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Transição energética gera empregos, mas adaptação do mercado de trabalho global ainda é desafio

Simon Quack seguiu os passos de seu pai, juntando-se à equipe da usina a carvão da RWE em Bergheim, na região da Renânia do Norte-Vestfália, que alimentou a economia alemã por décadas. Mas, à medida que a potência industrial da Europa começa a abandonar o carvão, sua carreira tomou um caminho diferente. O jovem de 28 anos agora trabalha na crescente divisão de energias renováveis da RWE, ajudando a gerenciar aprendizes. "Eu queria não apenas falar sobre a mudança, mas ajudar a moldá-la", disse ele. A mudança de carreira de Quack representa uma tendência do mercado de trabalho em todo o mundo, à medida que os países se afastam dos combustíveis fósseis e desenvolvem indústrias "verdes" na busca por emissões líquidas zero de carbono. Em números absolutos, o emprego nas novas indústrias verdes está crescendo. A Irena (Agência Internacional de Energia Renovável) contabiliza 13,7 milhões de empregos diretos e indiretos em energia renovável globalmente em 2022. A tendência foi impulsionada pela energia solar, que representou mais de um terço do total. Cerca de 41% dos empregos verdes estão na China, segundo a agência. A Agência Internacional de Energia estima que 8 milhões de postos em energia limpa serão adicionados globalmente até 2030. Empregos em combustíveis fósseis devem cair em 2,5 milhões no mesmo período. Embora isso represente um aumento líquido de 5,7 milhões, os trabalhadores enfrentam desafios. Um relatório da OCDE deste ano descobriu que, embora empregos altamente qualificados "impulsionados pelo verde", como engenheiros e negociadores de carbono, tendam a ser melhor remunerados do que aqueles em outros setores, o mesmo não é verdade para funções menos qualificadas, como reciclagem ou transporte de carga. Também houve preocupações sobre o impacto nas comunidades quando o emprego mudou para locais alternativos. As indústrias verdes também são menos sindicalizadas. Especialistas alertam que o impacto da transição no mercado de trabalho deve ser cuidadosamente gerido. "Temos que garantir que a política de mercado de trabalho para ajudar os diretamente afetados esteja no centro das estratégias de transição verde", disse Stefano Scarpetta, chefe da diretoria de emprego da OCDE. O relatório anual Perspectivas de Emprego da OCDE, publicado no mês passado, estima que mais de 25% de todos os empregos nos países membros serão "fortemente afetados pelas políticas de emissões líquidas zero", tanto positiva quanto negativamente. As projeções também sugerem que os empregos em indústrias de grandes emissões na UE (União Europeia), como fornecimento de energia derivada de combustíveis fósseis, mineração e manufatura intensiva em energia, cairão 14% até 2030. Embora representem uma parcela relativamente pequena, esses postos tendem a ser relativamente bem remunerados e sindicalizados. A transição verde ocorre enquanto os trabalhadores também enfrentam outros desafios, como IA (inteligência artificial) e automação, que estão transformando práticas de trabalho e empregos de maneiras difíceis de prever. Na província oriental de Mpumalanga, na África do Sul, o fechamento da usina a carvão de Komati em 2022 serviu como um teste decisivo para como um dos países mais dependentes do carvão do mundo poderia gerenciar a transição verde. Com a ajuda de uma doação de US$ 2,2 milhões (R$ 12,2 mi) do Bezos Earth Fund, 250 funcionários da usina foram requalificados em soldagem, instalação