Ano:
Mês:
article

Petrobras, Galp e Acelen compram 1,5 mi barris de petróleo da União, diz PPSA

Petrobras (PETR4), a portuguesa Galp e a Acelen, do grupo Mubadala, compraram cargas de petróleo na União dos campos de Sépia, Atapu e Itapu, respectivamente, com volume total de 1,5 milhão de barris em processo de venda spot, informou em nota a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta quinta-feira. Cada uma das companhias venceu 500 mil barris dos respectivos campos, disse a PPSA, companhia responsável por representar a União em campos regidos pelo modelo de partilha de produção. Esta foi a primeira vez que o petróleo da União do campo de Itapu foi comercializado, segundo a PPSA. A Acelen, vencedora da carga desse campo, é dona da Refinaria de Mataripe, na Bahia. As ofertas de preço, segundo a companhia, foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes de todas as empresas. A PPSA adicionou que processo de venda contou também com a participação da Petrochina e da Shell. (Reuters)

article

Petróleo fecha alta, reagindo a otimismo na economia dos EUA após corte do Fed

O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 19, refletindo um cenário otimista de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve cortar mais juros até o final do ano, após ter aberto um ciclo de relaxamento em 50 pontos-base na quarta-feira. Investidores também reagiam à queda inesperada de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos nesta quinta. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 1,83% (US$1,28), a US$ 71,16 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,67% (US$1,27), a US$ 74,88 o barril. Os futuros do petróleo bruto aumentam junto com o apetite pelo risco em todos os mercados após decisão do Fed, disse Phil Flynn, do Price Futures Group, em um relatório. eldquo;Em última análise, o corte trará alta para as ações e commodities, especialmente para o petróleoerdquo;. O ativo também ganha fôlego em meio às tensões no Oriente Médio. Israel declarou o começo de uma eldquo;nova faseerdquo; na guerra em andamento, enquanto o Hezbollah e Irã prometem retaliações, ameaçando o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Entram no radar os planos da Shell de vender sua participação de 37,5% na refinaria de Schwedt, na Alemanha, para o Prax Group, mas que estão atrasados por ações judiciais pendentes de terceiros, informa a Reuters. (Estadão Conteúdo)

article

Preços médios da gasolina e do etanol mantêm tendência de estabilidade, aponta IPTL

Os preços médios dos combustíveis mantiveram estabilidade no País no fechamento da primeira quinzena de setembro. É o que aponta a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nos postos de abastecimento do País, com redução de 0,32% ante o acumulado de agosto. Já o etanol foi comercializado a R$ 4,24, após recuo de 0,24%. eldquo;Apesar dessa estabilidade registrada em setembro, o último reajuste no valor da gasolina ainda reflete nos preços repassados ao consumidor, com todos os estados e regiões registrando médias acima de R$ 6. No Acre, o litro do combustível já custa em média mais de R$ 7erdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil: Entre os destaques regionais, no Nordeste foram encontrados os recuos mais expressivos nos preços dos dois combustíveis, com o litro da gasolina 1,08% mais barato em relação a agosto, fechando a primeira quinzena de setembro a R$ 6,39, e o etanol reduzindo 1,23% e fechando o período a R$ 4,83. Ainda assim, a média mais baixa para a gasolina foi registrada na Região Sudeste, a R$ 6,15. Já o etanol mais barato foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 4,10. Os motoristas da Região Sul viram o preço do etanol subir 1,15%, maior alta entre as regiões, com o litro passando a custar R$ 4,40. O aumento mais expressivo no valor da gasolina foi o de 0,32%, registrado no Centro-Oeste, onde a média fechou a R$ 6,25. Já as médias mais caras para os dois combustíveis foram registradas na Região Norte, com a gasolina a R$ 6,75 e o etanol a R$ 4,94. Entre os estados e o Distrito Federal, o Rio Grande do Norte registrou a redução mais expressiva, tanto para a gasolina, de 3,80%, quanto para o etanol, de 5,08%, em relação a agosto. Por lá, as médias fecharam o período a R$ 6,33 e R$ 5,04, respectivamente. Ainda assim, a menor média para a gasolina foi identificada nas bombas de abastecimento de São Paulo (R$ 6,05), e para o etanol, no Mato Grosso, que fechou a R$ 4. Já o maior aumento no preço da gasolina, de 1,31%, foi registrado em Roraima, onde o litro foi encontrado a R$ 6,97. No Acre, foi identificada a maior média de todo o território nacional para o combustível: R$ 7,19. Em Goiás, o IPTL identificou o etanol com o maior aumento do País, ante agosto, de 2,22%, fechando a quinzena a R$ 4,15. Porém, o etanol mais caro do País foi comercializado nas bombas do Amapá, à média de R$ 5,39. eldquo;O etanol segue como combustível economicamente mais vantajoso para abastecimento na maior parte dos estados brasileiros. Mas vale destacar que, neste início do mês, o Rio de Janeiro passou a ter a gasolina como mais interessante. Além de oferecer economia financeira em alguns casos, o etanol também é ecologicamente melhor para todos, por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

