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Venda de diesel no Brasil bateu recorde em agosto, diz levantamento

A venda de diesel no Brasil bateu recorde em agosto, registrando a maior oferta de um mês na última década. No período, as distribuidoras de combustíveis do país comercializaram 6.092.657 m³ de S-10 e S-500, um crescimento de 7% em comparação a agosto de 2022, quando foram vendidos 5.696.282,97 m³. As informações são de levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP), ligado a sindicatos de petroleiros e que monitora as políticas e ações da Petrobras, e contrariam um vídeo do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e outros conteúdos similares publicados nas redes sociais que relatavam uma inexistente crise de desabastecimento. A pesquisa também mostra que a venda nacional de diesel vem crescendo desde junho, mês que registrou volume de 5.328.242,94 m³. O estudo é baseado nas últimas informações atualizadas da série histórica da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a venda de diesel das distribuidoras, que começou a ser registrada em janeiro de 2013. "Provavelmente, a oferta de diesel no país é um recorde histórico já que antes de 2012 o consumo desse combustível era muito menor do que é hoje", afirma o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). "Enquanto diziam haver uma crise de desabastecimento por conta da defasagem do preço do diesel vendido pela Petrobras, o que forçou a estatal a reajustar o preço do produto em 15 de agosto, o cenário era exatamente o oposto, batíamos recorde de venda por parte das distribuidoras", completa.

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Diesel fica estável na semana, mas tem alta de 9% em setembro e atinge maior patamar desde janeiro

O preço do diesel S10, menos poluente e mais consumido no Brasil, ficou estável pela segunda semana seguida entre 1º e 7 de outubro, comparado à semana anterior, registrando média de R$ 6,22 por litro, segundo levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos postos de revenda. Já no mês passado, segundo dados do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, feito em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o combustível registrou alta média de mais de 9% nos postos de abastecimento do País, enquanto nas refinarias o preço médio do diesel em setembro ficou abaixo do mercado internacional, puxado pela Petrobras. O diesel 500 subiu 9,9% em média contra agosto, enquanto o diesel S10 teve alta média de 9,2% na mesma comparação. Em 1º de setembro voltou a ser cobrada parte do PIS/Cofins que havia sido suspensa no ano passado, uma alíquota de R$ 0,1024 por litro. Em 1º de outubro, mais uma parte da cobrança foi adicionada, de R$ 0,0187 por litro. eldquo;No comparativo histórico, desde janeiro de 2017, o preço médio do diesel (S10 e comum) atingiu em setembro de 2023 seu maior patamar desde janeiro de 2023eamp;Prime;, informa o Veloe. Em média, o preço do diesel comum (500) em setembro foi de R$ 6,18, e do diesel S10, R$ 6,28. No ano passado, o diesel chegou a se aproximar dos R$ 8 o litro nos postos de abastecimento no País. No acumulado do ano, porém, o diesel ainda registra queda de 4,6%, na versão comum, e de e de 4,2% no caso do diesel S-10. Contra setembro de 2022, os preços médios recuaram 10,1% e 9,6%, respectivamente. Gasolina Segundo o levantamento da ANP, na primeira semana de outubro, a gasolina registrou leve queda, de 0,5%, custando em média R$ 5,77 o litro, enquanto o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha, ficou praticamente estável, com alta de 0,13%, cotado a R$ 101,90 o botijão de 13 quilos. Os resultados de setembro, em comparação a agosto, de acordo com o levantamento do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, revelaram aumentos para a gasolina comum (+2,1%) e a aditivada (+2,1%), além de ligeiro incremento no preço médio do etanol (+0,5%). eldquo;Dentre os seis combustíveis, a gasolina comum/aditivada é a que sofreu maior aumento no ano: em relação ao final de 2022, a gasolina comum está 16,9% mais cara em setembro de 2023. No caso da variante aditivada, o avanço acumulado é similar (+16,2%)erdquo;, informou o Veloe. Como resultado, o preço médio da gasolina atingiu em setembro de 2023 seu maior patamar desde julho de 2022. Em abril de 2022, o combustível atingiu o preço máximo nos últimos seis anos, de R$ 7,50 o litro. Segundo o Veloe, o preço médio da gasolina em setembro deste ano foi de R$ 5,92 o litro, no caso da gasolina comum, e de R$ 6,02 na aditivada. Seguindo o Veloe, um hub de mobilidade e gestão de frota, os maiores preços por litro da gasolina comum foram encontrados no Acre (R$ 6,753) e em sua capital, Rio Branco (R$ 6,637), em contraste com os menores valores, encontrados no estado de São Paulo (R$ 5,735), bem como nas capitais Campo Grande (R$ 5,641) e São Luís (R$ 5,654). Em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas em postos sediados nas regiões Sudeste (+2,5%) e Centro-Oeste e Norte (+2,4%) do País.