de painéis solares, armazenamento de baterias e outras habilidades em tecnologias renováveis, com mais 400 certificações previstas até novembro. Shoki Mbowane, que trabalhou na estação de energia de Komati como técnica e gerente de operações, disse que experimentou uma curva de aprendizado acentuada desde que começou o treinamento em armazenamento de baterias e tecnologias solares. "Foi assustador no início porque eu não sabia nada", disse ela. "Alguns dos meus colegas optaram por se mudar para outras estações de energia em vez de se requalificarem. Acho que provavelmente estavam com medo. Estou feliz por ter feito essa escolha." A África do Sul, que ainda obtém 85% de sua eletricidade do carvão, garantiu US$ 8,5 bilhões (R$ 47,3 bi) em 2021 de um grupo de países desenvolvidos, incluindo Reino Unido, Estados Unidos e França, como parte de um acordo histórico para financiar a transição climática. Mas as mudanças enfrentaram oposição de sindicatos pró-carvão e políticos. Gwede Mantashe, ministro de recursos minerais e petróleo da África do Sul e feroz defensor do carvão, disse que qualquer sugestão de que o carvão atingiu sua data de validade é "um mito". A África não deve ser "ditada" por outras nações, disse ele em uma conferência de petróleo e gás em 2022, alertando que, se a transição fosse mal implementada, correria o risco de criar "cidades fantasmas". "O governo foi pressionado pelo Banco Mundial a fechar usinas de energia", disse Bizzah Motubatse, presidente da filial do Sindicato Nacional dos Mineiros perto de Komati, ao Financial Times. Nos EUA, enquanto isso, defensores dos trabalhadores dizem que estão encorajados pelos incentivos na Lei de Redução da Inflação de Joe Biden. O pacote de US$ 369 bilhões (R$ 2 tri) subsidia empregadores para criar empregos verdes em comunidades onde a mineração de carvão está em declínio e pagar salários em níveis prevalecentes entre trabalhadores de indústrias semelhantes. O salário dos mineiros de carvão dos EUA é 50% acima da média salarial, segundo a Associação Nacional de Mineração. No entanto, alguns esquemas não conseguiram decolar, desapontando comunidades que esperavam um aumento no emprego. "Os empregos são muito necessários na minha cidade", disse Gary Stevenson, ex-prefeito de Paulsboro, em Nova Jersey, onde a desenvolvedora dinamarquesa de energia eólica offshore Ørsted cancelou dois projetos próximos no ano passado. "Trabalhei com combustíveis fósseis toda a minha vida", acrescentou Stevenson, a quarta geração de sua família a trabalhar na refinaria de petróleo de Paulsboro, que cortou postos, mas continua sendo um grande empregador. "Sou um grande defensor dos combustíveis fósseis, mas temos que seguir em frente." Líderes sindicais também têm preocupações sobre a representação dos trabalhadores. "Estamos preocupados que esta economia de baixo carbono seja uma indústria com baixa base sindical", disse Kan Matsuzaki, secretário-geral adjunto da IndustriALL Global Union. "Muitas novas empresas começaram a dominar este mercado emdash;nem sempre temos uma base sindical suficiente para negociar." Com os países se preparando para a próxima cúpula climática anual da ONU em novembro, os apoiadores da transição esperam que eles coloquem compromissos em torno de empregos verdes, como treinamento da força de trabalho, em planos de ação climática. Quack, da RWE, disse que os trabalhadores não devem temer a transição. "Eles serão necessários", disse ele, acrescentando: "A vista é incrível do topo de uma turbina. É algo realmente especial." (Financial Times)

