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Evento de revendedores em Goiás mostra importância dos postos para a sociedade

Líderes sindicais da revenda defenderam os postos de combustíveis durante a solenidade de abertura do X Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste do Brasil, que aconteceu ontem (15), em Goiânia (GO). Marcio Andrade, presidente do Sindipostos-GO e anfitrião do evento, destacou a importância da revenda para a economia local e para o país, com a arrecadação do ICMS, que soma R$ 5,77 bilhões, o que representa em torno de 25% do total arrecadado no estado goiano. "A revenda tem um papel importante pela contribuição econômica e geração de empregos ao país, mas muitas vezes ela não é reconhecida por desconhecimento e informação da sociedade", disse. James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), relacionou os exageros das fiscalizações de alguns órgãos em relação aos preços de venda dos combustíveis para o consumidor, com o tratamento desrespeitoso ao empresário da revenda. "Somos um dos segmentos mais fiscalizados do país e não nos incomodamos em sermos fiscalizados, desde que seja de forma justa. O revendedor que está trabalhando e cumprindo o seu papel para manter o abastecimento da sociedade merece ser recebido pela polícia?", questionou. Thorp disse que é o momento de abrir o debate para mostrar às autoridades como é o funcionamento do setor para que fique claro que a relação comercial do posto é com as distribuidoras e não com as refinarias da Petrobras. "Somos cobrados equivocadamente e isso tem que mudar. Não podemos ser alvo de apedrejamento (em relação aos custos dos combustíveis)", disse. Ele também alertou sobre o impacto dos tributos nos custos da gasolina. Neste mês, com a implementação da monofasia tributária do ICMS para a gasolina e a alíquota unificada de R$ 1,22 por litro no país, houve elevação média de R$ 0,20 nos preços de bomba e no início de julho retornará a cobrança do PIS/Cofins da gasolina e o etanol de forma integral. Mais uma vez haverá aumento de custos para o consumidor. E fica a pergunta: os postos vão ser responsabilizados? Confira a reportagem completa na próxima edição da revista Combustíveis e Conveniência.

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Etanol no Estado de São Paulo é tema de reunião entre Secretaria e UNICA

O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Antonio Junqueira, recebeu no gabinete da Secretaria, representantes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia - Unica, na manhã desta quinta-feira (15), para tratar da competitividade do etanol no Estado de São Paulo. Os executivos da UNICA pediram apoio para realizar ações conjuntas com outras secretarias, com o objetivo de estimular a produção do etanol. eldquo;O setor tem todo o nosso apoio pela importância da cana-de-açúcar no agronegócio paulista, gerando renda e empregos com a produção de um combustível limpo e renovávelerdquo;, afirma Junqueira. O Estado de São Paulo, líder nacional na produção de cana-de-açúcar, concentra mais da metade de toda a área plantada no País, com 5,5 milhões hectares e volume de 425,6 milhões de toneladas de cana. Estiverem na reunião o coordenador da Assessoria Técnica do Gabinete, Alberto Amorim, o coordenador de Relações Institucionais, José Luiz Fontes, o consultor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, o consultor Jurídico Sênior da UNICA, Leo Meirelles do Amaral, e representantes jurídicos da Copersucar e da Raízem, associadas da UNICA.

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Entenda como a Petrobras define os preços dos combustíveis após fim do PPI