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Demanda maior atrai investimentos em novas usinas de etanol de cana e, principalmente, de milho

A previsão de aumento do mercado está gerando um movimento de abertura de novas usinas de etanol com produção a partir da cana-de-açúcar, o que não se via há pelo menos dez anos, e principalmente de operações que farão o combustível com uso do milho. Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), afirma que atualmente há 22 plantas de etanol de milho homologadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e pelo menos mais seis estão com pedidos protocolados. No início do mês, o Grupo Inpasa, que já atua no setor de biocombustível, anunciou que abrirá uma unidade em Balsas (MA) em 2025. A empresa prevê investimento de R$ 1,2 bilhão na primeira fase do projeto, que terá capacidade anual de processar 1 milhão de toneladas de milho e outros cereais para produzir 460 milhões de litros de etanol e proteínas para ração animal. A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) prevê que a produção chegue a 10 bilhões de litros em 2030, o que deve representar mais de 20% do mercado brasileiro do combustível. Para a safra 2023/2024, iniciada em abril, a entidade espera 6 bilhões de litros, alta de 36,7% ante a safra anterior. Solução para vários modais Em maio, o grupo Nardini Agroindustrial inaugurou uma usina em Aporé (GO) para moer 900 mil toneladas de cana em sua primeira safra, o que renderá 80 milhões de litros de etanol, além de energia derivada do bagaço da cana. O investimento é de R$ 800 milhões. Outra nova usina que terá a cana como matéria-prima é a Cedro, do Grupo Pedra Agroindustrial, em Paranaíba (MS), a partir de 2025. O aporte estimado é de R$ 400 milhões. eldquo;Também há várias usinas de cana em operação que estão anunciando aumento de capacidadeerdquo;, diz Rodrigues. O etanol, ressalta ele, não é mais uma solução para a descarbonização somente dos automóveis, mas também do transporte aéreo (com possibilidade de ser usado na produção do SAF, o combustível sustentável de aviação) e no marítimo. No caso do transporte de passageiros, o etanol deve ser fonte para novas tecnologias de carros híbridos, híbridos plug-in e a célula de combustível, como vetor para o hidrogênio. eldquo;Hoje temos um leque de possibilidades que não existiam há cinco anos, período em que várias usinas fecharam as portaserdquo;, lembra o diretor da Unica. Outro mercado que vem se expandido para os produtores brasileiros é o de exportação de etanol para refinarias que vão produzir o SAF nos Estados Unidos. Segundo Rodrigues, pelo menos quatro empresas brasileiras, entre elas a Raízen, já estão credenciadas para fornecer o produto a fabricantes americanos que entrarão em operação nos próximos anos.

