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Departamento dos EUA aumenta projeção de crescimento da demanda global por petróleo em 2023

A Administração de Informações de Energia (EIA, na sigla em inglês) do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos aumentou a projeção para o crescimento da demanda global por petróleo este ano, mas reduziu a de 2024. As estimativas constam no Perspectiva de Energia no Curto Prazo (Steo, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (11). O órgão americano prevê que o consumo mundial da commodity registrará crescimento de cerca de 1,8 milhões de barris por dia (bpd) este ano, a 101,157 milhões de bpd. No mês passado, a expectativa era por um aumento de 1,6 milhões de bpd. Para 2024, o DoE espera crescimento de 1,6 milhões de bpd, a 102,803 milhões de bpd endash; antes, a projeção era de alta de 1,7 milhões de bpd. O DoE também aumentou a previsão para o preço do Brent no final deste ano, de US$ 78,65 par US$ 79,34, mas manteve o de 2024 em US$ 83,51. A EIA cortou ainda a estimativa para a produção de petróleo nos EUA em 2023 (de 12,61 milhões de bpd a 12,56 milhões de bpd) e elevou a de 2024 (de 12,77 milhões de bpd a 12,85 milhões de bpd).

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Perspectivas de oferta e demanda direcionam fechamento do petróleo

O petróleo fechou em alta de mais de 2% nesta terça-feira (11), seguindo notícias sobre perspectivas globais de oferta e demanda para o setor, além de comentários do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al Ghais, prevendo aumento na demanda até 2045. A atratividade da commodity ainda foi ampliada pela fraqueza do dólar no exterior e sinais de crescimento na oferta de crédito da China, em meio a pacotes para estimular a recuperação econômica do país. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,52% (US$ 1,84), a US$ 74,83 o barril, enquanto o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 2,20% (US$ 1,71), a US$ 79,40 o barril. Os contratos mais líquidos do petróleo começaram a sessão em alta, em meio a expectativas de que o governo da China poderia ampliar ainda hoje medidas de estímulos para o setor imobiliário. O movimento ganhou força durante amanhã, na esteira de dados apontando salto nos novos empréstimos na China e notícias sobre oferta e demanda do petróleo. Secretário-geral da Opep, Al Ghais afirmou hoje que a demanda global por todas as formas de energia deve aumentar 23% até 2045, segundo a Reuters. Ele também comentou que apelos para limitar ou parar de financiar novos projetos de petróleo eram irrealistas e imprudentes. Pela manhã, o cartel também divulgou o seu Boletim Estatístico Anual (ASB, na sigla em inglês) de 2023, apontando que a receita de exportações dos países-membros da Opep subiu para US$ 873,57 bilhões no ano passado, o maior nível registrado desde 2014. O documento também indica que as reservas globais de petróleo subiram ao seu maior nível histórico em 2022, a 1.564,44 bilhões de barris, e que a Opep detém controle 79,49% destas reservas. Em comunicado, o governo da Arábia Saudita de aumentar os esforços de precaução da Opep e seus aliados para estabilizar os mercados de petróleo. Ainda no radar, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aumentou a projeção para o crescimento da demanda global por petróleo este ano, prevendo crescimento de 1,8 milhões de barris por dia (bpd) este ano, a 101,157 milhões de bpd. Em relatório divulgado nesta tarde, o órgão americano também aumentou projeção para o preço do Brent no final deste ano, de US$ 78,65 par US$ 79,34, mas manteve o de 2024 em US$ 83,51. Para a Oanda, a recente quebra de nível técnico nos preços do petróleo pode ser vista como um passo eldquo;bullisherdquo; que dará força para a commodity voltar a operar acima de US$ 80 o barril. eldquo;Agora, o petróleo encontrou resistência novamente em torno das máximas do final de maio e início de junho, perto de US$ 79, mas o rali ainda tem força neste estágioerdquo;, avalia a consultoria. Por outro lado, o TD Securities projeta que existe a possibilidade de uma deterioração acentuada nos preços da commodity, em meio a política continuamente restritiva de BCs, o que pode manter o petróleo WTI e Brent em torno dos níveis de US$ 71,15 e US$ 75,20 o barril, respectivamente.

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Fecombustíveis participa do Conecta 2023 em Brasília

Ontem (10), teve início o Conecta 2023, evento promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que reuniu 650 integrantes das federações do Sistema do Comércio, do Sesc e do Senac, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF). James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), marcou presença na abertura do evento e ao final do dia participou do painel "Eventos Corporativos como Modelo de Negócio". O painel contou com a apresentação de Giselle Damasco, gerente de eventos da CNC, que mostrou a importância dos eventos corporativos como modelos de negócios, engajamento, relacionamento e networking, e Fernanda Ramos, analista responsável pelo programa de sustentabilidade da CNC, destacou as boas práticas sustentáveis, que podem começar com pequenas ações dentro dos eventos. Thorp explanou o case da revenda desde o início dos Encontros Regionais promovidos nas cinco regiões do país e contou o nascimento da ExpoPostos e Conveniência, que cresceu e se tornou o maior evento da América Latina do segmento da revenda. A última edição da ExpoPostos reuniu 23.000 visitantes e teve a participação de 200 marcas distribuídas em um espaço de 6.140 m². "Foi um sonho que se tornou realidade, que nos trouxe uma grande satisfação e mostrou que tudo é possível", disse Thorp. O Conecta 2023 termina hoje (11) com uma programação que se estende ao longo do dia, com painéis variados e simultâneos que acontecem em um palco hexagonal, dentro de um modelo inovador. A CNC também promove o Sicomércio 2023, com início amanhã (11) até sexta-feira (14), em Brasília, e contará com a participação dos sindicatos da revenda e de demais sindicatos patronais do comércio de todo o país. Segundo a CNC, a expectativa de público é reunir 2 mil pessoas.

