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CNC se reúne com Federações nacionais para debater sobre reforma tributária

As Federações Nacionais do Sistema Comércio se reuniram, no dia 13 de março, para debater premissas que contribuam para uma proposta de reforma tributária que não sobrecarregue o setor de serviços. O encontro foi realizado na sede da CNC em Brasília. Estiveram presentes na reunião o presidente da Fenacon, Daniel Coêlho; o presidente da Fenacor, Armando Vergílio Dos Santos Junior; o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio; o presidente da Febrac, Edmilson Pereira de Assis; o presidente da Fecombustíveis, James Thorp; o presidente da Feaduaneiros, José Carlos Raposo, representantes da Fenavist, e diretores de áreas estratégicas da CNC.

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Alckmin diz que queda de juros em próxima reunião do Copom é 'essencial'

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (13) esperar um corte nos juros já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os dias 21 e 22 de março. "Sobre a questão dos juros, espero que sim [haja um corte], porque nós não temos inflação de demanda, não tem uma demanda enorme ocorrendo. De outro lado, há responsabilidade fiscal", disse Alckmin, ao ser perguntado sobre o tema, durante evento em Belo Horizonte. Como exemplo desta responsabilidade, o vice-presidente citou que o governo federal optou por retomar parcialmente a tributação da gasolina e do etanol, no começo do mês. Ele disse também que o governo pretende apresentar um novo modelo de âncora fiscal. "Então esperamos que sim [a taxa seja reduzida], porque é essencial na agenda de competitividade, juros mais baixos, custo de capital. Baixando os juros, as pessoas podem tomar mais financiamento para poder investir. E quem tem recurso também vai mobilizar o seu recurso para o setor produtivo", concluiu Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 19 unidades da Federação

