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Restringir fontes fósseis durante a transição pode causar desequilíbrio no fornecimento de energia

O mundo está vivendo uma cena energética que cada vez mais mostra uma situação que tem provocado insegurança de abastecimento, políticas ambientais equivocadas e problemas macroeconômicos como inflação e baixo crescimento econômico. Em economia a principal lei é a da oferta e demanda. Qualquer desequilíbrio entre a oferta e a demanda retira a economia do seu ponto de equilíbrio ou, melhor, do ótimo econômico. O movimento açodado de realizar a transição energética está promovendo esse desequilíbrio da oferta x demanda, que se acentuou com a demonização dos combustíveis fósseis, levando a um comprometimento no abastecimento de energia, aumento do preço da energia e uma má alocação de recursos para que realizemos com sucesso o movimento da transição energética. A guerra Rússia x Ucrânia trouxe um choque de preços do gás natural, provocado pela queda da oferta russa, e a solução foi trazer de volta energias que muitos apostavam que não teriam mais espaço para crescer na matriz energética, como o carvão, e, ao mesmo tempo, subsidiar a conta de energia. A Alemanha é o grande exemplo de erro quando o governo mandou descomissionar usinas nucleares. As energias renováveis não só não conseguiram atender à demanda, como, também, ajudaram e muito na volta da inflação e na desindustrialização da Europa. A Europa hoje não consegue equilibrar oferta e demanda de energia, e aí acaba por adotar políticas populistas como subsidiar a conta, o que leva a um desequilíbrio das contas públicas, inflação, juros e uma espiral de problemas sem fim. Na França, por exemplo, as contas de energia elétrica e de gás não poderão ter aumento superior a 15% em 2023. Esse teto de reajuste visa a reduzir o impacto da energia nas despesas mensais das famílias e pequenas empresas e a manter um nível artificial de demanda, escondendo a inflação. Essa política terá continuidade nos próximos meses, porque com o verão muito quente os estoques de gás caíram e a tendência é a elevação dos preços com a aproximação do inverno. No Brasil não será diferente. O governo precisa entender que sem as térmicas e apostando tudo nas renováveis estamos promovendo o desequilíbrio, arriscando nossa segurança de abastecimento e, caso a natureza não nos premie, como está acontecendo neste ano com um regime de chuvas favorável, iremos na direção da Europa: energia cara, inflação, subsídios, e não teremos a tão anunciada reindustrialização. Aliás, muitos já esqueceram 2021, quando tivemos de criar a conta covid. O fato é que o mundo está caindo numa armadilha de tentar fazer a transição restringindo a oferta de energia fóssil, num momento de crescimento da eletrificação. O resultado será inflação, crescimento econômico baixo, desigualdades sociais aumentando por falta de acesso a esse bem essencial que é a energia elétrica e apagões cada vez mais frequentes.

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Petrobrás não deve interferir diretamente nos preços dos combustíveis

O valor do petróleo está em alta no mercado internacional, o que nos leva de volta ao problema do preço dos combustíveis. Há poucos dias, a Petrobras anunciou um reajuste endash; nada mais lógico, devido ao movimento de mercado. A empresa, no entanto, segurou o aumento por semanas, bancando uma defasagem que os especialistas calculavam estar entre 15% e 20%, para não causar impacto na inflação. Como sabemos, este tipo de tentativa não é sustentável. A Petrobras é uma empresa estatal com capital aberto, que compete no mercado internacional. Quando subsidia o preço dos combustíveis, usa recursos públicos e dos acionistas privados para segurar a inflação ou atingir qualquer outro objetivo. Já tivemos isso no passado. Houve um período em que a Petrobras executou a prática de manter os preços dos combustíveis artificialmente baixos, menores que seu custo, para conter a inflação. O prejuízo para a empresa foi calculado à época em cerca de R$ 100 bilhões endash; dinheiro público e privado. O governo Bolsonaro também tentou evitar que a Petrobras reajustasse preços. Diante da impossibilidade, fez campanha contra os Estados e jogou o custo para eles ao mexer no ICMS, como se este fosse o culpado pelos altos preços. A atual política de paridade de preços da Petrobras foi adotada em 2016, no governo Michel Temer. Na época, como ministro da Fazenda, sugeri a adoção de um fundo de estabilização para amortecer os preços ao consumidor em momentos de forte oscilação no mercado externo. Funcionaria assim: quando o preço internacional do petróleo subisse, recursos do fundo seriam usados como subsídio para manter estáveis os preços internos. Quando os preços do petróleo caíssem, os preços dos combustíveis seriam mantidos, e o diferencial seria usado para capitalizar o fundo. Este sistema daria mais estabilidade aos preços ao consumidor sem o uso de recursos públicos ou privados. Com a estabilidade dos preços evitaríamos os impactos inflacionários. Não devemos retomar a prática de intervir diretamente nos preços. A Petrobras não pode atuar como mero instrumento, seja para segurar a inflação, seja para atingir qualquer outro objetivo. O risco de fazer isso é causar prejuízos e reduzir a capacidade de investimento da empresa, essencial para manter a competitividade, aumentar a produção e enfrentar a transição energética que o mundo atravessa. A solução definitiva, a meu ver, é dividir a Petrobras e deixar as companhias competirem de forma independente para termos o equilíbrio entre o menor preço possível e a saúde financeira das empresas. Mas esta é outra conversa. (Coluna Henrique Meirelles)

