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Revendedor, atenção às validades dos decretos

O painel do Decreto 10.634, de 22 de fevereiro de 2021, que determinou a obrigatoriedade aos postos revendedores em informar os valores estimados dos preços dos combustíveis automotivos, com os valores dos tributos (PIS/PASEP, Cofins, CIde e ICMS) e o valor médio regional no produtor ou no importador CONTINUA SENDO OBRIGATÓRIO EM 2023. A Fecombustíveis continuará disponibilizando as informações aos seus sindicatos filiados para exposição dessa placa de preços. PERDE A VALIDADE: DECRETO 11.121 Já o painel do Decreto 11.121, de 6 de julho de 2022, que estabelece a obrigatoriedade de divulgação transparente dos preços dos combustíveis automotivos praticados em 22 de junho de 2022 ACABA EM 31/12/2022, não sendo mais necessária a sua exposição pelos postos revendedores.

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Petrobras tenta manter processo de reconstrução feito a partir de 2016

Depois de ficar no centro das investigações da Lava-Jato por denúncias de corrupção nos governos do PT e de atingir um endividamento recorde, a Petrobras passou por um processo de reconstrução a partir de 2016. Foi um processo gradual, que permitiu à empresa ter hoje uma situação financeira mais confortável. Os avanços foram garantidos tendo como alicerce uma governança corporativa mais robusta. Esse sistema de regras, embora ajude a blindar a empresa, foi colocado à prova no governo de Jair Bolsonaro (PL), quando a companhia foi alvo constante de tentativas de interferência política. Esse risco volta a existir a partir de 1 de janeiro, considerando sinais emitidos pelo governo eleito e pelo Legislativo. As mudanças aprovadas pela Câmara na Lei das Estatais derrubaram as ações da Petrobras. A queda foi de 10% no dia seguinte à votação. Na história recente, a Petrobras teve performances muito diferentes mesmo contando, nos períodos analisados, com um preço do petróleo tipo Brent parecido, na faixa dos US$ 100 por barril. O Brent situou-se US$ 99 por barril, em média, nos 12 meses encerrados em setembro de 2022. É um valor 8% menor que os US$ 107 por barril do período de 12 meses até setembro de 2014, em plena Lava-Jato. O desempenho operacional da companhia, porém, foi melhor no período mais recente.

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Petrobras (PETR4) aprova projeto da planta de lubrificantes e combustíveis do GasLub

A Petrobras (PETR3;PETR4) aprovou, na última quinta-feira (22), o projeto de engenharia para implantação de unidades para produção de combustíveis e lubrificantes no Polo GasLub, em Itaboraí (RJ). O projeto contempla unidades de Hidrocraquamento Catalítico (HCC), de Hidrotratamento (HDT), de Desparafinação por Izomerização por Hidrogênio (HIDW), unidades auxiliares, utilidades e off-sites (extramuros). De acordo com comunicado, na próxima etapa serão realizados os estudos de engenharia básica que suportarão o planejamento do projeto. Seguindo a governança de aprovação de projetos da companhia, a conclusão da fase de planejamento apoiará a decisão final de investimento e o processo das contratações para início das obras. eldquo;A implantação da planta de lubrificantes e combustíveis do GasLub integra a estratégia da estatal para expansão e adequação de um parque de refino mais moderno, com produtos de maior valor agregado e qualidade para atendimento ao mercadoerdquo;, diz comunicado. eldquo;Com esta nova unidade, a Petrobras se posicionará entre os produtores de óleos básicos lubrificantes de Grupo II, mais avançados.erdquo; Além disso, esta nova configuração permitirá o uso adequado e rentável de grande parte das instalações e unidades do antigo Comperj, viabilizando o processamento de correntes intermediárias oriundas da REDUC e eliminando restrições operacionais. Como resultado, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, além de 75 mil bpd de Diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1), de baixíssimo teor de enxofre.