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Como o novo marco regulatório pode impulsionar o hidrogênio verde no Brasil

A aprovação do marco regulatório do hidrogênio verde, sancionado no início de agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após aprovação no Congresso Nacional, é um passo importante que pode colocar o Brasil em mais uma das várias rotas seguras de transição energética disponíveis atualmente. O conjunto de regras vigente para o setor, agora, pode fazer com que o Brasil supere o trauma de políticas públicas malsucedidas e vislumbre um futuro renovável e bem-sucedido, segundo Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV). Ela será uma das participantes do evento Summit ESG - Empresas e Sociedade pela Agenda 2030, promovido pelo Estadão e que será realizado em 26 de setembro, no Teatro B32, em São Paulo. eldquo;A importância do hidrogênio verde para a composição não só da matriz energética brasileira, mas para os processos de fabricação dos produtos nacionais é que ele tem a capacidade de trazer para baixo o conteúdo de carbono da produção. Portanto, para o Brasil fazer parte da nova economia verde será preciso principalmente descarbonizar setores como o da indústria siderúrgica, de fertilizantes, química, de alimentos e até do próprio petróleoerdquo;, diz a executiva. Não que esteja tudo resolvido, muito pelo contrário, ainda mais porque a consolidação do chamado hidrogênio verde depende de entendimentos entre lideranças das várias áreas da sociedade brasileira. Em linhas gerais, como explica Delgado, a proposta, um eldquo;avanço notávelerdquo;, segundo ela, criou um mecanismo de incentivos tributários e medidas para descarbonizar a matriz energética brasileira, por meio do Rehidro (Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono). Por intermédio dessa iniciativa, incentivos fiscais da ordem de R$ 18 bilhões serão concedidos às empresas produtoras de hidrogênio verde entre 2028 e 2032. Haverá a suspensão de PIS, Cofins, PIS-Importação e Cofins-Importação. A criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, outra determinação da lei, também visa o financiamento do setor. E mais uma medida aprovada no conjunto de regras, o fato de a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) passar a ser a instituição responsável por autorizar a produção, a importação, o transporte, a exportação e a armazenagem de hidrogênio, também é classificada como positiva pelos especialistas do setor. Empresas que não estiverem sediadas no Brasil não poderão produzir o combustível em território brasileiro. Dados da Agência Internacional de Energia Renovável indicam que, em 2050, o hidrogênio verde deve ser responsável por 12% da necessidade global de energia. O que significa 409 milhões de toneladas produzidas todos os anos. E, se a neutralidade climática for realmente atingida em todas as cadeias de produção do novo tipo de combustível, o impacto sobre o aquecimento global poderá ser grande, da ordem de até 20% na redução das emissões globais, segundo o Hydrogen Council. No caso brasileiro, além da exportação, a produção via mercado interno, por meio de hubs em construção principalmente no Nordeste, é uma realidade palpável, com vários projetos privados já em andamento. Que devem ganhar fôlego, agora, com o marco regulatório. Matéria-prima renovável Tanto do ponto de vista científico quanto tecnológico, o chamado hidrogênio verde apenas recebe esse título quando a matéria-prima utilizada no início do processo vem de uma fonte renovável ou da biomassa, como no caso do etanol. Existem veículos em várias partes do mundo que já são abastecidos com hidrogênio, mas são combustíveis produzidos a partir do gás natural. É o que se padronizou chamar de hidrogênio cinza, por estar no meio do caminho entre as fontes limpas e os combustíveis fósseis. Outra possibilidade de produção de hidrogênio, e que nutre um trilho tecnológico em franco desenvolvimento no Brasil e em todo mundo, é a partir da água, por meio da hidrólise, a quebra da molécula. No caso dessa quebra da água, tecnologia que está sendo usada, por exemplo, para a obtenção de hidrogênio no Ceará, um dos pontos importantes para a neutralidade climática do processo é o tipo de energia primária que será usada para movimentar os equipamentos que farão a hidrólise. Como a ideia, no caso, é usar energia solar, a conta fecha. O mesmo raciocínio é válido para a energia eólica. A tecnologia da quebra da água, em larga escala, está recebendo atenção em várias partes do mundo. Os chineses estão com vários projetos em andamento. Na prática, os dois processos, o que utiliza a biomassa como o etanol, ou o da quebra da água, estão partindo de uma molécula altamente energética (até quatro vezes mais do que a do carvão) estocada na natureza a partir de ligações químicas com outros elementos da tabela periódica. Apesar dos resultados promissores, e de muitas associações internacionais promoverem o hidrogênio verde como uma solução milagrosa, ainda vão ser necessários muitos anos para a tecnologia, de fato, decolar, segundo especialistas.