article

SIAMIG Bioenergia lança campanha "Etanol. Você abastece, a vida agradece" em Minas Gerais

Em resposta ao crescente desafio das mudanças climáticas e à urgente necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes, a SIAMIG Bioenergia lançou, nesta terça-feira, a campanha eldquo;Etanol. Você abastece, a vida agradeceerdquo;. A ação veiculada em Belo Horizonte e em mais de 200 municípios, que representam 40% do consumo de combustíveis em Minas Gerais. O objetivo é conscientizar a população sobre os benefícios do etanol, tanto para o meio ambiente quanto para a economia. A campanha foi produzida pela agência Filadélfia, uma das mais renomadas de Minas Gerais, assegurando um alto padrão de execução criativa. Minas Gerais, um dos maiores polos de produção de etanol no Brasil, está no centro das atenções dessa nova iniciativa. O biocombustível é uma fonte de energia renovável que emite em até 90% menos gases poluentes do que a gasolina, reduzindo significativamente a poluição do ar e contribuindo para uma melhor qualidade de vida nas áreas urbanas. Além dos benefícios ambientais, o etanol melhora o desempenho dos motores dos veículos, proporcionando uma combustão mais limpa e aumentando a durabilidade dos motores. O impacto econômico também é um ponto central da campanha. O setor de bioenergia é responsável pela geração de milhares de empregos no estado. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em 2022, mais de 190 mil empregos diretos e indiretos foram criados, fortalecendo a economia local. Outro destaque é a competitividade do preço do etanol, que se posiciona como uma alternativa sustentável e econômica para os motoristas. O mote da campanha reforça essa ideia: eldquo;O etanol leva em conta o seu bolso, o seu carro e o planeta.erdquo; Mário Campos, presidente da SIAMIG Bioenergia, destaca a importância da campanha: eldquo;Estamos em um momento em que nossas escolhas impactam diretamente o futuro do meio ambiente. O etanol é uma solução que combina baixo impacto ambiental com benefícios econômicos, tanto para os consumidores quanto para o estado. Queremos mostrar que cada mineiro pode contribuir para um futuro mais sustentável ao optar pelo etanol, uma escolha que também traz vantagens financeiraserdquo;, disse Campos. Camila Rocha, gerente de Comunicação e Marketing da SIAMIG Bioenergia, reforça o comprometimento com a ação e destaca a abrangência das peças publicitárias: eldquo;Esta campanha foi cuidadosamente pensada para dialogar com o público mineiro, mostrando que o etanol é a opção mais inteligente e responsável. A campanha será veiculada em diversos canais de comunicação, com peças exibidas na TV, rádios, backbus, paineis de led, empenas, além de trabalharmos fortemente no digital, entre outras ações. Nossa intenção é engajar motoristas e despertar uma consciência coletiva sobre a importância das escolhas que fazemos ao abastecererdquo;, reforçou. Com a campanha eldquo;Etanol. Você abastece, a vida agradeceerdquo;, a SIAMIG Bioenergia espera incentivar motoristas de Minas Gerais a adotar o etanol como uma escolha prática e eficiente para enfrentar os desafios ambientais e econômicos, promovendo um desenvolvimento sustentável e responsável.