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Vendas de etanol pelas usinas do centro-sul sobem 10,26% na 1ª quinzena de dezembro

As usinas do centro-sul do Brasil comercializaram 1,14 bilhão de litros de etanol na primeira quinzena de dezembro, um aumento de 10,26% em relação ao mesmo período da safra 2021/2022, informou nesta segunda-feira a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), apontando também uma moagem residual da matéria-prima enquanto a temporada 2022/23 caminha para o final. No mercado interno, o volume de etanol hidratado comercializado foi de 595,56 milhões de litros, alta de 7,4% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas domésticas de etanol anidro (misturado à gasolina) totalizaram 479,17 milhões de litros, avanço de 8,52%. Com as vendas da primeira quinzena, o total de álcool hidratado comercializado no mercado interno, no acumulado da safra iniciada em abril, somou 11,51 bilhões de litros (-0,99%). Já o volume negociado de anidro atingiu 7,75 bilhões de litros (+6,29%). MOAGEM E PRODUÇÃO A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de dezembro na região centro-sul totalizou 5,61 milhões de toneladas, versus 769 mil toneladas no mesmo período do último ano, quando o setor encerrou as atividades mais cedo por conta de uma safra menos volumosa, entre outros fatores. No acumulado da safra até o final da primeira quinzena, a moagem atingiu 538,98 milhões de toneladas, superando o total processado na safra inteira em 2021/2022 (524,1 milhões de toneladas). Apesar do salto na quinzena, o processamento ficou abaixo da expectativa por chuvas, segundo a SeP Global Commodity Insights, que apurou em uma pesquisa 6,58 milhões de toneladas no período. eldquo;Parece que as chuvas na primeira quinzena de dezembro prejudicaram as operações, com algumas usinas tendo que deixar um pouco de cana nos camposerdquo;, disse Luciana Torrezan, head de análise de açúcar da SeP Global Commodity Insights. Segundo a Unica, na próxima divulgação quinzenal, uma avaliação dos resultados no período de abril a dezembro deve esclarecer o potencial tamanho da safra que se encerra em 31 de março. Na primeira quinzena de dezembro, 36 unidades produtoras encerraram a moagem de cana-de-açúcar do atual ciclo. No acumulado, o encerramento de safra atinge 211 unidades. No início da segunda quinzena de dezembro, 47 unidades estavam em operação no Centro-Sul ante 7 na mesma época da safra 2021/2022. A produção de açúcar na primeira metade de dezembro totalizou apenas 298 mil toneladas, disse a Unica, acrescentando que no acumulado desde o início da safra o volume totaliza 33,29 milhões de toneladas (+3,84%). A produção de etanol na primeira quinzena atingiu 482,62 milhões de litros (+144,67%). No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 27,15 bilhões de litros (+2,52%), dos quais 15,63 bilhões consistem em combustível hidratado (-0,65%) e 11,52 bilhões em anidro (+7,16%).(Reuters)

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Indicador semanal do etanol hidratado sobe 5,06% nas usinas de SP e anidro 2,66%, aponta Cepea

O indicador do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 5,06% na semana entre 19 a 23 dezembro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), a R$ 2,8136 o litro, sem frete, ICMS e PIS/Cofins. O tipo anidro, que é misturado à gasolina nos postos do Brasil, teve salto de 2,66% no período, valendo R$ 3,1888. De acordo com pesquisadores do Cepea, as distribuidoras voltaram ao mercado spot do estado de São Paulo ao longo da semana passada, buscando garantir o biocombustível para ser retirado ao longo de dezembro. O Cepea levanta seu indicador do etanol, sem frete e sem impostos, com valores coletados que se referem aos negócios efetivados na modalidade spot entre usinas e distribuidoras com produto originado do estado de São Paulo, independentemente da destinação. Já os preços do etanol caíram aos consumidores do Brasil na última semana, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do biocombustível no Brasil atingiu R$ 3,84 o litro, com queda de 0,26% ante a semana anterior. A paridade com a gasolina ficou em 77,89% em todo o Brasil.

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Etanol: preço recua, mas segue sem paridade com a gasolina em todo o Brasil

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 estados e no Distrito Federal na última semana encerrada no sábado (24), subiram em outros 11 e ficaram estáveis em dois, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. No Amapá, não foi possível a comparação visto que não houve apuração de preço na semana. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,26% na semana em relação à anterior, de R$ 3,82 para R$ 3,81 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável na semana, ficando em R$ 3,72. O Espírito Santo registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 3,37%, de R$ 4,45 para R$ 4,30. Já Sergipe foi o estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,46%, de R$ 3,59 para R$ 3,75 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,00 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,59, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,54 o litro, foi verificado em postos de Santa Catarina. O maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 4,87 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 0,78%. O estado com maior alta porcentual no período foi a Paraíba, com 7,31% de aumento no período, de R$ 3,42 para R$ 3,67 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Minas Gerais (-1,82%), de R$ 3,84 para R$ 3,77. Competitividade: etanol x gasolina Na semana passada, até sábado, o etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 estados ou no Distrito Federal. Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 77,28% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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