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Minaspetro alerta para possibilidade de faltar diesel em Minas Gerais

O Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais) afirmou que o estado corre risco de desabastecimento de diesel ao longo da semana, principalmente no interior e em postos de marca própria. Por meio de nota, o sindicato afirma ter recebido informações de revendedores de que as distribuidoras estão cortando pedidos de diesel, principalmente o S10 e S500. O motivo deste possível desabastecimento, de acordo com a Minaspetro, é a defasagem do preço interno do combustível em compar Ao usar o PPI como base, os preços praticados no Brasil tem como referência o preço do barril de petróleo, que é cotado em dólar. Com essa política, a Petrobras não tinha autonomia para evitar variações acentuadas de preço. Contudo, a prática gerou lucros recordes e distribuição de dividendos para os acionistas da estatal. Em maio, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a adoção de um novo modelo para definição de preços considerando o "custo alternativo do cliente" e o "valor marginal da Petrobras". A prática fez com que diesel, gasolina e gás de cozinha registrassem quedas nos preços logo nos primeiros dias. Leia na íntegra a nota: O Minaspetro recebeu informações de diversos revendedores que as bases distribuidoras estão cortando pedidos, especialmente no diesel S10 e S500. Isso se deve, possivelmente, pela defasagem do preço interno em comparação com os valores praticados no mercado internacional, alertada amplamente pelos especialistas do mercado. O risco de desabastecimento é algo que deve ser fortemente combatido por todos os elos da cadeia. O Minaspetro vem alertando que o abandono à Paridade de Preços de Importação (PPI) seria um risco para o mercado de combustíveis e, sobretudo, para a própria estatal. O Minaspetro irá notificar os órgãos reguladores e reforça o alerta à população sobre o risco de desabastecimento para o diesel, um problema grave para o andamento harmônico da economia e da sociedade. Caso a situação permaneça, haverá postos, especialmente do interior e Marca Própria, sem combustível para a venda ao longo da semana.

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Com diferença de 24% no preço da gasolina no exterior, Petrobras segura reajuste

Nos postos de combustíveis, a expectativa de um aumento de preços causa temor. É cada vez mais certo que a Petrobras deve promover um reajuste. Hoje, há uma defasagem, ou seja, diferença de 24% no preço da gasolina vendida nas refinarias da estatal na comparação com os preços internacionais, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis. Uma das causas é a baixa oferta de petróleo no mundo. Em maio, a estatal deixou de considerar exclusivamente o PPI, Preço de Paridade de Importação, para definir o valor dos combustíveis. No novo governo, a ordem era "abrasileirar" os preços, mas as cotações do barril e o câmbio ainda pesam na forma de cálculo. eldquo;Com essa alteração, o que a Petrobras decidiu é fazer menos alteração nos preços e isso tem acontecido. Agora estamos com o petróleo em 83 dólares o barril e essa alteração maior ocorre nos últimos dez diaserdquo;, afirmou Carla Beni, economista e professora da Fundação Getúlio Vargas. Oficialmente, a Petrobras afirma que não antecipa informações sobre reajustes, que costumam ser anunciados 24h antes de entrarem em vigor. Mas, nos bastidores, há uma pressão para que os preços subam. A avaliação é que a saúde financeira da Petrobras está mantida, mesmo com o preço dos combustíveis mais baixo em relação ao mercado internacional. Mas o primeiro balanço após a nova política de preços trouxe queda no lucro. No segundo trimestre, a Petrobras fechou com lucro de R$ 28,8 bilhões, 47% menos em relação ao mesmo período do ano anterior. eldquo;A Petrobras vem vindo bem na bolsa. Como para alterar os preços, ela avisa com antecedência, ela pode amortecer essa variação. Acredito que não tenhamos um cenário de preocupação porque o dólar tem caído bastante e isso faz parte da composição. A não ser que aconteça uma mudança muito agressiva, mas isso não está previstoerdquo;, finalizou Carla Beni.

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Estratégia de preços da Petrobras tem absorvido volatilidade externa, diz diretor

Hoje há forte de volatilidade dos preços de petróleo e diesel, diz o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Schlosser. eldquo;O aumento foi absorvido dentro da nossa estratégia comercial.erdquo; No passado, acompanhávamos a volatilidade dos preços com reajustes contínuos, explica o diretor a jornalistas após participação no evento Rio Pipeline, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). eldquo;Agora, gerenciamos o preço e temos mais flexibilidade com a estratégia comercial, e o câmbio tem ajudado também.erdquo; Para continuar a leitura, clique aqui.

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Silveira diz ter dado que 'contrapõe IPCC' sobre necessidade de recuar com petróleo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a posição de cientistas que defendem que o Brasil comece a fechar poços de petróleo, em vez de abrir novos campos de prospecção. Ao ser questionado sobre a ambição do Brasil de estudar e, eventualmente, explorar reservas na região da foz do Amazonas, Silveira reagiu a jornalistas que apontaram contradição com o consenso da ciência climática, criticando o IPCC, o painel de cientistas do clima da ONU. Para continuar a leitura, clique aqui.

