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Painel do Diesel: Acompanhe as oscilações do Diesel na primeira semana de outubro

Conforme análise comparativa da semana 24/09/2023 à 30/09/2023 com a semana 01/10/2023 à 07/10/2023, foram identificados alguns indicadores relevantes. De acordo com as informações, na comparação da semana as regiões apresentaram pouca variação na precificação do gasóleo, as movimentações significativas reforçam a importância de monitorar regularmente as flutuações nos preços do combustível, pois mesmo pequenas variações podem ter impactos significativos nos custos operacionais das empresas e no dia a dia dos consumidores. Brasília diminuiu o valor do diesel S10 em -2,19%, apresentando o valor de Re#65284; 6,25, e o valor do diesel comum em -2,10%, custando cerca de Re#65284; 6,06. Curitiba diminuiu o valor do combustível comum em -4,38%, hoje custando em média Re#65284; 5,89. Macapá aumentou o valor do gasóleo S10 em 2,22% e seu valor atualmente é de Re#65284; 6,92. Em Natal o comum diminuiu em -4,67% e o custo do combustível ficou em Re#65284; 6,13. Porto Alegre, também diminuiu o valor do diesel comum em -3,72% e sua valoração atual é de Re#65284; 5,96. São Paulo também baixou o preço do gasóleo comum em -0,34% e hoje custa em torno de Re#65284; 5,86 Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC, a última semana demonstrou uma estabilidade na variação dos preços do diesel, embora tenha mantido a tendência de aumento. eldquo;A atual tendência de estabilidade observada em algumas regiões pode persistir nas próximas semanas, o que pode reduzir a preocupação em relação a aumentos significativos nos preços dos combustíveis, como os recentemente anunciados pela Petrobras. É importante destacar que, devido à falta de dados disponíveis, não foi possível realizar uma análise abrangente da variação de preços em todas as capitais. erdquo;. Analisando individualmente, hoje, a capital brasileira com diesel mais caro é Rio Branco, com os seguintes valores: Diesel S10 em Re#65284;6,98 e o comum em Re#65284;6,92. João Pessoa, apresenta o combustível mais em conta, com o S10 custando Re#65284;6,00, e o diesel comum em Re#65284;5,78.

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Refinarias da Petrobras atingem 95,8% de utilização no 3º tri, melhor marca desde 2014

As refinarias da Petrobras alcançaram índice de utilização de 95,8% no terceiro trimestre, o melhor resultado desde 2014, depois de o indicador ter se mantido no patamar de 97% em setembro e agosto, disse a companhia nesta terça-feira (10). A refinaria de Paulínia (Replan), a maior unidade de refino da Petrobras, bateu recorde de utilização em setembro, com um total de 12,8 milhões de barris de petróleo refinados no mês, a maior marca desde fevereiro de 2015. Segundo a Petrobras, também foram registrados recordes na produção de derivados no terceiro trimestre, com a produção de diesel S10 atingindo 464 mil barris por dia (mbpd), ante 419 mbpd no segundo trimestre, e a gasolina alcançando 423 mpbd, melhor resultado desde o último trimestre de 2013. (Reuters)

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Puxado por combustíveis, IPCA deve mostrar aceleração em setembro, apontam economistas

