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Petróleo sobe 3% com dados fortes das refinarias da China e dólar mais fraco

Os preços do petróleo subiram cerca de 3% para uma máxima de uma semana na quinta-feira com um dólar mais fraco e um salto no uso das refinarias na China, maior importador de petróleo. O Brent avançou 2,47 dólares, ou 3,4%, para 75,67 dólares o barril, enquanto o petróleo WTI subiu 2,35 dólares, ou 3,4%, para 70,62 dólares. Esses foram os fechamentos mais altos para Brent e WTI desde 8 de junho. Um dólar mais fraco torna o petróleo mais barato para detentores de outras moedas, o que pode aumentar a demanda por petróleo. Dados divulgados na quinta-feira também mostraram que o refino de petróleo da China aumentou 15,4% em maio em relação ao ano anterior, atingindo seu segundo maior já registrado. (Reuters)

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Petrobras registra recorde mensal na produção de diesel S10 em maio

A Petrobras (BVMF:PETR4) anunciou nesta quinta-feira que registrou, em maio, recorde mensal na produção de diesel S10, chegando à marca de 2,06 bilhões de litros. O recorde acontece com a maior utilização da capacidade instalada das refinarias, "fruto de melhorias operacionais constantes, otimização de processos e controle da produção, com objetivo de atender à demanda crescente do derivado", disse a empresa. A melhor marca anterior havia sido de 1,93 bilhão de litros, em 2021. (Reuters)

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Preço do litro do diesel cai mais de 4% no em junho, aponta Ticket Log

O último Índice de Preços Ticket Log (IPTL) referente ao período de 1º a 14 de junho, apontou que o preço médio do diesel comum reduziu 4,64% nas bombas de abastecimento no País, ante maio, e fechou os primeiros dias do mês corrente a R$ 5,14. Já o diesel S-10 recuou 4,74% e foi comercializado a R$ 5,22. eldquo;Após último reajuste na refinaria de 12,8% em maio, ainda é possível ver uma redução refletindo no preço final para junho. Em alguns Estados, a redução chegou a mais de 9%, como é o caso do diesel S-10 comercializado em Roraimaerdquo;, aponta Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. No recorte regional, o Centro-Oeste se destacou com a baixa mais expressiva para o diesel comum, de 6,20%, vendido a R$ 5,14. Já o Norte liderou o ranking do maior recuo para o diesel S-10, de 6,07%, e média de R$ 5,57. O valor mais baixo para ambos os combustíveis foi identificado na Região Sul, que comercializou o comum a R$ 5,00 e 0 S-10 a R$ 5,06. A redução mais expressiva para o diesel comum foi identificada no Amazonas, onde o tipo comum fechou a R$ 4,85, com 8,83% de redução. Já o maior recuo para o diesel S-10 foi registrado em Roraima, onde o litro foi comercializado a R$ 6,22 após ficar 9,06% mais barato. O preço médio mais baixo para o diesel comum foi registrado nos postos de abastecimento do Amazonas, a R$ 4,85, e o mais caro, em Roraima a R$ 6,43. Já o preço do litro mais barato para o tipo S-10 foi identificado em Pernambuco, a R$ 4,98, e o mais caro, no Amapá, a R$ 6,34. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log. (Agência Brasil)

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Agência de risco eleva perspectiva da nota do Brasil e sobe pressão para BC reduzir juros

Uma importante agência de classificação de risco melhorou a nota atribuída ao Brasil, o que trouxe euforia ao governo Lula (PT). Imediatamente, cresceu a pressão para o Banco Central reduzir a taxa de juros. Desta vez, por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Essa pressão já viria com o fato de que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, ter mantido inalterada a taxa deles. A nota atribuída pela SeP para o Brasil faz o país retomar o patamar que possuía em 2019. Ao justificar a eldquo;promoçãoerdquo;, a agência menciona uma política monetária e fiscal estável que possa beneficiar as perspectivas, que ela ainda considera baixas, de crescimento do PIB. Ao mesmo tempo, enumera uma série de condicionantes para que a nota seja mantida ou, eventualmente, melhorada: a aprovação de uma reforma tributária e o que a agência chama de eldquo;política econômica pragmáticaerdquo;, que leve em consideração o que a SeP chama de eldquo;vulnerabilidades das finanças públicaserdquo;. Mesmo elogiando, é disso que os investidores não tiram o olho: como o governo vai tratar das contas públicas.

