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Em quanto o E30 reduzirá as importações de gasolina pelo Brasil?

A partir de 1º de agosto entra em vigor a decisão do Conselho Nacional de Pesquisa Energética (CNPE), que eleva a mescla de etanol anidro na gasolina. Atualmente o litro da gasolina tem 27% de etanol anidro. A partir de agosto, terá 30% (o E30). O órgão também anunciou a elevação da mistura do biodiesel no combustível fóssil de 14% para 15%. Em quanto a mistura E30 reduzirá as importações de gasolina? Segundo a Argus, empresa especializada na produção de relatórios e análises de preços, a elevação da mescla de etanol na gasolina, de 27% para 30%, aliada ao aumento do papel das importações de nafta no suprimento nacional, deve reduzir as importações de gasolina em aproximadamente 125.000 m³/mês. O volume equivale a quase três navios de categoria MR (medium range, na terminologia em inglês). Em entrevista ao JornalCana, Gabrielle Moreira, especialista em combustíveis da Argus, explica mais a respeito. eldquo;No primeiro semestre de 2025, o Brasil importou uma média de 210.000m³ de gasolina por mês, de acordo com dados do MDICeldquo;, explica, emendando que, com a elevação da mescla, a expectativa é de que esse volume médio recue para aproximadamente 125.000m³. Dependência e Destino da Gasolina Importada Como é a dependência do Brasil? eldquo;A dependência do Brasil na gasolina importada é bem menor se comparada ao volume de diesel que precisamos trazer de outros países para atender à demanda local. Menos de 10% do volume que consumimos é originado em outros países.erdquo; Para onde vai a gasolina importada? A maior parte da gasolina importada é destinada ao Nordeste, pela menor concentração de refinarias e terminais capacitados para atender à região. Além disso, uma menor parte da importação que chega ao Nordeste é escoada para o Centro-Oeste. Impacto da Produção Local na Importação Importação depende da produção local? Mesmo em momentos de arbitragem favorável à importação, as aquisições no mercado internacional podem ser contidas em função da ampla produção local.

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Vibra disponibiliza Diesel Inverno com tecnologia avançada

A Vibra acaba de disponibilizar para seus clientes da região Sul o Diesel Inverno, um combustível desenvolvido especialmente para enfrentar as baixas temperaturas características da estação. Formulado com tecnologia que reduz o Ponto de Entupimento de Filtro a Frio (CFPP), o Diesel Inverno assegura a performance dos motores mesmo em ambientes com temperaturas de até endash;10°C. O produto contribui para evitar a formação de cristais de parafina no diesel, que, em climas mais rigorosos, podem se solidificar, entupir filtros, reduzir a potência e comprometer o funcionamento do motor. De uso sazonal, o Diesel Inverno está disponível entre os meses de abril a setembro e é indicado tanto para veículos leves e pesados quanto para maquinários agrícolas e industriais. Os produtos estão disponíveis nas nas modalidades S10 e S500. A Vibra oferece um portfólio completo de soluções que combinam inovação, desempenho e economia. Com investimentos contínuos em tecnologia, a empresa desenvolve produtos e serviços de alta confiabilidade, sempre alinhados às necessidades reais dos clientes e aos desafios específicos de cada mercado. eldquo;O Diesel Inverno foi pensado para quem trabalha em regiões onde o frio é sério e não dá margem para erro. No Sul do Brasil, quando a temperatura despenca, motores comuns podem falhar. Essa formulação com aditivos especiais para desempenho em baixas temperaturas mantém a performance do Diesel mesmo no frio intenso e ajuda a garantir uma operação contínua, segura e produtiva durante todo o invernoerdquo;, destaca Mariana Santarém, vice-presidente de Produtos e Experiência do Cliente da Vibra. Vantagens do Diesel Inverno: e#9679; Protege motores expostos a temperaturas de até -10°C e#9679; Reduz os riscos de falha na ignição, mesmo nas manhãs mais frias e#9679; Diminui a incidência de entupimento dos filtros e#9679; Contribui para a redução dos custos com manutenção e#9679; Formulado para atender à exigência legal de adição de biodiesel