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Em resposta a CEO da Petrobras, Fecombustíveis diz que preços nos postos são livres

A Fecombustíveis, federação que representa cerca de 40 mil postos de combustíveis no país, afirmou nesta sexta-feira que cobrança do CEO da Petrobras nas redes sociais por fiscalização nas bombas para garantir preços mais baixos pode gerar uma conotação equivocada sobre o funcionamento do setor, que opera em um mercado livre. Jean Paul Prates afirmou na quinta-feira à noite na rede social X, antes conhecida como Twitter, que os preços dos postos do Rio de Janeiro jamais poderiam cobrar acima de 6 reais o litro da gasolina agora, considerando cálculos da petroleira de impactos a partir de reajuste no valor médio cobrado por ela na venda às distribuidoras. Na publicação, Prates afirmou que era eldquo;hora das autoridades competentes fiscalizarem e, se necessário, protegerem o consumidorerdquo;. eldquo;É necessário enfatizar que o segmento de combustíveis passou por mudanças e não se pode cobrar preços uniformes do óleo diesel ou da gasolina em uma cidade, região ou em todo paíserdquo;, disse a Fecombustíveis. eldquo;Destaca-se que a fala do presidente da Petrobras pode gerar uma conotação equivocada sobre o funcionamento do setor de combustíveis, além de incentivar ações de fiscalização nos postos, muitas vezes truculentas e desnecessárias, que chegam nos estabelecimentos acompanhados da polícia para checar os preços de bomba.erdquo; A Petrobras anunciou nesta semana um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras, a partir de quarta-feira. Segundo Prates, o impacto médio do ajuste para a gasolina na porta das refinarias da Petrobras (de 0,41 real por litro) seria de 0,30 real por litro (considerando a mistura compulsória do etanol). eldquo;Considerando a sua aplicação ao preço médio anterior do Rio (5,43 reais), a nova média deveria ser de 5,73 reais e jamais passar de 6 reais. A média Brasil estava em 5,53 reais endash; portanto, 5,83 reais póserdquo;, disse ele na X. A Fecombustíveis, porém, destacou que os custos das refinarias da Petrobras representam um terço do valor total pago pelo consumidor no preço de bomba, que depende de uma série de fatores como margens da distribuição e revenda, impostos, além da mistura de biocombustíveis. eldquo;Esclarecemos que não se pode cobrar o repasse integral do aumento de preços nas refinarias da Petrobras porque as distribuidoras incluem outros custos, além do preço da Petrobras. Por conta da complexidade de precificação da cadeia, os postos dependem dos valores de combustíveis repassados pelas companhias distribuidoraserdquo;, disse a Fecombustíveis. A federação destacou ainda que o Brasil conta com refinarias privadas, que se norteiam pelos custos do mercado internacional, além de importar cerca de 25% do óleo diesel e 15% da gasolina, o que também interfere na precificação dos custos das distribuidoras aos postos. A entidade também apontou uma alta carga tributária. eldquo;Conforme realidade dos últimos dias, mesmo antes de a Petrobras implementar os reajustes da gasolina e do óleo diesel, os custos dos combustíveis no país vinham aumentando devido à entrada de produtos importados que se refletiam nos preços de bombaerdquo;, afirmou a Fecombustíveis. Ao fim do posicionamento, a Fecombustíveis disse ainda que não interfere no mercado, não sugere preços, margens ou outras variáveis comerciais na composição dos preços de combustíveis. (Reuters)

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Preço da gasolina sobe R$ 0,12 por litro nos postos após reajuste da Petrobras

