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Petróleo sobe 1% com dólar mais fraco, enquanto EUA se preparam para furacão

Os preços do petróleo subiram mais de um dólar por barril nesta terça-feira, com a queda do dólar, enquanto os investidores debatiam o potencial impacto do furacão Idalia, que deve atingir a Flórida esta semana, sobre oferta e demanda de energia. Os futuros do petróleo Brent subiram 1,07 dólar, ou 1,3%, para 85,49 dólares por barril, enquanto os futuros nos EUA fecharam a 81,86 dólares por barril, uma alta de 1,06 dólar, ou 1,3%. O índice do dólar americano caiu nesta terça-feira, depois de dados terem mostrado que as aberturas de vagas de empregos nos EUA, uma medida da procura de trabalho, caíram em julho. A fraqueza no mercado de trabalho poderia encorajar o Federal Reserve a desacelerar os aumentos das taxas de juros, disseram especialistas. Um dólar mais fraco torna o petróleo denominado em dólares menos caro para os investidores que detêm outras moedas, aumentando a procura. Enquanto isso, estava previsto que o furacão Idalia atingiria a força da categoria 3 emdash; classificado como um grande furacão, com ventos máximos sustentados de pelo menos 179 km/h (111 mph) emdash; antes de atingir a costa do Golfo da Flórida nas primeiras horas de quarta-feira, de acordo com o Miami Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Washington. A tempestade provavelmente terá impacto nos sistemas de distribuição de combustível e afetará o consumo de combustível nas regiões afetadas pouco antes do feriado federal do Dia do Trabalho, em 4 de setembro, disse Robert Yawger, analista da Mizuho. Não se espera que o sistema climático atinja as principais plataformas de produção de petróleo no Golfo do México dos EUA. No entanto, a grande petroleira Chevron retirou alguns funcionários de três plataformas na região. A produção continuava nas instalações de petróleo e gás operadas pela Chevron no Golfo do México. Embora Idalia não represente um grande risco de abastecimento, aponta para um risco crescente de potenciais interrupções futuras no Golfo do México, no que se espera ser uma temporada movimentada de furacões, observou Yawger. (Reuters)

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China é mercado prioritário para Petrobras, diz Prates

A parceria com a China será eldquo;decisivaerdquo; para os planos da Petrobras de retomar sua atuação no exterior, afirmou o presidente da petroleira Jean Paulo Prates nesta terça-feira (29/8) em rede social, após a empresa fechar acordos com dois bancos chineses para investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes. A retomada das atividades no exterior pela Petrobras tem sido tema recorrente desde o início do governo Lula e do mandato de Prates à frente da empresa. Até o momento, no entanto, não foram feitos investimentos ou adotadas medidas significativas nessa direção. Investimentos no exterior Um dos objetivos estabelecidos pelo governo federal é a integração energética com os países vizinhos da América do Sul. No caso da Petrobras, um dos focos é o gás natural da Bolívia. Isso porque a produção boliviana está em declínio e a expectativa é que deixe de exportar para o Brasil até o fim da década. Prates recebeu o presidente da Bolívia, Luis Arce, em maio, e expressou o interesse da companhia em projetos de exploração e produção de gás. eldquo;Temos potencial e possibilidade de ajudar nossos companheiros bolivianos a entender por que a queda da produção se deu. Provavelmente, falta capacidade de financiamentoerdquo;, disse na ocasião. O executivo também falou sobre possíveis investimentos na Venezuela e na Guiana, que tem leilão de áreas exploratórias previsto para setembro. eldquo;Estamos preparando a Petrobras para uma nova fase em refino. Queremos revisitar países vizinhos, como Bolívia, Venezuela e Guiana, e debater alguns pontos como os termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energéticaerdquo;, disse Prates. Além do óleo e gás, a Petrobras também já levantou a possibilidade de investir em eólica offshore fora do Brasil, como forma de conhecer o mercado antes de participar do desenvolvimento do setor no Brasil. eldquo;Não estamos descartando investir também fora do Brasil, principalmente em áreas como a eólica offshore, em que estamos construindo nosso marco regulatório ainda. Lá fora já tem leilõeserdquo;, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da companhia, em maio.

