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Fiscalização de combustíveis: ANP divulga resultados de ações em 13 unidades da Federação

Entre os dias 28 e 31 de agosto, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 13 unidades da Federação, em todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. A Agência também atuou em parceria com diversos órgãos públicos em outros estados. Neste período, houve operações conjuntas, por exemplo, com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados da Polícia Civil (DDSD) do Rio de Janeiro, Polícia Civil do Distrito Federal, Procon de Várzea Grande (MT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP (gás de cozinha); entre outros: Amazonas No período, foram realizadas fiscalizações da ANP em 19 postos revendedores de combustíveis e um revendedor de GLP em Manaus, motivadas por denúncias recebidas pela Ouvidoria da Agência. Foram realizadas autuações por termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) apresentar mau funcionamento. A ANP interditou ainda um tanque de armazenamento e um bico abastecedor de óleo diesel marítimo (ODM) devido ao produto apresentar aspecto incompatível com o determinado na legislação. O combustível não estava sendo comercializado. Minas Gerais No estado, os agentes da ANP estiveram presentes em campo nos municípios de Barbacena, Barão de Cocais, Betim, Bicas, Campanha, Campo Belo, Candeias, Carandaí, Carangola, Cristais, Ewbank da Câmara, Extrema, Faria Lemos, Ipuiuna, Juiz de Fora, Mar de Espanha, Nepomuceno, Pedro Leopoldo, Perdões, Pouso Alegre, Sabará, Santa Bárbara, São Sebastião da Bela Vista, Senador Cortes, Sete Lagos, Simão Pereira, Tocos do Moji, Três Corações e Três Pontas. No total foram realizadas 60 ações de fiscalização em postos de combustíveis, revendas de GLP, transportador-revendedor-retalhista (TRR) e em caminhões-tanque em rodovias. Em Juiz de Fora, Pouso Alegre, Simão Pereira e Três Corações foram realizadas ações conjuntas com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) com objetivo de verificação da qualidade dos combustíveis em caminhões-tanque transitando por rodovias do estado. Em Perdões, um posto foi interditado cautelarmente por comercializar gasolina e etanol contaminados com metanol. O mesmo posto foi autuado pelo rompimento de lacres colocados em fiscalização anterior. Em Extrema, um posto foi interditado cautelarmente por comercializar etanol contaminado com metanol, além de ter sido autuado por exibição em desacordo com a legislação, na bomba medidora, da origem do combustível comercializado. Em Barão de Cocais, um posto foi autuado por dar destinação indevida ao combustível (venda por atacado). Em Três Pontas, um posto foi interditado cautelarmente por comercializar gasolina e etanol contaminados com metanol. O mesmo posto foi autuado por ocultar a faixa de interdição colocada na fiscalização. Em Betim, um posto foi autuado pela ausência de instrumento obrigatório para analisar a gasolina (teste que pode ser solicitado pelo consumidor), bem como por reincidência na exibição incorreta de informações obrigatórias ao consumidor. Em Campanha e em Santa Bárbara, dois postos (um em cada cidade) foram autuados pela ausência de instrumento obrigatório para analisar a gasolina. Em Bicas, um posto foi autuado por armazenar combustível fora de tanque subterrâneo. Em Sabará, outro posto foi autuado pelo mesmo motivo. Em Candeias, um posto foi autuado por não comunicar à ANP a sua desativação. Em Carangola, um posto foi autuado pela exibição do painel de preços em desacordo com a legislação. A mesma irregularidade levou à interdição de outro posto em Pouso Alegre. Em Ipuiuna, um posto foi autuado por abastecimento de combustível em recipiente impróprio, sem certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em Sete Lagoas, um posto foi autuado pelo mau funcionamento do termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade). Em Nepomuceno, uma revenda de GLP estava armazenando botijões acima da capacidade autorizada, fato que levou à apreensão dos recipientes em excesso. Rio de Janeiro Ao longo da semana, fiscais da ANP vistoriaram 22 postos revendedores de combustíveis e uma planta