Ano:
Mês:
article

Precisou de uma operação para votarem devedor contumaz, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, utilizou o exemplo do projeto contra devedores contumazes para cobrar a votação de projetos no Congresso. Ele afirmou nesta 2ª feira (22.set.2025) que foi preciso uma operação policial contra o crime organizado para o Senado avançar na votação do tema, mesmo que os problemas sejam conhecidos há pelo menos 8 anos, segundo ele. Haddad participou do evento eldquo;BTG Pactual MacroDayerdquo;, realizado no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo. Leia a íntegra da sua apresentação (PDF endash; 1 MB). Ele defendeu que os congressistas precisam avançar em medidas que melhoram a vida dos brasileiros e dão sustentabilidade às contas públicas. Haddad declarou que é preciso ter construção política em conjunto com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). eldquo;Tem coisa para fazer. Você não consegue votar [um projeto de] devedor contumaz há 8 anos. Precisou da operação da Reag para a turma tomar um susto e votar o devedor contumaz? Há quantos anos estamos dizendo que está cheio de picareta fazendo barbeiragem com o combustível. Todo mundo sabeerdquo;, declarou Haddad durante o evento. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Capitalização da Cosan pode reduzir pressão sobre a Raízen

A capitalização de até R$ 10 bilhões da Cosan, que incluirá um aporte relevante do BTG, não apenas equaciona a pressão da dívida sobre a holding de Rubens Ometto como pode reduzir, em alguma medida, a velocidade dos planos de desinvestimentos de suas controladas, notadamente a Raízen. Na indústria de cana-de-açúcar, a expectativa de parte de agentes do mercado é de que a reestruturação da Cosan possa diminuir a pressa que a Raízen vinha tendo para vender seus ativos emdash; usinas ou apenas canaviais emdash; para, com isso, gerar caixa, pagar dívidas e ainda apoiar a controladora. Procurada pelo Valor, a Raízen não comentou. A Raízen já vendeu duas usinas em Mato Grosso do Sul e uma usina em São Paulo, além de canaviais que serviam à Usina Santa Elisa e à Usina MB. Em junho, o Valor antecipou que, além dessas unidades, a Raízen também estava negociando a venda da Usina Continental, em São Paulo, que ainda segue sob o controle do grupo. No mercado, os comentários são de que qualquer outra usina também pode ser negociada, a depender do preço. Para outras empresas do segmento que também estão vendendo usinas de cana-de-açúcar, a presença maciça da Raízen no polo vendedor do mercado gera uma pressão. Segundo um gestor, que preferiu não ser identificado, a companhia estava colocando à venda suas usinas com uma eldquo;cabeça de geração de caixaerdquo; para pagar dívidas, e não de geração de valor econômico. E, segundo ele, isso vinha pressionando os eldquo;valuationserdquo; de forma geral, e não só das usinas da Raízen. Nas operações realizadas pela Raízen, os valuations das usinas giraram em torno de US$ 40 a US$ 50 a tonelada de cana. Para esse gestor, com a reestruturação da Cosan, as investidas da holding não precisarão ter pressa para, além de gerar caixa para quitar suas dívidas, pagar dividendos para melhorar a situação da controladora. Já Gabriel Barra, analista do Citi, afirma não acreditar que a capitalização da Cosan eldquo;influencie a discussão sobre Raízenerdquo;. eldquo;São discussões separadaserdquo;, avalia. Ontem, em teleconferência com analistas, a direção da Cosan disse que os R$ 10 bilhões de capitalização não serão utilizados para apoiar suas controladas. Um gestor que tem posição comprada na Cosan afirmou ao Valor, sob condição de anonimato, que também enxerga um efeito de redução da pressão sobre a Raízen. Ele ressaltou, porém, que a companhia de combustíveis ainda terá de receber recursos para reduzir o peso de sua dívida, uma vez que as perspectivas para os mercados de açúcar e de etanol não são de recuperação de preços no curto prazo. Atualmente, há empresas do setor sucroalcooleiro em recuperação judicial que ainda tentam vender seus ativos via leilões, além de alguns casos específicos, como o da Bunge, que acabou assumindo duas usinas de cana no Brasil após a aquisição global da Viterra, mas que não tem a intenção de seguir com esses ativos no longo prazo. Ricardo Pinto, da consultoria RPA, acredita que a perspectiva para os valuations no segmento não é alta. eldquo;Os preços de açúcar e etanol estão em baixa, e sem perspectiva de recuperaçãoerdquo;, observou. Além disso, muitas usinas enfrentam quebra de produção decorrente da seca do ano passado e aumento de custos, o que tende a apertar as margens. E, com isso, a tendência é que a pressão para venda de ativos cresça. eldquo;Os valuations podem cair maiserdquo;, comentou o analista.

