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Pix Automático tem lançamento adiado para outubro de 2024, diz BC

O BC (Banco Central) adiou o lançamento do Pix Automático para outubro de 2024. Antes, a previsão era que o serviço seria disponibilizado em abril do próximo ano. A confirmação foi feita em nota da entidade, publicada pela entidade nesta quarta-feira (4). A definição ocorreu em reunião plenária do Fórum Pix, realizada na terça-feira (3). O Pix Automático viabilizará pagamentos recorrentes mediante autorização prévia do usuário. Segundo o BC, o adiamento foi motivado "por conta da complexidade do produto, do tempo necessário para o desenvolvimento dos múltiplos atores, do andamento da definição das estratégias comerciais pelas instituições participantes do Pix e de questões organizacionais do BC". O cronograma definitivo prevê a divulgação de todo o arcabouço regulatório do Pix Automático em dezembro deste ano. Entre os débitos automáticos que poderão ser autorizados pelo Pix Automático estarão o pagamento de obrigações recorrentes como contas de energia elétrica, planos de saúde e taxas de condomínio. O BC afirmou que já tem uma agenda de estudos e aperfeiçoamentos do produto, que poderá no futuro incluir funcionalidades como a portabilidade das autorizações para usar contas de outras instituições financeiras ou a definição de priorização de pagamentos programados para o mesmo dia. Para além do Pix Automático, o BC também debateu no fórum questões de segurança, com levantamento da possibilidade de que os aplicativos das instituições que ofertam o Pix tenham um canal para denúncia em casos de fraude. A proposta será submetida ainda este ano à consulta dos integrantes do Fórum Pix. Entre os temas discutidos estavam ainda o aperfeiçoamento do procedimento operacional para comunicação ao usuário em casos de vazamento de dados pessoais, a definição de critérios objetivos sobre a responsabilidade dos participantes no gerenciamento do risco de fraude e a possibilidade de cadastro obrigatório de dispositivo para a realização de transações Pix, informou o BC.

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Diretor da ANP vê risco de País voltar a importar petróleo se decidir não explorar Margem Equatorial

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, afirmou nesta terça-feira, 3, que a decisão sobre a exploração na margem equatorial é de caráter estratégico, pois a exploração na região é a única nova fronteira com perspectiva de substituir a produção que vem das áreas do pré-sal hoje. Segundo ele, é necessário olhar para o futuro e encontrar formas de reverter o declínio inevitável que haverá na exploração do pré-sal. eldquo;É importante termos em mente que essa é uma decisão de caráter estratégico muito relevante para o País, porque será, basicamente, a escolha entre continuar exportando aquele 1,5 milhão de barris por dia ou voltarmos a ser importadores de petróleo, se nada fizermos. Não adianta imaginar uma transição energética que seja possível parar de produzir petróleoerdquo;. Durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, o diretor da agência afirmou que é necessário começar a pensar no Brasil com perspectiva de futuro, uma vez que projetos de exploração de petróleo podem, muitas vezes, levar cerca de dez anos para terem o primeiro óleo produzido. Aos senadores, o diretor-geral também apresentou dados sobre o cenário atual de produção no Brasil.

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TCU pauta processo sobre política de preço da Petrobras

Depois de um vai e vem, o ministro Aroldo Cedraz pautou o processo que trata da atual política de reajuste de preços de combustíveis praticada pela Petrobras, adotada no período de 2002 a 2019. Nesse processo, os auditores se debruçam também sobre a responsabilização de membros do Conselho de Administração da Petrobras, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Maria das Graças Foster, Jorge Gerdau, entre outros, responsáveis pela política de preço entre 2011 e 2015. Esse julgamento pode, inclusive, impor importantes decisões acerca dos limites e restrições das políticas de preços firmadas pela estatal.

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Opep mantém cortes de oferta para apoiar preços do petróleo

