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Instalação de sensores de monitoramento vale para postos com viabilidade técnica

De acordo com a Portaria 427/2021 do Ministério do Trabalho, a partir de 21 de setembro deste ano, a instalação de sensores de monitoramento de estoque dos combustíveis, em tanques subterrâneos de armazenamento, passa a ser obrigatória. A medida vale para os postos cujos tanques tenham viabilidade técnica para instalação, sem a necessidade de obras de infraestrutura. Assim, a regra vale para aqueles que possuem boca de visita, câmara de contenção de monitoramento eletrônico e linhas de conexão já instaladas precisam dos sensores de monitoramento. Tanques sem tais características, ou instalações que demandam obras de infraestrutura, deverão passar pela modernização quando houver necessidade de renovação da licença ambiental e, consequentemente, fazer a troca de tanques.

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Alckmin defende desoneração completa do investimento e exportação

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (13) que, sendo o comércio o setor que mais emprega, o país precisa desonerar eldquo;completamenteerdquo; as tributações que incidem sobre investimento e exportação. eldquo;O comércio é o grande empregador. Não tem agricultura sem comércio; não tem indústria sem comércio; não tem emprego sem comércio. E o setor de serviços é o que melhor distribui renda. É o que mais emprega e mais gera postoserdquo;, disse o vice-presidente em encontro com sindicatos empresariais do terceiro setor, em evento promovido pela Confederação Nacional de Comércio (CNC). Alckmin ressaltou também a relevância do comércio voltado ao mercado externo, e a necessidade de medidas que favoreçam a competitividade e a redução do Custo Brasil. eldquo;Sempre ouvi que três fatores são fundamentais: juros, imposto e câmbio. O câmbio está bom. Entre R$ 4,80 e R$ 4,90, é um câmbio competitivo. No caso do imposto, a carga tributária brasileira é elevada para o nível de desenvolvimento brasileiro. O que se pode fazer nesse momento é simplificarerdquo;, disse. Segundo ele, com a simplificação se pode reduzir o Custo Brasil e a judicialização. eldquo;[Precisamos] Desonerar completamente o investimento e desonerar completamente a exportação, porque o comércio exterior é cada vez mais relevanteerdquo;. Alckmin lembrou que o comércio, atualmente, tem características intraregionais, e que, nesse sentido, o Brasil precisa buscar, em especial nos países vizinhos, ampliar seus mercados. eldquo;Se pegarmos Estados Unidos e México, 50% do comércio é entre eles. Nos 27 países da União Europeia, 60% é entre eles. Já na América Latina é 26%. Temos de reconquistar os vizinhos. Eles estão mais perto e é para onde podemos exportar maior valor agregadoerdquo;, argumentou.

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Temos que fortalecer o comércio entre a América Latina, diz Alckmin

O vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu ampliar as exportações brasileiras para a América Latina. Segundo ele, comércio intraarregional entre os países latinos corresponde a só 26% do total de transações. Alckmin deu a declaração no evento Sicomércio, realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta 5ª feira (13.jul.2023). Ele disse também que os países vizinhos são responsáveis por comprar a maior fatia de produtos brasileiros com valor agregado. Os produtos primários são o carro-chefe da exportação brasileira, com destaque para soja, petróleo bruto e minério de ferro. eldquo;Temos dificuldade de exportar valor agregado e acabamos exportando muito produto primário. Não tem bala de prata, mas tem um conjunto de tarefas para restabelecer uma agenda de competitividadeerdquo;, afirmou. No discurso, Alckmin elogiou o trabalho do Congresso na aprovação da reforma tributária e do marco fiscal. Também defendeu a necessidade de uma reforma política para reduzir o número de partidos. eldquo;A lógica da reforma tributária, à medida que desonera completamente a exportação, incentiva a exportação e traz investimentos para o Brasilerdquo;, afirmou. A desoneração das exportações já está prevista no texto da reforma tributária. A reforma tributária foi aprovada na Câmara e começará a ser analisada no Senado em agosto. Já a nova regra fiscal foi aprovada pelos senadores, mas sofreu alterações e precisa ser analisada novamente pelos deputados.