article

Será verdade? Chevrolet Onix pode ganhar versão inédita 100% a etanol no Brasil

A liberdade de abastecer o carro tanto com gasolina quanto com etanol é realidade no Brasil desde o começo da década de 2000, quando foram lançados os primeiros carros com motor flex. Agora, a General Motors do Brasil pode dar um passo atrás e trazer de volta um carro movido apenas com o combustível feito da cana-de-açúcar - como aconteceu nas décadas de 1980 e 1990. E, tudo, para tentar vender mais. De acordo com reportagem da revista Quatro Rodas, a fabricante quer aumentar os benefícios fiscais para o hatch Onix no programa de incentivo do governo federal, que reduz impostos para veículos mais econômicos e menos poluentes. Em resumo, uma vez movido apenas a etanol, o carro polui menos e, consequentemente, fica mais barato (por causa do incentivo governamental), o que pode elevar o número de vendas. Resultado: tais descontos deixariam o carro mais barato e, consequentemente, poderia, quem sabe, retomar a liderança de vendas - perdida para o adversário Volkswagen Polo, que se mantém como o carro mais vendido do Brasil. O Onix, inclusive, está abaixo também dos rivais Fiat Argo e Hyundai HB20. A publicação aponta que o Onix a etanol não teria um novo motor. A engenharia da marca trabalharia em cima da base do recém atualizado 1.0 12V aspirado de até 82 cv e 10,6 mkgf - atualmente, flex. A nova versão do carro, aliás, ocuparia a posição de entrada. Aposta-se em alterações como eldquo;câmaras de combustão, gestão do comando de aberturas de válvulas e mapas eletrônicos para que haja melhora no rendimento com etanol, já que os motores flex buscam um meio termo entre o melhor rendimento com etanol e gasolinaerdquo;, diz a Quatro Rodas. A ideia é que o modelo estreie no ano que vem. Porém, caso a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) acabe em 2026, conforme previsto, o Onix a etanol passaria a não interessar o público. Afinal, além de falta de liberdade na hora do abastecimento, carro a álcool reúne algumas particularidades, como a demora para dar partida em dias mais frios, por exemplo.

article

Operação do Ipem reprova 95 bombas de combustíveis e interdita outras 6 no Paraná

