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PIB: Preço de combustível em alta derruba transportes no 3º trimestre, diz IBGE

A alta dos preços de combustíveis no terceiro trimestre de 2023 pesou sobre o resultado dos serviços de transporte, armazenagem e correio, segundo a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis. O segmento recuou 0,9% no terceiro trimestre, ante o segundo, a primeira queda depois de oito trimestres seguidos de alta, desde o segundo trimestre de 2021 (-0,7%). eldquo;Um dos principais consumos do setor de transportes é o combustível. Quando tem aumento em volume ou em preço, pressiona o valor adicionado para baixo. O valor adicionado é o resultado do que um setor produz menos o que consome. Se há descasamento, puxa o valor adicionado para baixoerdquo;, explica Palis. No terceiro trimestre, o setor de serviços como um todo cresceu 0,6% em relação ao segundo trimestre. O segmento de transporte, armazenagem e correio foi o único entre os sete que compõem o setor de serviços a registrar recuo na passagem entre o segundo e o terceiro trimestre. As atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, por sua vez, cresceram 1,3%. Os seguros são o destaque neste segmento, de acordo com Palis. eldquo;Os seguros estão com comportamento positivo este ano, com crescimento mais alto das contribuições que dos sinistroserdquo;, diz.

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Presidente da Shell defende exploração de petróleo na Margem Equatorial

O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, defendeu a importância da Margem Equatorial, área que compreende o litoral dos estados do Amapá ao Rio Grande do Norte, para o desenvolvimento do setor de óleo e gás do Brasil. A petroleira tem hoje oito blocos na região: seis estão na bacia de Barreirinhas, no Maranhão, e dois em Potiguar, no Rio Grande do Norte. Nessas áreas, a companhia negocia com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) como implementar o escopo do programa exploratório mínimo acordado no leilão vis a vis as restrições impostas pelo governo em relação a liberação de licença ou não. -Esse é o diálogo que está acontecendo. É uma troca de informação constante com a ANP. Não temos ainda a previsão de perfuração. Em outubro, a Petrobras obteve licença ambiental do Ibama para perfurar um poço exploratório em Potiguar. De acordo com Costa, a companhia também não descartaria um eventual investimento na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, onde a Petrobras recorre da decisão do Ibama, que negou a perfuração do primeiro poço exploratório na área. - Se o governo brasileiro tomar a decisão estratégica de que para o país é importante abrir essa nova bacia, gerando receitas para uma área que carece de investimento e de emprego, a Shell vai estudar e eventualmente decidir se participa ou não. Segundo ele, a Margem Equatorial é uma oportunidade para o país. - É só observar o que está acontecendo no Suriname e na Guiana. E temos o maior ator de produção e exploração e produção, que é a Petrobras, colocando 16 poços nessa área, indicando que eles têm uma visão positiva. E só tem uma forma de descobrir. É furando poços exploratórios - disse ele, em econtro com a imprensa na manhã desta terça-feira. Com uma produção média de 400 mil barris de petróleo equivalente por dia, a empresa historicamente investe no Brasil, um dos principais mercado da companhia no mundo, entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão por ano. Para os próximos dois anos, a companhia pretende avançar na análise do investimento para projetos importantes como Atapu 2, no excedente da cessão onerosa, e Gato do Mato, ambos na Bacia de Santos. -Ainda faz sentido explorar com base na oferta e na demanda de hidrocarbonetos. Estudos mostram que o pico do consumo vai ocorrer na metade da década de 2030. É preciso caminhar para a transição com segurança energética - diz ele, lembrando que a empresa estuda a participação do leilão de petróleo na semana que vem que será feito pela ANP. O executivo lembrou ainda que assinou um acordo com a Petrobras em março deste ano para buscar oportunidades conjuntas além do pré-sal na área de petróleo e em projetos de descarbonização e fontes renováveis. Costa destacou também os planos para energia solar. -De agora até o fim da década, temos de sete a oito projetos (com capacidade de 150 MW a 550 MW). Isso pode incluir parceiros ou não - afirmou ele, destacou investimentos em uma térmica a gás e os projetos em estudo em eólica offshore e hidrogênio.

