firmo, reforçou os ganhos da operação para a companhia ao afirmar: eldquo;Desenvolvemos uma solução pioneira com os parceiros certos, que aumentará nossa resiliência operacional e nos permitirá capturar o melhor valor para nosso petróleo. Este é um passo acertado rumo à excelência, permitindo-nos continuar a desenvolver nossas reservas e criar oportunidades de negócioserdquo;. Pilares De acordo com Marcelo Magalhães, o plano da Dislub Equador para o Ceará se apoia em três pilares: infraestrutura de ponta, com o terminal do Pecém, que será uma das maiores e mais modernas instalações de graneis líquidos do país; parcerias estratégicas, como a celebrada com a PetroRecôncavo, unindo produção onshore, importação e distribuição; e integração regional, aproveitando a localização estratégica do estado para otimizar logística em todo o Nordeste.

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Alimentos e gasolina reduzem pressão de loteria na inflação a consumidor no IGP-10 de agosto

As quedas nos preços dos alimentos e da gasolina ajudaram a amenizar a pressão do reajuste nos jogos lotéricos sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços emdash; 10 (IGP-10) em agosto, informou nesta segunda-feira (18/8), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,13% em julho para uma elevação de 0,18% em agosto. eldquo;No IPC, mesmo com deflação no grupo Alimentação, houve aceleração do índice, influenciada principalmente pelos grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Diversas, este último com alta de 1,30%erdquo;, frisou Matheus Dias, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. No ranking de principais alívios em agosto figuraram a gasolina (-0,84%), batata-inglesa (-22,62%), cebola (-17,20%), passagem aérea (-2,14%) e manga (-15,27%). Na direção oposta, houve pressão do jogo lotérico (16,62%), aluguel residencial (0,76%), tarifa de eletricidade residencial (0,74%), xampu, condicionador e creme (4,43%) e protetores para a pele (6,88%). Em relação ao mês anterior, quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,04% em julho para 0,78% em agosto), Despesas Diversas (de 0,17% para 1,30%), Comunicação (de -0,26% para -0,01%) e Vestuário (de -0,15% para 0,04%). As taxas foram mais brandas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,88% para -0,09%), Transportes (de -0,12% para -0,27%) e Alimentação (de -0,12% para -0,26%). O grupo Habitação teve elevação de 0,49% em agosto, mesma taxa registrada em julho. (Estadão Conteúdo)

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Bioenergia cresce e evita 94 milhões de toneladas de CO2 em 2024