Após a mudança em sua política de preços dos combustíveis, a Petrobras passou a observar uma faixa de valores que avalia, na parte de baixo, o custo de produção e a oportunidade de venda dos produtos, à paridade internacional de importação, na parte de cima. Assim, a empresa continua acompanhando as cotações internacionais, mas não mais mirando o valor do produto importado, como o PPI (preço de paridade de importação) estabelecia desde sua implantação, em 2016. A Petrobras defende que, além de não repassar ao consumidor custos relacionados à importação dos produtos, a nova estratégia comercial lhe dá maior flexibilidade para competir pelo mercado, tanto com importadores e refinarias privadas, quanto com combustíveis concorrentes, como o etanol. A linha de baixo da faixa de preços, que a empresa chama de custo marginal, é definida por meio de indicadores que consideram os custos e a capacidade de produção das refinarias, a demanda pelos produtos e sua competitividade frente a concorrentes e outros combustíveis. Esse valor é estabelecido por um modelo matemático que a companhia usa há anos, mas não vinha sendo base para a prática de preços nos tempos do PPI. Na linha de cima da faixa de preços está o próprio PPI, que é o valor de referência para o custo dos produtos importados emdash;o país hoje importa cerca de 10% de seu consumo de gasolina e um quarto do consumo de diesel. Segundo essa estratégia, nos períodos de demanda mais aquecida e maior necessidade de importação, os preços dos combustíveis tendem a se aproximar do PPI. Do contrário, com demanda menor ou maior competição pelo mercado, tendem a convergir para o custo de oportunidade. Em defesa contra críticas sobre falta de transparência, a nova gestão da empresa tem alegado que mercados privados não divulgam suas fórmulas de preços e que hoje a Petrobras não é mais a única fornecedora dos produtos. A Petrobras não estabeleceu uma periodicidade para os reajustes e mantém a publicação de preços únicos por ponto de entrega (refinarias, bases de distribuição ou portos), obrigação que tem com órgãos reguladores diante do elevado poder de mercado. Mas a tendência, com a nova estratégia comercial, é que pontos de entrega com maior competição, como a região Sudeste, tenham preços mais atrativos. Já aqueles com menor acesso a produtos de terceiros, como o Centro-Oeste, tendem a ter preços maiores. Os reajustes continuam sendo definidos por um grupo formado pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, e pelos diretores responsáveis pela área financeira, Sergio Caetano Leite, e pela área de venda dos produtos, Claudio Schlosser. Também como no modelo anterior, as decisões não precisam passar pelo conselho de administração, que tem atribuição de avaliar a política em um prazo mais longo.

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Apesar do recuo dos preços de gasolina, especialistas veem margens ainda saudáveis

As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) registram baixa na sessão desta quinta-feira (15). Os papéis ON caíram 1,48% (R$ 33,19) e os PN tinham baixa de 2,36% (R$ 29,39). Os ativos chegaram a cair mais de 2%, em meio a um movimento que coincidiu com mais uma redução nos preços da gasolina. Especialistas, apesar da baixa do preço, veem que a petroleira ainda atua em patamares saudáveis. A estatal reduzirá em R$ 0,13 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,66 por litro, ou uma baixa de 4,66%. eldquo;Atualmente, vemos o spread da Petrobras em relação ao Brent em US$ 25 o barril para diesel (ligeiramente acima da média de 2019) e de US$ 15 o barril para gasolina (contra a média de 2019 de US$ 7 o barril). Portanto, acreditamos que as margens de refino consolidadas permanecem saudáveiserdquo;, destaca o Goldman Sachs. O banco americano chega a mencionar que vê a gasolina vendida pela Petrobras ser negociada 19% abaixo do visto na Costa do Golfo dos Estados Unidos e o diesel, com 5% de defasagem. Levando em conta os dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem é de 10% na gasolina e 3% no diesel. eldquo;Por fim, destacamos que, desde o último reajuste de preço da gasolina da Petrobras em 16 de maio, os preços da gasolina da Costa do Golfo caíram cerca de 3% em nossas estimativas (em reais). Portanto, acreditamos que o anúncio de hoje reflete, até certo ponto, os recentes movimentos de preços internacionaiserdquo;, avalia o Goldman. João Lucas Tonello, analista da Benndorf Research, fala que o recuo dos preços, apesar do impacto nas margens, deve levar a Petrobras a ganhar market share endash; algo que aparece como um dos objetivos da nova política de preços e foi defendido pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, anteriormente. Para Tonello, a queda das ações na sessão se mostra não somente como um movimento de correção, como também pela mudança dos preços em linha com o que foi dito anteriormente com o anúncio do fim do Preço de Paridade Internacional. Ou seja, que a companhia reduziria preços para buscar maior competitividade, comenta. Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, menciona, por fim, que a Petrobras, devido os recentes recuos do dólar, também deve ter ganhado alguma margem para diminuir seus preços. eldquo;O preço do petróleo caiu bem em reais e a Petrobras deve repassar isso para o preço finalerdquo;, pontua Gala. Já segundo o Credit Suisse, o ajuste de preço para baixo era inesperado neste momento. eldquo;Vemos agora os preços da gasolina negociando 8% abaixo da paridade de importação (cerca de R$ 0,21 o litro) e o diesel 3% abaixo (cerca de R$ 0,10 o litro)erdquo;, aponta. Adriano Pires, sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), apontou ainda à Reuters que o movimento da estatal vem para atenuar os impactos na bomba das elevações do ICMS e do PIS/Cofins cobrados sobre combustíveis. eldquo;O anúncio de hojeehellip; é a Petrobras já preparando a área para evitar aumentos maioreserdquo;, disse Pires. No caso do imposto estadual, passou a vigorar neste mês a alíquota única e fixa do ICMS sobre a gasolina e o etanol anidro. A cobrança, de R$ 1,22 por litro em todo o território nacional, já se refletiu em alta dos preços. Já em 1º de julho, está prevista a reoneração do PIS/Cofins para a gasolina e o etanol, após um período de cobrança parcial dos tributos federais imposta por uma medida provisória editada no início deste ano. Com a reoneração, o imposto para a gasolina subirá de R$ 0,47 por litro para R$ 0,79 a partir do mês que vem. (com Reuters)