Na próxima quarta-feira (11), os olhares se voltam para o principal indicador a ser divulgado no cenário doméstico. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro terá seus números apresentados às 9h (horário de Brasília), com consenso Refinitiv de alta de 0,34% frente agosto (ante avanço de 0,23% no mês passado) e de 5,27% frente setembro de 2022. As projeções vão de 0,24% e 0,40% na base mensal e de 5,16% e 5,31% na comparação anual. O Bradesco aponta que a inflação será puxada por combustíveis e passagens aéreas. A projeção do banco é de avanço de 0,32% na comparação mensal e 5,2% na base anual. A visão do time de Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú BBA, é similar. eldquo;Esperamos que a inflação acelere para 0,35% (em comparação com 0,23% em agosto), com pressões ascendentes vindas dos preços regulados (especialmente a gasolina, após os recentes aumentos de preços da Petrobras PETR4)erdquo;, considera a equipe econômica do BBA. Para o acumulado de 12 meses, o BBA estima crescimento de 5,3%, em comparação com os 4,6% registrados em agosto. Na análise do banco, a base de comparação tornou-se mais baixa após cortes de impostos do ano passado. Nos dados do núcleo da inflação, a expectativa é de desaceleração na margem, ainda que os preços de aluguel e taxas de condomínio apresentem elevação. O crescimento subjacente de serviços e industriais deve trazer, de acordo com o BBA, avanço de 3,6% e 2,3%. Para o Bradesco BBI, na comparação mensal, deverá acontecer crescimento de 0,39%, um das mais altas projeções apresentadas. De acordo com o BBI, o consenso traz a estimativa de 0,37%. As projeções não se apresentam muito divergentes, com expectativa de 0,34% do UBS, que considera um crescimento no acumulado de 12 meses de 5,26%, Para a Eleven, o crescimento em comparação à setembro deverá ser de 0,36%, com avanço anual de 5,13%. Entre os setores que a casa de análise estima maior alta, estão transportes (+1,71%) e habitação (+0,38%), enquanto os segmentos de alimentação e bebida (-0,55%) e artigos para residência (-0,41%) devem puxar o indicador para baixo. eldquo;Em setembro, o índice será negativamente impactado pelo aumento nos preços de combustíveis, além de menor deflação em alimentação e bebidaserdquo;, considera a Eleven. A casa espera que o dado não impacte eldquo;o atual curso estabelecido pelo Banco Central, com manutenção do ritmo de redução de juros em 50 bps, com a Selic terminando o ano em 11,75%erdquo;. Na expectativa do C6 Bank, 2023 deve ser encerrado com inflação de 5,4% e, para 2024, a projeção final é de 5,5%. Na divulgação que acontecerá amanhã, o banco projeta alta de 0,35% na comparação mensal, com 5,27% no acumulado de 12 meses. eldquo;Olhando os principais contribuidores do 0,35%, a gente ainda vai ver um impacto forte do aumento do preço da Petrobras, que aconteceu em agosto. A gente estima que esse impacto seja de 0,15% do IPCA e que a gasolina suba perto de 3%erdquo;, comenta a economista Claudia Morena, do C6 Bank. Outros pontos destacados como responsáveis pela elevação do índice estão as passagens aéreas, diesel e a parte de energia. A alimentação, por sua vez, deve vir com deflação, tanto no domicílio quanto fora. eldquo;O que é importante ficar de olho nessa inflação é o número em si, que mexerá com a inflação acumulada em 12 meses, mas principalmente os núcleos da inflação, para observar se a média dos núcleos está mostrando a desaceleraçãoerdquo;, explica Claudia. A economista destaca, também, como relevante observar a inflação de serviços, que tem se apresentado como resiliente ainda e que apresenta forte correlação com o mercado de trabalho. Impactos de El Niño e guerra entre Israel e Hamas Economistas ouvidos pela Reuters consideram que o impacto potencial do fenômeno El Niño, para a produção agrícola, pode ser fonte de preocupações para os próximos dados, assim como um provável aumento nos preços dos combustíveis pela guerra entre Israel e o Hamas. Nesta segunda, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, considerou que a nova política de preços da estatal poderia ajudar a mitigar os efeitos negativos da alta do petróleo vista nos últimos dias. De acordo com especialistas, como Adriano Pires, diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), é possível esperar novos aumentos nos combustíveis a partir de semana que vem, se o conflito pendurar. Isso poderia manter as expectativas de inflação em patamar diferente do esperado pelo Copom para manter em curso o regime de cortes da Selic. (com Reuters)

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Petróleo cai, sem grandes impactos da guerra no Oriente Médio para o Irã

O petróleo fechou em leve baixa nesta terça-feira (10), corrigindo parte dos ganhos expressivos de ontem. A cotação cai à medida que o mercado não vê endash; por ora endash; a guerra entre Israel e o Hamas atingir grandes produtores da commodity no Oriente Médio, mais notadamente, o Irã. O barril do petróleo WTI para novembro fechou com baixa de 0,47% (US$ 0,41), a US$ 85,97 o barril, enquanto o barril do Brent para dezembro caiu 0,56% (US$ 0,50), a US$ 87,65 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE). Os riscos de o conflito no Oriente Médio se disseminarem para o Irã, após acusações de envolvimento de Teerã no ataque a Israel, ou interromper fluxos no Estreito de Ormuz (responsável por transportar uma parte considerável do petróleo do mundo) não se materializaram de ontem para hoje. Esse cenário abriu espaço para que investidores realizassem lucro, depois da valorização de 4% no óleo vista no pregão passado. O foco agora se volta para os indicadores econômicos que poderão afetar perspectivas de trajetória de juros e, portanto, as cotações do petróleo, destacou o analista da StoneX Thiago Vetter. eldquo;O mercado espera novos direcionais da agenda macroeconômica da semana, principalmente o dado de inflação (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que será divulgado na quinta-feira (12/10)erdquo;, disse o especialista ao Broadcast. O analista da Oanda Edward Moya ainda vê uma tendência altista para o petróleo, dados os riscos potenciais de oferta advindos das guerras na Ucrânia e em Gaza, e a expectativa de que eldquo;a China vai fazer o que for preciso para alcançar sua meta de crescimentoerdquo;. Mais cedo, a Bloomberg reportou, citando fontes, que a China considera elevar seu déficit orçamentário para 2023, à medida que se prepara para lançar uma nova rodada de medidas de estímulos para ajudar a economia.

