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Drama de preços da Petrobras pressiona bonds da Acelen

A nova política de preços de combustíveis implementada pela Petrobras tem causado problemas para uma refinaria de petróleo controlada pelo Mubadala Capital, entregando aos detentores de títulos de dívida um dos piores retornos da América Latina. A Acelen, que opera a refinaria de Mataripe, no estado da Bahia, viu seus títulos de dívida em dólar recuarem para cerca de 63 centavos de dólar, uma queda de 26 centavos desde fevereiro. A perspectiva para a dívida com vencimento em 2031 foi revisada para negativa pela Moodyersquo;s Investors Service no início do mês, em meio a riscos crescentes à geração de caixa da empresa. Para ler mais, clique aqui.

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Petróleo fecha em baixa diante de cenário preocupante na China

O petróleo fechou em baixa hoje, após o estímulo expansionista da China anunciado ontem se mostrar insuficiente para apaziguar os temores de desaceleração da demanda da maior importadora de commodities do mundo, na visão de analistas. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em baixa de 0,66% (US$ 0,54), a US$ 80,12 o barril. O petróleo Brent para o mesmo vencimento, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,40% (US$ 0,34), a US$ 84,46 o barril. O petróleo chegou a operar em alta no início do pregão, na esteira da decisão de política monetária do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) de cortar a taxa de juros de referência (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano e manter a de 5 anos. No entanto, o fôlego não durou e a cotação entrou em território negativo ao longo do dia. A Capital Economics foi uma das casas de análise que considerou que a abordagem tem efeito eldquo;limitadoerdquo; no quadro atual. eldquo;Os preços do petróleo tentaram subir pelo terceiro dia consecutivo, inicialmente ajudados pelo tom mais positivo dos mercados de ações na sessão da manhã, no entanto, a falta de impulso fez com que os preços recuassem de suas máximas do diaerdquo;. A CMC Markets lembrou que a perspectiva desaceleração da China colaborou para a retração nos preços da commodity da semana passada, compensando as expectativas de um mercado mais apertadoerdquo;. O analista da Oanda Edward Moya destacou que os riscos para a demanda do petróleo continuam crescendo, eldquo;especialmente depois que a China desapontou com o relaxamento de ontemerdquo;. Moya disse ainda que uma valorização do dólar ante moedas rivais também prejudicou a commodity. No entanto, ele acredita que o aperto entre oferta e demanda deverá apoiar a cotação do óleo. eldquo;O maior risco para os traders de energia é se virmos um grande fortalecimento do dólar após o simpósio de Jackson Holeerdquo;, falou Moya, citando o evento realizado pelo Federal Reserve (Fed) de Kansas City e que contará com discurso do presidente do BC americano, Jerome Powell, na próxima sexta-feira, 25. Aqui, na América do Sul, o Equador votou para interromper definitivamente a exploração petroleira no campo ITT, no Parque Nacional do Yasuní, localizado na Amazônica local.

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Nova etapa do Rota 2030 quer incluir até carro voador

A nova etapa do programa Rota 2030, que será anunciada ainda este mês, vai beneficiar uma gama maior de produtos. O programa não ficará restrito ao setor automotivo, como está hoje, mas abarcará itens relacionados à mobilidade. Motocicletas e até carros voadores (VTOL, como são conhecidos em inglês), por exemplo, poderão ser enquadrados. eldquo;Queremos deixar o Rota aberto a essas discussões [mais amplas sobre mobilidade e descarbonização]erdquo;, afirma o secretário do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Uallace Moreira. Dentro da pasta, ele ocupa a Secretaria de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços. eldquo;Amanhã pode surgir uma nova rota de mobilidade que a gente discutiria dentro do programa.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

