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Acelen e Raízen defendem sustentabilidade de biomassa brasileira para SAF

Representantes da Acelen e Raízen defenderam nesta quarta (18/9) as características sustentáveis das matérias-primas usadas no Brasil para a futura produção de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). As empresas possuem planos para produção de SAF a partir de óleo de macaúba e etanol, respectivamente. Durante o Brazil Climate Summit, em Nova York, Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia da Raízen, lembrou que a empresa foi pioneira na qualificação do etanol de cana-de-açúcar brasileiro para a regulamentação internacional Corsia emdash; que estabelece padrões de sustentabilidade para a aviação. E ainda afirmou que a rota que utiliza o etanol na produção de SAF, o alcohol-to-jet (ATJ), apresenta menor intensidade de uso da terra, em comparação a rota de Ácidos Graxos e Ésteres Hidroprocessados e#8203;e#8203;(HEFA, em inglês), que utiliza culturas agrícolas como a soja. eldquo;O etanol de primeira geração é rastreável. Em nossa visão, o nível de competição com alimentos é significativamente menor em termos de uso da terra em comparação a provavelmente qualquer outra cultura energéticaerdquo;, disse Kovarsky, lembrando que isso reduz o risco relacionado à produção de alimentos e ao desmatamento. eldquo;No caso do Brasil, a cana-de-açúcar é apenas 1% do território e é responsável por quase 20% da matriz energética, então é bem eficiente. Quando se trata de ser capaz de provar a confiabilidade e a rastreabilidade da cadeia de valor, é absolutamente únicoerdquo;, afirmou a VP da Raízen. Este ano, a empresa começou a fornecer etanol para primeira unidade de produção comercial de SAF por meio da rota ATJ, da LanzaJet, na Geórgia, Estados Unidos. A planta tem como objetivo produzir cerca de 34 milhões de litros (9 milhões de galões) em seu primeiro ano, segundo o Departamento de Energia dos EUA. Kovarsky também falou sobre a necessidade de criar mecanismos que reconheçam globalmente as vantagens competitivas da produção brasileira, uma vez que o país não conta com subsídios robustos, como a Lei de Redução da Inflação (IRA, em inglês) dos EUA para financiar projetos de SAF. Um caminho mais viável é o desenvolvimento de um sistema de créditos de carbono transfronteiriços, que permita ao Brasil capitalizar sobre a baixa intensidade de carbono de sua produção. eldquo;A maneira de financiar [projetos no Brasil] será garantir que tudo o que produzimos, produzimos de forma mais eficiente, e portanto com menores emissões de carbono, e que isso seja devidamente reconhecidoerdquo;, disse a executiva. Kovarsky fez um paralelo com o crédito de descarbonização (CBIO) emitido por produtores e biocombustíveis certificados no programa Renovabio. eldquo;Para poder emitir um CBIO você tem que ser livre de desmatamento. É exatamente isso que o Corsia exige. Que sejamos livres de desmatamento. Então, há algo a ser construído, combinando essas iniciativas até um ponto em que seremos capazes de criar algo globalmente aceitávelerdquo;. Recuperação de solos degradados e emissão negativa Yuri Orse, diretor da Cadeia de Renováveis da Acelen, conta que a empresa está explorando matérias-primas alternativas e sustentáveis para a produção de SAF, que ajudem a recuperar solos degradados. No caso da biorrefinaria planejada pela empresa para ser instalada na Bahia, a aposta é na macaúba, uma palmeira nativa do Brasil, que será cultivada para produção de óleo vegetal. eldquo;É uma planta nativa do Brasil, tem alto teor energético e estamos avançando de uma forma bem sustentável com a recuperação de grandes áreas de pastagemerdquo;, explicou Orse. Com isso, o diretor da Acelen, afirma que a produção de SAF por meio da macaúba terá emissões negativas. eldquo;Podemos atingir até 60 milhões de toneladas de CO2 que também podem ser transformadas em créditos de carbono. Então, é uma solução líquida negativa que pode impulsionar soluções para a descarbonização da aviaçãoerdquo;, garante. A empresa projeta que, até 2027, já estará produzindo 1 bilhão de litros de SAF, o que representa a demanda doméstica do Brasil esperada para 2037. Por isso, a companhia busca outros mercados, e espera desenvolver sua atuação na distribuição dos combustíveis verdes nos Estados Unidos. Orse acredita que o mercado de carbono será essencial para impulsionar produtos com baixa emissão. eldquo;Acho que isso vai convergir para um mercado global, talvez não um mercado SAF, talvez um mercado de carbono. No final, teremos produtos com intensidades de carbono. Teremos diesel e o combustível de emissão sustentável. Então, isso vai se converter em mercado SAFerdquo;.

