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Petrobras (PETR4) vende 10 mi de litros por mês de diesel R5, diz diretor

A Petrobras (PETR3; PETR4) vende atualmente 10 milhões de litros por mês de diesel R5, combustível com 5% de conteúdo renovável de origem vegetal, afirmou nesta terça-feira o diretor-executivo de Logística, Comercialização e Mercados da companhia, Claudio Schlosser. O executivo ressaltou que a produção do novo combustível, que ocorre nas próprias refinarias de petróleo, tem um custo baixo e não demandou investimentos em grandes estruturas. (Reuters)

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Pernambuco recebe investimento bilionário no setor de combustíveis

O Brasil está prestes a dar um passo gigantesco na direção da sustentabilidade com a construção da primeira planta de metanol verde no país. O projeto, que movimentará um investimento bilionário e vai gerar milhares de empregos, promete revolucionar o setor energético e posicionar Pernambuco como líder nacional em combustíveis limpos! Com a assinatura oficial entre o governo de Pernambuco e a empresa dinamarquesa European Energy, a planta será erguida no Porto de Suape, reforçando a posição estratégica do estado na transição energética global, de acordo com o site diariodepernambuco. R$ 2 Bilhões para a primeira fábrica de metanol verde no Brasil Nesta segunda-feira (23), Pernambuco consolidou sua liderança em sustentabilidade ao receber um investimento de R$ 2 bilhões para a construção da primeira indústria de metanol verde do Brasil. A governadora Raquel Lyra, junto ao CEO da European Energy, Jens-Peter Zink, assinou o contrato que marca a chegada desse empreendimento histórico. Com uma área de 10 hectares no Complexo Industrial Portuário de Suape, a planta vai produzir 100 mil toneladas de e-metanol por ano, abastecendo navios com combustível limpo e renovável. Esse movimento é visto como um marco não apenas para o estado, mas para todo o país, que agora se posiciona de forma pioneira na cadeia de hidrogênio verde. Segundo Raquel Lyra, eldquo;o investimento atrai outros negócios e coloca Pernambuco no mapa da economia do futuroeldquo;. Com obras previstas para iniciar em outubro de 2025, a operação deve começar em julho de 2028, gerando 250 empregos diretos e cerca de 15 mil indiretos. A importância de suape na revolução energética O Porto de Suape desempenhou um papel essencial na escolha de Pernambuco para sediar esse empreendimento. A chegada do novo terminal de contêineres da gigante Maersk foi decisiva para atrair a European Energy. O local se destaca pela posição geográfica estratégica e sua infraestrutura robusta, que está se tornando referência em inovação e transição energética. Raquel Lyra destacou o papel do estado na implementação de projetos sustentáveis: eldquo;Estamos investindo fortemente no biogás e agora na produção de e-metanol, provando que Pernambuco está alinhado com a economia do futuroeldquo;. Além de ser um combustível limpo, o metanol verde é produzido a partir de fontes renováveis, o que reforça o compromisso do estado com a sustentabilidade e a redução de emissões poluentes. Metanol verde: o combustível que vai mudar tudo O e-metanol, também chamado de metanol verde, é um combustível renovável produzido a partir de hidrogênio verde e outras fontes limpas, sem gerar emissões poluentes. Além de ser uma solução viável para o transporte marítimo, ele se integra perfeitamente na cadeia produtiva de várias indústrias que buscam reduzir sua pegada de carbono. Para Jens-Peter Zink, CEO da European Energy, eldquo;O Brasil tem tudo para se consolidar como protagonista na transição energética global, e essa nova planta é apenas o começo.erdquo; O metanol verde surge como uma alternativa promissora em meio à crescente demanda global por soluções energéticas sustentáveis. Com o Brasil entrando de vez nesse mercado, o país fortalece sua posição na corrida por uma economia mais limpa, enquanto abre portas para novos investimentos e tecnologias. Oportunidades de crescimento e novos investimentos Além de impulsionar a economia local, a nova planta de metanol verde em Suape vai atrair uma série de outros investimentos para o estado. O secretário de desenvolvimento econômico, Guilherme Cavalcanti, enfatizou o impacto desse empreendimento: eldquo;A integração entre o e-metanol e a atual matriz de energias renováveis do estado criará um ambiente propício para a chegada de novos negócios.erdquo; A parceria com a Maersk, que está construindo o primeiro terminal de contêineres 100% eletrificado da América Latina em Suape, reforça o potencial de Pernambuco como polo logístico e industrial. O novo terminal, com investimento de R$ 1,6 bilhão, entrará em operação em 2026 e será um dos principais canais de distribuição do metanol verde produzido na planta. Com esse movimento estratégico, Pernambuco não apenas atrai novos projetos, mas também solidifica sua posição como líder no setor de energia limpa, abrindo caminho para um futuro mais sustentável e próspero.