de produção de etanol nos municípios de Petrópolis, Cabo Frio, São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro. Dois postos revendedores de São Gonçalo e um de Niterói foram autuados por violarem faixas e lacres colocados em fiscalizações anteriores pela ANP. Os três estabelecimentos tiveram todas as bombas de abastecimento de combustíveis apreendidas pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados da Polícia Civil (DDSD), que trabalhou em conjunto com a ANP nessas ações. Além disso, o revendedor de Niterói foi autuado por comercializar gasolina C comum fora das especificações. Espírito Santo Os agentes de fiscalização da ANP estiveram nos municípios de Cariacica, Viana, Serra e Vila Velha. Ao todo, foram fiscalizados 11 agentes econômicos, entre revendas de GLP e postos revendedores de combustíveis. Na Serra, um ponto de revenda de GLP foi autuado por dispor de balança sem o adesivo de aferição anual do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). São Paulo Os fiscais da ANP estiveram em 53 postos de combustíveis e 11 revendas de GLP das cidades de Araraquara, Campinas, Diadema, Dumont, Ibaté, Itanhaém, Mauá, Osasco, Santo André, Santos, São Carlos, São Paulo e Taboão da Serra. Em Araraquara, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por não identificar corretamente os combustíveis nas bombas, irregularidades cadastrais e não exibir preço de todos os combustíveis corretamente. Em Osasco, um posto revendedor de combustie#769;veis foi autuado e interditado parcialmente por comercializar gasolina C aditivada fora das especificações e por possuir tanque de armazenamento de combustie#769;veis lie#769;quidos nae#771;o interligado nem em bomba medidora, nem em equipamento filtrante. Em Santos, dois postos revendedores de combustie#769;veis foram autuados e interditados totalmente por falta de autorizace#807;ae#771;o, e um terceiro posto foi autuado por irregularidades cadastrais. Em São Carlos, um posto revendedor de GLP foi autuado por irregularidades cadastrais e por falta de segurance#807;a nas instalace#807;oe#771;es, sendo interditado totalmente por este motivo. Em São Paulo, a Agência participou de uma força-tarefa com a Polícia Civil, que resultou em um posto revendedor de combustie#769;veis autuado por rompimento de lacres da interdice#807;ae#771;o anterior e por irregularidades cadastrais. Um segundo posto de combustie#769;veis foi autuado e totalmente interditado por: comercializar etanol hidratado fora de especificace#807;ae#771;o (adição indevida de metanol); comercializar gasolina C comum fora de especificace#807;ae#771;o; nae#771;o possuir os equipamentos necessae#769;rios para a realizace#807;ae#771;o das anae#769;lises de qualidade dos combustie#769;veis (teste que pode ser exigido pelo consumidor); nae#771;o possuir ree#769;gua medidora, tabela de arqueace#807;ae#771;o nem outro equipamento metroloe#769;gico para verificace#807;ae#771;o dos estoques de combustie#769;veis armazenados em seus tanques; e nae#771;o permitir livre acesso os agentes ae#768;s suas instalace#807;oe#771;es. Em fiscalização apenas da Agência, ainda na capital, cinco postos de combustíveis foram autuados por motivos como: irregularidade cadastral; comercialização de GNV à pressão máxima de abastecimento superior à permitida, que é de 220 bar; má conservação dos equipamentos; não funcionar no horário mínimo; não manter o Registro de Análise de Qualidade (RAQ) correspondentes aos combustíveis recebidos nos últimos seis meses; e comercializar gasolina comum com aferição irregular (bomba baixa), sendo o bico abastecedor interditado. Uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança aferida pelo Inmetro. Distrito Federal Agentes da ANP estiveram em 12 postos de combustíveis, três revendas de GLP e em uma revenda não autorizada de GLP localizados em Águas Claras, Ceilândia e Guará. Em Ceilândia, ocorreu uma ação conjunta com a 26ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal. Uma revenda de GLP foi autuada por fornecer botijões de GLP cheios a empresa não autorizada para o exercício da atividade de revenda de GLP e por não exibir os preços praticados ao consumidor. Além disso, a revenda foi