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"Brasil pode ser líder na produção de biocombustível de segunda geração", diz CEO do Grupo BBF

eldquo;O Brasil tem um imenso potencial em se tornar líder na produção de biocombustível de segunda geraçãoerdquo;. É o que afirmou Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), maior produtor de óleo de palma da América Latina, durante esta manhã no Seminário Agronegócio, organizado pelo LIDE e pelo jornal O Estado de São Paulo, na capital paulista. Durante sua participação no painel eldquo;Os Grandes Desafios do Produtor Rural e do Agronegócioerdquo;, Steagall abordou o potencial brasileiro para produção da palma de óleo, mais conhecida como dendê. A planta, que segundo lei federal só pode ser cultivada em áreas degradadas da região amazônica até dezembro de 2007, dá origem ao óleo de palma, que será utilizado pelo Grupo BBF para produção de SAF (combustível sustentável de aviação) e Diesel Verde a partir de 2026. Atualmente, o óleo é usado pela empresa como insumo para a produção de biocombustíveis para geração de energia renovável nos sistemas isolados, que levam energia limpa para mais de 140 mil moradores de localidades remotas na Amazônia. Segundo Steagall, o Brasil hoje possui participação tímida no mercado da palma. É o quarto produtor mundial, atrás de Indonésia, Malásia e Tailândia. Para ele, porém, a palma tem muitas virtudes, como a característica de não poder ser mecanizada, o que gera emprego e renda para a população local. Só a BBF emprega sete mil trabalhadores diretamente e outros 21 mil indiretamente em cinco estados do Norte. eldquo;Outro ponto importante é que a palma tem uma cadeia de produção ampla, que vai desde a semente, até os tratos culturais, colheita e construção de indústrias voltadas para extração do óleo, transformação em biocombustível e agora de SAF e Diesel Verde. Vejam quanta oportunidade de emprego essa planta fornece. Só vamos conseguir acabar com o desmatamento se oferecermos oportunidade de emprego para a população da Amazôniaerdquo;, disse. Além do impacto positivo nos fatores socioeconômicos e ambientais, o óleo de palma se destaca como principal matéria prima para produção do SAF e Diesel Verde pela sua cadeia química - idêntica à dos combustíveis fósseis na cadeia de carbono C16 e C18 - e pela alta eficiência na produção de óleo: a palma produz 10 vezes mais óleo por hectare quando comparada com a soja, outra importante matéria-prima utilizada para produção de biocombustíveis. eldquo;O Brasil precisa encontrar soluções para seus próprios desafios e ser protagonista em sustentabilidadeerdquo;, afirmou. O painel também contou com a participação de Isabel Ferreira, diretora-executiva da Rede ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta), Érico Pozzer, presidente da APA (Associação Paulista de Avicultura), Edison Ticle, CFO da Minerva Foods, e Francisco Matturro, presidente do LIDE Agronegócios. O painel foi mediado pela jornalista Isadora Duarte, editora do Broadcast Agro do Estadão. SAF e Diesel Verde Até 2026, o Grupo BBF vai iniciar o fornecimento de SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e Diesel Verde para a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) endash; em contrato de offtaker. A matéria-prima para os biocombustíveis avançados será o óleo de palma cultivado pelo Grupo BBF na região Amazônica. Já o refino será feito na primeira biorrefinaria do País a produzir os inéditos biocombustíveis em escala industrial. Devem ser investidos mais de R$ 2,2 bilhões na nova planta, que terá a capacidade de produzir cerca de 500 milhões de litros anualmente de SAF e Diesel Verde. (Grupo BBF)

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Justiça proíbe revenda varejista de gasolina e etanol hidratado fora do estabelecimento autorizado

Em maio desse ano MPMG e MPF protocolaram uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por conta de inovações trazidas pela Lei Federal nº 14.292/2022 e pela Resolução ANP nº 858/2021. Para os MPs, as mudanças alteram, de modo significativo, as regras de comercialização do revendedor varejista e do transportador-revendedor-retalhista (TRR). Conforme os Ministérios Públicos, eldquo;o quadro atual é de ofensa não apenas à segurança jurídica, como ao próprio direito regulatório e aos direitos fundamentais do consumidorerdquo;, ressalta. Na ação, MPMG e MPF pedem que a Justiça obrigue a ANP a fiscalizar, vedar e restringir a venda de combustíveis na forma delivery, considerando o dever de segurança e o repasse indevido de risco ao consumidor. Além disso, pedem ainda que a ANP seja obrigada a fiscalizar, vedar e restringir a venda de combustíveis bomba branca em postos bandeirados evitando-se a prática de publicidade enganosa e a indução a erro do consumidor, especialmente os hipervulneráveis. Outros pedidos feitos na ação: declaração incidental de inconstitucionalidade¹ do artigo 1°, da Lei nº 14.292/2022, na parte que altera a Lei nº 9.478/1997 no tocante ao artigo 68-D (delivery de combustíveis); e no mesmo sentido da Resolução ANP nº 858/21 para rever as regras de comercialização do revendedor varejista e do TRR, permitindo a venda direta de gasolina eldquo;cerdquo; e etanol fora dos posto de combustíveis. Os Ministérios Públicos pedem ainda a declaração incidental de inconstitucionalidade do Decreto 10.792/21 e da Resolução ANP nº 858/2021 que permitem a comercialização de combustíveis de outros fornecedores no mesmo estabelecimento. Todos os pedidos foram deferidos na decisão da Justiça Federal.

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