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Petrobras pretende ser 'a maior possível', diz a presidente Magda Chambriard ao Financial Times

A Petrobras precisa ser eldquo;a maior possívelerdquo; para garantir seu futuro a longo prazo, afirmou a CEO da empresa estatal, Magda Chambriard, em entrevista ao jornal britânico Financial Times. eldquo;Quando pensamos em que empresa queremos ser em 2050, dizemos elsquo;a maior possívelersquo; e crescendo pelo menos na mesma taxa que o Brasilerdquo;, disse Magda. Magda destacou a necessidade de expandir as operações e diversificar investimentos em áreas como bioenergia, fertilizantes e exploração offshore (em alto mar). A gestão de Magda aumentou o orçamento de investimento de capital de cinco anos da Petrobras em 9%, para US$ 111 bilhões. Ela afirmou na entrevista que é uma medida necessária para a eldquo;sobrevivência e longevidadeerdquo; do grupo. eldquo;Cresceremos no petróleo e geraremos energia adicional, incluindo fontes renováveiserdquo;, disse. A presidente busca transformar a Petrobras em um grupo mais diversificado e com foco na transição energética. As iniciativas de baixo carbono tiveram este ano um aumento de 40%, para US$ 16,3 bilhões. Já o segmento que inclui refino, petroquímicos e fertilizantes teve seu orçamento ampliado em 17%, para quase US$ 20 bilhões. eldquo;Vemos uma grande empresa verticalmente integrada, operando em vários segmentos e contribuindo para uma transição energética justaerdquo;, disse ela, acrescentando que a empresa precisa estar eldquo;completamente integrada à sociedade em todos os seus aspectos, porque é isso que garantirá sua longevidade.erdquo; Entre as prioridades está reabastecer as reservas de petróleo da empresa, uma vez que a produção de petróleo deve atingir o pico no final da década e depois cair. A Petrobras planeja atingir uma produção total de 3,2 milhões de barris de petróleo e gás equivalente por dia até 2028, ante 2,7 milhões no terceiro trimestre de 2024. Magda afirmou ao jornal que focar apenas em petróleo e gás levaria a empresa a eldquo;certamente declinarerdquo;, destacando a relevância da diversificação.

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Petróleo fecha em alta, com dólar fraco, cortes da Opep+ e tensões geopolíticas

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira, 3, em dia de pausa na alta do dólar, o que impulsiona as cotações da commodity, cotada na moeda americana. Destaque do dia foi a notícia sobre o planejamento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para estender os cortes na produção. Além disso, temores pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar, especialmente após novos desdobramentos no Líbano e na Síria. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 2,70% (US$ 1,84), a US$ 69,94 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,49% (US$ 1,79), a US$ 73,62 o barril. À Reuters, fontes indicaram que a Opep+ planeja estender os cortes na produção de petróleo, atualmente em 5,86 milhões de barris por dia, até o fim do primeiro trimestre de 2025. A decisão, que será debatida na reunião desta quinta-feira, 5, visa apoiar o mercado em meio à desaceleração da demanda global e aumento da produção fora do grupo. eldquo;Como isto estaria em grande medida em linha com as expectativas do mercado, o impacto sobre o preço do petróleo será provavelmente neutroerdquo;, avalia o Commerzbank. No entanto, ainda existem incertezas. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também precisariam de concordar com um adiamento, uma vez que lhes foi concedido um aumento gradual na produção, totalizando 300 mil barris por dia, há seis meses, com início previsto para janeiro. Mas o banco alemão crê que é difícil imaginar que os cortes voluntários de produção permanecerão em vigor por mais três meses, enquanto um país for autorizado a aumentar a produção. Neste contexto, os números de produção de uma pesquisa da Bloomberg, segundo os quais os EAU aumentaram significativamente a produção em novembro e produziram assim quase 350 mil barris por dia mais do que o acordado, também poderão criar potencial para conflito, avalia. Tal como tem acontecido há um ano, o principal risco para causar um aumento substancial no prêmio de risco petrolífero seria uma escalada no conflito no Oriente Médio que ponha em perigo o abastecimento global, aponta a Capital Economics. O cessar-fogo Israel-Hezbollah não altera drasticamente o equilíbrio de probabilidades em torno dos riscos mais extremos que o mercado petrolífero enfrenta, avalia a consultoria. eldquo;A preocupação mais imediata é que um alargamento do conflito resulte na infraestrutura energética do Irã ser alvo de ataques e que isso talvez desencadeie uma retaliação subsequente do Irã contra outros produtores de energia no Golfoerdquo;, lembra. (Estadão Conteúdo)