interditada e teve 1.041 botijões de GLP apreendidos. Em ação com a 15ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, agentes autuaram um supermercado por exercer a atividade de revenda de GLP sem autorização da ANP. O estabelecimento foi interditado e teve 21 botijões de GLP apreendidos. Em Águas Claras, uma revenda de GLP foi autuada por permitir o estacionamento de veículos a uma distância menor da área de armazenamento do que a especificada na legislação e por não possuir extintores de incêndio. No Guará, dois postos revendedores de combustíveis foram autuados por não possuir todos os equipamentos para realização das análises de qualidade do combustível (que podem ser exigidas pelo consumidor) e por apresentarem termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito. Mato Grosso do Sul Fiscais da ANP estiveram em 13 postos revendedores de combustíveis de Bataguassu, Batayporã, Dourados, Glória dos Dourados, Ivinhema, Jateí, Maracaju, Nova Andradina e Vicentina. Em Jateí, um posto revendedor foi autuado por não possuir todos os equipamentos para realização das análises de qualidade do combustível (que podem ser exigidas pelo consumidor). Mato Grosso Agentes da ANP vistoriaram dois postos revendedores de combustíveis de Várzea Grande, em parceria com o Procon municipal, órgão que mantém acordo de cooperação técnica e operacional com a Agência. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Goiás Os fiscais da ANP estiveram em 24 postos de combustíveis, um revendedor de combustível de aviação e em uma revenda de lubrificantes de Adelândia, Aparecida de Goiânia, Bom Jesus de Goiás, Caldas Novas, Cromínia, Goiânia, Goiás, Ipameri, Itapirapuã, Joviânia, Jussara, Pontalina, Rio Verde e Vicentinópolis. Em Pontalina, um posto revendedor de combustíveis foi autuado por não possuir todos os equipamentos para realização das análises de qualidade do combustível (que podem ser exigidas pelo consumidor). Em Goiânia, uma ação conjunta da ANP com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon/GO) apreendeu 2.342 litros de óleos lubrificantes comercializados sem registro junto à ANP. Os produtos foram levados para uma empresa produtora de lubrificantes autorizada pela Agência. Bahia Os agentes de fiscalização da ANP estiveram em seis postos de combustíveis de Salvador. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Paraná Os agentes da ANP vistoriaram cinco postos de combustíveis de Curitiba. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Na cidade, houve ainda uma ação de fiscalização em conjunto com a Polícia Civil em um agente econômico não regulado, onde também não detectaram irregularidades. Rio Grande do Sul Os agentes da ANP estiveram nos municípios de Novo Hamburgo, Porto Alegre, Arroio do Meio, Gaurama, Santa Cruz do Sul, Vila Lângaro e Lajeado. Ao todo, foram realizadas 24 ações de fiscalização em postos de combustíveis, revendas de GLP e distribuidores de combustíveis. Em Lajeado, um distribuidor de combustíveis foi autuado por comercializar óleo diesel fora das especificações. Em Porto Alegre, a ANP realizou uma força-tarefa com a participação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Polícia Civil. Durante a ação, dois postos foram autuados por motivos como: operação da bomba medidora em más condições de uso e/ou conservação e por não possuírem todos os equipamentos para análise dos combustíveis (que pode ser exigida pelos consumidores). Um bico de gasolina comum foi interditado por operar bomba medidora em más condições de uso e/ou conservação. Em Novo Hamburgo, a Agência atuou em uma força-tarefa com a participação do Procon municipal e da Guarda Municipal, que resultou em dois postos autuados por não possuírem todos os equipamentos para análise dos combustíveis e um revendedor de GLP interditado por operar sem autorização da ANP. Santa Catarina Os fiscais vistoriaram um posto de combustível no município de União do Oeste. Nenhuma irregularidade foi encontrada. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco (https://www.gov.br/anp/pt-br/canais_atendimento/fale-conosco) ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Em Washington, Rodrigo Pacheco defende estímulo ao etanol

