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Petróleo fecha com forte queda no embalo da desaceleração global

Os preços do petróleo fecharam em forte alta hoje com as cotações recuando para seu menor patamar em três semanas à medida que o cenário de crescimento econômico global dá sinais de desaceleração, o que leva à destruição da demanda. Traders se preocupam principalmente com o cenário de covid-19 na China que também pode levar a um menor uso de combustível no principal país importador do combustível. Os contratos futuros de petróleo WTI para fevereiro - a referência americana - fechou em queda de 5,3% a US$ 72,84 enquanto o petróleo Brent para março - referência global - caiu 5,18% a US$ 77,84. Além disso, o mercado de petróleo também está realizando um prêmio de expectativa de aumento de demanda durante um frio maior que o esperado no inverno, que não se cumpriu. Segundo analistas, o clima mais ameno que o esperado no nordeste americano fez com que a demanda por derivados refinados de petróleo ficasse baixa com a redução da necessidade de uso de diesel para aquecimento. Muitos analistas também haviam previsto que o fechamento de algumas refinarias nos EUA durante uma queda forte de temperaturas em dezembro iria trazer problemas de abastecimento por falta de produto, o que fez os preços subirem. Mas não houve falta de produtos, o que contribui agora para uma realização. Segundo o analista da Oanda, Ed Moya, apesar de todo enfraquecimento dos preços provocados pelos problemas com da covid na China e do clima mais quente tanto nos EUA no na Europa, a intenção dos técnicos da administração Biden de comprar petróleo para reabastecer as reservas estratégicas dos EUA a um preço em torno de US$ 70 por barril pode dar suporte aos preços, com uma recuperação nas cotações podendo acontecer em breve. Amanhã o Departamento de Energia divulga seu relatório de estoques de petróleo e gasolina e a expectativa dos analistas é de que os estoques de petróleo subam 400 mil barris e os de gasolina aumentem 200 mil barris, o que deve dar pressão adicional aos preços.

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Fecombustíveis esclarece sobre desoneração de impostos federais

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), entidade que reúne 34 sindicatos patronais e os interesses de cerca de 42 mil postos de combustíveis no país, esclarece que a desoneração de impostos prevista na Medida Provisória 1.157, publicada na Edição Extra do Diário Oficial da União em 02/01/2023, refere-se somente aos tributos federais (Pis/Cofins e Cide). Além disso, a entidade esclarece também que os postos são livres para definirem seus preços de venda, com base no custo dos produtos adquiridos junto às suas distribuidoras. Vários fatores influenciam a formação do custo desses produtos nas distribuidoras, como por exemplo a mistura de biocombustíveis (etanol anidro e biodiesel), a parcela de produtos importados (gasolina e diesel) e, ainda, o fato de que algumas regiões são atendidas por refinarias privatizadas (Acelen no Nordeste e Ream no Norte), cujos preços são diferentes dos praticados nas refinarias Petrobras. Outro fato que influencia muito os preços dos combustíveis são as variações dos impostos, como o ICMS (estadual), que é revisto e atualizado pelos estados através do Confaz (via Atos Cotepe) publicados quinzenalmente. A Fecombustíveis ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto revendedor decidirem seus preços, de acordo com suas estruturas de custo. Entretanto, a entidade entende ser imprescindível manter a sociedade informada para que a revenda não seja responsabilizada por alterações no preço ocorridas em outras etapas da cadeia e que, muitas vezes, são apenas repassadas pelos postos. A Fecombustíveis e seus sindicatos filiados reiteram o seu compromisso com a liberdade de iniciativa e a livre concorrência, e reafirmam que jamais intervieram ou intervirão no mercado e que não realizam pesquisas de preços.

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Cade pede apuração de aumento no preço dos combustíveis durante transição

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão de defesa da livre concorrência vinculado ao Ministério da Justiça, pediu nesta quarta (7) a abertura de uma investigação para apurar se os postos aumentaram os preços dos combustíveis de maneira organizada durante o período de transição entre os governos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o ofício, assinado pelo presidente da autarquia, Alexandre Macedo, ao menos quatro estados registraram aumentos súbitos no preço dos combustíveis entre dezembro e janeiro. São eles: - Distrito Federal - Espírito Santo - Pernambuco - Minas Gerais Em Caruaru (PE), por exemplo, moradores relataram ter sido surpreendidos no dia 1º deste mês com o preço da gasolina, 40 centavos mais caro do que era no último dia de 2022. Para Macedo, essa subida repentina pode configurar colusão -quando concorrentes combinam de adotar uma conduta comercial, o que pode render multa e até cinco anos de prisão. No ofício, ele pede que o Departamento de Estudos Econômicos do Cade peça à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) os dados sobre os preços dos combustíveis para fazer a investigação. (Folhapress)

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Defasagem do preço da gasolina chega a 11% no Brasil e do diesel a 4%, diz associação

Os preços da gasolina e do diesel cobrado pela Petrobras (PETR3;PETR4) nas refinarias voltaram a registrar defasagem em relação ao mercado internacional no começo deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A defasagem é de 11% na gasolina e de 4% no diesel, o que abriria espaço para a estatal reajustar os combustíveis em R$ 0,36 e R$ 0,21 por litro nas refinarias, afirma a associação. Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem da gasolina é de 9% e do diesel, inferior a 4%. A refinaria é a única de grande porte do Brasil privatizada pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Ela foi vendida pela Petrobras e é controlada hoje pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala. No sábado (31), a Acelen aumentou o preço do litro do diesel em R$ 0,3676 e o da gasolina em R$ 0,2559. Já a Petrobras fez os últimos reajustes dos combustíveis em 7 de dezembro (quando reduziu os preços em 8,12% e de 6,11%, respectivamente).

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Usinas já discutem ações contra a MP 1157

As usinas de etanol já consideram apelar para a via judicial para tentar reverter a desoneração da gasolina, aprovada na MP dos Combustíveis, a MP 1.157, porque a medida desfavorece a competitividade do etanol hidratado, apurou o Valor. O plano é pressionar para que o governo revogue a desoneração de PIS/Cofins e Cide sobre a gasolina ou ao menos garanta o diferencial tributário da gasolina em relação ao etanol, de R$ 0,45 o litro. Uma das opções cogitadas é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), que recorreria à emenda constitucional 132. Outra ideia é mover diversas ações nas primeiras instâncias da Justiça Federal. Uma opção não necessariamente exclui a outra. Para continuar lendo, clique aqui.

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MME indica Prates para presidir a Petrobras

O Ministério de Minas e Energia (MME) enviou na terça-feira (3) ao conselho de administração da Petrobras ofício no qual confirmou a indicação de Jean-Paul Prates para o cargo de presidente da companhia, bem como para um dos assentos do colegiado. Foi o primeiro ato do novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à frente da pasta. O caminho para que Prates assuma o comando da principal empresa brasileira pode ter sido facilitado com a renúncia de Caio Paes de Andrade à presidência da estatal, conforme apurou o Valor com fontes a par do tema.O executivo enviou na sexta-feira (30) carta de renúncia ao conselho de administração, porém permanece no cargo até que seu sucessor seja definido. Em nota, o MME informou que a indicação de Prates será formalizada somente eldquo;após os trâmites na Casa Civil da Presidência da Repúblicaerdquo;. Para continuar a leitura, clique aqui.

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