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Como ficaria o Brasil em ranking de gasolinas mais baratas do mundo após reajuste

O aumento do preço da gasolina anunciado pela Petrobras nesta semana pode fazer com que o país caia mais de dez posições no ranking das gasolinas mais baratas do mundo . Pelo ranking semanal elaborado pelo site Global Petrol Prices, o Brasil era o 47º país com a gasolina mais barata do mundo, com um preço médio para o consumidor de R$ 5,53 por litro. Com as mudanças em vigor desde quarta-feira (16), o Brasil cairia ao menos para 61º no ranking emdash; considerando apenas a alteração do preço praticado no país com o aumento anunciado pelo governo federal brasileiro. Em maio, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma reformulação nas políticas relacionadas ao preço do petróleo. No ano passado, o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) havia cortado tributos sobre o preço dos combustíveis emdash; algo que muitos na oposição acusaram ser uma medida meramente eleitoreira, o que o governo da época negou. A justificativa dada era ajudar a conter a escalada de inflação. Em novo reajuste, a Petrobras anunciou nesta semana aumento de R$ 0,41 por litro na gasolina. O etanol sobe R$ 0,78. Segundo a Petrobras, apesar dos reajustes, os preços dos combustíveis tiveram redução média de R$ 0,15 por litro para a gasolina e de R$ 0,69 por litro para o diesel no acumulado em 2023. Todos estes preços se referem ao valor do combustível vendido para as distribuidoras de combustíveis. O impacto final no posto para o consumidor comum, segundo a Petrobras, pode variar em todo o país, dependendo de "outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda". Os postos têm liberdade para estipular os preços cobrados do consumidor final, o que significa que o impacto na bomba pode ser ainda maior. Mais cara que China e EUA Considerando apenas esta alteração, pelo ranking da Global Petrol Prices, o preço médio da gasolina passaria de R$ 5,53 por litro para ao menos R$ 5,94. A gasolina brasileira passaria a ser mais cara, em média, do que a de países como Austrália (equivalente a R$ 5,684), China (R$ 5,755) e África do Sul (R$ 5,847). No aumento anunciado em março desse ano, o Brasil ultrapassou as médias de países como Argentina e Estados Unidos. A lista é elaborada pelo site Global Petrol Prices, mantido por especialistas em preços de energia. Essa avaliação é feita apenas com base nos dados mais recentes publicados pela plataforma, que são referentes a segunda-feira (14). Esses dados podem mudar ao longo da semana em todos os países, o que pode influenciar na posição que o Brasil ocupará na lista. O ranking é afetado por diversos fatores emdash; como mudanças no preço internacional do petróleo, alterações nas políticas energéticas e tributárias de cada país e variações cambiais. No ano passado, quando o governo Bolsonaro anunciou a desoneração da gasolina, o Brasil subiu 37 posições emdash; da 76ª gasolina mais barata para a 39ª emdash; e ficou entre os dez países onde o preço do litro do combustível mais baixou entre 27 de junho e 29 de agosto. Os preços pagos por consumidores ao redor do mundo por um litro de gasolina variam bastante emdash; desde R$ 0,021 na Venezuela (o país com a gasolina mais barata do mundo) a R$ 15,315 em Hong Kong. Entre seus vizinhos, o Brasil tem gasolina mais cara do que Venezuela, Bolívia, Equador, Colômbia, Suriname, Argentina e Guiana. A gasolina mais cara entre os vizinhos brasileiros é do Uruguai: R$ 9,194 emdash; um nível semelhante ao de países como Reino Unido, Israel e Espanha. (BBC News Brasil)

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CPI no ES aprova quebra de sigilo e quer acesso a notas fiscais da Shell em todo o país