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, defendeu hoje o estímulo ao etanol como exemplo a ser apresentado ao mundo como ferramenta de desenvolvimento sustentável. O senador participou do Lide Brazil Development Forum, evento realizado em Washington (EUA), que discute o potencial de investimentos multilaterais no Brasil. "Temos toda a condição de dizer ao mundo como se deve ter um desenvolvimento sustentável. Além de termos boas inovações. Eu cito o caso do etanol, que é uma experiência muito bem-sucedida no Brasil e que deve ser estimulado, juntamente com o desenvolvimento de outras energias limpas", disse o senador. Pacheco disse ainda que o Senado irá se debruçar ainda neste segundo semestre sobre o projeto de lei que regula o mercado de crédito de carbono. Na pauta de discussões da Casa estará também o novo ciclo industrial do Brasil. "É muito importante que esse novo ciclo industrial incorpore os conceitos de sustentabilidade e de respeito ao meio ambiente", disse. (UNICA)

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Açúcar & Etanol: PL do 'combustível do futuro' quer elevar mistura na gasolina e diesel; há 'safras'

Na última terça-feira (29), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Governo enviará nos próximos dias um Projeto de Lei (PL) chamado de eldquo;combustível do futuroerdquo; Entre as principais demandas, está o aumento da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%, assim como de 12% para 15% de biodiesel no diesel. eldquo;Estaremos enviando nos próximos dias o projeto do Combustível do futuro. Estamos aguardando apenas as assinaturas dos ministros Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. É um projeto de lei para descarbonizar a nossa matriz de transporteerdquo;, disse Silveira. Existe soja e cana suficientes para isso? Para Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o aumento da mistura nos combustíveis é positiva no aspecto ambiental, no entanto, os produtos dependem da safra agrícola. eldquo;Dessa forma, você pode ter um ciclo ruim em um ano e maiores volumes no ano seguinte. Em anos de safras piores, o ideal seria reduzir esses níveis de mistura, já que o preço pode subir na bomba para o consumidor, o que no final do dia acarreta em uma inflação maior e combustíveis mais caroserdquo;, explica. Para o diretor do CBIE, o momento é interessante em termos de oferta interna para os biocombustíveis, já que a China, principal importadora de soja do Brasil, tem diminuído as compras da oleaginosa. eldquo;Essa seria uma solução para utilizar essa soja que está sobrando. No entanto, diferente do que acontece no etanol na gasolina, que já existe um limite de mistura, não há uma delimitação para o biodiesel. Ou seja, o governo poderia mexer nesse limite a depender dessa sazonalidade, desses fatores mercadológicoserdquo;, conclui. Segundo Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol na StoneX, o setor é amplamente capaz de comportar essa nova demanda, especialmente pelos investimentos crescentes no setor de etanol de milho, que podem ganhar cada vez mais espaço no mercado do etanol, assim com as usinas produtoras de cana-de-açúcar conseguem ajustar o mix para produzir mais anidro. A semana do etanol De acordo com o analista da StoneX, o mercado do biocombustível contou com poucas movimentações na última semana, com o preço do etanol hidratado avançando 1,82%, em R$ 2,1948, de acordo com o indicador Cepea/Esalq. eldquo;Os preços na bomba subiram novamente na semana passada, reflexo de uma maior demanda, que deve ser ainda mais estimulada por conta do ajuste da Petrobras (PETR4), que tem elevado a gasolina comum ao consumidor final. Porém, os preços mais baratos nas usinas, que chegaram a tocar menores níveis desde o início de 2021, puxaram bastante consumo pelo lado das distribuidoras, que já enxergam esse potencial aumento da busca pelo hidratado na bomba. Assim, os estoques nas distribuidoras tem crescido, por isso o ritmo de aumento no preço do etanol nos postos tem sido um pouco lentoerdquo;, comenta. A paridade continua em queda, alcançando patamares abaixo de 70% em 6 estados e no DF: São Paulo (61,7%), Minas Gerais (63,4%), Mato Grosso (58,9%), Goiás (62,8%), Paraná (66%), Mato Grosso do Sul (65,2%) e Distrito Federal (64,6%). eldquo;Isso deve certamente puxar consumo em agosto e em setembro, mas a tendência mais provável é que a paridade em algum momento volte a subir com mais demanda e encarecimento do etanolerdquo;, discorre. Vai faltar açúcar? Para o açúcar, a tendência de alta vem sendo forte nas últimas semanas, principalmente na semana passada, quando surgiu a notícia de que a Índia pode proibir as exportações na safra 2023/24. As chuvas no sul do país (importantes regiões canavieiras) não foram boas em agosto, que pode ter sido o pior mês em mais de um século em termos de precipitação. eldquo;O Centro-Sul, que está com fortes ganhos de produtividade nos canaviais e aumentando o mix açucareiro, é fator baixista para o açúcar. No entanto, ele não deve ser suficiente dadas as estimativas de quebra da Ásia, por isso um clima majoritariamente altista em Nova Iorque (ICE Futures)erdquo;, finaliza Bonifácio.