article

ROG.e transforma o Rio de Janeiro na capital da energia em setembro

Entre os dias 23 e 26 de setembro, o Rio de Janeiro será a capital global da energia com a realização da ROG.e 2024, um dos maiores eventos do setor no mundo, que ocorrerá no Boulevard Olímpico, na maior ocupação na região. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a conferência deverá receber mais de 70 mil visitantes de 65 países, incluindo lideranças do setor, autoridades, investidores, acadêmicos e outros públicos. Ela contará com oito pavilhões, mais de 550 expositores e sete eventos paralelos. A ROG.e, anteriormente conhecida como Rio Oil eamp; Gas, passou por um rebranding com o objetivo de refletir a evolução do setor, valorizar o passado e projetar o futuro em uma plataforma que é, simultaneamente, carioca e global. Além disso, o evento será um espaço para Conectar Energias. eldquo;Em um período de evolução energética, buscamos criar um ambiente de diálogo e proporcionar sinergias entre as fontes renováveis, as novas tecnologias verdes e os combustíveis fósseis. Acreditamos que essa diversidade será a base da nossa matriz energética nas próximas décadas e será essencial para garantir a segurança energética de nosso paíserdquo;, analisa Roberto Ardenghy, presidente do IBP. O executivo ainda indica que a ROG.e 2024 promoverá oportunidades para geração de negócios, networking e desenvolvimento de novas ideias com foco no futuro do setor. Dentre as novidades, estão os novos eixos temáticos do Congresso endash; Soluções de Baixo Carbono, Pessoas, Cultura e Sociedade e Financiabilidade da Transição endash; além da participação de grandes nomes internacionais na programação e um comitê organizador e técnico mais diverso e plural, alinhado aos temas mais relevantes e atuais como diversidade, ESG, tecnologia e inovação. Congresso Cada dia da ROG.2024, que é um evento paralelo do G20, oferecerá oportunidades para debates do mercado de carbono, hidrogênio, upstream, combustíveis, diversidade, evolução energética justa, gás natural, startups, entre outros temas. Uma das participações que iniciarão a manhã do primeiro dia de evento será a eldquo;Keynote Sessionerdquo; com Rohit Bhargava, especialista em inovação e tendências, que já inspirou líderes, executivos e CEOs em mais de 30 países. Rohit é conhecido por suas análises de eldquo;pensamento não óbvioerdquo;, para mostrar como é possível alcançar tendências e pensar o futuro. É considerado um orador envolvente, inteligente e criativo, além de ser três vezes autor best-seller do Wall Street Journal e ter publicado nove livros. É reconhecido como um dos 100 líderes inovadores em comportamento empresarial. No Palco Petrobras, ocorrerão painéis sobre temas cruciais para o desenvolvimento socioeconômico nacional e do setor de energia, como a exploração da Margem Equatorial, descarbonização dos setores de transporte e aviação, e os novos padrões de mobilidade e consumo. Também será palco do eldquo;Strategic Talkserdquo;, onde CEOs de corporações globais de energia comentarão sobre negócios, panorama macroeconômico e melhores práticas de ESG, além do eldquo;Diálogos ROG,eerdquo;, que analisará o potencial brasileiro de recursos naturais, gestão de conhecimento e desenvolvimento do pré-sal. Também vão acontecer diálogos com foco nas transições sustentáveis em países em desenvolvimento, fator de recuperação e extensão de vida útil de campos maduros, novas alternativas tecnológicas que visam reduzir emissões, a revolução da inteligência artificial, gargalos para movimentação dos produtos e a pegada de carbono do segmento de gás natural. A programação já tem confirmados nomes como Magda Chambriard, Presidente da Petrobras; Haitham al-Ghais, Secretário Geral da OPEC; Anders Opedal, CEO da Equinor; Patrick Pouyanné, CEO da TotalEnergies; Wael Sawan, CEO da Shell; Roberto Monteiro, CEO da PRIO; Wallace Pescarino, Presidente da SLB; Liz Schwarze, VP Global Exploration da Chevron; Gordon Birrell, EVP Production eamp; Operations da bp; e Maiza Goulart, Gerente Executiva do CENPES, entre outros. Eventos Paralelos A ROG.e 2024 ainda contará com eventos paralelos, abordando temas como inovação aberta, energias renováveis, biocombustíveis e jovens talentos. O eldquo;iUP Innovation Connectionserdquo; apresentará as mais recentes soluções em inovação e tecnologia do setor, abordando tópicos sobre Capital Humano, Ecossistemas de Inovação, Fronteiras Tecnológicas e Inovação Financeira. Já a eldquo;Arena de Diversidade e Inclusão (DEeamp;I)erdquo; será um espaço para discussões, compartilhamento e reflexão sobre os desafios, projetos e boas práticas para tornar a indústria mais diversa e inclusiva. O eldquo;Young Summiterdquo;, voltado aos estudantes, jovens profissionais e gestores, promoverá debates sobre liderança e carreira a partir de uma perspectiva multigeracional. A eldquo;Arena de Renováveis e Biocombustíveiserdquo; será um importante espaço para relacionamento, disseminação de conhecimento e debate sobre avanços tecnológicos e estratégias operacionais dessas fontes. O eldquo;Fórum Onshoreerdquo; abordará a consolidação e expansão da atividade nas bacias terrestres após a retomada dos investimentos e revitalização do setor. A eldquo;Arena de Lubrificanteserdquo; apresentará uma oportunidade de maior exposição do insumo à sociedade, destacando realizações e perspectivas no cenário de evolução energética.