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Raízen desativa Usina Santa Elisa e vende 3,6 milhões de toneladas de cana por R$ 1 bilhão

A Raízen anunciou nesta segunda-feira (15) a descontinuação, por tempo indeterminado, das operações da Usina Santa Elisa, localizada em Sertãozinho, no estado de São Paulo. A decisão faz parte da estratégia da companhia de reciclagem de portfólio de ativos, com foco na eficiência agroindustrial. Em nota assinada por Rafael Bergman, CFO e Diretor de Relações com Investidores, a empresa informou que, como desdobramento da medida, firmou contratos para a venda de até 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar emdash; incluindo cana própria e a cessão de contratos com fornecedores. O valor da transação gira em torno de R$ 1,045 bilhão, com pagamento à vista no fechamento da operação. A venda foi realizada com um múltiplo implícito de aproximadamente US$ 53 por tonelada de cana, desconsiderando o ativo industrial da usina. As compradoras envolvidas na operação são: Usina Alta Mogiana S.A. endash; Açúcar e Álcool Usina Bazan S.A. Usina Batatais S.A. endash; Açúcar e Álcool São Martinho S.A. Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda. Viralcool endash; Açúcar e Álcool Ltda. Segundo a companhia, os recursos obtidos com a venda serão destinados à redução do endividamento. A conclusão do negócio ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e do cumprimento de outras condições previstas nos contratos. Fundada há quase 90 anos por Maurílio Biagi, a usina ficou com a família por cerca de três gerações até ter seu controle acionário definitivamente negociado em 2009, para a Louis Dreyfus Company (LDC). Em 2021 a usina foi adquirida pela Raízen. A Santelisa estava em recuperação judicial há alguns anos. A Raízen informou que manterá o mercado atualizado sobre os desdobramentos da operação.

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Unica: vendas de etanol recuam 3,58% em junho, para 2,8 bilhões de litros

As vendas de etanol pelas usinas do Centro-Sul somaram 2,8 bilhões de litros em junho, retração de 3,58% ante igual mês da safra 2024/25, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 14, pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O recuo foi puxado principalmente pela queda de 4,63% nas vendas de etanol hidratado, que totalizaram 1,78 bilhão de litros no período. Já o etanol anidro teve redução mais moderada, de 1,68%, com 1,02 bilhão de litros comercializados. No mercado interno, as vendas de hidratado caíram 6,23% na comparação com junho da safra passada, para 1,71 bilhão de litros. Apesar da retração, a Unica destacou que o biocombustível segue vantajoso em diversos Estados. De acordo com levantamento da ANP referente à semana de 29 de junho a 5 de julho, o etanol hidratado apresentou custo inferior ao da gasolina em mais da metade dos municípios pesquisados, com destaque para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. eldquo;A paridade média no País foi de 66,8%, oferecendo uma alternativa viável para o consumidor brasileiroerdquo;, afirmou o diretor de inteligência setorial da Unica, Luciano Rodrigues. No caso do etanol anidro endash; aquele misturado à gasolina endash; foram vendidos 981,64 milhões de litros no mercado interno em junho, o que representa uma leve retração de 0,72%. A expectativa é de que a demanda ganhe força nas próximas quinzenas com o início da vigência do E30, que eleva o teor de anidro na mistura. No acumulado da safra até 1º de julho, as vendas totais de etanol somaram 8,56 bilhões de litros, uma queda de 2,59%. O volume de hidratado caiu 5,10%, para 5,49 bilhões de litros, enquanto o anidro recuou 2,24%, totalizando 3,07 bilhões de litros. CBios já atendem 80% da meta do ano No mercado de Créditos de Descarbonização (CBios), os dados da B3 até a última sexta-feira indicam a emissão de 22,58 milhões de títulos em 2025 por produtores de biocombustíveis. A quantidade de CBios disponíveis em posse da parte obrigada, não obrigada e dos emissores soma 27,49 milhões de unidades. eldquo;Somando os CBios disponíveis para comercialização e os créditos já aposentados para cumprimento da meta de 2025, já temos cerca de 80% dos títulos necessários para o atendimento integral da quantidade exigida pelo programa para o fim deste anoerdquo;, destacou Rodrigues.

