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Preço do diesel está 16% acima do valor internacional e abre brecha para queda

A queda do dólar e das commodities no mercado internacional voltou a abrir a janela de importação de combustíveis, informa o presidente da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), Sérgio Araújo, principalmente do diesel. O preço do combustível nas refinarias da Petrobras registrou nesta quinta-feira (2) defasagem positiva de 16%, patamar que não era atingido desde agosto de 2022. "Houve queda do dólar e também das commodities no mercado internacional, com isso as janelas estão abertas para importações", disse Araújo. Para equiparar os preços aos do mercado externo, a Petrobras poderia reduzir o litro do diesel em R$ 0,60, pelos cálculos da Abicom. Se levada em conta a Refinaria de Mataripe, na Bahia, que tem feito reajustes semanais da gasolina e do diesel desde que foi vendida pela Petrobras, no final de 2021, a defasagem do diesel cai para 14%, mas permanece alta. Já a gasolina está com o preço mais alinhado com o do mercado internacional. Na quinta, a defasagem era positiva em 6% em todos os polos de referência do país. Para equiparar com os preços externos seria possível um aumento de R$ 0,18 por litro da gasolina em todas as refinarias. O último reajuste da gasolina pela Petrobras ocorreu em 25 de janeiro (alta de 7,5%), e do diesel, no dia 7 de dezembro de 2022, ou há 59 dias (queda de 8,12%). Com a mudança neste ano na gestão da Petrobras, que desde o dia 26 de janeiro tem como presidente o ex-senador e especialista no setor de óleo e gás Jean Paul Prates, a dúvida do mercado é de como ficará a política de preços da companhia, baseada na equiparação dos preços internos aos preços de paridade de importação (PPI). Prates já afirmou que não vai intervir na política de preços da companhia, que continuará tendo como referência o mercado internacional, e que o preço dos combustíveis no Brasil é uma questão de governo. O ex-senador aposta na criação de uma conta de estabilização de preços, cujo projeto de lei foi relatado por ele no Senado no ano passado, e visa amortecer grandes altas ou quedas. Prates também já informou que pretende implantar uma política de preços regionalizados na estatal, mas ainda não divulgou detalhes.

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Gasolina sobe e litro volta a passar de R$ 5 nos postos, diz ANP

O preço médio da gasolina nos postos voltou a subir após três semanas de queda, apontaram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (3). A pesquisa é referente à semana de 29 de janeiro a 4 de fevereiro. A gasolina comum foi comercializada em média a R$ 5,12 o litro na semana, alta de 3,02% ante R$ 4,97 da semana anterior, segundo os dados da ANP. Já o litro do etanol passou de R$ 3,78 para R$ 3,82 endash; alta de 1,06%. O preço do diesel comum, por sua vez, ficou praticamente estável: o preço médio do litro passou de R$ 6,28 para R$ 6,29, alta de 0,15%. No último dia 25, Petrobras subiu em 7,5% os preços de venda da gasolina a distribuidoras, na primeira alta do combustível desde junho de 2022, após a cotação do petróleo e o comportamento do câmbio terem elevado a defasagem dos preços internos frente aos internacionais. O repasse dos ajustes da Petrobras nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é imediato e depende de uma série de questões como margens de distribuição e revenda, adição de biocombustíveis e impostos.

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Aumentar oferta de gás nacional é fundamental para a reindustrialização do Brasil; leia artigo