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Etanol/Cepea: Demanda aquecida garante alta nas médias mensais

Considerando-se as semanas cheias de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve média de R$ 2,6201/litro, avanço de 3,91% sobre o mês anterior. No caso do anidro, a média foi de R$ 2,8828/litro, elevação de 2,41% em igual comparativo (somente o mercado spot). Segundo pesquisadores do Cepea, as valorizações para ambos os etanóis estão atreladas à demanda aquecida, especialmente aguardada para dezembro, diante das festividades de fim de ano, e à proximidade do encerramento da safra 2024/25 no Centro-Sul. O volume de etanol hidratado captado pelo Cepea no segmento produtor ao longo de novembro foi o quarto maior da temporada atual e o mais elevado para o mês desde 2020, cenário que evidencia a demanda elevada. No acumulado parcial da safra 2024/25 (de abril/24 a novembro/24), as médias dos Indicadores CEPEA/ESALQ dos etanóis anidro e hidratado já superam as do mesmo período da temporada 2023/24, em 0,26% e em 2,03%, respectivamente. (Cepea)

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BR-101 segue como rodovia com maiores preços médios de combustíveis em novembro

Segundo o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, a BR-101 seguiu registrando o maior preço médio para a gasolina, etanol e ambos os tipos de diesel durante o mês de novembro, na comparação com outubro. O levantamento é feito em comparação com a Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, que estão entre as principais rodovias brasileiras. eldquo;Nos últimos meses, a BR-101 continua em destaque pelos preços mais altos. Ela é a única rodovia onde o preço médio do litro de diesel comum ultrapassa os R$ 6. Ademais, o desnível nos valores é significativo: a diferença entre os valores médios da BR-101 e das rodovias com os valores mais baixos alcança R$ 0,57 por litro no caso do etanol e R$ 0,29 por litro para a gasolinaerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Ainda na BR-101, a média para o diesel comum foi encontrada a R$ 6,08, e a do S-10, a R$ 6,18. Já a gasolina foi comercializada a R$ 6,29, e o etanol a R$ 4,64. Entre as menores médias, o diesel mais barato foi identificado pelo IPTL na Fernão Dias: R$ 5,87 de preço médio para o tipo comum, e R$ 5,97 para o S-10. Já a gasolina mais barata foi registrada nas bombas de abastecimento da Presidente Dutra, a R$ 6,00. Os motoristas que passaram pela Régis Bittencourt durante novembro encontraram o etanol com a média mais baixa, se comparado às demais rodovias, com valor de R$ 4,07 o litro. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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Coleta de OLUC: ANP lança novo sistema para consulta do cumprimento de metas

