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Especialistas cobram sistema monofásico na tributação do etanol

Especialistas do setor de combustíveis e bicombustíveis concordam que o Brasil deveria adotar o sistema monofásico na tributação do etanol, assim como já ocorre com a gasolina e o diesel. O regime consiste em uma alíquota fixa e única em todo país (em R$ por litro), cobrada em um única etapa, na origem (produção ou importação). O sistema elimina uma cobrança diferente em cada Estado e entre os benefícios listados por especialistas que participaram do seminário eldquo;Reforma tributária e competitividade no setor de óleo e gáserdquo; organizado pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), estão a simplificação do sistema tributário e o bloqueio à sonegação. eldquo;A monofasia veio para que não houvesse o recolhimento em cada etapa, mas em uma única etapa. Então é um forma de evitar sonegaçãoerdquo;, disse o advogado e mestre em Direito Econômico e Financeiro pela USP (Universidade de São Paulo) Hugo Funaro. O regime monofásico é aplicado na gasolina e no diesel desde maio de 2023, mas o etanol ficou de fora. A adoção do mecanismo para o biocombustível está no projeto de regulamentação da reforma tributária. Clique aqui para continuar a leitura.

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Diesel comum e S-10 atingem preços médios recordes em 2024

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o diesel comum encerrou novembro com o valor médio de R$ 6,15, registrando alta de 0,65% na comparação com o encerramento do mês anterior. O tipo S-10 fechou o período a R$ 6,21 no mesmo período, após alta de 0,49%. Ambos os preços médios foram os maiores registrados para os dois combustíveis durante todo o ano de 2024. eldquo;Apesar de atingirem seus valores recordes em 2024, os preços médios do diesel comum e do S-10 seguem em patamares relativamente estáveis nos últimos meses. Regionalmente, os dois combustíveis também sofreram aumentos, com exceção da região Norte, que registrou queda de 0,30% no diesel comum em novembroerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Já em todas as outras regiões do País, os dois tipos de diesel registraram aumentos em seu preço médio. As maiores altas registradas para ambos os combustíveis foram no Sul, de 0,68% para o diesel comum e 0,84% para o S-10. Mesmo com as altas, a região apresentou os menores preços dos combustíveis no País, negociados a R$ 5,95 e R$ 6,03, respectivamente. Apesar do Sul ter registrado as maiores altas, a região com os preços médios de diesel comum e S-10 mais altos foi o Norte, onde custaram, em média, R$ 6,73, após a queda de 0,30%, e R$ 6,03, após alta de 0,76%, respectivamente. No levantamento por estado, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum foi registrada no Acre, a R$ 7,60, após um aumento de 2,56%. O Paraná aparece como o estado onde o motorista encontrou o diesel mais em conta: a R$ 5,94, ainda que tenha havido um aumento de 0,68%. Já o estado que registrou o maior aumento do preço médio do diesel comum foi Sergipe, onde foi negociado a R$ 6,65 após uma alta de 5,06%, comparado ao mês anterior. Mato Grosso do Sul apresentou o maior recuo, de 1,27%, com o preço médio por lá chegando a R$ 6,23. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado também foi do Acre: R$ 7,57, após uma alta de 1,61%. No estado do Paraná foi identificado o menor preço médio do período: R$ 6,00, embora o valor represente uma alta de 0,67% em relação a outubro. O maior aumento do diesel S-10, de 1,76%, foi observado em Rondônia, onde o combustível passou a ser negociado por R$ 6,93. Nenhum estado registrou queda no combustível durante o período. Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Sergipe registraram estabilidade. (Edenred Ticket Log)

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Lula recebe executivo da GWM, que indica produção de até 45 mil carros por ano no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na tarde desta terça-feira (26) o presidente da montadora GWM International, Parker Shi, em uma reunião no Palácio do Planalto. O dirigente informou que a fábrica da empresa, em Iracemápolis (SP), deve ser inaugurada em 2025 e convidou Lula para participar da cerimônia. A montadora está investindo R$ 10 bilhões no Brasil, até 2030. A empresa prevê a criação inicial de 700 empregos diretos. A estimativa de produção é de 30 mil a 45 mil carros por ano. "O executivo da GWM, que visita o Brasil pela primeira vez, reafirmou o interesse da empresa em expandir a participação no mercado automotivo brasileiro, em particular de veículos elétricos e híbridos (elétrico e a combustão, inclusive a etanol). Ele ressaltou o aporte tecnológico significativo previsto e a intenção de criar um centro de pesquisa e desenvolvimento do grupo no Brasil", informou o Planalto, em nota. O dirigente também falou ao presidente Lula que a empresa quer suprir outros mercados da América Latina com a produção de automóveis feitas no Brasil, que deve ter início em três anos. Lula, por sua vez, exaltou na conversa que a indústria automobilística já anunciou investimentos de US$ 130 bilhões, desde o início do terceiro mandato. (Brasília Hoje)