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Após reajuste, gasolina fecha agosto 2,46% mais cara que no início do mês, aponta Ticket Log

Após o reajuste de 16,3% da gasolina pela Petrobras, válido desde o último dia 16, o preço médio do combustível no Brasil é de R$ 5,82 por litro neste final de agosto. O valor é 2,46% mais alto que a média dos dez primeiros dias do mês (R$ 5,68) e 1,7% mais alto que o preço registrado no final de julho (R$ 5,72), segundo dados preliminares do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível. O aumento de mais de 2% foi registrado em todas as regiões do País, na comparação com os dez primeiros dias deste mês. A alta mais expressiva foi no Sudeste, onde o litro aumentou 2,55%, mas ainda figurando como a menor média entre as regiões, a R$ 5,62. Já a maior média foi identificada nos postos do Norte, a R$ 6,31 Entre os Estados, o preço mais alto foi o de Roraima, a R$ 6,61 o litro, e o mais baixo o de São Paulo, a R$ 5,56. Em relação ao etanol, não houve mudanças ante o primeiro decênio do mês, com o litro fechando agosto ao mesmo preço médio de R$ 3,76. Houve, porém, uma queda de 3,8% na comparação com o fechamento do mês passado (R$ 3,91). (Estadão Conteúdo)

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Comissões ouvem ministro de Minas e Energia sobre apagão, exploração de petróleo e mineração

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participa de audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (29) para falar da nova Lei Geral de Energia, o papel das hidrelétricas e termelétricas na segurança do sistema elétrico brasileiro e o recente apagão de energia elétrica ocorrido no último dia 15. A reunião será promovida pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Minas e Energia, a pedido dos deputados Silvia Waiãpi (PL-AP), Kim Kataguiri (União-SP), Odair Cunha (PT-MG) e Bia Kicis (PL-DF). O apagão ocorrido neste mês deixou cerca de 29 milhões de brasileiros sem energia em quase todo o País, com exceção do estado de Roraima. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a interrupção do serviço começou por volta de 8 horas e só foi restabelecido quase 15 horas. Petróleo Por sugestão de Kataguiri, Silveira também vai falar sobre a política de paridade internacional de preços do petróleo. "De acordo com os analistas, as variáveis mencionadas pela Petrobras na calibração dos preços do diesel e da gasolina são muito abertas, o que resulta na falta de previsibilidade sobre os aumentos ou reduções dos valores dos combustíveis", afirma Kataguiri. Segundo ele, essa falta de clareza quanto ao peso de cada variável no cálculo do preço cria incertezas para o mercado e para os consumidores. Já Silvia Waiãpi quer explicações sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. O ministério afirma que a exploração petrolífera nessa área é essencial para manter a produção brasileira, que tem tendência de queda a partir de 2029. A Petrobras pediu autorização ao Ibama para fazer testes de exploração de petróleo e gás em uma área a 500 km da foz do rio Amazonas. O pedido foi negado; porém, novo pedido foi feito e o Ibama anunciou que vai analisar a demanda. "A morosidade e o desinteresse de discutir, dar definição e contorno a esse assunto ímpar, atinge sobremaneira o território nacional que poderia descobrir um novo potencial socioeconômico", critica Silvia Waiãpi. Mineração O ministro também deve falar sobre a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cefem), conhecida como royalties da mineração; e a situação da Agência Nacional de Mineração. A audiência será realizada no plenário 14, a partir das 11 horas.

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Rodrigo Pacheco: Brasil não pode se contentar em ter o 'maior IVA do mundo'