Um painel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) recomendou, nesta quarta-feira (4), que o cartel mantenha a estratégia de redução da produção, reforçada pelos cortes sauditas e russos, com o objetivo de apoiar os preços. Em comunicado divulgado após uma reunião por videoconferência, a Opep+ informou que seu Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) "reafirmou o compromisso dos membros" de manter sua estratégia de produção até o fim de 2024". O painel acrescentou que está pronto "para tomar medidas adicionais a qualquer momento", em função das condições do mercado. O JMMC elogiou "os esforços da Arábia Saudita" para reduzir voluntariamente sua produção em 1 milhão de barris por dia desde julho. O Ministério da Energia saudita confirmou que o corte voluntário continuará até ao fim de 2023 e acrescentou que a produção do reino deve chegar a cerca de 9 milhões de barris diários em novembro e dezembro. A Rússia irá manter seu corte das exportações em cerca de 300 mil barris diários até dezembro, informou o vice-primeiro-ministro, Alexander Novak, pelo canal do governo no Telegram. Riade e Moscou ressaltaram que vão revisar seus cortes no próximo mês, para decidir se irão aprofundá-los ou aumentar a produção. O JMMC voltará a se reunir em 26 de novembro, antes do encontro ministerial, segundo comunicado do grupo. O comitê não tem poder de decisão, mas discute as condições do mercado e faz recomendações, que são discutidas formalmente nas reuniões ministeriais da organização. Os preços do petróleo se recuperaram nos últimos meses, à medida que os principais produtores - Arábia Saudita e Rússia - retiraram milhões de barris do mercado. No entanto, as cotações do petróleo bruto caíram nos últimos dias, em um cenário de preocupação dos mercados com a desaceleração econômica e de taxas de juros elevadas nos Estados Unidos e na Europa. (AFP)

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Vibra eleva importações de diesel e não vê risco de desabastecimento, diz CEO

A Vibra Energia elevou importações de diesel ante os volumes praticados em meados do ano e não vê riscos de desabastecimento no país, apesar da volatilidade dos preços no exterior, afirmou nesta quarta-feira a jornalistas o CEO da companhia, Ernesto Pousada. O executivo pontuou ainda que a empresa opera atualmente com estoques em níveis normais. "Independentemente de preços, eu não vejo de maneira nenhuma desabastecimento de diesel", disse Pousada, a jornalistas, na abertura do evento Vibra Oper Air, no Rio de Janeiro. Os preços globais do petróleo estão bastante voláteis e chegaram a se aproximar dos 100 dólares por barril na semana passada, em meio a incertezas sobre a atividade econômica e relacionadas à oferta e à demanda, além de algum impacto da decisão da Rússia de restringir exportações de derivados. "Aumentamos nossa importação recentemente em relação ao que a gente vinha fazendo no meio do ano, então independentemente... de preço a Vibra está importando para assegurar o abastecimento dos contratos que nós temos", afirmou o executivo, sem dar detalhes sobre volumes. Pousada disse que não chegou a realizar importações de diesel da Rússia, país que se tornou neste ano o principal fornecedor do combustível fóssil ao Brasil, enviando o produto por preços menores do que outros exportadores mais tradicionais enquanto lida com sanções ocidentais. A negativa ocorreu apesar da Vibra ter divulgado em agosto que poderia passar a importar o diesel de origem russa, após impactos em seu balanço financeiro. Na ocasião, Pousada afirmou que a empresa entendera que as importações daquele país haviam se tornado estruturais. "Continuamos achando que tomamos a decisão correta em termos de ESG", afirmou Pousada nesta quarta-feira. O executivo também negou que haja conversas atualmente com a Petrobras sobre uma possível revisão do contrato de uso da marca BR nos postos de combustíveis da Vibra. Pousada reiterou que a empresa tem o direito de usar a marca da Petrobras até 2029, mesmo após ter sido totalmente privatizada no governo anterior de Jair Bolsonaro. Na véspera, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a petroleira está revendo o contrato fechado com a Vibra e que poderá anunciar decisões sobre o tema no próximo ano. A medida faz parte de análises em curso pela petrolífera para encontrar meios de voltar a atuar com negócios relacionados aos clientes finais de energia, segundo Prates.

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Petrobras seguirá produzindo petróleo porque sociedade continuará usando, diz diretor

A Petrobras (BVMF:PETR4) vai continuar produzindo petróleo porque a sociedade continuará usando, se não como combustível, na indústria petroquímica e outras aplicações nobres, afirmou nesta quarta-feira, 4, Sérgio Caetano, diretor executivo financeiro e de relacionamento da petroleira. "A transição é um curso sem retorno." O executivo afirmou que a Petrobras tem um dos petróleos com menor pegada de carbono do mundo e citou que o investimento em descarbonização da companhia é da ordem de US$ 4,4 bilhões. Em projetos offshore, comentou, o investimento alcançará 15% do capex. Caetano também apontou que a Petrobras é o maior produtor e consumidor de hidrogênio da América Latina. Ao mesmo tempo, as refinarias estão batendo recordes sucessivos de eficiência energética, contou. O executivo participou do Siga - Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar, no centro de convenções do Hotel Prodigy Santos Dumont, na região central do Rio. (Estadão Conteúdo)

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