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Hyundai anuncia redução de preço da linha HB20 dentro do programa Carro Sustentável; veja valores

A Hyundai é mais uma montadora a anunciar descontos dentro do programa Carro Sustentável, lançado nesta quinta (10). Antes oferecido por R$ 95.790, o hatch HB20 Comfort agora é ofertado por R$ 83.990. A opção Limited tem desconto de R$ 12 mil, indo de R$ 99.990 para R$ 87.990. O desconto é um pouco menor para a linha de sedãs. O HB20S Comfort passou de R$ 103.010 para R$ 93.990, uma redução de R$ 9.020. Já o Limited caiu de R$ 106.490 para R$ 99.490 (R$ 7.000 a menos). São automóveis equipados com seis airbags, ar-condicionado, direção com assistência elétrica e sistema de som, entre outros itens. Os modelos trazem motor 1.0 flex (80 cv) e câmbio manual de cinco marchas. Produzidos em Piracicaba (interior de São Paulo), atendem a todas as exigências estabelecidas pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio). O programa Carro Sustentável prevê isenção ou redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos que emitam menos de 83 g de CO2 por quilômetro, tenham índice de reciclabilidade acima de 80% e passem por etapas essenciais de produção no Brasil, como estamparia, soldagem, pintura, montagem e fabricação de motor. A exigência de conteúdo nacional deixa de fora dos benefícios os automóveis elétricos chineses disponíveis hoje, como os modelos compactos da BYD e da GWM. As montadoras interessadas devem solicitar a habilitação dos veículos junto ao Mdic. Após a análise e aprovação, uma portaria será publicada com a lista dos modelos aptos a receber o desconto integral. Hoje, a alíquota mínima do IPI para esses carros é de 5,27%. Entretanto, as montadoras já sabem quais são os automóveis com acesso aos benefícios tributários, já que as regras foram discutidas ao longo da elaboração do programa Mover (Mobilidade Verde e Sustentabilidade). As normas foram desenhadas em conjunto com a Anfavea (associação das montadoras). Desde o fim de semana, há uma forte disputa entre as marcas para conquistar o cliente no varejo, e os descontos oferecidos superam a redução legal. A Volkswagen diz oferecer desconto equivalente ao dobro do valor de abatimento do IPI, enquanto a Renault oferece bônus adicionais para que o Kwid Zen, hatch mais em conta do país, passe de R$ 78.690 para R$ 67.290 (14,5% de desconto, redução de R$ 11,4 mil), Entretanto, espera-se que o grande volume de vendas seja concentrado nas negociações com as locadoras, que responderam por 26% do total de emplacamentos em junho, segundo a Anfavea.

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Ineep: apesar da alta global no petróleo, preços internos se mantiveram estáveis em junho

O Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgou, nesta segunda-feira (14/7), seu relatório, referente ao mês anterior, sobre os preços dos combustíveis no mercado brasileiro. Em sua avaliação, o Ineep considerou que, apesar da volatilidade nos preços registrada no mercado global em junho, a Petrobras, por meio de sua política de preços, conseguiu estabilizar a situação no mercado interno, como demonstram as figuras 1 e 2. "Apesar da elevação de 10,8% na cotação do Brent em relação ao mês anterior, os preços dos combustíveis no Brasil mantiveram-se estáveis ao longo do mês", diz o Ineep, ao mencionar os efeitos do conflito Israel-Irã nos preços dos combustíveis globalmente. Contudo, o Ineep avaliou que os preços finais ao consumidor não refletiram a queda registrada. "De qualquer forma, ainda que os preços do etanol e os valores praticados pelas refinarias da Petrobras tenham registrado queda ou se mantido estáveis em junho, esse movimento ainda não se refletiu com a mesma intensidade nos preços finais ao consumidor", diz o boletim. Leia a íntegra do 26o boletim de preços dos combustíveis do Ineep

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