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Posicionamento do IBP sobre a aprovação do PL Combustível do Futuro

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) celebra a aprovação do Projeto de Lei Combustível do Futuro no Congresso Nacional, que demonstra o empenho do parlamento e o compromisso do Brasil em liderar a transição energética, promovendo investimentos em novas tecnologias e impulsionando o desenvolvimento e a utilização de biocombustíveis inovadores e sustentáveis. O Instituto reconhece a importância de se criar um ambiente favorável à produção e ao uso de combustíveis renováveis, como o diesel verde (HVO) e o combustível sustentável de aviação (SAF), sem perder de vista os benefícios à população brasileira. Nesse sentido, o texto aprovado traz previsões importantes ao introduzir novos biocombustíveis e programas para a descarbonização, atribuindo ao CNPE a definição de diretrizes centrais da política energética e assegurando a avaliação de viabilidade técnica como requisito para o avanço das misturas de biodiesel. No entanto, lamentamos que a parcela renovável do coprocessamento de biomassa na produção de diesel não tenha sido reconhecida para fins de atendimento às misturas. Acreditamos que a diversidade de rotas tecnológicas, com isonomia competitiva entre as diferentes alternativas, potencializaria os esforços para a descarbonização e benefícios aos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta. Vale destacar que a rota de coprocessamento é amplamente utilizada em outros países e permite o aumento gradual dos teores renováveis, sendo extremamente aderente ao conceito de transição energética. Além disso, sua inclusão poderia promover maior eficiência em termos de custos e aproveitamento da infraestrutura existente. Também nos preocupa que se tenha suprimido a previsão de participação dos interessados na avaliação de viabilidade técnica para elevação dos teores de mistura. Estas análises deveriam contar com ampla transparência e diálogo com a sociedade, a fim de promover maior consistência em seus resultados. Por fim, em relação ao programa de descarbonização por meio de um mandato de aquisição de biometano ou Certificados de Garantia de Origem de Biometano (CGOB), direcionado aos produtores e importadores de gás natural, o IBP registra mais uma vez sua preocupação em relação aos efeitos dessa política pública sobre o preço e a competitividade do gás natural, além de suas possíveis superposições com outros mandatos e políticas, como o renovabio e o mercado de carbono. O IBP reitera seu apoio ao biometano como combustível importante para a descarbonização da economia. Contudo, ressalta que o fato de o programa não ter um prazo final, aliado à ausência de um mecanismo para resguardar os contratos de compra-venda de gás natural já assinados, além do custo para a sociedade ao se impor uma forma de descarbonização em detrimento de outras, mais eficientes e que já estão sendo estudadas e implementadas pelos produtores de Oeamp;G, terão como consequência um aumento da incerteza para os investimentos no setor e dos custos da oferta de gás natural. Isto vai no sentido contrário aos objetivos do próprio governo em induzir um aumento da oferta e da competitividade da molécula no Brasil. Não obstante, o IBP reafirma seu apoio à agenda de descarbonização e aguarda a sanção presidencial do PL Combustível do Futuro, consolidando o compromisso do Brasil na construção de um futuro mais sustentável.

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Petróleo fecha em baixa, apesar de corte de juros do Fed e tensões geopolíticas

O petróleo fechou em baixa modesta nesta quarta-feira (18) após operar volátil durante toda a sessão e em correção de ganhos recentes. Investidores de energia digeriam o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de cortar o juro básico americano em 0,5 ponto porcentual. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,11% (US$0,08), a US$ 69,88 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,06% (US$0,05), a US$ 73,65 o barril. A sessão foi negativa para o petróleo nos primeiros negócios do dia, à medida que persistentes preocupações sobre a demanda se sobrepõem aos riscos à oferta. O ANZ Research diz que dados macroeconômicos fracos têm pesado sobre o consumo da commodity, que também enfrenta os efeitos do fim do verão americano, que costuma ser o período de mais forte demanda. O ativo ganhou fôlego limitado pela manhã e chegou a flertar com o território positivo, após dados semanais do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostrarem queda além do esperado nos estoques da commodity e aumento nas reservas de gasolina e destilados abaixo do previsto. Dando algum suporte para o metal, também entraram no radar notícias sobre novas explosões no Líbano, em uma escalada das tensões que ameaça o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Entretanto, o petróleo voltou a cair, após o Fed cortar taxas de juros, mas sinalizar que continua monitorando perspectivas econômicas e que não há trajetória pré-definida para a flexibilização monetária. Para o Commerzbank, a demanda pela commodity segue enfraquecida, com a China, que era impulsionadora, se tornando detratora. Ademais, o banco acredita que, caso a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) insista em elevar sua produção de petróleo no ano que vem, os preços deve ceder ainda mais. (Estadão Conteúdo)

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Etanol x gasolina: qual combustível vale mais a pena em setembro de 2024?