O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) fiscalizou 270 bombas em 52 postos de combustível de dez cidades do Estado do Paraná durante a operação Abastecimento Seguro, realizada de 15 a 19 de setembro. Do total de bombas de combustível analisadas, 169 foram aprovadas, 95 reprovadas e seis interditadas - as interdições foram em três bombas de Maringá, duas de Londrina e uma em Curitiba. Os autos de infração para estes casos estão sendo elaborados. Também participou da operação a Polícia Civil. A operação também encontrou irregularidades na comercialização de 22 fluidos de freio e em 51 arlas 32 endash; redutor de poluentes utilizado no caminhão. Em 70 dos 73 produtos haviam registro inexistente. A fiscalização foi feita por quatro equipes deslocadas para as cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Colombo, Campo Largo, Rolândia, Marialva, Jandaia do Sul e Paiçandu. Os postos foram selecionados a partir de denúncias recebidas pela ouvidoria e também por histórico de fiscalizações anteriores. A situação mais grave é a interdição da bomba de combustível que ocorre quando há prejuízo ao consumidor. Os problemas apresentados foram vazamento de combustível na bomba medidora ou erro de medição superior ao limite máximo admitido pela legislação. Já no caso de reprovação, a bomba de combustível pode apresentar uma irregularidade que não necessariamente reflita em prejuízo na aquisição do produto. Um exemplo apresentado pela operação no caso de reprovação, é uma lâmpada queimada no painel da bomba de combustível. A operação no Paraná integrou a ação nacional coordenada pelo Inmetro, que mobilizou órgãos delegados em todo o país. Em caso de irregularidades, os postos notificados têm prazo para apresentar defesa antes da aplicação das penalidades, que podem variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, dependendo do prejuízo causado ao consumidor, reincidência, entre outros fatores. FISCALIZAÇÃO endash; O trabalho de fiscalização envolve diferentes etapas de verificação. Primeiro, os fiscais observam se os dígitos da bomba não têm números danificados, analisam os pontos de selagem que não podem estar rompidos e realizam a medição volumétrica com galões de 20 litros. O erro permitido numa bomba de combustível para 20 litros de combustível é de 100 ml a menos (em desfavor do consumidor) e de até 100 ml a mais (em favor do consumidor). Esta tolerância é regulada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e o consumidor tem o direito de solicitar a verificação da bomba a qualquer momento. Entre as falhas mais comuns encontradas estão vazamentos de combustível, erros de medição acima do permitido, alterações na construção da bomba, problemas no dispositivo de predeterminação e dígitos danificados que dificultam a leitura pelo consumidor. Gabriel Perazza, diretor de metrologia e qualidade do Ipem-PR, reforçou que a operação avaliou apenas o volume entregue ao consumidor, enquanto a qualidade de combustível é responsabilidade da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). eldquo;O que observamos foi um número dentro do esperado, semelhante ao que ocorre em fiscalizações de rotina. Muitas vezes não se trata de fraude intencional, mas de desgaste natural dos equipamentos. É impossível encontrar zero de irregularidades, mas é fundamental que os problemas sejam corrigidoserdquo;, avaliou. Perazza também destacou alguns cuidados que os consumidores devem ter na hora de abastecer o veículo. O preço do litro do combustível precisa estar visível no visor da bomba, e o marcador deve sempre partir do zero no início do abastecimento. É importante observar também a presença dos lacres azuis com a marca do Inmetro e o selo de aprovação fixado no equipamento. Durante o abastecimento, o consumidor deve acompanhar todo o processo até o final e, ao concluir, solicitar a nota fiscal, que serve como garantia em caso de futuras reclamações. Se houver dúvida sobre a quantidade de combustível colocada no tanque, o cliente pode pedir ao frentista que faça o teste volumétrico. Para isso, o posto deve disponibilizar a medida calibrada de 20 litros, também com lacre e selo do Inmetro.

article

Etanol sobe em 16 estados e no DF e é competitivo em quatro

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 16 Estados e no Distrito Federal (DF), caíram em 6 e ficaram estáveis em 4 na semana de 14 a 20 de setembro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol subiu 1,66% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,22 para R$ 4,29 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,74% na comparação semanal, de R$ 4,07 para R$ 4,10 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 12,03%, foi registrada em Goiás, para R$ 4,47 o litro. A maior queda, de 1,89%, ocorreu em Alagoas, para R$ 4,68 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,89, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,51 o litro. Competitividade O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em quatro estados na semana de 14 a 20 de setembro. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 69,19% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (68,57%); Mato Grosso do Sul (65,60%); Paraná (68,21%), e São Paulo (67,55%). (Estadão Conteúdo)

article

Transição energética ou superprodutor de petróleo? As contradições ambientais nos planos do Brasil

