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Raízen é importante na estratégia da Shell, diz CEO

A Raízen continua sendo uma peça importante na estratégia da Shell no país diante do potencial de crescimento dos biocombustíveis no mundo, disse nesta segunda-feira (25) o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa. O comentário foi feito dias depois de o Valor revelar que a Raízen poderá ter um novo sócio. A empresa é uma sociedade meio entre Shell e Cosan, do empresário Rubens Ometto. Em entrevista a jornalistas, após apresentação do estudo eldquo;Cenários de Segurança Energética 2025erdquo;, com projeções para a indústria da energia, Costa disse que a Shell não comenta eldquo;rumores de mercadoerdquo;, mas ressaltou: eldquo;O Brasil é extremamente importante na estratégia da Shell.erdquo; A Raízen, acrescentou o executivo, possui uma equipe de gestão que está eldquo;trabalhando ativamenteerdquo; entre os diferentes parceiros, bem como realiza eldquo;diferentes estudos ou iniciativaserdquo; sobre seu nível de endividamento. No fim de junho, a dívida líquida da empresa de combustíveis era de mais de R$ 49 bilhões. A Shell, por sua vez, tem focado esforços no mercado de etanol, no qual atua por meio da Raízen. sse segmento tem potencial de crescimento nos próximos anos, mesmo com um eventual aumento da frota nacional de veículos elétricos - o que reduziria a participação do combustível renovável na matriz. Neste caso, ponderou Costa, o etanol pode ser destinado para outros consumos. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Confiança do consumidor do Brasil volta a cair em agosto com piora das expectativas, mostra FGV

A confiança dos consumidores brasileiros voltou a recuar em agosto diante da deterioração das expectativas, indicando cautela e preocupação com o futuro, mostraram dados da FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgados nesta segunda-feira (25). O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) teve no mês recuo de 0,5 ponto, indo a 86,2 pontos. O resultado de agosto foi influenciado principalmente pelo recuo de 1,3 ponto no IE (Índice de Expectativas), que foi a 88,1 pontos. Já o ISA (Índice de Situação Atual) teve alta de 1,1 ponto, a segunda alta consecutiva, atingindo 84,5 pontos. "A confiança do consumidor tem oscilado dentro de uma estreita faixa nos últimos três meses, sem sinalizar uma tendência clara de melhora ou piora da confiança, mas uma manutenção do indicador em níveis desfavoráveis", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV Ibre. Entre os quesitos que compõem o IE, o indicador de situação econômica local futura recuou pelo terceiro mês consecutivo, em 2,8 pontos, para 97,7 pontos. A situação financeira futura da família caiu 2,6 pontos, para 79,8, menor nível desde setembro de 2021. (Reuters)

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BYD se aproxima de fabricantes nacionais de peças e anuncia plano de produção local

A BYD inicia o processo de aproximação com os fornecedores locais de peças. Após inaugurar a fábrica de Camaçari (BA) sem divulgar como seria o processo de nacionalização, a empresa anunciou um plano para alcançar o índice de 50% de componentes feitos no Brasil até 2027. A seleção de fornecedores ocorrerá por meio de um programa chamado BYD Quer Conhecer Você, com incentivo à instalação de novas empresas na região da fábrica. O prazo previsto pela montadora é otimista. O único fornecedor relevante confirmado até agora é a Continental, que produz pneus. "As medidas fazem parte da estratégia para criar um ecossistema industrial robusto e que fomente a economia da Bahia, incentivando a colaboração com empresas locais e também a geração de empregos", diz o comunicado enviado pela BYD. O anúncio foi feito durante um webinar (seminário online) com a participação de diretores do Sindipeças e da Abipeças, que representam o setor nacional de componentes automotivos. "Toda empresa que quiser produzir no Brasil, utilizando a cadeia de fornecedores locais, será muito bem-vinda e terá nosso total apoio", afirmou Cláudio Sahad, presidente da Abipeças e do Sindipeças. A frase, que foi reproduzida na nota divulgada pela BYD, já havia sido dita anteriormente pelo executivo, mas em outro contexto. Entre junho e julho, as associações que reúnem as montadoras e as fabricantes de autopeças tentaram convencer o governo federal a não aceitar o pleito da BYD, que solicitava a redução do Imposto de Importação sobre os kits de carros desmontados parcialmente ou totalmente. São os regimes conhecidos como CKD e SKD. Pela proposta, a taxa cairia de 18% (SKD) ou 20% (SKD) para 5% e assim permaneceria por 36 meses, interrompendo o ciclo de recomposição previsto para se encerrar em julho de 2028. No fim, houve mudanças na regra, mas não da forma desejada pela empresa chinesa. O governo decidiu antecipar o retorno da alíquota plena de 35% para janeiro de 2027. Por outro lado, foram concedidas quotas adicionais de importação com alíquota zero para kits CKD e SKD de veículos eletrificados durante seis meses, que somam US$ 463 milhões. A medida anunciada pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) apaziguou o mercado e fez a BYD acelerar o processo de nacionalização da manufatura. "A relação [de peças] apresentada às entidades já conta com centenas de demandas diretas e indiretas, contemplando componentes essenciais como para-choques, pneus e baterias", diz o comunicado divulgado pela BYD.