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ANP interrompe transmissão de reuniões devido a cortes orçamentários

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deixará de transmitir ao vivo as reuniões da Diretoria Colegiada pelo canal YouTube. A decisão faz parte do conjunto de medidas tomadas pela autarquia devido aos cortes orçamentários do Poder Executivo. A partir desta quinta-feira (19/9), quem quiser assistir ao vivo deve acessar a plataforma Teams, mas sem possibilidade de manifestação. Os links para acompanhar as reuniões serão disponibilizados na véspera, no site da ANP. Já as gravações serão publicadas no canal da agência no YouTube em até 24 horas. Na reunião desta semana, os diretores discutem a revisão do Plano de Desenvolvimento do Campo de Riachuelo, na Bacia de Sergipe; e os Planos de Desenvolvimento e Acordos de Individualização da Produção das jazidas de Berbigão e de Sururu, na Bacia de Campos. Ambos sob a relatoria do diretor Fernando Moura. Também está na pauta a aprovação do relatório consolidado do 1º Semestre de 2024 da agenda regulatória 2022-2023 (prorrogada até 2024) da ANP. A nova agenda regulatória está em consulta prévia até o dia 25/10. Restrições orçamentárias O corte mais recente nos ministérios, o Decreto 12.120, bloqueou R$ 11,4 milhões da programação orçamentária autorizada para a entidade neste ano. Entre as atividades afetadas estão a abrangência da pesquisa de preços; a fiscalização do mercado de combustíveis e das unidades de produção marítimas. Recentemente, as restrições orçamentárias também foram destaque no relatório sobre o marco legal do hidrogênio.

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Empresas do País estão prontas para reciclar baterias

Baterias de carros elétricos empilhadas em ferros velhos ou jogadas em terrenos baldios. Essa era a imagem que muita gente fazia quando acabasse a vida útil do componente mais importante do veículo elétrico. A preocupação era recorrente: como seria o descarte da bateria após o uso? Cinco anos depois do início da venda em escala comercial dos automóveis eletrificados no Brasil, ainda é muito cedo para as baterias serem descartadas. Afinal, após equipar os carros ao longo de oito a 10 anos, elas passam por um segundo ciclo de vida em aplicações estacionárias, como fornecer energia para ligar eletrodomésticos. A partir daí, a destinação da bateria está bem longe dos depósitos de lixo. Ela será levada para a reciclagem e a indústria global está se preparando para fazer esse processo. Empresas especializadas no Brasil endash; como Energy Source, Re-Teck e Lorene endash; estão prontas para atender ao mercado automotivo no momento certo. eldquo;Há 25 anos as baterias de íons de lítio fazem parte da sociedade brasileiraerdquo;, afirma Marcelo Cairolli, diretor de infraestrutura da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e vice-presidente de negócios para América Latina da ReTeck, companhia de logística reversa de eletroeletrônicos. As baterias de lítio, presente na maioria dos veículos elétricos vendidos no País, utilizam a mesma tecnologia de aparelhos como telefone celular, notebook, bicicleta elétrica e aspirador de pó. eldquo;Por isso, já temos experiência com a reciclagem de bateriaserdquo;, revela Ariane Mayer, diretora de negócios e ESG da Energy Source, companhia de economia circular e tecnologia sustentável. Pesquisa conduzida pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGVEAESP), divulgada em 2023, revela que o Brasil tinha, então, 249 milhões de smartphones e 115 milhões de tablets e notebooks ativos. Tudo se transforma Segundo a ABVE, baterias de lítio podem ser 100% recicladas, o que evita prejuízos ao meio ambiente eldquo;Isso equivale a 42,2 mil toneladas de baterias em operação. Ou seja, não se trata de tecnologia nova no País e as empresas de reciclagem estão a postos para servir o mercado automotivoerdquo;, acrescenta Cairolli. Segundo dados da ABVE, as baterias de lítio podem ser 100% recicladas, evitando riscos ou prejuízos ao meio ambiente. eldquo;É claro que sempre haverá uma perda mínima. Assim, de 95% a 98% dos materiais contidos na bateria são reaproveitadoserdquo;, diz Mayer. No caso da Energy Source, de 2021 até janeiro de 2024, foram recuperadas 25 toneladas de lítio, 150 toneladas de cobalto, 20 toneladas de níquel, 250 toneladas de grafite, 60 toneladas de cobre e 35 toneladas de alumínio. MASSA NEGRA. Mayer explica que a reciclagem completa demora dois dias e acontece em duas etapas. A primeira consiste na separação física e mecânica dos materiais e a segunda realiza processos químicos, por meio da hidrometalurgia, que envolve a dissolução dos minerais em meio aquoso. O trabalho consegue processar três toneladas de bateria bruta por turno. Os minérios que compõem a bateria formam a chamada eldquo;massa negraerdquo;, valioso subproduto extraído com a descaracterização do componente, tecnologia difundida mundialmente e empregada também no Brasil. eldquo;Todos os cuidados são importantes. A bateria que será reciclada é transportada em um recipiente homologado, apelidado de sarcófago, e passará pelo manuseio totalmente seguro de profissionais treinadoserdquo;, atesta Mayer. eldquo;É preciso evitar riscos à saúde ocupacional, como choque elétrico.erdquo; Como a tecnologia da bateria de um smartphone é a mesma usada pelas montadoras nos veículos eletrificados, o processo de reciclagem também é parecido. A diferença é que o componente automotivo exige equipamentos mais robustos e potentes, como trituradores, devido ao tamanho e ao peso de aproximadamente 300 quilos. Vale ressaltar que, em caso de avaria, nem sempre é preciso substituir a bateria completa do carro. O proprietário pode solicitar um teste das células e trocar apenas as danificadas, enviadas para a reciclagem. O processo vai separar plásticos, retalhos de alumínio e cobre e os metais nobres endash; reinseridos na cadeia produtiva e reaproveitados, inclusive, na fabricação de novas baterias. Outra destinação possível é a aplicação dos produtos na nutrição animal e nutrição foliar. Em um círculo virtuoso, as baterias feitas com material reaproveitado poderão sofrer mais reciclagens no futuro. eldquo;Os metais jamais perdem a capacidade de performanceerdquo;, explica Mayer. Os benefícios da reciclagem vão além. Ela reduz a necessidade de extração dos minérios para a produção de baterias, minimizando a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e, consequentemente, o impacto ambiental. ebull;