Em 2024, o uso da bioenergia no Brasil evitou mais de 94 milhões de toneladas de CO2, o maior valor da série histórica iniciada em 2006. A maior contribuição veio do etanol (anidro e hidratado) que contribui para mitigar mais de 65 milhões de toneladas de CO2 (MtCO2). Os dados são da nota técnica Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis 2024, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O documento que serve de subsídios para orientar políticas e estratégias do governo brasileiro para o setor chega no contexto da aprovação da lei do Combustível do Futuro, RenovaBio sob pressão e discussão de caminhos para descarbonizar a matriz de transportes no Plano Clima. O consumo de etanol hidratado foi recorde, com 23,6 bilhões de litros. O que evitou a emissão de 30,8 MtCO2. De acordo com a EPE, o recorde na produção (36,83 bilhões de litros) e os estoques elevados ajudaram a impulsionar a demanda recorde pelo hidratado, que se manteve competitivo ao longo de todo o ano passado. A diferenciação tributária também foi um instrumento de fomento ao consumo do combustível renovável. Aplicada desde junho de 2024, a alíquota ad rem para gasolina + etanol anidro colaborou para a competitividade do etanol em relação ao combustível fóssil. Sua concorrente, a gasolina C, fechou o ano com 44,7 bilhões de litros. Foi o maior consumo total de combustíveis do ciclo Otto dos últimos 10 anos e o biocombustível ajudou a mitigar as emissões associadas a esse crescimento. Como a gasolina C é composta de 27,5% de etanol anidro, o biocombustível evitou que 34,5 MtCO2 fossem lançadas à atmosfera. Recorde também no biodiesel Foi um ano recorde também para o consumo de biodiesel, que chegou a cerca de 9 bilhões de litros em 2024, ante 7,5 bilhões de litros em 2023. Assim como o anidro, a demanda deste biocombustível é ditada pelo percentual de mistura obrigatória ao diesel. Em março de 2024, o mandato de adição de biodiesel subiu de 12% para 14%, aquecendo a demanda pelo produto derivado de óleos vegetais. O que refletiu também nas emissões: o uso de biodiesel evitou 26,8 MtCO2 em 2024. No ano anterior, a contribuição tinha ficado em 21 MtCO2. A bioeletricidade foi responsável pelos outros 2 MtCO2 evitados. Reduzindo a intensidade de carbono A intensidade média de carbono da matriz de transporte rodoviário brasileiro deve cair de 72 para 65,5 gramas de CO2 equivalente por megajoule (gCO2eq/MJ) entre 2022 e 2034 emdash; uma redução de quase 10%, segundo estimativas da EPE. Em junho, a empresa de pesquisa antecipou projeções de como os biocombustíveis podem contribuir para as metas do programa Mover (Mobilidade Verde), conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A projeção é que veículos leves reduzam sua intensidade de carbono de 64,7 para 57,4 gCO2eq/MJ até 2034. Já nos veículos pesados, a queda estimada é de 81 para 74,7 gCO2eq/MJ.

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Magda diz que é possível construir convergência entre petróleo e políticas ambientais

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu nesta segunda-feira (18) que é preciso "construir convergências" entre o esforço para reduzir emissões e a garantia de segurança energética que, segundo ela, dependeria do petróleo. "A segurança energética e Plano Clima precisam conversar", afirmou, em referência ao plano que apresentará as medidas para que o país cumpra sua meta de redução de emissões. "É possível, sim, construir convergências." A Petrobras é alvo de críticas de organizações ambientalistas pela pressão para a abertura de uma nova fronteira para exploração de petróleo na margem equatorial brasileira, apesar de alertas pela necessidade de reduzir as queimas de combustíveis fósseis. Na semana que vem, estatal e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) devem realizar simulado da perfuração do primeiro poço em águas profundas na bacia da Foz do Amazonas, principal aposta da companhia na região. O simulado é o teste final antes da decisão pela licença ambiental do poço, localizado a cerca de 150 quilômetros da costa do Amapá. Estatal e o governo defendem que o país não pode abrir mão dos recursos do petróleo, hoje importantes para os cofres públicos. "É possível dizer para a população local que eles não têm direito ao desenvolvimento?", questionou Magda nesta segunda, em entrevista à agência especializada em energia Eixos. A primeira versão do Plano Clima, que esteve em consulta pública, foi questionada por não prever grande afastamento do setor de petróleo e gás, que continua sendo visto como relevante para a garantia do suprimento de energia até 2035. Não prevê, por exemplo, redução das emissões de setor: no melhor cenário elas crescem 1% até 2035; no pior, 44%. O plano considera que o risco hidrelétrico cresce com as mudanças climáticas e que a principal alternativa são térmicas a gás. Na entrevista, Magda usou ainda argumentos econômicos para defender o petróleo: diz que países com alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) têm elevada produção de energia per capita. O Brasil, afirmou, tem hoje IDH próximo ao do Vietnã. "A gente gostaria de se comparar com França, Inglaterra, Alemanha. Mas para isso, a gente precisa duplicar a geração de energia per capita", argumentou. "Não podemos dissociar o Plano Clima e o planejamento estratégico do Brasil do bem estar da população." A presidente da Petrobras destacou que, apesar do otimismo, não é certo que o primeiro poço na bacia da Foz do Amazonas encontre petróleo. "Quando a gente vai buscar uma nova fronteira, não é obrigado a achar no primeiro poço", afirmou. Ela lembrou que a descoberta da bacia de Campos, região cujas reservas levaram o país à autossuficiência em petróleo, se deu no nono poço. E, mesmo após a primeira descoberta, são necessários poços adicionais para avaliação. O plano estratégico da Petrobras prevê 15 poços na margem equatorial até 2029, com um investimento de cerca de US$ 3 bilhões.

