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Após reajuste no preço do diesel, caminhoneiros já desembolsaram cerca de 300 reais a mais

O preço do diesel disparou nas bombas de abastecimento do País após o último reajuste de 25,8% no valor repassado às refinarias, válido desde o dia 16 de agosto. Um levantamento feito pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontou que no dia 10 de agosto o litro do diesel comum foi comercializado a média de Re#65284; 5,11 e passou para Re#65284; 5,28 no dia 16 e Re#65284; 5,76 no dia 17. O preço do combustível registrou uma variação de +18,40% entre os dias 10 e 24 de agosto. Já o tipo S-10 apresentou uma variação de +19,05% no mesmo período. No dia 10 foi encontrado a média de Re#65284; 5,25 e subiu para Re#65284; 5,45 no dia 16 e para Re#65284; 5,94 no dia 17. eldquo;Considerando esses valores, no dia 10 de agosto os caminhoneiros chegaram a pagar, em média, Re#65284; 2.749 para encher com diesel comum um tanque com capacidade para 540 litros e esse valor subiu para Re#65284; 3.110 no dia 17. Já para encher com o tipo S-10 o valor passou de Re#65284; 2.835 em média no dia 10 para Re#65284; 3.207 no dia 17 de agostoerdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Considerando o mesmo período, todas as regiões brasileiras registraram aumento no preço dos dois tipos de diesel, com destaque para o Centro-Oeste, onde a variação chegou a 24,60% para o diesel comum e 21,19% para o diesel S-10. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Ticket Log)

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Pix: relatório do BC confirma consolidação e destaque entre os pagamentos no varejo

A revolução do Pix no Brasil continuará e o espaço para crescer ainda é grande. Este é o prognóstico central que o Banco Central trouxe no início desta semana, por meio do Relatório de Gestão do Pix. O estudo analisou o meio de pagamento desde seu lançamento, em novembro de 2020, até o final de 2022, destacando sua ampla utilização pelas pessoas e, também, no varejo. Segundo o BC, a comparação entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022 é uma das mais significativas. Isto porque a instituição contabilizou um salto de 3,9 bilhões de operações para 4,3 bilhões elsquo;de Pixersquo; feitos como pagamentos no varejo, seguindo a ordem respectiva. Mais dados Além da comparação entre as datas, o retrospecto com outras formas de pagamento também explica a consolidação do pagamento instantâneo do BC. Em contrapartida à utilização em larga escala do Pix (33% das operações), boletos e cartões de crédito, por exemplo, ficaram atrás emdash; 17% e 18%, respectivamente emdash; na quantidade geral de transações durante o último trimestre do ano passado. Um dos motivos apontados pelo relatório está na demora para receber os valores quando a compra é feita no cartão de crédito, por exemplo, além da anuidade a ser paga. Neste caso, o destaque do Pix vai para a agilidade dos processos. Por outro lado, ao falar em valor de transação, o modelo de pagamento instantâneo fica atrás de transferências elsquo;tradicionaisersquo; (TED, DOC, TEC) e boletos.

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Revista Combustíveis & Conveniência aborda dificuldades da revenda no atual cenário do setor

A revista Combustíveis eamp; Conveniência traz uma ampla reportagem sobre panorama do setor de combustíveis em relação ao último reajustes de preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras em meio à nova política de preços da empresa, que causou impactos para a importação de combustíveis, trazendo como consequência restrição nas entregas de óleo diesel pelas distribuidoras aos postos. Confira também a discussão sobre a possibilidade de aumentos no teor da mistura do etanol anidro à gasolina, para 30%, e do biodiesel ao óleo diesel, 15%. Outro destaque traz os impactos das mudanças da Lei do Motorista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que possivelmente resultarão em aumento do custo do frete. Confira edição completa, clique aqui.