De 6/3 a 9/3, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 19 unidades da Federação, passando por todas as regiões do país. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, adequação dos equipamentos e instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, documentações de outorga da empresa e relativas às movimentações dos combustíveis. Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. Neste período, houve operações conjuntas com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado (Ipem-ES) e com o Procon Municipal de Timbó (SC), entre outros. Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos e distribuidoras de combustíveis líquidos; revendas e distribuidoras de GLP; entre outros: Distrito Federal Três postos de combustíveis de Brazlândia foram vistoriados no período. Não foram encontradas irregularidades. Goiás As equipes da ANP passaram pelas cidades de Águas Lindas de Goiás, Goiânia e Luziânia para fiscalizar 23 postos de combustíveis. As empresas apresentaram situação regular em relação aos aspectos verificados em campo pela fiscalização. Mato Grosso do Sul As ações de fiscalização se concentraram em Campo Grande, onde foram inspecionados seis postos de combustíveis e duas revendas de GLP. Nenhuma irregularidade foi constatada pelos fiscais. Mato Grosso Os fiscais da ANP estiveram em Tangará da Serra, onde fiscalizaram dez postos de combustíveis, uma revenda de GLP e duas revendas de combustíveis de aviação. As duas revendas de combustíveis de aviação foram autuadas por não registrarem diariamente os volumes de aquisição e de vendas do produto no Mapa de Movimentação de Combustíveis de Aviação (MMCA). Uma revenda de GLP do município foi autuada por não possuir balança decimal devidamente aferida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para pesagem dos recipientes quando solicitado pelo consumidor, por não exibir os preços dos recipientes de GLP comercializados e por efetuar o transporte de botijões de gás de cozinha em motocicletas que não possuem sidecar, conforme exigência da norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Santa Catarina No estado, foram fiscalizados dois postos de combustíveis e nove revendas de GLP nas cidades de Curitibanos e Timbó, onde houve ação conjunta com o Procon Municipal nos dias 8 e 9 de março. Uma revenda de GLP de Timbó foi interditada por não atender às exigências de segurança nas instalações. Rio Grande do Sul Houve ações de fiscalização nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Novo Hamburgo, Alegrete, Rosário do Sul e Santa Maria. Ao todo, 23 postos de combustíveis foram vistoriados pelas equipes da ANP. Em Canoas, um posto de combustíveis foi autuado e teve um bico de GNV interditado por comercializar o produto com pressão máxima acima da permitida (220 bar). Na mesma cidade, outro posto sofreu autuação por não cumprir notificação de interdição, tendo o local novamente interditado pelos fiscais. Ainda em Canoas, outro posto foi autuado por não identificar na bomba medidora o tipo de combustível comercializado. Um posto de Porto Alegre foi autuado por não cumprir a notificação de interdição. Os lacres que haviam sido rompidos foram recolocados. Outro posto da capital sofreu autuação por não comunicar à ANP dentro do prazo as alterações cadastrais. No município de Esteio, um posto foi autuado por não cumprir a notificação de interdição e não possuir planta simplificada atualizada. Os fiscais recolocaram os lacres de interdição que haviam sido retirados. Em Novo Hamburgo, um posto foi autuado por não cumprir notificação de interdição, além de não afixar nas bombas medidoras de óleo diesel os adesivos de alerta. Também houve nova interdição por rompimento de lacres de uma interdição anterior. Um posto de Santa Maria sofreu autuação por não possuir planta simplificada atualizada. Paraná As ações de fiscalização no estado foram realizadas nas cidades de Campo Largo, Palmeira e Ponta Grossa, onde os fiscais da ANP verificaram o funcionamento de sete postos de combustíveis e uma distribuidora de GLP. Não foram constatadas irregularidades. Espírito Santo A ANP fiscalizou 62 postos de combustíveis nos municípios de Cariacica, Serra e Vitória, no Espírito Santo no período. As ações foram realizadas em uma força-tarefa com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado (Ipem-ES), o Procon Municipal de Vitória e o Procon Municipal da Serra. No total, foram lavrados seis autos de infração e três de interdição e foram coletadas amostras de combustíveis para análises mais aprofundadas em laboratório credenciado pela ANP. Em Vitória, um revendedor foi autuado e teve dois bicos de GNV interditados por disponibilizar o produto ao consumidor final com pressão máxima de abastecimento superior à permitida (220 bar). Outra empresa foi autuada e teve bicos e tanque interditados por comercializar óleo diesel B S10 com aspecto turvo e sujo. Um terceiro revendedor da capital foi autuado por não possuir os equipamentos completos necessários à realização das análises de combustíveis, teste que pode ser exigido pelo consumidor. Em Cariacica, um revendedor foi autuado por comercializar GNV à pressão máxima de abastecimento superior à permitida e teve um bico de GNV interditado. Outras duas empresas da cidade foram autuadas por não disporem de termodensímetro instalado na bomba medidora de etanol hidratado em perfeito estado de funcionamento e/ou de acordo com a legislação. O termodensímetro é um equipamento acoplado à bomba de etanol que permite ao consumidor verificar aspectos de qualidade do produto. No município da Serra não foram encontradas irregularidades. São Paulo No período, a ANP esteve em 33 postos de combustíveis, 24 revendas de GLP, um transportador-revendedor-retalhista (TRR), uma distribuidora de GLP, uma distribuidora de solventes e um agente econômico não regulado. As ações de fiscalização ocorreram em Cabreúva, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Estrela do Norte, Guarulhos, Hortolândia, Pirapozinho, Presidente Prudente, Sandovalina, São Paulo, Sumaré, Tarabai e Vinhedo. Um posto de São Paulo foi autuado por comercializar gasolina comum fora de especificação, com 51% de etanol anidro (o estabelecido pela legislação é 27%), tendo seis bicos e um tanque deste produto interditados. Outro posto da capital sofreu autuação por não possuir todos equipamentos para os testes de qualidade dos combustíveis, que podem ser solicitados pelos consumidores. Em