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Corte nos preços da gasolina pode estar próximo do fim, diz Itaú BBA

O Itaú BBA acredita que o corte nos preços da gasolina pela Petrobras pode estar próximo do fim. De acordo com análise divulgada nesta quinta-feira (15). Com a nova redução anunciada, a estatal passará a negociar o combustível num valor muito próximo do mínimo estimado pela instituição. Para os analistas, com base na cotação atual e na nova política de preços, o valor mínimo para o litro do combustível seria de R$ 2,64, número bem próximo aos R$ 2,66 anunciados. Na visão da instituição, essa proximidade de preços pode indicar que a Petrobras não deve realizar novos cortes expressivos. O Itaú BBA ressaltou ainda que o reajuste anunciado deverá compensar parcialmente o retorno dos impostos federais (Pis/Cofins) sobre os preços da gasolina. No entanto, destacou que ainda há um imposto federal de R$ 0,34/litro a ser reposto sobre os preços da gasolina na bomba, previsto para ocorrer no dia 1º de julho. A Petrobras anunciou uma redução no preço do litro da gasolina de R$ 0,13, queda de 5%, que entrará em vigor a partir de sexta-feira (16). O preço médio para as distribuidoras cairá para R$ 2,66, ante R$ 2,80. Nova política de preços A Petrobras anunciou em maio o fim da paridade internacional de preços do petróleo e combustíveis derivados. A estatal afirmou que a nova estratégia comercial foca em tornar os preços mais competitivos e que utilizará duas referências do mercado: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a empresa. Já no extinto Preço de Paridade de Importação (PPI), os preços praticados pela petroleira em seus produtos derivados de petróleo, como os combustíveis, acompanhavam diretamente as cotações internacionais, tanto do barril de petróleo quanto do dólar.

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É preciso deixar de financiar novos campos de petróleo e gás e minas de carvão, defende Guterrres

A ação climática deve ser imediata e global. eldquo;E começar com o coração poluído da crise climática: a indústria do combustível fóssilerdquo;, disse António Guterres em entrevista a jornalistas. Foi a fala mais dura do secretário-geral da ONU em relação a investimentos em carvão, petróleo e gás. eldquo;Os planos de transição da indústria do combustível fóssil têm que ser planos de transformação, que conduzam as empresas às energias limpas e longe de um produto incompatível com a sobrevivência humanaerdquo;, disse em discurso nas Nações Unidas. eldquo;Caso contrário [os planos de transformação do setor de combustíveis fósseis], serão apenas propostas para serão apenas propostas para se tornarem destruidores de planetas mais eficientes.erdquo; Clique aqui para ler mais.

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