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo autorizou a quebra do sigilo fiscal da Raízen (Shell), uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país, a título de apurar possível formação de cartel e abuso na fixação de preços no estado, com cobrança de valores mais altos que os praticados em regiões com a mesma tributação. A decisão foi tomada na última segunda pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Uso dos Explosivos e dos Combustíveis emdash;instaurada em fevereiro com o apoio de parlamentares governistas e a alegada missão de "tirar do mercado sonegadores de impostos". O requerimento, posto em votação na segunda (14), determina que a empresa, controlada pelo bilionário Rubens Ometto, encaminhe aos deputados relatório dos últimos 18 meses com nome, CNPJ e volume de comercialização de combustíveis, "além de cópia cópia das respectivas notas fiscais emitidas para os postos do Espírito Santo e de outros estados". Se efetivada a medida, os deputados capixabas terão em mãos dados detalhados sobre as vendas e o recolhimento de impostos da Shell em todo o Brasil. O documento diz que o objetivo é "investigar a prática abusiva de preços em relação aos consumidores e eventuais práticas de comercialização com preços diferenciados em estados submetidos à mesma carga tributária". Entre os deputados que o apoiaram estão o ex-prefeito de Vitória João Coser (PT), vice-presidente da CPI, e o presidente da comissão, Denninho Silva (União), da base do governador Renato Casagrande (PSB). Em 3 de julho, a CPI havia aprovado o envio de ofícios a oito distribuidoras, entre elas a própria Raízen e as gigantes Vibra (BR), Ipiranga e Alesat, para que entregassem voluntariamente os relatórios de comercialização e as notas fiscais emitidas para outros estados nos 18 meses pregressos. Em relação a outras quatro, os pedidos foram para a remessa de documentos dos seis meses anteriores. Porém, na última segunda, a CPI subiu o tom com relação à empresa de Ometto e autorizou a requisição da "quebra do sigilo fiscal". Na ocasião, também foi autorizada a convocação de depoentes. O presidente da CPI disse que os trabalhos objetivam "retirar do mercado as pessoas que sonegam impostos, que estão trabalhando com metanol, que estão contaminando o estado do Espírito Santo". Em nota, a Raízen afirmou que a Assembleia capixaba aprovou um "pedido de informações, e não a quebra do sigilo fiscal da empresa". "A companhia atenderá o pedido obedecendo a legislação aplicável, reforçando seu compromisso com práticas concorrenciais justas em todos os mercados em que atua", acrescentou.

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Petróleo volta a subir, apoiado em demanda dos EUA e tensões no mercado

O petróleo registrou recuperação nesta quinta-feira (17), após três sessões de queda, graças à resiliência da economia americana e às tensões no mercado, que compensaram as preocupações com a saúde da economia chinesa. O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro subiu 0,80%, a 84,12 dólares, em Londres. Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) para setembro teve um aumento de 1,27%, a 80,39 dólares. Os dados divulgados na quarta-feira pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA) mostraram que a demanda por petróleo no país "está em um nível máximo desde o início do ano", destacaram os analistas da DNB. Davide Petrella, analista da Moneyfarm, também lembra que os cortes da Opep+ podem significar "uma redução significativa" na produção nos próximos meses, uma vez que diminuem a extração para manter os preços em vista de uma possível queda na demanda. (AFP)

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Petroleo e gás natural: ANP marca leilões de oferta de áreas para investidores

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê para 13 de dezembro a realização das ofertas de áreas de petróleo e gás natural que receberam interesse de investidores. Nesta quinta-feira (17), a ANP publicou os cronogramas do 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) e o 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP). Segundo a agência, 82 empresas se inscreveram na Oferta Permanente de Concessão. As áreas oferecidas no leilão serão divulgadas no dia 16 de outubro, mas farão parte a área com acumulação de gás natural de Japiim, no Amazonas, e 955 blocos exploratórios localizados em diversas bacias sedimentares. As empresas inscritas para a oferta têm até 28 de setembro para enviarem novas declarações de interesse por setores oferecidos no edital, acompanhadas de garantias de oferta. OPP Já para o leilão com para áreas do pré-sal, foram inscritas 13 empresas aptas a apresentar declarações de interesse sobre os blocos disponibilizados no edital: Ágata, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade e Tupinambá, localizados na bacia de Santos; e Turmalina, localizado na bacia de Campos. Assim como no caso da concessão, as empresas têm até dia 28 de setembro para apresentar declaração de interesse pelas áreas em oferta, acompanhada de garantia de oferta e de documentos de qualificação. eldquo;Para este novo ciclo, houve ajuste no Edital, com a retirada dos blocos adjudicados no ciclo anterior: Água Marinha, Norte de Brava, Sudoeste de Sagitário e Bumerangue, bem como o bloco de Itaimbezinho, cuja Manifestação Conjunta teve a validade expiradaerdquo;, informou a ANP.