A ANP disponibiliza, a partir de hoje (2/12), a nova ferramenta para consulta, pelos agentes econômicos que atuam na comercialização de lubrificantes acabados, do cumprimento das suas metas de coleta e rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). O OLUC é o resíduo dos lubrificantes após sua utilização. O novo "Sistema de consulta de coleta de OLUC para produtores, importadores e coletores", permite que cada agente econômico visualize os dados de cumprimento de suas próprias metas, bem como os volumes de rerrefino. Ele pode ser acessado pela Central de Sistemas da ANP, item "SCW - Sistema de Coleta Web". Até a criação do novo sistema, os agentes realizavam consultas de suas metas por um sistema disponibilizado pela ANP na plataforma i-SIMP. Agora, o novo sistema, que possui interface mais amigável e navegação facilitada, além de ter login mais seguro, será a forma de fazer essa mesma consulta. Para acessá-lo, o agente econômico precisar possuir uma conta no portal Gov.BR. Caso ainda não tenha, deve acessar a página Gov.br, que apresenta o passo a passo para a criação do cadastro no portal. A ANP manterá os dois sistemas de consulta endash; o que opera no i-SIMP e o novo - funcionando simultaneamente por 60 dias, para que os agentes econômicos possam se adaptar à nova ferramenta e enviar dúvidas e sugestões à Agência. Após esse tempo, o acesso será exclusivamente pelo novo sistema. Como funciona a coleta de OLUC O processo de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) é uma etapa essencial na garantia da proteção ambiental e da sustentabilidade no uso de recursos naturais. Coordenado pela ANP, o sistema acompanha o recolhimento de óleos lubrificantes descartados de oficinas, postos de combustíveis e indústrias, evitando a disposição inadequada no meio ambiente. O óleo lubrificante usado é classificado como resíduo perigoso devido ao potencial de contaminação do solo, água e ar. Assim, a legislação brasileira estabelece a obrigatoriedade da coleta e destinação correta pelos agentes econômicos, garantindo que esses resíduos sejam reaproveitados de forma segura e ambientalmente responsável. Essa logística reversa, ou seja, a coleta dos resíduos dos lubrificantes após seu uso, é realizada por empresas especializadas, chamadas de coletoras, autorizadas pela ANP. Esse OLUC é, então, destinado aos rerrefinadores, empresas também autorizadas pela Agência. O rerrefino é o processo tecnológico que recupera o óleo lubrificante usado, transformando-o novamente em óleo base com qualidade semelhante à do produto virgem para novo ciclo de uso. Tanto coletores como rerrefinadores informam à ANP os volumes por eles recebidos e tratados, o que permite que a Agência monitore a execução dessas atividades. A obrigação de coleta e destinação adequada do OLUC está disposta na Resolução nº 362, de 23 de junho de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Agentes que comercializem óleo lubrificante acabado (como produtores e importadores) ao consumidor final possuem metas volumétricas de OLUC a ser coletado, que são calculadas para cada empresa, para o período de um ano, com base na sua comercialização individual de produtos, num ciclo anual deslocado: ele se inicia em outubro de um ano e se encerra em setembro do ano seguinte. Anualmente, a partir dos dados recebidos, a ANP informa ao Ibama os agentes que não cumpriram suas metas de coleta, para que sejam tomadas as medidas cabíveis, como multas.

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ANP divulga dados consolidados da produção de petróleo e gás em outubro

A ANP divulgou hoje (3/12) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de outubro de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,268 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,268 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 5,8% na comparação com o mês anterior e de 7,8% em relação ao mesmo mês de 2023. A produção de gás natural em outubro foi de 158,86 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve queda de 6,5% frente a setembro de 2024 e aumento de 4,2% na comparação com outubro de 2023. A redução na produção explica-se principalmente pelo pré-sal, com variações nas produções de Tupi e Búzios. Houve duas paradas programadas superiores a 15 dias em 2 FPSOs do Campo de Búzios, assim como paradas menores em Tupi. A principal causa para a queda na produção foram paradas programadas em plataformas dos Campos de Búzios e de Tupi. Pré-sal A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em outubro, foi de 3,346 milhões de boe/d e correspondeu a 78,4% da produção brasileira. Esse número representa uma redução de 9,1% em relação ao mês anterior e de 2,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 118,84 milhões de m³/d de gás natural por meio de 153 poços. Aproveitamento do gás natural Em outubro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 56,10 milhões de m³/d e a queima foi de 3,58 milhões de m³/d. Houve redução de 1,4% na queima, em relação ao mês anterior, e de 4,1% na comparação com outubro de 2023. Origem da produção No mês, os campos marítimos produziram 97,4% do petróleo e 82,6% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,27% do total produzido. A produção teve origem em 6.462 poços, sendo 514 marítimos e 5.948 terrestres. Campos e instalações No mês de outubro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 770,79 mil bbl/d de petróleo e 39,05 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 181.886 bbl/d de petróleo e 11,87 milhões de m³/d de gás. Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias. Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo.

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