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Disputa entre bancos e maquininhas sobe de tom com troca de acusações

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou nesta segunda-feira (4) que o modelo de negócios das maquininhas independentes de pagamento é artificial e baseado no endividamento da população. A entidade diz defender a busca por um reequilíbrio no setor, com redesenho do rotativo e também das compras parceladas. A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa parte das empresas de maquininhas, afirma que os bancos "querem acabar com a mais barata linha de crédito na praça". As declarações são dadas em meio à queda de braço entre a Febraban e as maquininhas independentes (não vinculadas aos bancos) em torno da discussão sobre o rotativo do cartão de crédito e o parcelado sem juros. O rotativo é acionado automaticamente quando o cliente não paga a fatura integral, deixando o restante para o mês seguinte. Esse é o tipo de empréstimo mais caro do país, com taxas acima de 400% ao ano, e pode acabar sendo alvo de uma limitação legal de juros após discussões entre governo, Congresso e empresas. Em meio ao debate sobre o rotativo, os bancos vêm pressionando por uma modificação nas regras das compras parceladas sem juros emdash;modalidade usada pelas empresas de maquininhas e que, afirmam os bancos, contribui para os altos juros cobrados no rotativo devido ao grau de inadimplência. No parcelado sem juros, o consumidor faz a compra e as maquininhas costumam antecipar os valores ao lojista com um desconto sobre o total a receber por eles. Pesquisa Datafolha publicada na terça-feira passada (29) mostrou que oito em cada dez (81%) comerciantes paulistanos são contrários ao fim da venda parcelada sem juros no cartão de crédito. Uma fatia de 15% é favorável à proposta, 3% são indiferentes e 1% não opinou. Segundo os entrevistados, responsáveis por estabelecimentos de pequeno porte da cidade de São Paulo, o fim das vendas parceladas sem juros no cartão de crédito traria mais prejuízos do que benefícios à economia brasileira, aos consumidores e às lojas. De acordo com a Abranet, compras parceladas sem juros são a modalidade responsável por 50% de todo o volume transacionado em cartões, R$ 1 trilhão em 2022, equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), muitas vezes, a única opção de consumo para grande parte da população. "Reforçamos que as taxas de antecipação dos associados Abranet são similares à media divulgada pelo Banco Central, de apenas 1,4% ao mês, 19% ao ano, 23 vezes menor do que os 445% da taxa do rotativo", diz a entidade. Para Isaac Sidney, presidente da Febraban, em texto divulgado pela entidade nesta segunda, "as maquininhas independentes são o único elo favorecido dessa cadeia, pois se apropriam das receitas de juros, não correm qualquer risco de crédito, não alocam capital e induzem endividamentos que se eternizam".

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Oxxo chega a 350 unidades no Brasil em menos de três anos; expansão continuará acelerada