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Ministro aponta falha inicial da Eletrobras, mas ainda busca respostas para apagão

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (16) que o apagão de terça que afetou 25 estados e o Distrito Federal começou em uma linha da Chesf, subsidiária da Eletrobras na região Nordeste. "O evento zero, que iniciou esse processo, se deu na linha de Quixadá-Fortaleza, no estado do Ceará. Uma linha da Chesf, da Eletrobras. Foi um evento considerado, a princípio, de pequena magnitude", afirmou Silveira. "Ele isoladamente, como dissemos ontem, não era suficiente para causar o colapso do sistema como um todo. Mas, por um erro de programação, a linha e#39;abriue#39; [deixou de receber energia] e levou a uma série de falhas." Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema), destacou que a busca da causa do apagão exigiu mais atenção desta vez porque, diferentemente de outros eventos, não havia ocorrido um raio, uma intempérie ou a queda de uma torre ou de uma linha de transmissão. Segundo ele, já se sabe que a linha ficou sem energia porque uma proteção, que era programada, não se acionou quando necessário. É preciso investigar agora no detalhe a origem da falha. "Isso ocasionou uma sequência de eventos, em onda, como se fosse uma coluna de peças de dominó, com N eventos que foram se propagando por diferentes linhas da região Nordeste", afirmou. "Para se ter uma ideia, em 600 milissegundos houve a desconexão da fronteira da elétrica Nordeste, Norte e Sudeste." Segundo Ciocchi, o grande desafio do Rap (Relatório de Avaliação de Perturbação) será identificar a sequência lógica dessa falha inicial. O diretor-geral do ONS afirmou ainda que não ocorreu uma perturbação adicional, como havia sido ventilado no dia do apagão. "Ontem existia a hipótese de um segundo evento na região Norte, mas ela foi descartada", afirmou. Segundo o ministro Silveira, a própria Chesf já admitiu que o evento se iniciou em sua linha no Ceará. "Ela admitiu que houve uma falha sistêmica e não se pode ainda dizer se foi uma falha humana, por lançamento do sistema do projeto de engenharia ou sistêmica. O fato é que essa falha em si não seria capaz de causar um evento de tal magnitude", reforçou. No dia anterior, Silveira havia dito que o incidente foi gerado após uma sobrecarga no Ceará, mas evitou confirmar que a linha era do grupo Eletrobras. Durante a coletiva de imprensa em que tratou do apagão, ele já havia destacado que após a sabotagem de linhas de transmissão no início do ano, por precaução também havia determinado que órgãos de investigação fizessem uma avaliação detalhada para descartar o risco de um novo ataque ao sistema. A descoberta do ponto de partida do apagão não descarta, diz ele, a necessidade de uma investigação. Como o evento foi de pequeno porte, ele afirmou que ainda é preciso trabalhar com todas as hipóteses, e manteve as investigações com a PF (Polícia Federal). O ministro contou que se reuniu nesta quarta com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para alinhar o trabalho nesse front. "Mais do que nunca, é extremamente necessária a participação da Polícia Federal, já que o ONS não teve como apontar uma falha técnica que pudesse causar um evento com a dimensão da paralisação da energia", afirmou. "Ontem, eu pedi a participação da Política Federal ao ministro da Justiça, Flávio Dino Hoje, e ele determinou a instauração do inquérito policial, a Polícia Federal já está mobilizada." Nesta quarta, o ONS determinou o aumento da distribuição de energia das usinas hidrelétricas e reduziu o uso de eólicas, o que levou há uma série de dúvidas e especulações sobre a participação das renováveis como causa do apagão. O ministro voltou a descarta essa possibilidade. "Quando acontece um evento dessa magnitude, o ONS tem um procedimento padrão para aumentar a segurança do sistema", afirmou. "Por isso, adotou os procedimentos para reduzir a energia intermitente [eólica e solar]. É um procedimento padrão, que não tem correção direta com a causa do padrão", afirmou. Antes mesmo de o ministro de Minas e Energia anunciar que o evento zero do apagão ocorreu em um linha da Chesf, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, já tinha notificado a Eletrobras nesta quarta para prestar esclarecimentos sobre a falta de energia. Segundo o ministério, a notificação "visa proteger os direitos dos consumidores e garantir que a prestação de serviços essenciais seja realizada com transparência e eficiência". A ação se soma a outras medidas da pasta envolvendo o apagão, como pedido à Polícia Federal que investigue a ocorrência. À noite, Eletrobras divulgou nota sobre a falha, destacando que está colaborando com o ONS na apuração do que ocorreu. A empresa confirmou ter identificado o desligamento da linha de transmissão 500kV Quixadá II/Fortaleza II, por atuação indevida do sistema de proteção, milissegundos antes do apagão ocorrido às 8h31. A empresa destacou ainda que a manutenção dessa linha de transmissão está em conformidade com as normas técnicas associadas e reforçou que ela sozinha não poderia ter desligado o sistema. "Ressalta-se que o desligamento da citada linha de transmissão, de forma isolada, não seria suficiente para a abrangência e repercussão sistêmica do ocorrido. As redes de transmissão do SIN são planejadas de modo que, em caso de desligamento de qualquer componente, o sistema deve ser capaz de permanecer operando sem interrupção do fornecimento de energia", destacou o texto. Na manhã desta quarta, o ministro Rui Costa (Casa Civil), destacou que o apagão tinha ocorrido por um problema técnico. "Foi erro técnico, falha técnica, precisa identificar o que foi que aconteceu. Espero que o mais rápido possível consigamos dizer à sociedade", afirmou em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro emdash;da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). O dia foi movimentado na porta do ministério. Políticos do Norte e Nordeste marcaram presença no MME. O deputado Danilo Fortes (União-CE), conhecido como defensor das renováveis, especialmente eólicas, que são fortes no seu estado, veio se inteirar da situação. Especialistas chegaram a cogitar que uma sobrecarga de energia eólica havia levado ao apagão. Isso foi descartado pelo ministro na coletiva realizada na terça. Em meio às apurações, o senador Omar Aziz (PSD-AM) foi ao ministério nesta quarta tratar da expansão do uso do gás na região Norte. Segundo ele, a região tem opções que precisam ser melhor exploradas para garantir mais segurança energética. A governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra (PT) também teve agenda no ministério. Representantes do segmento de térmicas aproveitaram a queda no fornecimento de energia para defender essa modalidade de geração como um importante seguro contra apagões.