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Horário de verão: saiba o que falta para governo retomar medida que vai mexer nos relógios

O governo do presidente Lula avalia a volta do horário de verão, encerrado em 2019. A discussão voltou à pauta devido à situação da seca no país e da possibilidade de estratégia ser usada para economizar energia. Procurado pelo GLOBO, o Ministério de Minas e Energia alega que "no momento aguarda os estudos técnicos requeridos ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)" para tomar uma decisão a respeito do retorno do Horário de verão. O ministro Alexandre Silveira, chegou a defender que a mudança poderia ajudar o sistema em um "momento realmente crítico" na geração causado pela seca, que se soma ao calor e o aumento do consumo nos horários de pico emdash; que hoje ocorrem no meio da tarde. No entanto, estudos feitos há alguns anos demonstraram que o horário de verão tinha um efeito contrário: gastava-se mais energia do que o normal, por conta de novos hábitos de consumo. Apesar das questões técnicas, a decisão será política e tomada em conjunto com o Palácio do Planalto, justamente porque há dúvidas sobre os benefícios da medida para o setor. Por que o horário de verão pode voltar? Além do aumento de consumo em horários de pico, o ministro afirma que, no início da noite, quando também há um forte consumo, o sistema perde geração intermitente (eólica e solar). Isso obriga a gerar mais energia com termelétricas ou acionar mais hidrelétricas. emdash; A solar não está mais produzindo, no início da noite normalmente a eólica produz menos, então nós precisamos de despachar a térmica. Se a gente puder diluir isso no horário de verão, talvez seja um ganho que vá dar a robustez, inclusive ao sistema emdash; disse Silveira. Vai faltar energia? Em evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, o vice-presidente Geraldo Alckmin rechaçou a chance de o país ficar sem energia, mas admitiu que a volta do horário de verão é uma "alternativa" analisada pelo governo diante da seca prolongada. emdash; Não vai faltar energia, mas precisamos todos ajudar. Horário de verão pode ser uma boa alternativa pra você poupar energia. Campanha pra economizar energia também. Procurar economizar energia. São várias alternativas. Quais os benefícios do horário de verão na economia? Em setembro do ano passado, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) afirmou, em nota, que o adiantamento do relógio em uma hora traz impactos positivos para a economia. Em uma carta enviada ao presidente Lula, a Abrasel alega que o faturamento do setor de bares e restaurantes cresce, em média, de 10% a 15% entre 18h e 21h, durante o período de adiantamento do relógio. A medida cria ainda uma espécie de elsquo;terceiro turnoerdquo; para o segmento, já que o brasileiro é diferente do americano e do europeu, que não têm o happy hour como hábito. Segundo a entidade, o horário de verão estimula o consumo e a frequência de clientes nos estabelecimentos, além de contribuir para a economia de energia e redução de custos operacionais nas empresas. Mudanças de hábito O horário de verão foi extinto no início do governo Jair Bolsonaro, em 2019. Naquele momento, houve uma avaliação técnica de que o horário não fazia mais sentido do ponto de vista do setor elétrico. O governo alegou que a alteração gera desgaste na saúde (estudos mostram que parte das pessoas têm dificuldade para se adaptar à mudança, o que afeta o padrão de sono e pode trazer complicações cardíacas). Em setembro de 2023, uma nova avaliação do Ministério de Minas e Energia (MME) havia descartado a possibilidade de o país voltar com o horário de verão. O adiantamento dos relógios em uma hora era justificado pela necessidade de redução de consumo de energia elétricaemdash; na medida em que as pessoas poderiam, em tese, ter um melhor aproveitamento da luz natural. Funcionava também como um estímulo para que as empresas e a população em geral pudessem encerrar as atividades do dia com a luz do sol ainda presente, sem precisar de iluminação artificial. Porém, os técnicos do MME identificaram mudanças no hábito de consumo da população, com uma maior demanda por energia elétrica no período da tarde. Logo, o horário de verão não teria o mesmo resultado no sentido de redução do consumo. Opinião pública Em uma enquete informal feita nas redes sociais no começo do ano passado, o presidente Lula perguntou quem era a favor e quem era contra o horário de verão. Na época, o resultado foi favorável ao retorno da medida. Já durante o governo Bolsonaro, a extinção do horário de verão foi respaldada também em pesquisas de opinião pública que, segundo representantes, mostrava que a maioria das pessoas no país aprovava o fim do ajuste anual nos relógios. Por que surgiu o horário de verão? Criado por um decreto de Getúlio Vargas, a medida "estreou" no país no dia 3 de outubro de 1931. A partir de então, a mudança nos relógios esteve presente com interrupções até 1968, quando, já durante a ditadura militar, o então presidente da República, marechal Artur da Costa e Silva, suspendeu "de vez" o adiantamento dos ponteiros, o que só voltou a ocorrer em 1985, com o fim do regime autoritário. A partir de 1985, o horário de verão foi adotado anualmente em todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até 2019, primeiro ano de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Aqueles 34 anos foram o maior período de adoção da mudança sem interrupção. Por isso, muita gente estranhou quando o governo decidiu não mais avançar os ponteiros em uma hora de outubro até fevereiro.