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Preço do etanol sobe em 12 Estados, cai em outros 12 e no DF, e fica estável em 2, aponta ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 12 e ficaram estáveis em 2 nesta semana. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,56% na semana em relação à anterior, de R$ 3,59 para R$ 3,61 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,88% na semana, de R$ 3,40 para R$ 3,43. A maior queda, de 9,83%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,39 para R$ 4,86 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Goiás, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,42, passou a custar R$ 3,58 (+4,68%). O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,78 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,39, foi registrado em Rondônia. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,25, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 5,04 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 4,24%, de R$ 3,77 para R$ 3,61 o litro. O único Estado a registrar alta porcentual no período foi o Ceará, com 0,42% de aumento no período. A maior queda no mês foi observada no Amapá, de 7,60%. Etanol x gasolina O etanol é mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal nesta semana. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 63,89% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 58,24% em Mato Grosso, 67,35% em Mato Grosso do Sul, 63,17% em São Paulo, 63,70% em Goiás, 65,61% em Minas Gerais, 69,12% no Paraná e 67,78% no DF. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Summit Indústria Automotiva: Discussão sobre uso de eletricidade ou etanol tem de ficar no passado

Em uma frase, descarbonizar é diminuir ao máximo a quantidade de carbono lançada na atmosfera a partir de fontes não renováveis, como são os combustíveis fósseis. O que significa, no caso do Brasil, usar eletricidade, a partir das hidrelétricas, do vento ou do sol, e ainda, do etanol, que tem como fonte de energia um carbono renovável, porque ele foi reciclado da própria atmosfera quando as mudas de cana-de-açúcar cresceram. Não é carbono novo, estocado no subsolo há séculos e milênios. Para especialistas que participaram do Estadão Summit Indústria Automotiva 2023, no dia 10 de agosto passado, em São Paulo, o debate sobre a dualidade entre eletrificação da frota ou incremento do etanol como combustível deve ficar no passado. eldquo;O mundo do elsquo;ouersquo; acabou. A gente vive hoje no mundo do elsquo;eersquo;erdquo;, afirma Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica). Segundo o executivo, a convocação que está feita, a partir inclusive de dados mais recentes da União Europeia (UE) que mostram um mundo em ebulição e não mais apenas em aquecimento, deixa claro qual deve ser o caminho. eldquo;Vamos precisar de tudo o que estiver disponível capaz de entregar a redução de carbono que precisamos.erdquo; Segundo Gussi, a pergunta é: eldquo;Como, em um curto prazo de tempo, a gente entrega descarbonização como soluções que melhor atendam às questões econômicas, sociais e sobretudo ambientais?erdquo; O presidente da Unica é categórico ao afirmar que o etanol, no curto prazo, não pode deixar de ser uma das prioridades do Brasil. eldquo;Claro que a eletrificação vai ter um papel importante a partir do que o Brasil está construindo em termos de energia renovável para a eletricidade. Agora, o jeito mais rápido e barato de descarbonizar a nossa frota é colocar mais etanol nos 40 milhões de veículos flex que já rodam por aí. Esse é o pontoerdquo;, defende Gussi. Meta Para Besaliel