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Etanol: Usinas acendem alerta e miram exportações em meio à incertezas e açúcar 'salgado'

A produção de etanol nas usinas brasileiras tem caído de forma considerável nos últimos dias, e o principal fator para o recuo se deve a safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil totalizou 43 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, alta de 2,2% na comparação com o volume processado em igual período do ciclo passado. Assim, a produção de açúcar na segunda quinzena de junho totalizou 2,7 milhões de toneladas, crescimento de 7,5% quando comparado ao volume registrado na safra 22/23 de 2,51 milhões de toneladas. Por outro lado, quando olhamos para o biocombustível, a entidade informou que o volume na segunda metade de junho foi de 1,9 bilhão de litros, queda de 5,6% em relação ao mesmo período de 2022. As ações do Assaí (ASAI3) já caíram -31% no ano: A atacadista vai conseguir elsquo;dar a volta por cimaersquo; no 2º semestre? Veja a recomendação para a ação no Giro do Mercado de hoje (13). Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta-feira, às 12h. Preços do etanol e do açúcar Desde 1º de janeiro de 2023, o preços do açúcar no mercado internacional acumulam altas acima de 21%, enquanto no acumulado anual, desde até 6 de janeiro até 7 de julho, o indicador do etanol hidratado do Cepea/Esalq conta com uma desvalorização na casa de 20,27%, passando de R$ 2,8092 por litro para R$ 2,2398 por litro. Mesmo com um mix açucareiro acumulado em 47,7% na segunda quinta de junho, o maior volume de cana continua aumentando a oferta de etanol hidratado endash; que teve crescimento quinzenal de 3,6%. Apenas na semana passada, o indicador semanal do hidratado do Cepea reportou queda de 11%, e nesta semana, o mercado tem visto novas quedas. Análise do mercado para as Usinas Para entender os fatores que impactam os usineiros, o Agro Times conversou com Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol na StoneX. eldquo;As usinas que só produzem etanol não tiverem nenhum tipo de proteção, diversificação na produção, vão vender os em patamares mais baratos e perder margem de lucro. O cenário não é de preços abaixo dos custos de produção, mas a receita está mais próxima da margem. Esse é um fato consumado, se ela (usina) não tem proteção contra essas quedas, ela vai apresentar perdas no mercado internoerdquo;, explica. Na visão de Di Bonifácio, a exportação pode ser um caminho para uma melhor rentabilidade, eldquo;já que em alguns momentos esse preço pode estar muito baixo no mercado interno e mais atrativo para exportação, o que foi uma alternativa na safra passada e pode ser uma alternativa no atual ciclo, ainda que seja algo incertoerdquo;. De acordo com o analista da StoneX, essa incerteza parte por conta da entrada da nova safra no mercado, o que resulta nessa tendência de queda nos preços. No entanto, o grande ponto de atenção fica para as usinas que produzem açúcar e etanol, já que o açúcar eldquo;paga a contaerdquo; dessa baixa do etanol, com essas indústrias optando por um maior mix de produção voltado ao açúcar. eldquo;Em resumo, a usina produtora de etanol está perdendo lucro. Assim, as destilarias terão de ceder e optar por exportar esse etanol ou estocar esse volume para buscar melhores preços à frente. Com a entrada de uma maior oferta pela nova safra, dos dois derivados da cana, a tendência é de que os preços se mantenham em tom mais baixista no curto prazo, o que deve manter o cenário descritoerdquo;, analisa.

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Acelen não consegue concorrer com Petrobras no mercado brasileiro e começa a exportar diesel