O preço médio da gasolina subiu R$ 0,12 por litro nos postos brasileiros com repasses do reajuste anunciado pela Petrobras na última terça-feira (15). Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o combustível foi vendido, em média, a R$ 5,65 por litro nesta semana. O diesel, que também sofreu reajuste nas refinarias da Petrobras na terça, ficou mais caro nos postos. Segundo a ANP, o litro do diesel S-10 foi vendido a R$ 5,50, alta de R$ 0,42 em relação à semana anterior. Considerando a parcela de biocombustíveis nos dois produtos, a Petrobras estimou que o repasse ao consumidor final ficaria, em média, em R$ 0,30 por litro no preço da gasolina e R$ 0,65 por litro no valor cobrado pelo diesel. Os reajustes entraram em vigor na quarta (16), quando a coleta de dados da ANP já estava nas ruas, o que pode explicar a percepção de alta menor do que a estimada pela Petrobras. Com o aumento desta semana, o preço médio da gasolina no Brasil se aproxima do maior valor registrado em 2023, R$ 5,67, na primeira semana de julho, logo após o retorno da cobrança integral de impostos federais. Já o preço médio do diesel é o maior desde a segunda semana de maio, antes da mudança na política comercial da Petrobras. Os reajustes ocorreram em meio a forte pressão do mercado por repasses das altas das cotações internacionais do petróleo. As elevadas defasagens levaram a Petrobras a ter que ampliar suas importações de diesel para compensar a queda de importações privadas. No dia seguinte aos aumentos, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a decisão teve o objetivo de evitar que a empresa perca dinheiro, uma vez que as cotações internacionais do petróleo atingiram um novo patamar. "Corríamos o risco de começar a perder dinheiro [se mantivéssemos o preço como estava] e nós não aceitamos isso", afirmou o executivo, em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. A ANP detectou alta de R$ 0,02 por litro no preço do etanol hidratado, concorrente da gasolina, que fechou a semana com valor médio de R$ 3,61 por litro. Postos questionam críticas de Prates a aumento nas bombas Nesta sexta, a Fecombustíveis (Federação do Comércio Varejistas de Combustíveis e Lubrificantes) divulgou nota questionando declarações do presidente da Petrobras sobre o repasse dos reajustes às bombas. Em publicação em redes sociais, Prates disse que é hora de as autoridades fiscalizarem e, se necessário, protegerem o consumidor, ao comentar reportagem informando que um posto no Rio de Janeiro cobrava R$ 6,19 pelo litro de gasolina. "Os preços dos combustíveis no Brasil seguem regime de preços livres e não de preços controlados", afirmou a Fecombustíveis, para quem a fala do presidente da Petrobras pode gerar ações "truculentas e desnecessárias" sobre os revendedores. A federação diz que há outros componentes de custo no preço final dos combustíveis, como impostos e biocombustíveis, e que a Petrobras não é a única fornecedora nacional. Não deveria, portanto, definir percentual de aumento nas bombas. "Esta entidade ressalta que não interfere no mercado, não sugere preços, margens ou outras variáveis comerciais na composição dos preços de combustíveis", afirmou. "Cada revendedor deve precificar os seus produtos de acordo com a realidade e as necessidades específicas de seus negócios."

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BYD vai enviar engenheiros ao Brasil para aprender a trabalhar com etanol

A montadora chinesa BYD confirmou a produção de carros híbridos flex em Camaçari (BA). O anúncio foi feito nesta quinta (17) pelo presidente da montadora no país, Tyler Li, durante evento em São Paulo. O executivo disse que engenheiros virão ao Brasil para aprender a trabalhar com o etanol e trocar experiências com a China. O objetivo, segundo Tyler Li, é transformar a Bahia no Vale do Silício brasileiro. "Entendemos que o etanol é também um modelo de energia limpa", disse o presidente da BYD. A confirmação ocorre uma semana após a Ford e o governo da Bahia celebrarem o acordo para reversão da propriedade do complexo industrial de Camaçari para o estado. O local abrigou a fábrica da empresa norte-americana entre 2001 e 2021. A linha de produção deve ocupar toda a área que pertenceu à Ford. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que participou do evento, afirmou que as conversas estão bem encaminhadas, mas falta definir o valor que será ressarcido à montadora americana. Calcula-se algo próximo a R$ 150 milhões. Segundo Rodrigues, a empresa precisa receber a indenização por ter investido na região e nas instalações que serão repassadas à BYD. O governo baiano não quer travar batalhas judiciais com a Ford, que mantém forte atuação no estado endash;há 1.500 engenheiros dedicados ao desenvolvimento de produtos globais. A BYD já comercializa um modelo híbrido no Brasil, O SUV Song Plus. Mas embora possa rodar com gasolina e eletricidade, ainda não está pronto para ser abastecido com etanol. A montadora também fará carros 100% elétricos na Bahia. Uma das possibilidades é a produção do compacto Dolphin, que custa R$ 149,8 mil e já é um dos carros elétricos mais vendidos do Brasil. Outra opção é fabricar na Bahia o hatch Seagull, recém-lançado na China. Trata-se de um modelo ainda menor e mais barato: quando chegar ao Brasil, seu preço inicial deverá ser inferior a R$ 100 mil. As vendas como importado terão início no ano que vem. A princípio, a BYD vai investir R$ 3 bilhões em Camaçari. A expectativa é de geração de 5.000 empregos diretos, sendo mil deles já na primeira fase de operação, prevista para o quarto trimestre de 2024. O complexo será composto por três fábricas. Uma será dedicada à produção de automóveis, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano na primeira fase, podendo chegar a 300 mil unidades. Para o governador da Bahia, a preocupação no momento é a manutenção de benefícios fiscais para produção no Nordeste. O tema gerou uma guerra fiscal entre o grupo Stellantis, principal beneficiado hoje, e empresas como GM, Toyota e Volkswagen. O encerramento do pacote de incentivos está previsto para 2025, mas há a ideia de se estender até 2032 por meio da inclusão do projeto na reforma tributária. Jerônimo Rodrigues confirmou que articulações políticas vêm sendo feitas na busca de prorrogar o programa. "Pelo menos para que, se não for até 2032, tenhamos um fôlego para quem venha investir", disse o governador.