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Trump descarta isenção para petróleo em novas tarifas de importação, diz agência

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, não pretende isentar o petróleo bruto de suas tarifas de importação planejadas de 25% do Canadá e do México, disseram fontes à Reuters nesta terça-feira (26), enquanto a indústria petrolífera alertava que a política poderia prejudicar os consumidores, a indústria e a segurança nacional. Canadá e México são as principais fontes de importação de petróleo bruto dos EUA, respondendo juntos por cerca de um quarto do total processado por refinarias norte-americanas em combustíveis como gasolina e óleo para aquecimento, segundo o Departamento de Energia. As indústrias petrolíferas dos EUA e do Canadá estavam otimistas de que os amplos planos protecionistas de Trump poupariam as importações de petróleo, porque muitas refinarias norte-americanas dependem dos dois países e têm equipamentos projetados para processar seus tipos de óleo. Duas fontes familiarizadas com os planos de Trump afirmaram que o petróleo não seria isento do plano. Elas pediram anonimato devido à sensibilidade do assunto. Enquanto isso, os principais grupos comerciais de petróleo dos EUA diziam que impor tarifas seria um erro emdash;expondo um raro momento de discórdia entre a indústria e Trump. Os EUA importaram cerca de 5,2 milhões de barris de petróleo bruto e produtos petrolíferos por dia (bpd) do Canadá e do México em 2024. Mais de 4 milhões desse total vieram do Canadá, conforme dados do braço estatístico do governo dos EUA. (Reuters)

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Bolívia fecha contrato para trazer gás natural da Argentina para o Brasil

A empresa estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), responsável pela exploração e venda de petróleo, firmou o primeiro contrato internacional para trazer gás natural argentino ao Brasil por meio de uma infraestrutura de transporte da Bolívia. O anúncio foi feito por meio de uma nota divulgada nesta terça-feira (26) no site da empresa. Segundo a YPFB, o sistema de gasodutos dos três países representa um projeto crucial para a integração energética da América do Sul em benefício do mercado regional de gás. O contrato com a YPFB foi assinado durante o "Fórum Internacional de Hidrocarbonetos, Fertilizantes, Energias Renováveis e Alternativas", realizado na cidade de Santa Cruz. O contrato envolve a francesa TotalEnergies e o Grupo Matrix Energia do Brasil, que confirmaram a assinatura à Reuters, sem dar mais detalhes. A YPFB não detalhou no comunicado o volume que o contrato vai viabilizar. O governo brasileiro tem citado a importação de gás da Argentina como uma forma de aumentar a oferta do insumo e reduzir preços no Brasil, enquanto os argentinos trabalham para reverter o fluxo de um gasoduto, para que o insumo chegue aos brasileiros via Bolívia. As obras do Gasoduto do Norte permitirão que o gás da reserva de Vaca Muerta, na província sulista de Neuquén, chegue às regiões argentinas ao norte e também aos países vizinhos da Argentina, como Chile, Bolívia e Brasil. "O acordo é o resultado de um esforço coordenado no âmbito da integração energética regional entre Argentina, Bolívia e Brasil", afirmou a companhia boliviana. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil quer importar até 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Argentina em 2030. Silveira disse que há um potencial inicial de importação de 3 milhões de metros cúbicos de gás por dia, que poderá aumentar para 10 milhões de metros cúbicos por dia nos próximos três anos. O memorando de entendimento foi assinado entre os países. Do lado argentino, a TotalEnergies obteve duas licenças de exportação para exportar gás natural para o Brasil tanto da Bacia Austral quanto da Bacia de Neuquén, por meio de contratos com a comercializadora de gás do Grupo Matrix, que foi autorizado a importar e comercializar o produto. O transporte internacional será realizado pela YPFB até a fronteira com o Brasil. (Reuters)

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A transição energética precisa olhar para o futuro

À medida que o tempo passa e as metas climáticas são renovadas em conferências anuais, deparamo-nos com um dilema essencial: as recomendações e os compromissos assumidos são realmente viáveis ou estão destinados a permanecer no papel? Na COP28, realizada no ano passado em Dubai, líderes de 133 países, inclusive do Brasil, se comprometeram a trabalhar conjuntamente para triplicar a capacidade de geração de energia renovável mundial até 2030 e a dobrar a taxa de eficiência energética anual. Essas promessas foram reforçadas recentemente pelo B20 Brasil, fórum que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20 e reúne 1.200 representantes do setor empresarial. Clique aqui para continuar a leitura.

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