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Após semanas de alta, preços da gasolina e etanol apresentam pequena queda, aponta ANP

O preço da gasolina nos postos brasileiros voltou a registrar queda após uma sequência de aumentos. O recuo foi de 0,17% e, em média, foi vendido a R$ 5,87 por litro na última semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e foram divulgados nesta sexta-feira (1º). A pesquisa é referente a semana de 27 de agosto a 2 de setembro. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62. Após um aumento no início do mês, o preço da gasolina voltou a apresentar queda na maior parte do país. O preço médio do etanol também caiu e foi para R$ 3,65 na última semana. O recuo foi de 0,27% em relação aos R$ 3,66 da semana anterior. O preço mais alto identificado foi de R$ 6,37. Por outro lado, o litro do diesel subiu pela quinta semana seguida e foi comercializado, em média, por R$ 6.03. O aumento no preço do combustível foi de 1,69%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,75. Vale lembrar que a Petrobras anunciou, em 15 de agosto, um aumento do preço de venda dos combustíveis para as distribuidoras. O litro da gasolina, por exemplo, saiu de R$ 2,52 para R$ 2,93. O preço final da gasolina também leva em consideração impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras. Além disso, passou a valer, desde 1º de junho, a alteração no formato da cobrança do ICMS sobre gasolina nos estados. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.

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Diesel segue em alta nos postos às vésperas de aumento de imposto