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Petrobras: GLP está se transformando em negócio altamente lucrativo e queremos participar, diz CEO

A Petrobras poderá atuar na distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para o consumidor final (gás de cozinha), se esse mercado se mostrar lucrativo. A ideia é aproveitar o aumento de margem que tem sido observado nos últimos anos, eldquo;às vezes maior do que (o retorno) do pré-salerdquo;, disse a presidente da estatal, Magda Chambriard, nesta segunda-feira, 18. eldquo;O mercado (de GLP) está começando a se desorganizar de novo, por isso a Petrobras pode ir para distribuiçãoerdquo;, disse Magda, em entrevista à agência eixos, ressaltando que a estatal está estudando separar novamente o preço do GLP industrial do preço do gás de cozinha. A estatal era dona da Liquigás até 2020, quando vendeu essa operação para um consórcio formado pela Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás por R$ 4 bilhões. A volta da Petrobras à distribuição de GLP foi aprovada pelo conselho de administração da estatal na quinta-feira, 7, A reação de analistas de mercado foi de desaprovação. eldquo;Trata-se de um segmento com margens historicamente mais apertadas, o que tende a reduzir a eficiência da alocação de capital e pressionar o rendimento anualizado do caixa livreerdquo;, afirmou, em nota, Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos. Esse movimento da estatal acontece em um momento no qual o governo tenta lançar o programa Gás para Todos, que pretende distribuir botijões de graça para famílias de baixa renda. Na entrevista, nesta segunda-feira, 18, Magda afirmou que o papel da Petrobras é disciplinar o mercado de GLP, um produto importado, e que poderia ser substituído pelo gás natural. eldquo;O GLP está se transformando em negócio altamente lucrativo e nós queremos participar. Temos de participar do mercado de GLP faturando e ajudando a discipliná-loerdquo;, disse a executiva. Segundo Magda, o setor do agronegócios está pensando em usar GLP para secar grãos no interior do País. eldquo;O que acho uma incongruênciaerdquo;, afirmou. eldquo;Sai mais caro importar o GLP do que colocar o gás natural. Temos melhorado a logística do gás natural e reduzimos o preço para as distribuidoras em quase 40%, mas ao mesmo tempo o GLP avança no preço no industrial, é uma indisciplina do mercadoerdquo;, avaliou. eldquo;A Petrobras tem um papel de otimização desse mercado de gáserdquo;, acrescentou. Magda afirmou que a Petrobras quer levar gás natural para os setores químico e siderúrgico, e que, para reduzir ainda mais o preço do gás natural, só com mais gás natural. eldquo;Vamos trazer gás para a costaerdquo;, informou. elsquo;Quem apostou contra a Petrobras vai perderersquo; Magda afirmou que quem apostou contra a Petrobras vai perder, já que a produção tem crescido mais do que esperado, inclusive com recordes como o registrado pelo campo de Búzios no último fim de semana. Ela comemorou o aumento da produção da estatal e lembrou que ele se dá, entre outros pontos, pela conexão de poços. eldquo;Ao longo deste ano até agora conectamos mais poços do que todo ano passado. Antes levava mais de um ano para conectar um poço, hoje são sete meses. Isso aumenta nossa produção, e vamos continuar fazendo issoerdquo;, afirmou. Sonda rumo à Margem Equatorial A Petrobras tem a expectativa de perfurar pelo menos seis poços na bacia Foz do Amazonas na Margem Equatorial brasileira, informou a presidente da Petrobras,às vésperas de a estatal participar da Avaliação Pré-Operacional (APO) na região, no próximo dia 24. Segundo ela, a companhia está eldquo;à beira de um consenso para perfuração do primeiro poçoerdquo;, referindo-se à concessão de licença ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para exploração. Ela observou que o resultado da exploração pode não sair do primeiro poço perfurado, no caso, o poço Morpho, e por isso já enviou pedido de licença para as demais perfurações. A Petrobras está há anos aguardando a licença para explorar o poço Morpho, que pode abrir uma nova fronteira que vai recompor as reservas da companhia após o declínio do pré-sal. A sonda ODN II sairá da costa de Belém nesta terça-feira, 19, rumo ao poço Morpho, informou a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, nesta manhã. A APO levará até quatro dias e se trata de uma simulação para o caso de um vazamento de petróleo durante a operação.

