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Preço da gasolina recua pela quinta semana; diesel e etanol ficam estáveis

O preço médio dos combustíveis ficou estável nesta semana nos postos do Brasil. Só a gasolina teve um pequeno recuo pela quinta semana seguida. O levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta sexta-feira (22) mostra que o litro do combustível passou de R$ 5,82 para R$ 5,80, queda de 0,34%. A pesquisa de preços foi realizada entre os dias 4 e 29 de setembro. Após o reajuste autorizado pela Petrobras, em 16 de agosto, a gasolina chegou a atingir R$ 5,88, o maior valor desde julho de 2022. Desde então, o valor tem caído R$ 0,02 a cada semana. Já o preço médio do etanol hidratado se manteve estável em R$ 3,64 por litro. O diesel também manteve o valor da última semana, após oito altas consecutivas nos postos brasileiros. O preço médio do diesel S-10, o mais comercializado no país, ficou em R$ 6,22 o litro. Em setembro, houve um retorno parcial de impostos federais. Agora em outubro, outra parte do PIS/Cofins volta a ser cobrada do combustível. O movimento de alta nos combustíveis ocorreu depois que a Petrobras, principal produtora de combustíveis do país, anunciou, em meados de agosto, um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras. A aceleração da prévia da inflação de setembro foi guiada pelo aumento de 2,02% do grupo de transportes. A gasolina subiu 5,18%, subitem com o maior impacto individual no IPCA-15, do IBGE. O valor do óleo diesel, por sua vez, disparou 17,93%. Os combustíveis sofrem pressão com a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, com a suspensão das exportações russas e a volta de parte de impostos federais.

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Vendas de etanol hidratado por distribuidoras sobem mais de 13% em agosto

As vendas de etanol hidratado por distribuidoras no Brasil cresceram mais de 13% em agosto ante o mesmo mês do ano passado, em sua primeira alta anual desde janeiro, frente a um avanço da competitividade do biocombustível ante a gasolina nas bombas, apontaram dados da reguladora ANP. As distribuidoras venderam em agosto 1,399 bilhão de litros de etanol hidratado, ante 1,233 bilhão de litros no mesmo mês de 2022, mostraram os dados. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, entretanto, as vendas do biocombustível apresentam recuo de 6%, somando 9,5 bilhões de litros, uma vez que o combustível esteve em desvantagem frente a gasolina na maior parte de 2023. As vendas de gasolina, por sua vez, somaram 3,893 bilhões de litros em agosto, alta de 1,4% na mesma comparação. Já no acumulado do ano, o combustível soma alta de 13,5%, a 30,826 bilhões de litros. As vendas de óleo diesel, combustível mais comercializado do Brasil, cresceram 7% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2022, para 6,216 bilhões de litros em agosto, segundo a ANP. No ano, as vendas do combustível fóssil acumularam alta de 3,1% até o oitavo mês, somando cerca de 43,136 bilhões de litros. (Reuters)

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Petrobras não tem pressa para avaliar recompra de refinarias e estuda parceria com a Vibra

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta quinta (28/9) que a avaliação sobre a recompra de ativos vendidos pela empresa nos últimos anos será feita eldquo;a seu tempoerdquo; e com critério. Segundo ele, nem todas as refinarias negociadas pela companhia, por exemplo, fazem sentido voltar ao portfólio da estatal. Na véspera, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a Petrobras recompre as refinarias que privatizou. E afirmou que está conversando com a estatal sobre essa possibilidade eldquo;dentro de regras de mercadoerdquo;. eldquo;Temos os desejos, planos de ministérios e do governo que, claro, guiam a gente, mas tudo tem seu tempo e sua razão. Há unidades e coisas que a Petrobras vendeu que simplesmente comprar de volta não resolve o problema. Há outras que não, que fazem realmente falta dentro do processo de transição para outras fases da indústriaerdquo;, disse Prates a jornalistas, após participar de evento no Rio de Janeiro. Silveira já tinha defendido a recompra da RLAM no início deste mês. Segundo o ministro, a unidade comprada pela Acelen, controlada pelo Mubadala Capital, nunca deveria ter sido vendida. eldquo;A Petrobras deve avaliar recomprar a RLAM. É um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do Sistema Petrobras e nunca deveria ter sido vendidoerdquo;, disse em nota divulgada na ocasião. A venda das refinarias atende ao compromisso firmado pela Petrobras com o Cade em 2019, para abertura do mercado de refino. Desde então, foram concluídas as vendas de três unidades: RLAM (Mataripe), na Bahia, para o fundo Mubadala; a Reman, em Manaus (AM), para o grupo Atem; e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, para a Feamp;M Resources. O próprio Cade já admitiu que o acordo com a Petrobras, que levou à privatização das refinarias, pode ser mudado. O presidente Alexandre Cordeiro sinalizou em junho que o órgão antitruste está aberto a renegociar com a Petrobras os termos dos compromissos assumidos pela petroleira durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para abertura dos mercados de refino e gás natural. Petrobras cogita parceria com Vibra Prates também comentou que a Petrobras cogita voltar ao mercado de distribuição de combustíveis, mas que uma eventual recompra da Vibra (antiga BR Distribuidora) não é eldquo;algo que faça sentido priorizarerdquo; neste momento. A estatal, contudo, vê potencial de avançar em parcerias com a Vibra, em negócios específicos como o setor elétrico (a Vibra é sócia da comercializadora Comerc) e hibridização de veículos, com o objetivo de aproximar a Petrobras do consumidor final.Prates pontuou, contudo, que as avaliações ainda são eldquo;muito superficiaiserdquo; e que a relação com a Vibra será pensada eldquo;com calma e responsabilidadeerdquo;.