O Brasil promete reduzir suas emissões de gases que contribuem com o aquecimento global em até 67% até 2035, conforme prevê a meta climática apresentada pelo governo federal às Nações Unidas. Por outro lado, o governo projeta aumento de 56% na produção de petróleo até 2030, e de 118% na de gás até 2034. Os dados fazem parte do relatório internacional Lacuna de Produção 2025 (The Production Gap), divulgado nesta segunda-feira, 22. O documento é produzido pelo Instituto Ambiental de Estocolmo, a Climate Analytcs, e o Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável e teve a contribuição de mais de 50 cientistas de todo o mundo, inclusive do Brasil. O levantamento faz avaliação detalhada da produção planejada e projetada de carvão, petróleo e gás em 20 grandes nações de combustíveis fósseis, responsáveis por 80% da oferta global. Neste anos, os holofotes da agenda ambiental se voltam para o Brasil, que recebe a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) em Belém - pela primeira vez na Amazônia. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer se colocar como líder das negociações climáticas ambientais, mas enfrenta controvérsias internas, como os planos de explorar petróleo na Margem Equatorial da Foz do Rio Amazonas. O País não está sozinho na diferença entre promessas climáticas e planejamento governamental. Conforme o mesmo relatório, globalmente, as nações planejam extrair 120% a mais de combustíveis fósseis do que seria compatível com o limite de aumento médio da temperatura global (de 1,5º C) previsto no Acordo de Paris, pacto assinado por quase 200 países para frear o aquecimento do planeta. eldquo;Trata-se de uma contradição mundial, não só do Brasilerdquo;, afirmou ao Estadão o engenheiro químico Alexandre Szklo, professor do Programa de Planejamento Energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos brasileiros que elaboraram o relatório global. eldquo;Se reconhece que o petróleo ainda será necessário e, portanto, ainda deverá haver produção. Mas não são definidos os critérios e instrumentos para estabelecer como será feita essa produção remanescente de forma mais sustentável.erdquo; O governo brasileiro anunciou recentemente o lançamento da Política Nacional de Transição Energética e do Programa de Aceleração da Transição Energética. Brasil se alia a países da Opep Conforme o novo relatório, a extração de petróleo no País deve crescer 56% entre 2023 e 2030 e a de gás mais do que dobrar, com alta de 118% até 2034. Além disso, o Brasil já sinalizou a intenção de aderir à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)+, grupo expandido que agrega os 13 membros da Opep e outras nações parceiras (sem direito a voto), como Malásia e México. Após o Conselho Nacional de Política Energética decidir pela adesão à Opep+, em fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Brasil eldquo;não deve se envergonhar de produzir petróleoerdquo;. Segundo a pasta, a entrada na Opep+ amplia a influência do País na transição energética. Em agosto, Petrobras e Ibama chegaram a um acordo para testes antes da decisão final sobre a concessão de licença para a perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá. Neste mês, Lula defendeu mais uma vez explorar petróleo na Margem Equatorial. eldquo;Queremos preservar a Amazônia não como uma coisa intocável, mas que ela seja explorada, seja por mar e por terra, da forma mais responsável possívelerdquo;, disse. Entre os argumentos mais frequentes do governo e do setor produtivo para manter as frentes de produção, estão a demanda energética e de desenvolvimento socioeconômico de um país de renda média, como o Brasil. Ambientalistas, por sua vez, argumentam que o projeto na Margem Equatorial, por exemplo, oferece risco ao ecossistema do local, como impactos à fauna em caso de derramamento de óleo. Já a ala ambiental do próprio governo tem pressionado pela redução na aposta em combustíveis fósseis. eldquo;Defendo que a Petrobras seja uma empresa de geração de energia, e não apenas de petróleoerdquo;, disse Marina Silva ao Estadão. eldquo;Dez anos após o Acordo de Paris, os governos estão tropeçando de volta ao nosso passado fóssilerdquo;, afirma Neil Grant, cientista que também participou da construção do relatório Lacuna de Produção. eldquo;Embora frustrante ver dinheiro público desperdiçado em ativos que, inevitavelmente, se tornarão obsoletos; é intoleravelmente injusto pensar nos custos humanos e ambientais desses planos de expansão, sobretudo para os mais vulneráveiserdquo;, continua. O relatório analisa os planos de produção de combustíveis fósseis de: Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Alemanha, Índia, Indonésia, Cazaquistão, Kuwait, México, Nigéria, Noruega, Qatar, Federação Russa, Arábia Saudita, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. Em 2023, a lacuna de produção de combustíveis fósseis era de 110% acima do necessário para limitar o aquecimento global a 1,5ºC na comparação ao período pré-Revolução Industrial, como prevê o Acordo de Paris. Hoje, este número está em 120%. Ou seja: nos últimos dois anos os países ampliaram seus planos de produção de combustíveis fósseis em vez de reduzi-los, como seria esperado. Ação antidesmate e agricultura tecnológica devem frear emissões eldquo;No caso brasileiro, a grande contribuição para a meta global (de redução de emissões) virá da agricultura de alta tecnologia e da redução do desmatamentoerdquo;, afirma Szklo, da UFRJ. Um dos grandes motores da economia do País, o agronegócio tem como um dos seus desafios aperfeiçoar as técnicas de redução de emissão do gás metano - bastante ligado à pecuária - um dos principais desafios. Na ação antidesmate, o Brasil viu as taxas de destruição da Amazônia caírem pela metade desde 2023. O aumento da degradação da floresta e do risco de queimadas, porém, tem comprometido a capacidade de regeneração do bioma, o que acende o alerta sobre a possibilidade de o ecossistema estar cada vez mais perto de um ponto de não retorno. eldquo;Também existe a possibilidade de remoção de gás carbônico da atmosfera tanto por medidas baseadas na natureza (como o reflorestamento), quanto pela adoção do uso de biocombustíveis avançados", acrescenta o pesquisador.

Como posso te ajudar?