O preço do diesel seguiu em alta nos postos brasileiros nesta semana, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O litro do diesel S-10 foi vendido, em média, a R$ 6,13, R$ 0,08 a mais do que o verificado na semana anterior. O produto já acumula repasse de R$ 1,05 por litro desde o reajuste nas refinarias da Petrobras, no dia 16 de maio. E continuará subindo na próxima semana, com o retorno parcial da cobrança de impostos federais sobre o combustível. A alíquota de PIS/Cofins, que estava zerada, passa a R$ 0,11 por litro nesta terça-feira (5). Em outubro, o governo sobe essa parcela para R$ 0,13. Há também retomada da cobrança sobre o biodiesel, que representa 12% da mistura vendida nos postos. Com a sequências de alta, o preço médio do diesel S-10 nos postos só não é superior a R$ 6 por litro em três estados: Alagoas (R$ 5,97), Rio de Janeiro (R$ 5,95) e Amazonas (R$ 5,80). No Acre, onde o produto é mais caro, chega a R$ 6,85. Esta semana, a ANP encontrou o diesel S-10 mais caro do país em São Paulo, a R$ 8,49 por litro. Na capital paulista também foi encontrado o mais barato, a R$ 4,69 por litro. O ciclo de alta dos preços reflete, além dos reajustes da Petrobras, o encarecimento das importações do combustível. No primeiro semestre, quando o mercado internacional estava em baixa, o combustível passou meses em queda no país. Segundo projeção do consultor Dietmar Schupp, especialista em tributação de combustíveis, o impacto médio da retomada da cobrança de PIS/Cofins nas bombas será de R$ 0,10 por litro, o que elevaria o preço do diesel S-10 acima dos R$ 6,20. A reoneração federal sobre o diesel ocorre em um momento de pouca manobra para redução nas refinarias da Petrobras, como ocorreu quando o governo retomou a cobrança integral de impostos sobre a gasolina. Na abertura do mercado desta segunda (28), o preço médio do diesel nas refinarias da estatal estava R$ 0,41 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). No último sábado (26), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, alertou em redes sociais para nova escalada do preço do combustível no mercado internacional após incêndio em refinaria dos Estados Unidos com capacidade para abastecer cerca de 5% do mercado local. "O impacto no suprimento regional e nas exportações de derivados é incerto e dependente dos danos causados no seu parque de tancagem e na capacidade da refinaria em manter sua taxa de processamento em patamares elevados", disse Prates "Continuaremos monitorando a situação operacional ao longo do final de semana para observar se os efeitos serão transitórios ou duradouros." Segundo a ANP, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros ficou praticamente estável esta semana, em R$ 5,87 por litro. Desde o reajuste do dia 16 de maio, a alta acumulada é de R$ 0,34 por litro. O preço médio do etanol hidratado também ficou praticamente estável, em R$ 3,65 por litro.

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Petróleo sobe para maior nível em mais de sete meses diante de preocupações com oferta

Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira (1º) para o maior nível em mais de meio ano e interromperam uma série de perdas de duas semanas, impulsionados pelas expectativas de redução da oferta. Espera-se que a Arábia Saudita prolongue um corte voluntário de 1 milhão de barris por dia na produção de petróleo até outubro, prolongando as restrições à oferta combinadas pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados, conhecidos coletivamente como Opep+, para apoiar os preços. A Rússia, segundo maior exportador de petróleo do mundo, já concordou com os parceiros da Opep+ em cortar as exportações de petróleo no próximo mês, disse o vice-primeiro-ministro do país, Alexander Novak, na quinta-feira (31). O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,66 (R$ 8,21), ou 1,9%, a US$ 88,49 (R$ 442,80) o barril. Anteriormente, atingiu a máxima da sessão, a US$ 88,75 por barril, a maior desde 27 de janeiro. O petróleo nos EUA (WTI) subiu US$ 1,39, cerca de 1,7%, para US$ 85,02. Anteriormente, subiu para US$ 85,81, o maior nível desde 16 de novembro. O Brent subiu cerca de 4,8% na semana, maior avanço em uma semana desde o final de julho. O WTI avançou 7,2% na semana, seu maior ganho semanal desde março. "Há uma percepção de que a economia não está saindo do mapa e há sinais de que a demanda está perto de níveis recordes", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group. "As pessoas têm de enfrentar a dura e fria realidade de que os suprimentos estão abaixo da média." O apetite pelo petróleo nos Estados Unidos tem sido robusto, com recuo dos estoques comerciais de petróleo em cinco das últimas seis semanas, de acordo com pesquisa da Administração de Informação da Energia dos EUA. Um relatório dos EUA divulgado nesta sexta-feira também mostrou um aumento na taxa de desemprego e uma moderação no crescimento dos salários, reforçando as expectativas de uma pausa nos aumentos das taxas de juros. Entretanto, as expectativas de recuperação da demanda em outros países está crescente. (Reuters)

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