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Gasolina fica mais cara no Brasil do que no exterior, diz entidade; diesel está R$ 0,26 mais barato

O preço da gasolina no Brasil passou desde quarta-feira, 4, a ser maior do que o praticado no mercado internacional, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já o diesel está 6% em média mais barato internamente do que no Golfo do México, região usada como parâmetro para a comercialização desses combustíveis pelos importadores brasileiros. Segundo a Abicom, a Petrobras teria que fazer um aumento de R$ 0,38 no valor do litro do diesel para atingir a paridade com o preço internacional. A estatal, porém, abandonou em maio a política de paridade com a importação (PPI), e atualmente trabalha com uma fórmula que permite ir até a um preço limite para a companhia e a alternativa do cliente. Considerando as refinarias privadas, a alta média do diesel seria de R$ 0,26 por litro, já que a unidade que mais impacta o mercado, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, segunda maior do País, pratica reajustes semanais para se aproximar da PPI. A Acelen, controladora de Mataripe, registrava na quinta-feira, 5, defasagem positiva para o diesel de 8% e de 6% para a gasolina, enquanto nas unidades da Petrobras, agente dominante do mercado, o diesel chega a estar 10% mais barato do que no Golfo. Gasolina Já a gasolina está R$ 0,01 o litro mais cara no Brasil do que no exterior, no caso das refinarias da Petrobras, e R$ 0,04 o litro nas refinarias privadas. A Petrobras não reajusta o preço desses combustíveis há 52 dias, depois de uma alta de 16,2% para a gasolina e de 25,8% para o diesel no dia 16 de agosto. O último reajuste da estatal foi do querosene de aviação, que obedece contratos mensais, da ordem de 5,3%, na terça-feira, 3. Apesar da alta dos combustíveis e do petróleo no mercado internacional nas últimas semanas, em parte causada pela expectativa da suspensão das exportações russas dos produtos, a commodity voltou a ceder esta semana. Em menos de 10 dias, o petróleo Brent saiu de US$ 96,55 no dia 27 de setembro para US$ 83,97 o barril para os contratos de dezembro no pregão desta sexta-feira, 6.

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Petróleo fecha em alta, após reações ao relatório de emprego dos EUA

Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira (6), após a leitura forte do relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll, evidenciar a resiliência da economia do país. O dado forneceu um gatilho para a interrupção do movimento de realização de lucros que vinha levando a commodity a se distanciar do patamar de US$ 100 o barril nas sessões anteriores. Relatos de movimento de viagens intenso na China durante o feriado também ficaram no radar. Nesta sexta-feira, o contrato do WTI para novembro fechou em alta de 0,58% (US$ 0,48), a US$ 82,79 o barril, após tocar US$ 83,28 na máxima intradiária. O Brent para dezembro subiu 0,61%, (US$ 0,51), a US$ 84,58 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na máxima, o contrato chegou a ser cotado a US$ 84,95. Na semana, o WTI acumulou queda de 8,81% e o Brent, de 8,26%, com a apreensão sob impacto na demanda de condições financeiras mais restritivas diante da alta do juro projetado nos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), mesmo com a oferta limitada pela Arábia Saudita e a Rússia. eldquo;A semana negativa do petróleo WTI não deverá se transformar em uma tendência descendente sustentada, dado que as condições apertadas dos mercados físicos permanecerão, escreveu Edward Moya, analista da Oanda. eldquo;Se o caos no mercado de títulos persistir e o rendimento da T-note de 10 anos subir acima dos 5%, então o petróleo poderá sofrer uma última liquidação antes de se atingir o fundo do poçoerdquo;, projetou o analista. Relatos de movimento forte de viagens durante o feriado da eldquo;Golden Weekerdquo; na China também foram monitorados. Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, durante o feriado de oito dias, os chineses realizaram 826 milhões de viagens turísticas internamente, um aumento de 71,3% ante o mesmo período do ano passado e de 4,1% ante 2019.

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BYD lidera a venda de elétricos no Brasil

Em setembro, 1.830 carros elétricos foram vendidos no Brasil, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O número é 56,8% maior se comparado a agosto, com 1.167 unidades. Além disso, também é o recorde de vendas da categoria em um único mês. De janeiro a setembro, os emplacamentos somaram 7.725. Entre os modelos mais vendidos, a liderança fica com o BYD Dolphin. O hatch da fabricante chinesa registrou 1.036 emplacamentos no mês e tem boa vantagem para o Yuan Plus, segundo colocado do ranking, com 145 unidades negociadas. Para ler esta notícia, clique aqui.

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