Diadema, uma revenda de GLP foi autuada por não possuir balança decimal, utilizada na pesagem dos vasilhames quando o consumidor solicita, e por falta de segurança das instalações, sendo interditada por este motivo. No local, foram apreendidos 85 botijões de 13kg (P13). Já em Sandovalina, outra revenda de GLP também foi interditada por não possuir autorização e por falta de segurança das instalações. Vinte e quatro botijões de 13kg (P13) foram apreendidos. No município de Presidente Prudente, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) foi autuado por iniciar operação de ampliação da instalação de armazenamento sem informar previamente à ANP, tendo um tanque de óleo diesel BS10 interditado por este motivo. Em Pirapozinho, um posto teve três litros de óleo lubrificante acabado apreendidos por falta de registro do produto na ANP. Duas revendas de GLP, uma em Cotia e a outra em Guarulhos, foram autuadas por não disponibilizarem balanças decimais para pesagem dos botijões, procedimento que pode ser requisitado pelos consumidores. Minas Gerais Os fiscais da ANP estiveram presentes nos municípios de Andradas, Ibitiúra de Minas, Poços de Caldas, Santa Rita de Caldas, Betim, Belo Horizonte, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Contagem e Vespasiano. Foram fiscalizados postos de combustíveis, revendas de GLP, pontos de abastecimento, distribuidoras de combustíveis e distribuidoras de GLP, totalizando 40 fiscalizações em campo. Um posto de Andradas foi autuado por irregularidades no painel de preços. Em Poços de Caldas, um posto sofreu autuação por irregularidades no termodensímetro (equipamento acoplado às bombas de etanol para verificar aspectos de qualidade), além de estar realizando abastecimento em recipiente irregular, sem selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Nas distribuidoras de combustíveis de Betim, foram realizadas coletas dos produtos para análise laboratorial. Alagoas Os fiscais da ANP verificaram o funcionamento de 22 agentes econômicos no estado, entre postos de combustíveis, revendas de GLP, base de combustíveis, base de GLP e terminais. As ações de fiscalização aconteceram em Coruripe, Olho De#39;Água Grande, Delmiro Gouveia, Atalaia e Maceió. Em Atalaia, três postos de combustíveis foram autuados por infrações como não identificar no equipamento medidor a origem do combustível; ausência dos instrumentos de análise de qualidade dos combustíveis, procedimento que pode ser solicitado pelos consumidores; e termodensímetro (equipamento acoplado às bombas de etanol para verificar aspectos de qualidade) com defeito, entre outros. No município de Delmiro Gouveia, dois postos sofreram autuações por problemas no selo de aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) na medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume). Um não possuía o selo no equipamento, e o outro estava com ele vencido desde 2018. Uma revenda de GLP de Maceió foi autuada por não solicitar o cancelamento de autorização em até 30 dias da desativação da instalação. Bahia Sete postos de combustíveis do município de Paulo Afonso foram inspecionados pelos fiscais no período. Dois postos foram autuados: um por falta dos instrumentos de análise da qualidade dos combustíveis, procedimento que pode ser solicitado pelos consumidores, e outro porque foi flagrado abastecendo um compartimento de caminhão-tanque com gasolina comum, com a finalidade de armazenar ali o combustível, o que é vedado pela legislação. Ceará Os fiscais da ANP estiveram nas cidades de Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Russas e Tabuleiro do Norte no período. Eles inspecionaram postos de combustíveis, revendas de GLP e produtores de etanol e de biodiesel. Em Jaguaruana, um posto sofreu autuação por utilizar medida-padrão de 20 litros (equipamento utilizado para o teste de volume) sem aferição e lacre do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para o exercício vigente. Duas revendas de GLP, uma em Russas e outra em Limoeiro do Norte, foram interditadas por falta de segurança nas instalações. Um posto de Tabuleiro do Norte foi autuado por abastecer um caminhão sem observar as normas mínimas de segurança. Maranhão Dezesseis agentes econômicos foram fiscalizados no estado, incluindo revendas de combustível de aviação, base de combustíveis, base de GLP e terminais. As ações se concentraram no município de São Luís, onde não foram encontradas irregularidades. Paraíba A ANP atuou nas cidades de Conde e Cabedelo no período, vistoriando uma revenda e uma base de GLP, um posto de combustíveis e um terminal. A base de GLP visitada em Conde sofreu autuação por desobediência às normas de segurança. Pernambuco Nas cidades de Cabo de Santo Agostinho e Cabedelo, a ANP verificou o funcionamento de duas bases do ramo de transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs). Nenhuma irregularidade foi encontrada. Sergipe As equipes estiveram em uma base do ramo de transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs) em Aracaju. Não foram detectadas irregularidades. Pará Foram realizadas 15 ações de fiscalização em postos de combustíveis do estado, nas cidades de Medicilândia, Brasil Novo, Anapu, Vitória do Xingu e Altamira. Um posto de Brasil Novo foi autuado e teve equipamentos interditados por abastecimento com volume incorreto pela bomba medidora. Amazonas Desde o dia 2/3, equipes da ANP e do Procon-AM realizam ações de fiscalização em postos revendedores de Manaus. A Agência inspecionou, ao todo, 25 postos de combustíveis, tendo constatado fortes indícios de práticas tipificadas como abusivas no Código de Defesa do Consumidor, levando à autuação de todos os postos fiscalizados. Os documentos lavrados serão posteriormente encaminhados ao Ministério Público para análise e desdobramentos nesse órgão. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias (https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins-anp/boletins/boletim-fiscalizacao-do-abastecimento-em-noticias) ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento (https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/painel-dinamico-da-fiscalizacao-do-abastecimento). O Boletim, divulgado semestralmente, sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco (https://www.gov.br/anp/pt-br/canais_atendimento/fale-conosco) ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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O governo realizará mudanças no auxílio combustível?