Abastecer o carro com álcool (ou etanol) voltou a valer a pena em 14 estados e no Distrito Federal. O combustível eldquo;mais verdeerdquo; de origem vegetal passou a ter uma relação de preço médio e custo por quilômetro rodado melhor que o da gasolina nos primeiros quinze dias de setembro, segundo levantamento realizado pela Ticket Log. Em média, a gasolina segue acima dos R$ 6, enquanto o etanol flutua mais perto dos R$ 4. Confira abaixo onde já é mais vantajoso trocar a gasolina pelo álcool. Onde vale a pena abastecer com etanol em setembro de 2024? Estado/local Média do litro do etanol Custo por km rodado do etanol Média do litro da gasolina Custo por km rodado da gasolina Tocantins R$ 4,90 R$ 0,58 R$ 6,73 R$ 0,59 São Paulo R$ 4,01 R$ 0,47 R$ 6,05 R$ 0,53 Roraima R$ 5,06 R$ 0,60 R$ 6,87 R$ 0,60 Rondônia R$ 5,06 R$ 0,60 R$ 6,87 R$ 0,60 Paraná R$ 4,30 R$ 0,51 R$ 6,23 R$ 0,54 Piauí R$ 4,64 R$ 0,55 R$ 6,42 R$ 0,56 Minas Gerais R$ 4,45 R$ 0,52 R$ 6,36 R$ 0,55 Mato Grosso do Sul R$ 4,20 R$ 0,49 R$ 6,32 R$ 0,55 Mato Grosso R$ 4,00 R$ 0,47 R$ 6,39 R$ 0,56 Goiás R$ 4,15 R$ 0,49 R$ 6,16 R$ 0,54 Espírito Santo R$ 4,68 R$ 0,55 R$ 6,38 R$ 0,55 Distrito Federal R$ 4,30 R$ 0,51 R$ 6,11 R$ 0,53 Bahia R$ 4,70 R$ 0,55 R$ 6,36 R$ 0,55 Amazonas R$ 4,88 R$ 0,57 R$ 6,91 R$ 0,60 Acre R$ 4,99 R$ 0,59 R$ 7,19 R$ 0,63 Fonte: Ticket Log e UOL Carros. Vale destacar que o etanol sobe o consumo em cerca de 30%, ou seja, só é vantajoso encher o tanque com o combustível quando a diferença de valor supera esse percentual de perda. A definição de onde é melhor abastecer com álcool é baseada no índice IPTL (Índice de Preços Ticket Log), que aponta o custo por quilômetro rodado considerando o preço médio do litro e o consumo médio do combustível (etanol e gasolina).

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Petrobras diz que não procede notícia de redução de preço de combustíveis

A Petrobras informou nesta quarta-feira, 18, que as informações sobre uma redução nos preços dos combustíveis não procede, esclarecendo que ajustes nos preços são parte de suas operações regulares e ocorrem conforme necessário. Segundo a companhia, quando há mudanças nos preços, a atualização da tabela de preços é comunicada de imediato aos clientes através dos canais oficiais. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a petroleira informou que realiza um monitoramento diário das variações nos preços do petróleo no mercado internacional e seus impactos no Brasil, como parte de suas operações rotineiras. A empresa enfatizou ainda que quaisquer ajustes necessários nos preços de seus produtos serão feitos com base em análises técnicas detalhadas e independentes. "Essas análises levam em consideração a posição de mercado da Petrobras e a eficiência de suas operações de refino e logística, seguindo as diretrizes de sua estratégia comercial", destaca a companhia. Segundo a empresa, essa estratégia visa oferecer preços competitivos, alinhados tanto com o mercado internacional quanto com o nacional, minimizando o impacto da volatilidade dos preços internacionais e das flutuações cambiais. O objetivo é assegurar estabilidade de preços para os clientes, evitando repasses imediatos das variações conjunturais.

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