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a fixação de limite para alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), discutido na reforma tributária como forma de unificar tributos sobre consumo praticados atualmente. Para ele, não se pode dar eldquo;um cheque em brancoerdquo; em relação ao tema, e o Brasil não deve se contentar em ter eldquo;o maior IVA do mundoerdquo;. eldquo;A fixação de um limite, que pode ser de previsibilidade para setor produtivo e contribuintes, pode ser implementada. Não me parece que tenham países muito além de 25% na nossa alíquota. (Se devemos ter) essa preocupação com ser o país com maior taxa de juros do mundo, não podemos nos contentar em ter o maior IVA do mundo. Não podemos aceitar um cheque em branco para qualquer tipo de alíquotaerdquo;, disse Pacheco durante almoço-debate organizado pelo Lide, nesta segunda-feira, 28, em São Paulo. Pacheco disse, no entanto, que a decisão sobre o teto para o IVA será do relator do projeto no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). A equipe econômica tem dito que, quanto mais exceções forem aprovadas no Congresso, mais alta será a alíquota do IVA. Se não houvesse nenhuma exceção e todos pagassem a mesma alíquota, o cálculo é que o imposto ficaria entre 20% e 22%. Mas, apenas com as exceções já aprovadas na Câmara, essa alíquota ficaria entre 25% e 27%. Ao falar sobre benefícios tributários, Pacheco garantiu que o Senado vai manter a isenção de impostos para a cesta básica, aprovada pela Câmara. eldquo;Baratear alimentos é uma preocupação na tramitação da reforma tributária. Não deverá ter retrocesso na reforma quanto à isenção da cesta básicaerdquo;, afirmou. O presidente do Senado garantiu também que não haverá eldquo;retrocessoserdquo; para as micro e pequenas empresas na proposta discutida na Casa. Ele disse ainda que o prazo de transição para aplicação do novo sistema tributário, discutido na Câmara, é eldquo;razoávelerdquo;, mas pode sofrer modificações durante a tramitação no Senado. O presidente do Senado pregou equilíbrio entre os Poderes, afirmou que o Legislativo também estimula a eldquo;insegurança jurídicaerdquo; no Brasil e disse que Judiciário e Executivo terão de respeitar as novas regras para tributação chanceladas pelo Congresso. eldquo;Isso se aplica ao Poder Executivo desde todas as instâncias do Poder Judiciário, para que possamos ter um sistema tributário simplificado e que possa estar insuscetível a questionamentos que comprometam a higidez do processo.erdquo; Pacheco lembrou que uma sessão será feita pela Casa nesta terça-feira para ouvir demandas dos governadores em relação à reforma. Com isso, o presidente pretende construir consensos sobre questões polêmicas do texto aprovado na Câmara, como a distribuição de recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional e do Conselho Federativo que vai centralizar a arrecadação do IVA. eldquo;Os governadores ou seus vices poderão fazer sugestões e contribuições à reforma tributária. Amanhã vamos ter afirmação de governadores sobre a perda de gestão de impostoserdquo;, explicou. Também presente no evento, o relator da reforma no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), disse que busca eldquo;princípio da transparênciaerdquo; no texto e criticou as contribuições tributárias. eldquo;Desde a Constituição de 1988, se criou um sistema tributário embasado em contribuições. Esse sistema tributário embasado em contribuições distorceu o arcabouço tributárioerdquo;, disse.

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Etanol fica mais competitivo que gasolina em 12 Estados na 4ª semana de agosto, diz ValeCard

O etanol hidratado ficou mais competitivo que a gasolina nos postos de combustíveis do Brasil em 12 Estados na quarta semana de agosto, ante oito na anterior, após a Petrobras elevar os seus preços do combustível fóssil nas refinarias, apontou nesta segunda-feira levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade. O preço médio do etanol hidratado nos postos do país subiu 0,79% entre 21 a 27 de agosto ante a semana anterior (14 a 20 de agosto) para 3,789 reais por litro. No mesmo período, o valor médio da gasolina avançou 2,39% para 6,024 reais por litro, segundo o levantamento, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil. O movimento de alta nos combustíveis ocorre depois que a Petrobras, principal produtora de combustíveis do país, anunciou neste mês um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras. "Estamos na segunda semana consecutiva de aumento nas bombas, pois o repasse do reajuste é gradual. Como o novo preço já está no varejo, nos próximos dias os consumidores não devem encontrar grandes variações na hora do abastecimento, a não ser que sejam divulgadas outras medidas", explica o Head de inovação e portfólio na ValeCard, Brendon Rodrigues. A ValeCard destacou que a oscilação de preços influi diretamente na decisão de motoristas que possuem carros com motores flex. Segundo a ValeCard, para que o uso de etanol hidratado compense financeiramente em relação à gasolina, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, o preço do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil. Considerando essa metodologia, na quarta semana de agosto valeu a pena abastecer com etanol nas seguintes unidades federativas: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Na semana passada, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) publicou dados que mostraram que a competitividade conquistada pelo biocombustível nos postos, frente ao concorrente fóssil, está surtindo efeito na decisão de abastecimento dos consumidores. Na primeira metade de agosto, as vendas de etanol hidratado avançaram 15% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 752,38 milhões de litros. No caso do etanol anidro (misturado na gasolina vendida nos postos), a variação foi negativa em 3,86%, resultando em um volume de 477,41 milhões de litros. Já o diesel, combustível mais comercializado do país, subiu nos postos 6,62% na quarta semana de agosto ante a anterior, para uma média nacional de 6,263 reais por litro, segundo a ValeCard. O reajuste da Petrobras veio depois de uma disparada recente dos preços do petróleo e de seus derivados no mercado global. O repasse de reajustes da Petrobras aos consumidores finais nos postos não é imediato e depende de uma série de questões, como mistura de biocombustíveis, impostos e margens de distribuição e revenda. O mercado sofre ainda influencia de outros agentes, pois conta com outras refinarias privadas e importa cerca de 25% do óleo diesel e 15% da gasolina, o que também interfere na precificação dos custos das distribuidoras aos postos.

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