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Petrobras deve ter portfólio balanceado com renováveis na próxima década, diz diretor

O portfólio da Petrobras (BVMF:PETR4) na próxima década "tende a ser balanceado", com a companhia atuando na exploração de petróleo mas também na área de energias renováveis, disse o diretor de EeP da petroleira, Joelson Falcão Mendes, nesta terça-feira. "Mudamos um pouco nossa estratégia, que vinha com foco só no pré-sal, e estamos com foco em ativos rentáveis. A gente tende a ter uma manutenção de nossas reservas provadas", disse. Mas ele ponderou que, para sustentar a próxima década de atividades da Petrobras, é preciso também a exploração de novas fronteiras petrolíferas. Ao avaliar o mercado de forma geral, Mendes pontuou que a Petrobras pretende estar produzindo petróleo "nas duas, três, quatro próximas décadas". Ao mesmo tempo, ponderou que possivelmente haverá uma queda global da demanda pela commodity, mas disse que a companhia entende que conseguirá "colocar nosso petróleo no mundo". Mendes afirmou ainda que a indústria de petróleo de modo geral tem atualmente interesse na exploração da chamada Margem Equatorial (BVMF:EQTL3), no norte do Brasil. "Nossos geocientistas acreditam que possamos ter sucesso na Margem Equatorial", afirmou, em referência à fronteira vista como possível garantidora das novas reservas da empresa. Ao tratar de energias renováveis, o diretor afirmou que a estatal tem olhado projetos de energia eólica e investimentos em biocombustíveis já considerando que eles são rentáveis. "Não faremos só porque são verdes", acrescentou. Mendes participou nesta terça-feira, ao lado de outros executivos da área de petróleo, da Conferência Anual Santander (BVMF:SANB11), em São Paulo. (Reuters)

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O Sindiposto, orienta os postos bandeirados a como proceder com a falta de combustível

            Recentemente recebemos a notícia de que alguns revendedores estão encontrando dificuldade para receber produtos disponibilizados pelas distribuidoras, principalmente o óleo diesel. Informamos que os cortes tem sido recorrentes e até o presente momento, sem justificativa plausível por parte das distribuidoras.               O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás, preocupado com o desempenho das atividades da revenda de combustíveis e zelando pela justa distribuição de combustíveis aos consumidores, orienta os postos bandeirados a como proceder nesse período.             Considerando que os contratos firmados entre os postos revendedores e as distribuidoras que prevê a exclusividade e o risco da falta de produtos afetar financeiramente a atividade empresarial, orientamos aos revendedores a comunicar a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, através do número 0800-9700267, sobre a ausência de fornecimento de produtos.             Logo após, é de prudência que o posto revendedor procure a delegacia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência e relate a relação contratual e a quebra da clausula de fornecimento e o comunicado perante a ANP.             É indispensável que o posto revendedor comunique a quebra contratual a distribuidora por meio de notificação, que deverá ser enviada pelos Correios. (a notificação é disponibilizada pelo Sindiposto aos revendedores associados através do site (clique aqui e acesse). Dúvidas? Em caso de dúvidas e para mais informações entre em contato conosco por meio do telefone (62) 3218-1100/ (62) 99698-7005 (WhatsApp).  

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ANP: ofensiva contra metanol usado para adulterar gasolina e etanol

A ANP apreendeu na sexta-feira passada nada menos do que 863 mil litros de metanol, produto que vem sendo usado na adulteração de gasolina C e etanol hidratado. A ofensiva contra o derrame de metanol em postos de combustíveis em vários estados, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Sergipe. As ações se deram sobretudo no Porto de Paranaguá (PR), com operação de fiscalização na empresa Cattalini, que armazenava o produto oriundo de empresas químicas de fachada.

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Um país na contramão da transição