De acordo com um levantamento feito pela Sodexo Benefícios e Incentivos, entre os benefícios de transporte, o que mais os trabalhadores almejam é o auxílio combustível, desejado por 38% dos entrevistados. No entanto, a pesquisa indicou que somente 14% recebem este benefício e, para piorar, 16% não recebem benefício algum. Contudo, é preciso destacar que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) não prevê o pagamento do auxílio combustível. Assim, não há uma regulação por parte do governo acerca do benefício. Diante disso, o pagamento deste auxílio depende da política de remuneração da empresa. Auxílio combustível Em síntese, o auxílio combustível funciona como o vale-refeição, só que é destinado para que o funcionário abasteça seu veículo, o que é muito bem-vindo entre os colaboradores, já que o combustível está cada vez mais caro. Além disso, geralmente, o auxílio também pode ser usado para o pagamento de troca de peças, revisão do carro, óleo, entre outros serviços. Entretanto, não há nenhum projeto para que este benefício seja incorporado aos direitos trabalhistas. Combustível Pass À vista disso, a Sodexo conta com o Combustível Pass, seu vale combustível que pode ser oferecido pela empresa a seus colaboradores. Assim, o cartão conta com as seguintes vantagens: Seguro endash; indenização por acidente pessoal no trânsito com cobertura no valor de R$ 6 mil; Assistência 24 horas endash; o usuário pode entrar em contato com a Sodexo quando precisar; Clube exclusivo de vantagens endash; promoções exclusivas e rede credenciada; Aplicativo Sodexo Brasil endash; disponível para Android e iOS. Alta dos combustíveis Embora a Petrobras tenha diminuído o preço do combustível nos repasses às refinarias, devido à reoneração dos combustíveis, o preço da gasolina e do etanol continuaram em alta em todo o Brasil. De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o litro da gasolina fechou os cinco primeiros dias de março a R$ 5,90, 7,86% maior do que o levantamento realizado no dia 27 de fevereiro. E o etanol ficou 2% mais caro, sendo comercializado a R$ 4,49.