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Raízen vai vender usinas renováveis menores

A Raízen Power, divisão da Raízen voltada a serviços de energia renovável, decidiu que vai vender todas as usinas de geração distribuída (de menor porte) para focar apenas no serviço a clientes e captação de novos consumidores. A empresa não está deixando o segmento, mas pretende oferecer a possibilidade de contratar energia renovável através do portfólio de parceiros que operam as usinas. Atualmente, a companhia opera 87 usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás, distribuídas em 14 Estados, com uma capacidade total de 177 megawatts (MW), gerando 48 gigawatts-hora (GWh) por mês. A empresa já iniciou o plano de desinvestimento, quando anunciou em abril a venda de 31 usinas solares para a Élis Energia, empresa controlada pelo fundo do Pátria Investimentos, por R$ 700 milhões. Os recursos serão recebidos à medida que os projetos forem desenvolvidos e construídos pela Raízen, e transferidos até dezembro de 2025. Para ler esta notícia, clique aqui.

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PL do devedor contumaz determinará envio de lista às confederações

O poder de veto das confederações em relação ao projeto do devedor contumaz funcionará por meio de uma lista enviada de modo formal pela Receita Federal às entidades de cada setor. Uma empresa industrial, por exemplo, seria analisada também pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Poder360 apurou que a ideia partiu do Fisco para ganhar confiança do mercado em relação ao projeto de lei (nº 15 de 2024), que determina o endurecimento das regras contra os devedores contumazes. Havia uma preocupação de que uma decisão arbitrária do órgão público levasse os congressistas ligados ao empresariado a rejeitar a proposta. A Receita Federal poderá discordar do veto proposto pela confederação, porém terá que provar o dolo, ou seja, a culpa da empresa vetada. O parlamentar disse que, nesses casos, a Justiça poderá intermediar as discordâncias. O Ministério da Fazenda quer emplacar o projeto do devedor contumaz como uma forma de regularizar os tributos e aumentar a arrecadação. Entram nessa categoria pessoas e empresas que não pagam impostos e encargos tributários com o objetivo específico de ganhar vantagens no mercado (entenda mais abaixo). Para ler esta notícia, clique aqui.

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