Uma das principais bandeiras do governo é a descarbonização da matriz energética nacional. O discurso e os programas apresentados estabelecem o compromisso com a expansão das renováveis. Contudo, a prática ainda se mostra contrária. O setor de transportes, líder no consumo de energia no país, tem 77% de participação dos combustíveis fósseis. Isso, no país que ocupa a vice-liderança no ranking dos maiores produtores mundiais de biocombustíveis. Nesse contexto, de 2020 a 2022, a participação da gasolina A no mercado de veículos leves passou de 57% para 61%, enquanto o etanol teve retração, passando de 43% para 39%. A participação da gasolina, além de ser a maior, é crescente. No último ano, o combustível teve expansão de 9,5% nos motores flex fuel, enquanto o etanol teve redução em relação a 2021, segundo dados do Relatório Síntese do BEN (Balanço Energético Nacional), da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). É importante lembrar que há 20 anos o país conta com os veículos flex fuel, tecnologia que permite que os motores dos automóveis funcionem quando abastecidos com etanol hidratado ou gasolina C endash;composta pela mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 93% de gasolina A.Atualmente, 83% dos carros vendidos no mercado doméstico são flex, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A presença ostensiva da tecnologia na frota mostra que o consumidor nacional tem nas mãos a decisão de abastecer com o seu combustível de preferência, tornando essa uma decisão econômica entre 2 substitutos diretos. Apesar de o etanol ser a alternativa mais adequada para a descarbonização do setor de transporte, a gasolina vem ganhando espaço na escolha do consumidor. O combustível fóssil acaba por ser a escolha mais viável em praticamente todo o país. Isso porque, na hora de abastecer, o preço dos combustíveis acaba sendo o fator determinante. Se o etanol custar mais de 70% do preço da gasolina, o derivado de petróleo se torna a escolha final. A Petrobras, que mudou a sua política de preços para uma estratégia comercial de gasolina e diesel recentemente, vem praticando preços de venda em suas refinarias defasados com relação ao preço de paridade de importação. Apesar do atual aumento anunciado nos preços dos combustíveis, pois também houve ajuste no diesel, a gasolina está com uma defasagem média de -19%. Por consequência, o preço ao consumidor final da gasolina acaba afetando a competitividade do etanol. Para ler esta notícia, clique aqui.

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ANP atualiza sua agenda regulatória

A Agenda Regulatória da ANP 2022-2023 teve sua terceira atualização semestral aprovada, na reunião de diretoria realizada em 17/8. Foram executados 54% do que estava previsto na Agenda, que é composta de 83 ações regulatórias, distribuídas em cinco temas principais: 1) exploração e produção; 2) movimentação de petróleo, derivados, gás natural e biocombustíveis; 3) Produção de derivados de petróleo, gás natural e biocombustíveis; 4) abastecimento, fiscalização do abastecimento e qualidade de produtos e 5) temas transversais. As ações regulatórias englobam tanto novos assuntos como a revisão de normas já existentes. A Agenda Regulatória é o instrumento de planejamento das ações da ANP para atender às necessidades do mercado, ampliar a transparência do processo regulatório e estimular o aumento da participação social nas decisões da Agência. As ações e cronogramas de execução, informações importantes e dados podem ser acessados na página https://www.gov.br/anp/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/agenda-regulatoria e no painel dinâmico da Agenda Regulatória, disponível em https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/painel-dinamico-da-agenda-regulatoria.

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Senador tenta reverter imposto de exportação sobre petróleo para evitar 'severa judicialização'

senador Carlos Portinho (PL/RJ), autor do PDL 205/23, tem se movimentado nos bastidores em busca de apoio para a proposta de ressarcimento às empresas do setor de óleo e gás que, entre março e junho de 2023, pagaram imposto sobre exportações de petróleo bruto (MP 1163/23). Para o parlamentar, a aprovação do projeto seria uma eldquo;antecipaçãoerdquo; do estado frente à possibilidade de eldquo;severa judicializaçãoerdquo;. eldquo;Porque, se a MP caducou [em junho] e se já era contestável que fosse instituído esse tributo por medida provisória [com prazo constitucional de 120 dias], e a sua finalidade é arrecadatória, não tenha dúvida que isso vai ser judicializado ainda em um volume muito maior por quem recolheu o imposto de exportação.erdquo; No PDL, ainda não despachado para as comissões, Portinho pede que toda a receita extra gerada com a taxação temporária, que teve alíquota de 9,2% e estimativa de R$ 6,5 bilhões inicialmente na vigência da MP, seja devolvida aos contribuintes, por meio de transferência direta de recursos ou compensação de débitos anteriores. O parlamentar da oposição tenta convencer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), a abraçar a causa. Em entrevista à agência epbr, publicada com exclusividade no político epbr, o senador afirmou ainda que a estratégia para tentar avançar com a proposta é mobilizar outros setores, como o agronegócio, no pleito junto à oposição. E eldquo;dar o exemploerdquo;, segundo ele, frente ao que considera ser um precedente perigoso, que pode afetar outras áreas no futuro, como o agro. elsquo;Severa judicializaçãoersquo; Para Portinho, eldquo;se não houver devolução [do valor arrecadado com a tributação temporária], o governo vai ser incentivado a usar esse instrumento para arrecadar, para cobrir uma conta em um índice de responsabilidade fiscalerdquo;. eldquo;No fim do ano, solta alguma medida provisória taxando algum setor. Sabendo que vai caducar, mas que poderá recolher o tributo por quatro meses. Então, a gente precisa dar o exemplo nessa.erdquo; Trata-se, portanto, de uma medida reparatória, mas com efeito pretensamente didático. eldquo;Tem um efeito didático, sim, para que isso não se transforme em um instrumento de tributação esporádica do estadoerdquo;, concluiu.

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