Botelho, membro do conselho da Bosch, a rota principal a ser escolhida pelo Brasil também não pode abrir mão do etanol. eldquo;Quando se fala em descarbonização, e se pensa do poço à roda, o etanol e a biomassa são os melhores que nós temos para fazer esse processo de forma rápida. Principalmente para, até 2050, o Brasil atingir suas metas assumidas em nível internacionalerdquo;, afirma o executivo. No caso específico da eletrificação, segundo Botelho, o Brasil não tem como fazer uma transição rápida, por causa da alta necessidade de investimento que esse caminho pressupõe. eldquo;Em outros lugares, eles não têm alternativas, então a saída é investir na eletrificaçãoerdquo;, afirma o também ex-presidente da própria Bosch. Desafio duplo Na Europa e na China, onde a matriz energética principal costuma ser poluente, a partir do uso do carvão, existe um desafio duplo. Que é o de aumentar a frota de veículos elétricos ao mesmo tempo em que se tenta limpar a fonte de energia. Nessas partes do mundo, a questão da biomassa também é incipiente. eldquo;Com o etanol, o País pode fazer a ponte para o combustível do futuro, que todos nós sabemos que é o hidrogênio, de forma até gradual, sem muitos investimentos de uma única vezerdquo;, avalia Botelho. Em termos estratégicos, Gussi afirma que um dos gargalos que precisam ser equacionados é o do subsídio à gasolina, um combustível fóssil que colabora para o aumento potencial das mudanças climáticas globais. eldquo;Esses R$ 0,50 por litro de gasolina é um escândalo ambiental, mas é um escândalo econômico porque foi isso que quase quebrou a Petrobras lá atrás e, terceiro, é um escândalo social. Não posso dizer que quem tem um carro é rico, mas posso dizer que tem gente mais pobre do que quem tem carro. Então, estou tirando R$ 0, 50 por litro da gasolina que ao cabo viraria dividendo da Petrobras e 50% ainda vai ser revertido para o Tesouro Nacional. É dinheiro que deveria estar sendo usado para as pessoas mais pobreserdquo;, diz o presidente da Unica. Tomada Durante o Estadão Summit Indústria Automotiva também se discutiu formas que podem ser usadas como atalho para o Brasil avançar na eletrificação de sua frota. Para Paulo Roberto Cardamone, CEO da Bright Consulting, o setor privado deveria se interessar pelo tema. eldquo;Sou contra, por exemplo, o imposto zero para os carros elétricos que são importados. Alguma coisa, até para financiar as próprias infraestruturas de eletrificação, precisa ser cobradaerdquo;, diz. Reciclagem de veículos O mercado automotivo está conseguindo vender por ano por volta de 2 milhões de veículos no Brasil, segundo Paulo Roberto Cardamone, que defende a reciclagem como forma de incrementar o segmento e renovar a frota do País. Segundo as estimativas de Cardamone, pelo menos 500 mil veículos por ano podem ser comercializados a partir de reaproveitamento de carros. eldquo;Chego a ficar envergonhado quando pessoas do setor tentam fugir da necessidade que temos de regulamentar a questão da reciclagem veicular. A lei já existe há 20 anos. A partir dela, pode-se pensar em renovar a frota nacionalerdquo;, afirmou o consultor. Por questões políticas, segundo o especialista, muitos fogem do tema com receio que pareça que eles querem retirar os carros das pessoas mais pobres. No entanto, segundo Cardamone, carros antigos que não têm manutenção adequada significam riscos para todos. Vários estudiosos também afirmam que os carros mal regulados ajudam e muito a aumentar as emissões de gases poluentes no País. eldquo;A decisão sobre a regulamentação da lei é algo que precisamos tomar amanhã cedoerdquo;, afirma o consultor.