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Etanol/Cepea: Indicadores recuam no encerramento de novembro

Os preços dos etanóis anidro e hidratado caíram na última semana de novembro. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio do crescimento no volume ofertado, da entrada de etanol de outros estados da região Centro-Sul e da demanda ainda pequena. Entre 27 de novembro e 1º de dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado, segmento produtor do estado de São Paulo, fechou a R$ 2,0536/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), baixa de 1,63% frente ao do período anterior. Para o etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 2,3858/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins), queda de 1,32% no mesmo comparativo. (Cepea)

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Preço do diesel comum teve aumento mensal de 0,65% em novembro, mostra IPTL

O preço do litro do diesel comum aumentou 0,65% em novembro, na comparação com outubro, levando em conta a média nacional. Já o diesel S-10 teve elevação de 0,16% no período. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento elaborado pela linha de negócios de mobilidade da Edenred Brasil. O preço do diesel comum encerrou o mês passado em R$ 6,19, e o do S-10 fechou o período em R$ 6,36. Os valores, quando comparados com a primeira quinzena de novembro, tiveram quedas de 0,32% e 0,62%, respectivamente, segundo a Ticket Log. Nessa base comparativa, a maior perda foi registrada no Mato Grosso do Sul (-1,37%) e a maior alta, em Roraima (+0,14%). Os dados levam em conta abastecimentos realizados em 21 mil postos de combustíveis credenciados. (Estadão Conteudo)

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Raízen projeta antecipar a moagem de cana em 2024

No próximo ano, a Raízen deverá retomar a moagem de cana-de-açúcar em março, um pouco antes do que normalmente ocorre. O ciclo de 2024/25 começa oficialmente em abril de 2024, mas o volume de matéria-prima que deve sobrar nas lavouras da temporada atual permitirá às usinas antecipar os trabalhos. eldquo;Vamos ter um volume de cana excedente de 2023/24 e estamos nos programando para começar a [moagem da] safra mais cedoerdquo;, disse à reportagem o vice-presidente executivo de Etanol, Açúcar e Bionergia da companhia, Francis Queen. As usinas da empresa estão processando matéria-prima desta safra e devem permanecer ativas até meados de dezembro. De acordo com o executivo, a condição climática fora da média histórica assegurou o amplo volume de cana de 2023/24. Nos dois últimos anos, os canaviais do Centro-Sul sofreram as consequências de episódios de seca e geadas, que reduziram a produtividade da cultura. Agora, com mais cana disponível já na largada do próximo ciclo, Queen espera que o custo da matéria-prima diminua. Para atravessar a entressafra, a Raízen mantém um nível de estoques de etanol um pouco mais elevado que o de anos anteriores, já que existe a expectativa de que o consumo se mantenha aquecido. O cenário seria o oposto do que ocorreu neste ano, com períodos de diminuição da demanda principalmente no primeiro semestre. O executivo acredita que o açúcar continuará sendo o produto mais remunerador das usinas no curto prazo, em momento de déficit de oferta no mercado global, mas alertou que, como eventuais novos investimentos podem acabar elevando muito a capacidade produtiva da commodity, é preciso ter cautela nessas decisões. eldquo;[O açúcar] é um produto cíclico. Fizemos melhorias operacionais que vão complementar o nosso mix [para o açúcar], mas nada muito grandeerdquo;, disse ele. No setor, diversas companhias fizeram investimentos para aumentar a capacidade produtiva do açúcar, um movimento que pode se tornar um ponto de atenção caso haja o patamar de preços se altere no futuro. Queen avalia que as usinas hoje vivem um momento atípico, em que o valor do açúcar tem uma diferença muito superior ao do etanol emdash; ela chega a ser de R$ 1 mil por tonelada de açúcar equivalente. eldquo;Mas a gente acha que o etanol é um produto diferenciado e vai ter demanda no mercado [futuramente]erdquo;, disse o executivo. A Raízen está apostando no biocombustível de segunda geração, com investimentos em curso e plantas em construção, e na certificação do etanol para exportação como matéria-prima do biocombustível de aviação (SAF, na sigla em inglês).

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Com fusão, Petrobras vê brecha para voltar a ter postos no país

A Petrobras pretende rediscutir as cláusulas de não concorrência (eldquo;non-competeerdquo;, na sigla em inglês) com a Vibra (ex-BR Distribuidora) para voltar a ter postos de combustíveis no Brasil, afirmou ao Valor uma fonte do escalão da estatal. Essa é a brecha que a petroleira vê como viável para antecipar sua volta ao setor, caso a distribuidora de combustíveis no Brasil, afirmou ao Valor uma fonte do escalão da estatal. Essa é a brecha que a petroleira vê como viável para antecipar sua volta ao setor, caso a distribuidora de combustíveis leve adiante a fusão com a Eneva. De acordo com essa fonte, se a combinação dos negócios entre as duas empresas for concluída, a nova companhia eldquo;vai virar outro negócioerdquo; e a Petrobras poderá rever o acordo. Não há intenção de recomprar parte da Vibra ou entrar em um litígio com a distribuidora, maior cliente da estatal. Para ler esta notícia, clique aqui.

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