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Campos Neto: Todos precisam ceder para encontrar solução para rotativo do cartão de crédito

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que os juros do rotativo do cartão de crédito podem se tornar um problema, e que todos os envolvidos no tema eldquo;precisam cedererdquo; para achar uma solução estrutural, de longo prazo e que não afete o consumo. eldquo;A gente precisa todo mundo sentar, discutir e falar: elsquo;Olha, a solução é uma solução onde precisa cada um ceder um poucoersquo;. Esse debate tem que ser muito mais amplo, junto com o Ministério da Fazenda, e a gente precisa também deixar claro que a gente tem um problema onde o bolo de crédito segue subindo, com uma inadimplência cada vez mais alta, e com uma taxa de juros cada vez mais altaerdquo;, disse em coletiva de imprensa no Banco Central, nesta quinta-feira (28). Campos Neto seguiu dizendo que essa solução deve vir para evitar que eldquo;em algum momento seja um problema afete as pessoas de forma definitiva, por conseguinte afetando o consumoerdquo;. Nesta quinta, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto de lei (PL) do programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil emdash; proposto pelo governo federal. A comissão também aprovou o pedido de urgência para tramitação. O projeto não impõe um teto de juros para o cartão de crédito rotativo, mas fixa um prazo de 90 dias, a partir da publicação da norma, para que as emissoras de cartões apresentem uma proposta de teto, a ser aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) endash; do qual o presidente do BC e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) fazem parte. O PL conta com outras normas além do programa. Um exemplo é que o texto obriga as instituições de crédito a adotar medidas de educação financeira para que os consumidores possam realizar a portabilidade de dívidas provenientes de cartão de crédito. Empresas emissoras de cartão de crédito e de outros instrumentos pós-pagos também deverão submeter anualmente, à aprovação do CMN, limites para as taxas de juros e encargos financeiros cobrados.

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Petrobras espera 'alguma licença' de poço para a margem equatorial no próximo mês

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quinta-feira (28) que a empresa espera receber no próximo mês resposta a um dos processos de licenciamento de perfuração de poços petrolíferos na margem equatorial. A empresa tem hoje três processos em análise no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o mais polêmico dele envolvendo um bloco na bacia da Foz do Amazonas, em frente à costa do Amapá. Para esse, o Ibama já negou a licença, mas a área energética do governo vem apoiando a estatal a insistir no processo. O órgão ambiental já deu parecer desfavorável a outro processo, envolvendo poços na bacia de Barreirinhas, em frente ao Pará e ao Maranhão. O terceiro envolve poços na costa do Ceará. É o processo mais adiantado: na semana passada, a Petrobras concluiu um simulado de vazamento na área, o que ainda não conseguiu fazer nas outras duas regiões. Prates não quis dizer qual deles teria licença concedida no próximo mês, segundo a expectativa da Petrobras. "Alguma licença vai sair ao longo deste mês", afirmou, em entrevista após apresentação de atletas olímpicos patrocinados pela estatal. Ele defende que a Petrobras já cumpriu todas as condicionantes exigidas pelo Ibama ao negar a licença do Amapá. O tema é alvo de um processo de mediação envolvendo AGU (Advocacia-Geral da União), e os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia. A empresa tem uma sonda de perfuração dedicada à campanha exploratória na região, que hoje está atuando na bacia de Campos enquanto espera as licenças. A margem equatorial é apontada pela Petrobras como a principal nova fronteira exploratória do país, mas a atividade enfrenta forte resistência pela alta sensibilidade ambiental da maior parte de seu litoral. Atualmente, há 37 concessões marítimas para exploração de petróleo nas cinco bacias que compõem a margem equatorial: Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas. Destas, 16 estão suspensas por questões ambientais nas três últimas bacias. A maior parte dos contratos suspensos está na bacia de Barreirinhas: são 10 dos 14 contratos em vigência atualmente. No início de agosto, consórcio liderado pela Shell decidiu devolver quatro concessões nessa área, arrematadas em 2013 por um valor equivalente hoje a R$ 480 milhões. O presidente da Petrobras disse que a empresa assumiu compromisso com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) de perfurar poços na região, mas a decisão final é do Estado brasileiro. "Se o Estado brasileiro por algum motivo decidir que não vai dar, terá que ser peremptório. Se for peremptório e disser que não vai dar, acabou. Mas isso ainda não aconteceu", afirmou.

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Petrobras faz 70 anos com eventos no Rio, em Brasília e em Salvador

A Petrobras dá início na terça-feira (3) à agenda de comemorações de seus 70 anos. O primeiro evento será no Cenpes (Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello), no Rio de Janeiro, cidade-sede da companhia. Na primeira agenda, o presidente da estatal de petróleo e gás, Jean Paul Prates, deverá falar da história da companhia e dos planos para o futuro da empresa, levando em conta as demandas pela transição energética. No quarta (4), o anfitrião será o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, onde haverá uma sessão solene alusiva aos 70 anos da companhia. A última agenda de comemoração do aniversário da estatal será em Salvador (BA), na sexta (6). Segundo a Petrobras, foram convidados empregados da companhia, políticos locais e de outras regiões. A cerimônia será em uma casa de eventos no bairro de Santo Antônio do Carmo, com vista para a Baía de Todos-os-Santos. A Bahia é um estado importante na história da Petrobras por ter os primeiro poços de petróleo descobertos. O presidente Lula não deverá participar dos eventos de aniversário, pois estará se recuperando de uma cirurgia no quadril. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é esperado nas agendas, mas sua presença ainda não está confirmada.

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