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Ministério do Trabalho quer novo imposto sindical obrigatório três vezes maior do que o extinto

O governo Lula pretende mexer em um dos principais pontos da reforma trabalhista e trazer de volta a contribuição sindical obrigatória para os trabalhadores. De acordo com a proposta do Ministério do Trabalho, a taxa seria vinculada a acordos de reajuste salarial entre patrões e empregados, que tenham intermediação sindical. O texto está em processo avançado de discussão no governo e pode ser apresentado ao Congresso Nacional em setembro. O GLOBO teve acesso a uma minuta do projeto, editada pelas centrais sindicais, que fixa um teto para a nova taxa de até 1% do rendimento anual do trabalhador, a ser descontada na folha de pagamento. Esse valor pode corresponder a até três dias e meio de trabalho, segundo especialistas. A quantia a ser paga, porém, seria definida em assembleias, com votações por maioria. Desde novembro de 2017, quando entrou em vigor a reforma trabalhista, a contribuição para o sindicato passou a ser opcional. Antes, vigorava o imposto sindical, correspondente a um dia de trabalho, descontado anualmente. Votação em assembleia O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, alega que o novo modelo é diferente do antigo imposto sindical. Mas argumenta que, sem arrecadação, não existe orçamento e os sindicatos enfraquecem. emdash; Não existe mais imposto sindical obrigatório. Mas uma democracia precisa ter um sindicato forte. O que está em debate é criar uma contribuição negociável. Se o sindicato está prestando um serviço, possibilitando um aumento salarial, é justo que o trabalhador não sindicalizado pague a contribuição. Se ele não aceitar pagar a taxa, é só ir à assembleia e votar contra emdash; afirma o ministro ao GLOBO. Marinho diz que a proposta ainda não chegou à Casa Civil, mas que tem apoio de Lula. A ideia é apresentar o projeto ao presidente até o fim de agosto. Lula já defendeu publicamente um novo modelo de contribuição sindical. As centrais sindicais explicam que toda vez que uma lista de reivindicações trabalhistas for colocada na mesa de negociação, um dos pontos será a contribuição sindical. Juntamente com os debates sobre percentual de aumento dos salários, vale-refeição e demais direitos, será discutido um valor considerado ideal para o financiamento dos sindicatos. Assim, como todos os pontos da proposta em negociação, a taxa sindical também entrará em votação. Se todos os itens da pauta forem aprovados, menos o valor da contribuição, o pacote do acordo cai, e a negociação recomeça. Portanto, reajustes salariais só se tornarão reais quando o valor de contribuição sindical para aquela rodada de debates for aceito e definido. Os dois pontos estarão vinculados. emdash; A assembleia vai definir se aprova ou não a contribuição sindical. Se a oposição for maioria, o processo volta e recomeça a negociaçãoemdash; diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Custo para o trabalhador Para José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio e economista-chefe da Genial Investimentos, a nova contribuição traria de volta, na prática, o imposto sindical obrigatório: emdash; Acho péssimo porque obriga o trabalhador a pagar algo que ele não escolheu. E aumenta o custo do trabalho, principalmente dos trabalhadores menos qualificados. Espero que não consigam aprovar no Congresso. Para ter uma contribuição deste tipo, é fundamental acabar com a unicidade sindical antes. As negociações do Ministério do Trabalho começaram em abril. Um grupo de trabalho foi montado na pasta com a participação de representantes do governo, dos sindicatos trabalhistas e das confederações patronais. Nesta semana, mais uma reunião deve acontecer para finalizar o texto do projeto de lei. Sob reserva, integrantes das entidades patronais avaliam que o valor estipulado pela minuta é muito alto e dizem que o direito do trabalhador se opor à nova contribuição precisa estar garantido. Mas afirmam que o debate deve avançar. Os sindicalistas argumentam que o financiamento é parte essencial para manter o trabalho de base: deslocamento, material e reuniões, o que tem custos. emdash; A contribuição é para o fortalecimento desse movimento, para conseguir melhorar a vida dos trabalhadores emdash; diz o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. Pela proposta, dois terços do valor arrecadado seriam destinados aos sindicatos e o restante distribuído entre confederações e federações trabalhistas. De acordo com um levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística), o orçamento sindical proveniente da contribuição dos trabalhadores caiu de R$ 3,6 bilhões, em 2017, antes da reforma trabalhista, para R$ 68 milhões, em 2023, uma queda de 98%. Regra para coibir abuso O economista e professor da USP, José Pastore, pondera que a taxa precisa ser bem calibrada. Ele diz, no entanto, que não vê problema na cobrança de uma contribuição compulsória e que reconhece que o processo de negociação coletiva envolve custos. emdash; Caso prevaleça o teto de 1%, a nova contribuição pode quase quadruplicar em relação ao imposto obrigatório vigente antes da reforma. Antes, um trabalhador que ganhava R$ 3 mil mensais tinha de pagar R$ 100 ao ano, por exemplo. Com o novo teto, considerando o 13º salário, a remuneração anual pode chegar, em média, a R$ 39 mil, o que resultaria em uma contribuição sindical de R$ 390. Para ele, será preciso ter regras claras para coibir abusos e definir critérios para evitar que as assembleias sejam manobradas. emdash; Definição de quórum, processo de decisão, se por maioria simples ou absoluta e participação, presencial e remota. Tudo isso precisa ser detalhado. A proposta também prevê novas regras para os sindicatos, como mandatos de até quatro anos e obrigatoriedade de eleições. Há ainda incentivos à realização de acordos coletivos com abrangência nacional e formação de cooperativa de sindicatos. Uma ideia é criar órgão independente para tratar de questões sindicais, sem participação do Estado.

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