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Petróleo fecha em queda de mais de 2%, com colapso do SVB reverberando pelos mercados

As cotações de petróleo tiveram queda com as consequências do colapso do Silicon Valley Bank endash; a maior quebra desde a crise financeira de 2008 endash; se espalhando pelos mercados. O contrato do WTI para abril caiu 2,45%, a US$ 74,80 o barril, enquanto o brent para maio fechou em baixa de 2,43%, a US$ 80,77. As baixas durante o dia, contudo, foram mais fortes, superiores a 4%. A turbulência acrescentou mais volatilidade ao petróleo, que foi impactado este ano por preocupações com o aperto na política monetária dos Estados Unidos e otimismo em relação à recuperação econômica da China. Muitos observadores do mercado ainda estão otimistas com as perspectivas de longo prazo, com a Saudi Aramco prevendo que o consumo provavelmente atingirá um recorde de 102 milhões de barris por dia até o final de 2023. eldquo;Os preços do petróleo bruto continuam voláteis, seguindo o nível geral de riscoerdquo;, disse Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank. Embora a resposta à crise do SVB apoie as commodities (com novas projeções de que o Fed não subirá mais os juros no curto prazo, além de visão de estímulos), eldquo;o risco de uma recessão nos EUA se fortaleceu com base nesses desdobramentoserdquo;, afirma. Os traders têm pago grandes prêmios por opções de venda, já que o fim do SVB levou alguns a se protegerem contra o risco de uma queda no preço do petróleo. O prêmio das opções de venda sobre as opções de alta subiu na semana passada para o nível mais alto desde novembro de 2022. Olhando para o cenário do petróleo em si, relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e da Agência Internacional de Energia a serem divulgados nesta semana fornecerão mais pistas sobre o cenário para o mercado e as perspectivas de oferta e demanda. (com Bloomberg)

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MME/ANP quer adicionar corante ao diesel marítimo para evitar prejuízos ao consumidor de veículos

Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), quer tornar obrigatória a adição de corante ao óleo diesel marítimo (ODM). A proposta, aprovada na quinta-feira (03/03), deve beneficiar milhares de consumidores em todo o País, pois sugere a revisão da Resolução ANP nº 903/2022, com vistas a alterar a cor do diesel marítimo: a intenção é diferenciá-lo do diesel rodoviário S10 e evitar sua comercialização irregular, que tem causado danos a motores de veículos e, consequentemente, prejuízos aos consumidores, segundo a ANP. A ANP esclarece que ambos são óleos diesel, porém, possuem especificações distintas entre si. O combustível marítimo, que possui preço menor no mercado, tem sido comercializado como rodoviário, resultando na obtenção de vantagens financeiras indevidas por quem o repassa. Além disso, o ODM possui maior teor de enxofre - 0,5%, que corresponde a 5000 mg/kg de enxofre -, possui zero biodiesel em sua composição e não há controles importantes como curva de destilação, ponto de entupimento de filtro a frio, teor de hidrocarbonetos policíclicos, entre outros pontos. As consequências nocivas do uso do diesel aquaviário em lugar do diesel rodoviário podem ser ainda mais amplas e atingirem também o meio ambiente. A queima do combustível marítimo, por possui o referido teor de enxofre, pode gerar maior emissão de gases, conhecidamente prejudiciais à saúde humana, animal e ao ecossistema. Revisão da Resolução ANP nº 903/2022 A proposição da Agência é a inserção da revisão da resolução endash; dispõe sobre as especificações e regras de comercialização dos combustíveis de uso aquaviário -, na Agenda Regulatória da ANP. Importante ressaltar que somente após o rito de praxe para essa revisão, que inclui análises técnicas e futuras consultas e audiências públicas, a resolução com nova redação poderá entrar em vigor. De acordo com a ANP, os estudos de adição de corante ao óleo diesel marítimo foram conduzidos pelo Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas da agência (CPT). Os resultados apontaram para a utilização da coloração violeta. Retrospectiva Em fevereiro de 2021, a ANP recebeu reclamações referentes à comercialização irregular do óleo diesel marítimo adicionado ao óleo diesel rodoviário na região Norte do País. Nesses últimos dois anos, após análises e estudos pela ANP visando contornar a situação, concluiu-se pela adição de corante ao óleo diesel marítimo, para que as autoridades e/ou o consumidor conseguissem perceber, visualmente, a diferença entre os dois produtos. A solução encontrada, então, seguiu os moldes do que é feito com o óleo diesel rodoviário S500, que tem a ele adicionado o corante vermelho, dificultando, desta forma, burlar ou enganar os consumidores finais.

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