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'Temos de discutir como petróleo pode financiar transição energética', diz presidente da Petrobras

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, em Belém, que os recursos gerados pela exploração de petróleo podem ajudar a financiar a transição energética. Prates foi questionado sobre a possibilidade de exploração de petróleo próximo à foz do Rio Amazonas após o lançamento da Declaração de Belém, documento firmado pelos oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) durante a Cúpula da Amazônia. O documento da OTCA não inclui restrição à exploração do combustível fóssil na floresta. O tema foi alvo de controvérsia entre Brasil e Colômbia durante as negociações. O país vizinho defende o fim da extração do recurso no bioma. Em maio, o Ibama negou pedido da Petrobras para perfurar a Margem Equatorial, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, a cerca de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas, em busca de petróleo. Questionado se a ausência do tema na declaração era uma vitória para o Brasil, Jean Paul Prates disse que é preciso discutir a questão. eldquo;Esta decisão sobre petróleo, sobre suspender a exploração, são decisões de Estado, do Estado brasileiro. E, se forem tomadas, terão de ser cumpridas. Acho que ainda é cedo para tratar do assunto tão drástico. A transição energética por si mesma é uma transição, não é uma ruptura, não acontece de um dia para o outro. O que nós temos de fazer é discutir como o uso do petróleo, que ainda vai durar por algumas décadas, pode ajudar a financiar a transição energéticaerdquo;, disse. Prates argumentou que a Petrobras nunca registrou incidentes na região amazônica e que o dinheiro gerado pela atividade tem financiado Estados da área. eldquo;A Petrobras produz petróleo na região amazônica com muita responsabilidade, sem nenhum incidente, há décadas. Muita responsabilidade, com tecnologia de ponta, com a máxima mitigação de efeitos, com mínimo de devastação, com mínimo de prejuízo para a natureza e sustentabilidade e com muitos programas sociais importantes, e deixando royalties e participações governamentais importantes no Estado do Amazonas e outros estados amazônicoserdquo;, disse. O presidente Lula recebeu quatro chefes de Estado em Belém nesta terça-feira para alinhar os últimos detalhes da declaração. Durante discurso na abertura do evento, o presidente colombiano Gustavo Petro classificou como eldquo;negacionismoerdquo; a posição de governos de insistir na exploração do combustível fóssil, em um claro recado a Lula. A exploração de petróleo na Amazônia é um dos temas dominantes da Cúpula da Amazônia. Enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a redução de emissões por combustíveis fósseis e afirmou que somente acabar com o desmatamento não resolve o problema do planeta, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a Petrobras possa investigar se há petróleo na Margem Equatorial. eldquo;Faz todo o sentido se debater a necessidade de nós sabermos e conhecermos as nossas potencialidades energéticas tanto em solo quanto em marerdquo;, disse Silveira. eldquo;Na verdade não se discute a exploração de petróleo no Amazonas, o que se discute é um pedido de pesquisa.erdquo; Para o ministro, esse tipo de discussão é importante para a transição energética. eldquo;O que se discute no Brasil hoje é a pesquisa de uma extensa área, na minha visão talvez a última fronteira de petróleo e gás antes da consolidação que todos almejamos e trabalhamos para que aconteça que é a consolidação da transição energética.erdquo;

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Fantasma da era Dilma: a repetição dos erros na gestão da Petrobras

A Petrobras tem segurado possíveis reajustes nos preços dos combustíveis apesar da escalada da cotação do barril de petróleo. A defasagem chegou aos 24% no preço médio da gasolina vendida nas refinarias da estatal em comparação com os preços internacionais. Essa defasagem dos combustíveis afasta os importadores que não veem sentido em comprar no exterior a um preço maior e vender a um preço menor no Brasil. Com isso, a Petrobras é forçada a importar mais produtos para abastecer o mercado interno porque não produzimos derivados de petróleo de maneira autossuficiente Recentemente, a estatal teve lucro de R$ 28 bilhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 47% frente ao mesmo período do ano passado. Esses erros são os mesmos observados na gestão de Dilma Rousseff. Em outubro de 2013, a Petrobras acumulou uma dívida de US$112 bilhões e se tornou a empresa mais endividada do mundo. Os subsídios à gasolina e ao diesel custaram US$ 40 bilhões à estatal. Em janeiro de 2016, as ações da Petrobras valiam menos de cinco reais. Afinal, a repetição de erros do passado pode comprometer o futuro da Petrobras? Como despolitizar a estatal? No e#39;Estadão Notíciase#39; de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura e Energia (CBIE), Adriano Pires.

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