article

Banco Central aumenta juros pela primeira vez no governo Lula e Selic vai a 10,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu retomar o ciclo de alta da Taxa Selic nesta quarta-feira, elevando os juros básicos em 0,25 ponto percentual, de 10,50% para 10,75% ao ano. Esse é o primeiro aumento da Selic do terceiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva e vai na contramão dos Estados Unidos, que deram o pontapé inicial no processo de corte de juros após quatro anos, também nesta quarta. A decisão foi tomada por unanimidade no colegiado, que atualmente é liderado pelo presidente Roberto Campos Neto. O movimento de aperto da Selic ainda coincide com a primeira reunião após a indicação do atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, à presidência do órgão no ano que vem emdash; ele ainda será sabatinado e precisará ter seu nome aprovado pelo Senado. Em relação aos passos futuros, o BC deixou claro que iniciou um ciclo de alta de juros, mas não quis se comprometer com o ritmo de aumento nem com a magnitude total do ajuste, deixando a porta aberta para novas altas. A próxima reunião acontece em novembro. "O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos." Patamar de maio Com a retomada do ciclo de alta, a Selic volta aos patamares de maio deste ano, antes da reunião que causou alvoroço no mercado financeiro devido ao racha entre os diretores indicados por Lula, favoráveis naquele momento a um juro mais baixo, e aqueles que já estavam no comitê no governo de Jair Bolsonaro. A taxa básica ficou parada em 10,50% em junho e julho. De 126 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, 108 aguardavam aumento da Selic nesse ritmo, enquanto seis viam elevação de 0,50 ponto, para 11% e outras 12 esperavam manutenção. No comunicado sobre a decisão, o BC destacou que o cenário atual é marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo (economia operando acima do potencial), elevação das projeções de inflação e expectativas de inflação distantes da meta. Isso, segundo o Copom, demanda "uma política monetária mais contracionista". O hiato positivo indica que a economia está operando acima de sua capacidade, geralmente com utilização total de recursos (mão de obra e capital), o que pode gerar pressões inflacionárias. A projeção oficial do BC para a inflação no horizonte relevante, que atualmente é o primeiro trimestre de 2026, é de 3,5% (considerando a Selic do Boletim Focus), já bastante acima da meta de 3,0%. No Copom anterior, era de 3,2% no cenário com Selic constante e 3,4% no cenário de referência (Focus, que considerava queda da Selic para 9,50% no fim do ano que vem). Para 2024 e 2025, as estimativas atuais do Copom são de 4,3% e 3,7%, contra 4,2% e 3,6% anteriormente. Em relação à inflação corrente, o BC fez uma avaliação negativa: "A inflação medida pelo IPCA cheio assim como medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.

Como posso te ajudar?