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Ipiranga oferece curso de ESG para revendedores

A Escola de Varejo, braço educacional da rede Ipiranga, oferece um novo treinamento online para seus revendedores, o curso de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança), conceito que vem ganhando cada vez mais valor para as empresas. Com foco na preparação e capacitação de seus parceiros para um mercado cada vez mais voltado à sustentabilidade, a trilha online tem como objetivo informar e estimular a rede para a realização da transformação sustentável nos postos. Nas aulas são explorados os principais aspectos do ESG e como eles podem ser implementados no contexto dos estabelecimentos, promovendo, de forma prática, um diferencial competitivo. Carla Lenhart, sócia-proprietária dos Postos Mate Amargo, no Rio Grande do Sul, comenta que o curso promove atualização dos conhecimentos que já são trabalhados em sua rede e reforça o engajamento da Ipiranga nessa temática. eldquo;Os vídeos prendem a atenção. Somos um grupo com 20 colaboradores, que existe há 50 anos, e as boas práticas de sustentabilidade sempre estiveram presentes. É gratificante saber que a Ipiranga tem esse olhar para sua revendaerdquo;, conta Carla. Para Franklin Lopes, gerente comercial dos Postos Caiapônia, da Rede Mais, em Goiás, o conteúdo mostra um conjunto de ações importantes tanto para o cliente quanto para o negócio e reflete o padrão de governança e sustentabilidade que a Ipiranga tem. eldquo;Os vídeos são autoexplicativos, trazem novas estratégias para ESG e a gente já vem colocando muita coisa em práticaerdquo;, comenta o gerente. eldquo;Poder oferecer este curso aos nossos revendedores é uma grande conquista, porque esse é um tema importante e que faz parte da estratégia de negócio da Ipiranga. A implementação de práticas ESG não apenas contribui para o futuro mais sustentável, mas também traz uma série de benefícios para a revenda, como redução de custos operacionais, atração de clientes conscientes e fortalecimento da marcaerdquo;, conta Bárbara Miranda, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga. O curso endash; composto por 11 vídeos e uma abordagem leve e descontraída, em tom de bate-papo, as aulas contam com dicas para implementar as práticas sustentáveis relacionadas ao meio ambiente no dia a dia da operação, como a utilização de energias renováveis, reciclagem de resíduos, gestão de riscos e conscientização ambiental. Além disso, serão abordados tópicos essenciais como a responsabilidade social, engajamento com a comunidade, diversidade e inclusão, e governança corporativa. O curso ficará disponível por tempo indeterminado para que todos tenham a oportunidade realizá-lo.

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