Uma tempestade perfeita se formou em torno da única refinaria privada de grande porte do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, que já começou a exportar diesel por não conseguir concorrer com a Petrobras no mercado brasileiro, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Além da venda de petróleo a um preço 10% acima do que vende para as próprias refinarias, a Petrobras ficou mais competitiva com a nova estratégia comercial, e, para agravar a situação, o diesel russo barato invadiu o Brasil em um momento em que a demanda não é das melhores. Segundo pessoas familiarizadas com o assunto, a expectativa é que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se pronuncie nesta sexta-feira, 14, sobre a reclamação feita pela Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, sobre a venda de petróleo mais caro pela Petrobras para as refinarias privadas, fator que estaria impedindo uma concorrência justa. A Acelen é um braço do fundo de investimento árabe Mubadala, que, segundo fontes, começa a entender a frase dita por Tom Jobim de que eldquo;o Brasil não é para principianteserdquo;. Dois navios carregados com 50 milhões de litros de diesel já foram despachados pela Acelen, e mais um deve ser fechado nos próximos dias, disseram as fontes. A Refinaria de Mataripe, ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), foi vendida pelo governo Bolsonaro no final de 2021. O desinvestimento fazia parte de um programa que previa a transferência de metade do parque de refino brasileiro para a iniciativa privada, com objetivo de aumentar a concorrência do mercado e assim reduzir o preço dos combustíveis. Mas a Petrobras passou a vender o petróleo mais caro para a Acelen do que para suas próprias refinarias desde o ano passado, o que causou a reação da unidade baiana no Cade, alegando que isso fere a isonomia da concorrência, já que a Petrobras detém 93% da comercialização de petróleo no Brasil e 70% da produção da commodity. Com a entrada de uma nova gestão este ano, além do problema com o preço do petróleo, uma nova estratégia comercial foi anunciada, o que também afetou a concorrência da iniciativa privada. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deixou claro que não seguiria a política anterior, de paridade de preços de importação (PPI), com objetivo de deixar a Petrobras mais competitiva e recuperar o mercado perdido pelo governo anterior. Prates também elevou o fator de utilização das refinarias, que vêm batendo sucessivos recordes, e trabalham em média com 93% de aproveitamento, contra o patamar de 80% do governo anterior. No momento, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), há quase dois meses as janelas de importação estão fechadas tanto para o diesel como para a gasolina, devido à defasagem dos preços das refinarias brasileiras. A defasagem média nas unidades da Petrobras é de 12% (diesel) e 16% (gasolina), enquanto na Acelen a defasagem é de 8% e 9%, respectivamente. eldquo;Para a refinaria privada é muito complicado, porque ela toma a matéria-prima a preço internacional e quando vai vender não consegue praticar o preço internacionalerdquo;, explica o head de Petróleo, Gás e Renováveis da Stonex, Smyllei Curcio. Ele explica que está havendo uma frustração com a demanda por diesel este ano, ao mesmo tempo em que o diesel russo, mais barato, invadiu o mercado brasileiro a um preço próximo ao praticado pela Petrobras. Apesar disso, o volume importado está praticamente estável, segundo Curcio. eldquo;Quando olho o diesel importado, não vejo número tão forte assim que justifique estar sobrando no mercado interno. A Petrobras pode até conseguir aumentar a produção, mas não consegue entregar muito mais volume. Me parece uma frustração de demanda que está provocando essa sobre oferta de dieselerdquo;, explicou. Curcio informa que dos 667 mil metros cúbicos importados em junho, 50% era de origem russa, o que está aumentando em julho. Nos primeiros dias deste mês, 68% já eram de origem russa. Segundo o Estadão/Broadcast apurou, a expectativa das distribuidoras de combustíveis era a de que a demanda por diesel este ano ficasse em torno do Produto Interno Bruto (PIB) mais 3%. A projeção, porém, foi revista, e agora gira em torno de 0,5% a 1% do PIB.

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Petróleo fecha no maior nível desde abril com dólar fraco e queda de exportações russas

Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em alta firme, no maior nível desde abril. Os ganhos da commodity foram favorecidos pela queda expressiva do dólar, em meio aos dados fracos de inflação dos Estados Unidos, que aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) esteja próximo de encerrar seu ciclo de aperto monetário. A commodity também ganhou impulso de notícias indicando que as exportações russas estão caindo. O barril do petróleo do Brent - referência global - para setembro subiu 1,56%, a US$ 81,36, enquanto o WTI, com entrega prevista para o mesmo mês, avançou 1,50%, a US$ 76,89. Trata-se a terceira sessão consecutiva de ganhos do petróleo. "Estimativas preliminares indicam que as exportações agregadas [russas] de junho caíram em 300 mil barris por dia na base anual", disse Michael Tran, da RBC, em um relatório. "Além disso, os carregamentos de petróleo russo até o início de julho caíram em 550 mil barris por dia na base mensal", completa a RBC, citando, também, o enfraquecimento da divisa americana. Por volta das 16h35, o índice DXY, que mede a relação do dólar com uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, tinha queda de 0,76%, ficando abaixo dos 100 pontos, a 99,756 pontos.

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