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Avaliações da Petrobras pendem para etanol de milho, o que excluiria Raízen, diz agência

As avaliações preliminares da Petrobras para retomar investimentos em etanol, embora não excluam o biocombustível feito a partir da cana-de-açúcar, estão mais propensas à rota do milho como matéria-prima, disseram três fontes da empresa com conhecimento do assunto. Entre os fatores listados para o eventual favorecimento do etanol de milho estão o custo de produção em queda com a expansão dos cultivos e o forte crescimento registrado no segmento, de mais de 30% no ano passado, enquanto a fabricação de etanol de cana está praticamente estagnada, diante da concorrência com o açúcar pela matéria-prima. Além disso, a Petrobras estaria interessada também no crescimento da produção no Norte e Nordeste, região deficitária no mercado do biocombustível, mas que registra forte aumento da produção de milho, em especial na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Se um eventual acordo caminhar mesmo para alguma aquisição de fatias em empresas produtoras de etanol de milho, isso excluiria a Raízen, que tem apenas a cana como a matéria-prima nas mais de 20 usinas em operação. As ações da Raízen subiram mais de 10% nesta segunda-feira (18), após recuarem mais de 16% na semana passada, quando divulgou um prejuízo trimestral, com impulso de notícias de que a companhia estaria no foco da Petrobras para uma eventual aquisição de participação. Procurada por meio da assessoria de imprensa, a Petrobras não comentou o assunto imediatamente, enquanto a Raízen disse no sábado que não iria comentar o tema. Outras vantagens citadas para o etanol de milho estão o e#8288;horizonte de crescimento da fronteira produtiva do cereal e a ausência de competição de matéria-prima com o açúcar, o que propicia e#8288;estabilidade de oferta mesmo em condições de mercado favoráveis para o adoçante. Embora a Petrobras não descarte a Raízen, já que a companhia é a maior do setor de cana, as fontes falaram que as discussões ainda não acontecem. Outras duas fontes na Petrobras afirmaram que as negociações para a reentrada no segmento de etanol ainda são preliminares. A Petrobras afirmou anteriormente que a volta ao setor de etanol emdash;em momento em que o Brasil passa a adotar uma mistura maior de 30% do biocombustível na gasolinaemdash; seria com participações minoritárias nos ativos, a exemplo do que aconteceu no passado. PETROBRAS NEGA PROJETO DE INVESTIMENTO EM ETANOL COM RAÍZEN A Petrobras informou nesta segunda em comunicado ao mercado que não há qualquer projeto ou estudo de investimento em etanol ou distribuição com a Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. Os esclarecimentos foram emitidos após o jornal O Globo apontar que a estatal estuda investir na Raízen, e analisa diversas possibilidades, como se tornar sócia da companhia ou comprar ativos, o que marcaria sua volta ao setor de etanol. "Pelo exposto, as informações divulgadas na matéria não procedem e, portanto, não caracterizam Fato Relevante", disse a Petrobras no comunicado. (Reuters)

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