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Na contramão, gasolina registra alta

Na contramão de demais combustíveis, a gasolina comum ficou até 10% mais cara, segundo levantamento da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para a Veloe. O diesel registrou queda de 20% no semestre nas versões S-10 e comum, enquanto o GNV recuou 11,3% e o etanol hidratado, 0,3%. A gasolina comum teve aumento de 10% e a aditivada, 8,4%. Na região Norte, estados como Amazonas e Rondônia, chegaram a registrar 15% de aumento médio no litro da gasolina comum. Além da valorização da cotação internacional do petróleo e do real, a alta se deve a vigência do novo modelo de cobrança do ICMS pelos estados --compensada com três reajustes de preços da Petrobras desde maio. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses até junho, todos os combustíveis apresentaram quedas significativas: diesel comum (-29,9%), diesel S-10 (-29,5%), gasolina comum, (-25,2%), gasolina aditivada (-24,4%), etanol hidratado (-22,8%) e GNV (-18,4%).

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Diretor da Petrobras defende mandato de diesel R e diz que produção chegará a 78 mbpd em 2023

O diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, defendeu um mandato obrigatório para o diesel R e informou que a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, a Repar, no Paraná, vai alcançar uma produção de 78 mil barris diários do combustível renovável ainda em 2023. Segundo ele, a companhia pretende chegar a 154 mil barris por dia de diesel R nos próximos anos. O produto é obtido pelo coprocessamento de óleo fóssil e vegetal, entregando um combustível 5% renovável no momento. eldquo;O diesel R está disponível desde março deste ano para todos os clientes da carteira. Já é produzido na Repar, onde, em 2023, vamos mais que dobrar capacidade de produção, chegando a 78 mil barris por dia de diesel R, o equivalente a 220 mil metros cúbicos por mêserdquo;, disse Schlosser, em seminário promovido na noite desta segunda-feira, 10, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O diretor da Petrobras disse que ainda este ano deve começar a produção em uma unidade dedicada dentro da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), o que chegará, nos anos subsequentes, à Replan, também em São Paulo, e à Reduc, no Rio. Na apresentação, Schlosser deixa claro que os 154 mil barris diários de diesel R que a Petrobras planeja levar ao mercado seriam produzidos na proporção de 51% na Repar, 33% na Replan, 8% na RPBC e 8% na Reduc. Efetivamente, hoje, a Repar produz pouco mais de 32 mil barris diários do insumo. Com relação às produções de bioquerosene de aviação (BioQAV), HVO e outros combustíveis para aviação, Schlosser informou que a companhia tem planos de produzir 6 mil bpd de cada um desses combustíveis e mais 3 mil bpd de outros insumos análogos a partir de 2027 em linha com os mandatos do setor para combustíveis limpos. Toda essa produção, em princípio, virá da unidade dedicada da RPBC (SP). Pedido por mandato De acordo com o diretor, todos esses esforços serão cobertos pelo investimento futuro de US$ 4,3 bilhões planejados para modernizar o parque de refino nos próximos cinco anos. O valor já era conhecido por constar no plano estratégico do quinquênio, a ser atualizado em novembro. eldquo;Não estamos prevendo novas refinarias, mas modernização. Isso inclui a ampliação na capacidade de produção do diesel S10. E também entendemos que as novas produções de diesel R e HVO precisam fazer parte desse novo mercado de combustíveiserdquo;, disse em sugestão a criação de mandatos específicos para os biocombustíveis de nova geração. Segundo o diretor, embora cargas de diesel R estejam disponíveis para compra no mercado, a adesão dos clientes tem de ser voluntária, ou seja, devido a metas internas de cada empresa, uma vez que não há mandato que obrigue seu consumo. Recentemente, representantes da Petrobras, como o diretor de transição energética e sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, tem defendido publicamente um eldquo;mandato adicionalerdquo; para o diesel R, que se some ao mandato atual do biodiesel, de 10% do diesel vendido nos postos. Tolmasquim tem falado em um mandato gradual que chegue a um teto de 5% ou 7% de diesel R no diesel vendido ao consumidor. eldquo;Essa questão regulatória precisa ser superada para que possamos colocar para a sociedade esses dois produtos (diesel R e HVO). O diesel R tem mais de 20 anos, e o HVO é uma tecnologia conhecida. Não podemos ficar para trás nisso em relação a outros paíseserdquo;, disse Schlosser. * por Estadão Conteúdo

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RJ terá 91% da produção de petróleo nacional em 2025

O peso do Estado do Rio de Janeiro na produção nacional de petróleo irá crescer nos próximos dois anos e, posteriormente, recuar até o fim da década. A participação percentual do Estado do Rio na produção de petróleo nacional, estimada em 87% para 2023, deverá atingir 91% em 2025, e começar a cair a partir daí, chegando ao patamar de 86% em 2030, com a recuperação da Bacia de Sergipe-Alagoas. As projeções constam do eldquo;Anuário do petróleo no Rio de 2023erdquo;, que a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lança nesta terça-feira, 11. Para continuar a leitura, clique aqui.

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