A recente visita do presidente Lula da Silva à Argentina trouxe para a mesa algumas polêmicas. Uma das principais é o possível financiamento por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do trecho Buenos Aires-Santa Fé do gasoduto Nestor Kirchner, trazendo gás natural do campo de Vaca Muerta, na região de Neuquén. Em primeiro lugar, é bom deixar claro que qualquer aumento na oferta de gás natural no País é bem-vindo. O grande desafio do Brasil e do mundo é aumentar a oferta de gás e diversificar o fornecimento. Isso ficou bem claro com a guerra Rússia/Ucrânia. Portanto, trazer gás da Argentina é muito bom para o Brasil. Se cabe um financiamento desse gasoduto por parte do BNDES, isso é uma outra questão que merece uma análise cuidadosa. Uma das vantagens do gás da Argentina seria permitir o crescimento do mercado do sul do Brasil, hoje atendido, basicamente, pelo gás da Bolívia. Com a chegada do gás argentino, deveríamos construir o gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, tendo como âncora térmicas e o fornecimento de gás para o Polo Petroquímico de Triunfo. Além disso, a médio prazo, o gás argentino poderá substituir o gás da Bolívia, que vai sofrer uma redução na sua produção a partir de 2030. Outro ponto que merece uma reflexão é o fato de o gás de Vaca Muerta ser shale gas. O Brasil não deveria permitir a exploração de shale gas? É bom lembrar que os Estados Unidos resolveram a questão ambiental na produção de shale e se transformaram no maior produtor de gás do mundo. Mais importante do que o gás da Argentina é estabelecer como prioridade políticas públicas e de financiamento, inclusive do BNDES, que induzam investimentos em infraestrutura, aumentando a oferta de gás nacional. Só trazer gás argentino aumentará mais ainda a nossa dependência de importação e, convenhamos, de um país que historicamente vive com grande instabilidade política e regulatória. Ou seja, a História mostra que a Argentina não é um fornecedor confiável. O gás é o grande protagonista do atual cenário energético mundial. Da mesma forma que o mercado do petróleo sofreu uma grande transformação com os dois choques do petróleo, agora o mercado de gás natural vai viver mudanças em função do choque de preços do gás ocorrido em 2022. Nesse contexto, aumentar a oferta de gás nacional nos próximos anos é fundamental para promover a reindustrialização do Brasil. E como aumentar no curto prazo? Com o crescimento da produção onshore e a redução da reinjeção de gás na Bacia do Amazonas e no pré-sal. O aumento da oferta nacional de gás, incluindo o biogás, como prioridade, mais o argentino, o boliviano e o gás natural liquefeito (GNL), permitirá o crescimento do mercado com a construção de térmicas e o atendimento do setor químico, siderúrgico, cerâmico, vidreiro, possibilitando, também, a construção de plantas de fertilizantes.

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Preço da gasolina sobe 3% nos postos com repasse de reajuste da Petrobras

O preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 3% nesta semana e chegou a R$ 5,12 por litro, segundo a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Com a alta, o produto volta a ficar acima de R$ 5 após duas semanas. O aumento reflete repasses do reajuste de 7,4% anunciado pela Petrobras em suas refinarias no dia 24 de janeiro. Na semana passada, a pesquisa da ANP não conseguiu captar os repasses, já que a coleta dos dados é feita nos primeiros dias da semana emdash;o reajuste entrou em vigor numa quarta-feira, dia 25. A ANP detectou a gasolina mais cara do país em Itatiba (SP), a R$ 8,19 por litro. A mais barata foi encontrada em Lorena (SP), a R$ 4,12 por litro. O aumento cria uma dificuldade para o governo, que precisa definir ainda em fevereiro se retoma a cobrança de impostos federais sobre o produto. A isenção fiscal autorizada pelo governo Jair Bolsonaro às vésperas da campanha eleitoral foi prorrogada por Lula por um prazo de 60 dias. Por outro lado, o preço interno do produto está há dois dias mais alto do que a chamada paridade de importação, conceito que simula quanto custaria importar o combustível, revertendo um período de defasagem. Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras está 6%, ou R$ 0,18 por litro, acima da paridade de importação. No caso do diesel, a diferença é ainda maior: 14%, ou R$ 0,56 por litro. A manutenção desse cenário pode ajudar a nova direção da Petrobras a promover cortes em suas refinarias. Segundo a ANP, o preço do diesel S-10 ficou praticamente estável na semana, em R$ 6,39 por litro, R$ 0,01 acima do praticado na semana anterior. O combustível vinha em queda há três semanas. O preço do gás de cozinha também ficou estável, em R$ 108,20 por botijão de 13 quilos. No Amazonas, onde o preço disparou após a privatização da refinaria local, o valor subiu 0,4%, para R$ 123,63 por botijão. Já o preço do etanol subiu 1%, para R$ 3,82 por litro.