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Etanol: Anidro recua e hidratado registra alta na semana de 18 a 22 de setembro, aponta Cepea

Entre os dias 18 e 22 de setembro, os preços do etanol anidro e do hidratado seguiram trajetórias diferentes, de acordo com o Indicador Cepea, da Esalq/USP. O etanol anidro, utilizado na mistura da gasolina, registrou uma leve queda de 0,12%, passando de R$ 3,0884 para R$ 3,0848 por litro. Já o etanol hidratado, destinado a veículos flex e modelos a álcool, apresentou valorização de 1,05%, subindo de R$ 2,6551 para R$ 2,6830 por litro. Indicador Diário de Paulínia também aponta alta do hidratado Na sexta-feira (22), o Indicador Diário Paulínia registrou aumento no preço do etanol hidratado. O combustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.791,50 por metro cúbico, representando uma alta de 0,23% em relação ao pregão anterior.

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Governo agenda para dezembro leilão de petróleo do pré-sal que pode render R$ 15 bilhões

O governo agendou para o dia 4 de dezembro leilão de petróleo do pré-sal em que espera arrecadar R$ 15 bilhões. Na concorrência, oferecerá ao mercado sua parcela na produção de três campos: Mero, Atapu, e Tupi, segundo maior produtor brasileiro. O leilão foi proposto pelo MME (Ministério de Minas e Energia) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como alternativa para elevar a arrecadação em meio à crise gerada pela resistência do Congresso em aprovar a elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), em junho. Na prática, ao vender sua parcela na produção, o governo antecipa receitas que seriam contabilizadas em anos com a produção de áreas ainda não contratadas destes campos. Essas áreas garantem à União 3,5% da produção de Mero, 0,95% da produção de Atapu e 0,551% da produção de Tupi. "Estamos oferecendo ao mercado ativos de classe mundial, localizados no coração do pré-sal brasileiro, uma das províncias petrolíferas mais produtivas do mundo", disse, em nota, Luiz Fernando Paroli, presidente da PPSA (Pré-Sal Petróleo SA), responsável por gerir as participações da União no pré-sal. "Trata-se de uma oportunidade rara: todos os campos estão em operação, com poços de altíssima produtividade e reservas expressivas. Certamente atrairemos investidores que buscam ativos em operação de alta performance, com fundamentos comprovados e potencial de crescimento." A expectativa do MME, em junho, era de que esse leilão rendesse aos cofres públicos R$ 15 bilhões, ajudando na busca pelo equilíbrio fiscal. A concorrência foi autorizada por lei aprovada pelo Congresso em julho. A mudança legislativa permitiu que a União aliene "direitos e obrigações decorrentes de acordos de individualização da produção em áreas não concedidas ou não partilhadas na área do pré-sal e em áreas estratégicas", explicou a PPSA. Antes dela, o governo leiloava esse tipo de área como contratos de partilha da produção, que garantem à União uma parcela da produção dos campos após o desconto de investimentos e custos operacionais. A receita nesse caso, porém, é obtida com a evolução da produção nos campos. Em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, justificou a antecipação das receitas dizendo que os recursos podem ser convertidos "em novas oportunidades de investimento, geração de emprego e renda para os brasileiros". "É um movimento que reforça a soberania energética do país e fortalece a nossa economia", afirmou. A PPSA ressalta que todos os três campos já estão em produção e são operados pela Petrobras "e possuem como parceiros empresas de porte mundial".

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Etanol cai em dez estados e DF e é competitivo em sete

Os preços médios do etanol hidratado caíram em dez estados e no Distrito Federal nesta semana, subiram em 10 e ficaram estáveis em 6 unidades. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol recuou 0,48% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,17 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço ficou estável na comparação semanal, em R$ 3,97 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 4,32%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou a R$ 4,21. A maior alta no período, no Maranhão, foi de 1,06%, para R$ 4,78 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,87, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro. Etanol é mais competitivo em sete estados O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em sete estados nesta semana. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 67,37% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Acre (69,71%); Goiás (68,34%); Mato Grosso (65,66%); Mato Grosso do Sul (65,04%); Minas Gerais (68,47%); Paraná (67,80%) e São Paulo (65,73%). (Estadão Conteúdo)

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