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Concessões de rodovias federais terão pedágio sem parada e desconto por frequência

O Ministério dos Transportes divulgará nesta quinta-feira (15) uma nova política de concessões de estradas federais no país. Entre as medidas previstas, estão a adoção de pedágio "free flow" (sem parada) e descontos para usuários frequentes. A Folha obteve informações sobre o novo modelo de forma antecipada. A nova política será usada nos leilões de infraestrutura feitos pelo governo federal e ainda poderá sofrer alterações. Para 2023, está prevista a publicação de cinco grandes editais de concessões de estradas, que somam R$ 66 bilhões entre investimentos e despesas operacionais. A nova política será apresentada a investidores em um evento na B3, em São Paulo. Uma das medidas prevê que as novas concessões terão de adotar o formato de pedágio "free flow" até o quinto ano de contrato. Neste modelo, a cobrança é feita pela leitura automática de placas ou tags, sem que os motoristas precisem parar em cabines. A tecnologia abre caminho para que a cobrança seja feita por distância percorrida por cada veículo. "A partir do quinto ano a gente consegue colher dados, melhorar a modelagem e ajustar o que for necessário para que a gente possa ter uma justiça tarifária, uma das vantagens do free flow", diz Viviane Esse, secretária nacional de Transporte Rodoviário. Outra medida prevista é que os motoristas que passam muitas vezes pela mesma via tenham descontos progressivos no pedágio. Haveria ainda abatimentos para usuários de tags de pagamento, como as oferecidas por Sem Parar e Conectcar. A opção poderá ser usada nas situações em que o modelo free flow ainda não foi implantado. Há também a determinação de que as novas concessões tenham iniciativas voltadas à sustentabilidade, como pontos de recarga de veículos elétricos nos espaços de apoio aos usuários. "A ideia é fomentar ações com foco em sustentabilidade, mas não impor uma forma. Amanhã pode surgir uma nova tecnologia. O abastecimento de carro elétrico foi uma demanda do setor, e a gente pode construir outras", diz Esse. O governo Lula também fez mudanças no formato dos leilões. O principal critério para escolha do vencedor será o de menor tarifa a ser cobrada do usuário. No entanto, haverá limites nos descontos, para evitar que empresas deem ofertas muitas baixas que depois não sejam suficientes para custear a operação. Com isso, o governo busca evitar casos em que as concessionárias pedem revisão dos acordos ou que desistam das operações antes do fim dos contratos. Outra medida para ajudar as concessionárias a fechar as contas é estimulá-las a fazer mais projetos nas faixas de domínio, nome técnico dos terrenos ao lado das rodovias. Um modelo possível é criar ali shoppings ou centros de serviços e usar a receita obtida para baixar o valor do pedágio. A nova política abrirá espaço para que haja reequilíbrio automático de alguns contratos, mesmo antes do fim da análise do pedido pela agência reguladora. "Se a agência concordou com o mérito, mas não concluiu a análise técnica, a gente faz um reequilíbrio automático de um percentual", explica Esse.

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Nove montadoras aderem a pacote de incentivo a carros

Nove montadoras de carros e dez fabricantes de ônibus e caminhões aderiram ao programa do governo de incentivos ao setor automotivo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Do total de R$ 1,5 bilhão disponibilizado em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões. A divulgação ocorreu ontem, simultaneamente ao evento promovido pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para debater o processo de eletrificação no Brasil, realizado em Brasília, e que contou com a presença de Geraldo Alckmin, ministro da Pasta e vice-presidente da República. CRÍTICAS. Especialistas têm criticado o programa. Em recente entrevista ao Estadão,o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES, comparou o valor do pacote de subsídios a eldquo;dinheiro de pingaerdquo;, e disse ser absurdo aumentar o preço do diesel para bancar a verba. Para o economista Marcos Lisboa, ex-presidente do Insper, trata-se de uma política que vai beneficiar uma parte da elite e os acionistas das montadoras. Há críticas também pelo fato de o programa privilegiar o uso de componentes nacionais, o que reduziria a competitividade do veículo nacional no mercado externo. PARTICIPANTES. Na lista de fabricantes de carros de passeio que aderiram ao programa constam Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. Mas na tabela do Mdic com os modelos que obtiveram descontos aparecem ainda Jeep e Citroën. De acordo com a Pasta, são 233 versões de 31 modelos. ebull;

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