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Petróleo ganha força no Brasil mesmo com o maior apelo por energia limpa

É no exato momento em que o mundo e o próprio governo brasileiro fazem esforços pela transição energética que uma companhia centenária com capital aberto na Bolsa decide reconstituir sua subsidiária de petróleo. Na última terça-feira (15), investidores se reuniram em um evento em São Paulo no qual a Azevedo e Travassos, grupo de empresas de infraestrutura, anunciou que a AeT Petróleo está voltando ao mercado e deve já iniciar a exploração de óleo em terra (onshore) neste ano. "Achar que o consumo de petróleo está em decadência não é verdade. Nos próximos 30 a 50 anos a energia da economia continuará sendo o petróleo e o gás. Embora haja todo esse esforço mundial para melhorar a matriz, mas o óleo e o gás continuarão sendo os propulsores da economia do mundo", disse durante o evento o empresário Nelson Tanure, que é acionista da Prio (antes chamada de PetroRio). No país da transição energética, que tem atraído investimentos do mundo inteiro para projetos de economia verde, petroleiras seguem inflando seus números de produção e lucro. A Prio, por exemplo, subiu em 25% seu lucro líquido no segundo trimestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, mesmo com uma queda de 30% nos preços internacionais do petróleo Brent. Como exportadora, a empresa perde receita com um preço menor do barril. Mas, em contrapartida, a empresa aumentou sua produtividade. Um dos grandes destaques de seu balanço de abril a junho foi a produção média de petróleo, que saltou 174% em um ano. Já a 3R Petroleum, outra companhia conhecida como "junior oil" (petroleira independente e de menor porte) com capital negociado em Bolsa, subiu em 152% sua produção média de petróleo no segundo trimestre na comparação anual. O lucro líquido da empresa saltou 147% em um ano. Em evento empresarial no Rio de Janeiro em junho, o vice-presidente da Shell no Brasil, Flavio Rodrigues, disse à Folha que um aumento de produção local de petróleo é uma tendência. Segundo o executivo, o Brasil está entre os oitos países mais importantes para as operações da Shell, contribuindo com 400 mil barris por dia de petróleo, enquanto a produção global da companhia é de 1,4 milhão de barris. A Shell é um exemplo de petroleira no mundo que chegou a fazer um movimento de redução na produção de petróleo para aumentar os investimentos em energias renováveis. A empresa chegou a estipular uma meta de corte na oferta da commodity por ano, mas a companhia acabou voltando atrás dessa política e decidiu manter a produção de óleo, com possibilidade até mesmo de aumentar. Rodrigues afirmou que a companhia busca oportunidades em energias renováveis, e reconhece que a capacidade de produção de energia eólica e solar no Brasil já é uma realidade. Mas o executivo frisou que óleo e gás ainda são a maior fatia dos investimentos da Shell. "Dizer que a coisa vai mudar de um dia para o outro, não é assim. Mas nós vamos transicionando ao longo do tempo", ponderou à época. No Brasil, a companhia está com 17 projetos de produção de óleo e gás em andamento, nas bacias de Campos e de Santos, grande parte deles em parceria com a Petrobras. A companhia ainda espera, até 2030, que três novas plataformas entrem na operação local da companhia. Segundo o ex-diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo) David Zylbersztajn, o desenvolvimento de matrizes energéticas limpas no Brasil historicamente coincidiu e aconteceu juntamente com a evolução do setor de óleo e gás. Para ele, portanto, o aumento de produção de petróleo não significa que a transição energética não esteja acontecendo no país. "O Brasil já transitou energeticamente. O Brasil é um país cuja transição energética de alguma maneira já ocorreu. E agora a gente precisa saber como aperfeiçoar essa transição energética", disse durante o evento que anunciou a volta a Azevedo e Travassos Petróleo.

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