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Etanol está mais competitivo que a gasolina em apenas um estado

O preço médio do etanol hidratado subiu na última semana no varejo brasileiro, mas em menor proporção que a gasolina. Mesmo assim, o biocombustível segue mais competitivo que a gasolina, na média, em apenas um estado brasileiro. No caso, Mato Grosso. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do etanol ao consumidor ficou em R$ 3,82 o litro na semana de 29 de janeiro a 4 de fevereiro, ante R$ 3,78 o litro na semana anterior (22 a 28 de janeiro). Ou seja, alta de 1,05%. O Amapá teve o etanol mais caro na média do país, a R$ 5,24 por litro. O preço máximo entre os estados brasileiros para o etanol foi verificado em um posto de combustível no Rio Grande do Sul, a R$ 6,37 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor de etanol do Brasil, o preço médio do biocombustível ficou em R$ 3,73 o litro, contra R$ 3,69, alta de 1,08%. O preço mais barato em todo o país ficou em Mato Grosso, a R$ 3,55 o litro. Gasolina x etanol Conforme o levantamento, o preço médio da gasolina comum no país ficou em R$ 5,12 o litro, ante R$ 4,97 da semana anterior, alta de 3%. O preço do etanol equivaleu a 74,74% do preço da gasolina em São Paulo na última semana. Em Mato Grosso, a relação de paridade está em 69,47%. E em Goiás, a paridade ficou em 73,58%. Considera-se o etanol mais vantajoso que a gasolina quando a relação de paridade entre os preços está abaixo de 70%.

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ICMS sobe em 12 estados e começa a preocupar os cidadãos

As alíquotas gerais dos impostos de Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços (ICMS) tiveram um reajuste no final do ano de 2022 em 12 estados. Sendo assim, as alíquotas do ICMS passaram de cerca de 17% e 18% para mais de 22%, de acordo com um levantamento realizado pela IOB. Essas mudanças tomaram forma devido à aprovação do eldquo;Teto do ICMSerdquo; no Congresso Nacional em meados de junho de 2022. Com tudo isso, a alíquota geral de cada estado, teve que começar a cobrar um imposto máximo no transporte público, energia, combustíveis, e outros elementos que passaram a integrar sua lista de serviços essenciais. Sendo que antes dessa aprovação do teto, o tributo sobre a gasolina era de cerca de 30% em diversos dos estados, enquanto no Rio de Janeiro era cobrada mais de 34%. GNV está mais caro que a gasolina nos postos de Santa Catarina Aumentos valem a partir do dia 08 de março Com todos esses reajustes, as tributações dos bens e serviços essenciais, da mesma forma que os combustíveis, também podem subir. Em resumo, há ainda um acordo entre os estados e a União para que se mantenha o teto para esses combustíveis, como diesel e o gás natural, mas também para o gás de cozinha, mas a gasolina está exclusa dessa decisão. Isso tudo porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tirou a gasolina dos itens essenciais ao cidadão brasileiro. Sendo assim, esse aumento dos tributos valem entre os dias 8 de março e 1 de abril, isso dependendo de cada estado. Confira as alterações e as datas de acordo com cada um dos estados: Acre: alteração de 17% para 19%, a partir de 01 de abril; Alagoas: alteração de 17% para 19%, a partir de 01 de abril; Amazonas: alteração de 18% para 20%, a partir de 29 de março; Bahia: Alteração de 18% para 19%, a partir do dia 22 de março; Maranhão: alteração de 18% para 20%, a partir de 01 de abril; Pará: alteração de 17% para 19%, a partir de 16 de março; Paraná: alteração de 18% para 19%, a partir de 13 de março; Piauí: alteração de 18% para 21%, a partir de 08 de março; Rio Grande do Norte: alteração de 18% para 20%, a partir de 01 de abril; Roraima> alteração de 17% para 20%, a partir de 30 de março; Sergipe: alteração de 18% para 22% a partir de 20 de março; Tocantins: alteração de 18% para 20%, a partir de 01 de abril.

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