Em menos de três anos de atuação no Brasil, a Oxxo já alcançou 350 unidades dos seus mercadinhos de bairro em São Paulo e na região metropolitana. De junho de 2022 a junho deste ano, foram inauguradas 216 novas lojas - média de um a cada dois dias. A empresa, que pertence à mexicana Femsa e opera no Brasil em parceria com a Raízen, vai manter um ritmo frenético de abertura de lojas que adota desde dezembro de 2020, quando se estabeleceu no País. De maio para agosto deste ano, foram abertas 25 novas lojas. Hoje a marca está presente em São Paulo, Campinas, Osasco, São Bernardo do Campo, Piracicaba, Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul e Sorocaba. Segundo analistas, a estratégia da empresa é conquistar o mercado ao marcar presença em todos os bairros das cidades. Por isso, há lojas da companhia em áreas nas quais os concorrentes Carrefour Express, GPA e Hirota não atuam. Nos resultados de junho, a Raízen afirma que o ritmo de abertura de unidades segue um plano de crescimento eldquo;acelerado e sustentável para liderar o setorerdquo; e que a média de vendas vem subindo. A proposta de negócio é simples e, ao mesmo tempo, complexa de se executar. Com adensamento de unidades sem igual no País, a empresa se propõe a ser um intermediário entre a loja de conveniência de postos de combustível e o supermercado. Todas as unidades da Oxxo são próprias, e não franquias. Na regionalização do negócio, a Oxxo colocou no sortimento de produtos o pão francês, indispensável para o brasileiro ao ponto de ser considerado uma das mercadorias mais importantes para a recorrência de consumo. Porém, é possível encontrar praticamente de tudo para necessidades do dia a dia nas lojas da empresa atualmente, especialmente alimentos e bebidas. O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, afirma que a abertura de unidades da Oxxo em ritmo acelerado tem a ver com a própria viabilidade econômica do negócio. eldquo;O modelo da Oxxo é o adensamento e isso requer uma capacidade de otimizar a rota logística. A loja de conveniência tem de ser reabastecida todos os dias, porque tem pouco estoque. Isso é muito caro e complexo de se fazer. Com poucas lojas, isso não se sustenta. Para o negócio ser sustentável, é preciso ter muitas lojas na rota de entrega logística para diluir o custo operacionalerdquo;, diz. Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, diz que a Oxxo aproveitou a pandemia, quando muitas empresas pequenas fecharam ou faliram, para se estabelecer na capital paulista. eldquo;A Oxxo tem mais de 19 mil lojas na América Latina, em países como México, Colômbia, Chile e Brasil. É o jeito da empresa de estar muito próxima do consumidor final. O número parece bastante expressivo hoje, mas é o começo de uma expansão para o Brasil inteiroerdquo;, afirma. Padronização operacional Para Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores, manter as unidades como parte de uma rede própria em vez de franquias ajuda na padronização operacional, apesar do custo elevado. eldquo;Para o mercado brasileiro, a visão da Oxxo é de longo prazo. Sabem quanto tempo precisam investir para conquistar um novo mercado. Eles planejam cidade por cidade, quantas lojas precisam ter e não há imediatismo de geração de caixa no curto prazoerdquo;, diz. Entre lojas Oxxo e Shell Select, a Raízen tem 1.638 pontos de venda no País, 19,2% mais do que o mesmo período de abril a junho do ano passado. Entretanto, a Shell Select tem crescimento de unidades baseado no modelo de franquias, algo ainda inexplorado pela Oxxo. Para enfrentar a concorrência, o Carrefour Express adotou o modelo de franquia no fim de junho deste ano, com investimento a partir de R$ 150 mil. A empresa tem 151 unidades em São Paulo. Já o concorrente GPA tem 280 lojas. O crescimento da Oxxo não é livre de dificuldades. Além da concorrência, a própria estruturação da companhia é um dos entraves. eldquo;O desafio é escalar de maneira sustentável e lucrativa, o que não é fácil no Brasil. Há altos custos de operação, imobiliários, logísticos, de segurança e de quebra. Como eles não abrem números, não sabemos como é a saúde financeira desse negócioerdquo;, diz Serrentino.

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Petrobras desiste de vender campos de petróleo na Bahia e Amazonas e subsidiária na Argentina

A diretoria executiva da Petrobras decidiu encerrar os processos de desinvestimento no segmento de exploração e produção de petróleo e gás (Eeamp;P), que incluíam a venda dos polos Urucu (AM) e Bahia Terra (BA), o campo de gás Manati (BA) e a Petrobras Operaciones S.A. (subsidiária na Argentina). Segundo a empresa, a decisão considerou a eldquo;aderência estratégica ao portfólioerdquo; e o perfil de rentabilidade dos negócios. Além disso, a estatal preferiu dar continuidade aos processos de desinvestimentos no segmento de geração e energia (Geamp;E) relativos à participação de 20% na sociedade Brasympe, proprietária da unidade termoelétrica (UTE) Termocabo, movida a óleo combustível; à participação de 20% na UTE Suape II, também movida a óleo combustível; e à participação de 18,8% na usina elétrica a gás (UEG) Araucária S.A. Outros ativos no segmento de exploração e produção serão reavaliados periodicamente com base em premissas atualizadas de rentabilidade, aderência estratégica, oportunidades de descarbonização e estágio de sua vida produtiva. Segundo comunicado ao mercado, a Petrobras deverá eldquo;maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor a reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operaçõeserdquo;.

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