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Combustível do futuro: um passo à frente na descarbonização

* Adriano Pires - O PL do Combustível do Futuro traz um novo ciclo de expansão da mistura de biodiesel, estimando aumentos graduais até um percentual de 20% em março de 2030; o aumento da margem de mistura do etanol à gasolina, saindo de 18% a 27,5% para 22% a 35%; e a ampliação das atribuições e responsabilidades da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil), garantindo à instituição poderes de regulação e fiscalização sobre as cadeias de combustíveis sintéticos e de captura e de estocagem geológica de dióxido de carbono. Além disso, propõe a medição de emissões por ciclo de vida nas bases de 4 programas já existentes: RenovaBio, Mover, PBEV e o Programa de Controle de Emissões Veiculares (Probiove). Até dezembro de 2031, a implementação dos parâmetros se dará a partir do emprego do chamado ciclo do poço à roda, que mede as emissões de gás carbônico (CO2) por veículos, leves ou pesados, de passageiros desde a fabricação do combustível. A partir de janeiro de 2032, o método usado será o ciclo do berço ao túmulo, no qual são contabilizadas as emissões apuradas no ciclo do poço à roda mais aquelas envolvidas na produção de peças e no descarte do veículo. No Senado, o texto incorporou a criação do PNDGN, cujo objetivo é promover o biocombustível para uma posição similar ao do etanol e do biodiesel por meio da política de mandato de mistura de 1% até 10%. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o programa irá destravar eldquo;investimentos em diversas áreas e colocar o país na liderança global para uma transição energética no mercado de descarbonização do setor de transporteerdquo;. Nesse sentido, se concretizadas as ações previstas, o Combustível do Futuro pode ser determinante para o futuro do setor de transporte no Brasil. Para tal, um ponto crucial do plano é o alto valor estratégico atribuído aos biocombustíveis, uma solução brasileira para a descarbonização.O Brasil já tem um setor de biocombustíveis consolidado. O uso de biocombustíveis favorece a sustentabilidade do agronegócio nacional e a criação de empregos em áreas rurais, resultando em uma cadeia produtiva que movimenta a economia em diver sas frentes. Para ler esta notícia, clique aqui. * Sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie)

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Presidente da Petrobras diz não haver contradição entre transição energética e produzir óleo e gás

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta segunda-feira, 23, que no Brasil não há contradição entre a transição energética e a produção de óleo e gás. A executiva participou da abertura da Rio Oil eamp; Gas (ROG.e), na região central do Rio. Chambriard abriu seu discurso no evento agradecendo o apoio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira à Petrobrás e ao setor de óleo e gás de forma geral. Silveira é desafeto de Jean Paul Prates, antecessor da executiva na presidência da companhia, e também estava na mesa de abertura da ROG.e.Ela também chamou a atenção para a presença do diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mario Spinelli, no evento, dizendo que há quem ache que a petroleira eldquo;não tem complianceerdquo;. Ela também chamou a atenção para a presença do diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mario Spinelli, no evento, dizendo que há quem ache que a petroleira eldquo;não tem complianceerdquo;. A um público formado por agentes do mercado de óleo e gás, e executiva defendeu novas tecnologias de energia verde, mas frisou que a Petrobras persistirá na exploração de petróleo, inclusive na Margem Equatorial. Segundo ela, a empresa tem eldquo;sériaserdquo; necessidades de reposição de reservas de óleo e gás. eldquo;Continuamos trabalhando em prol da exploração e produção offshore na costa do Amapá, na Margem Equatorialerdquo;, afirmou. eldquo;Vamos seguir explorando e produzindo petróleo e reduzindo a pegada de carbono.erdquo; Sobre a transição energética, Chambriard disse que sustentabilidade agora é eldquo;a palavra de ordemerdquo;, fazendo menção às tecnologias de sequestro de carbono e hidrogênio eldquo;cada vez mais verdeerdquo;. eldquo;Surgem, no âmbito dessa transição energética, o biogás, etanol de 1ª e 2ª geração, de SAF para aviação e outroserdquo;, afirmou. eldquo;Tudo isso junto de projetos de produção e exploração de petróleo e gás, que vão dar o tom deste evento.erdquo; Critérios ambientais e sociais No evento, o ministro Alexandre Silveira disse que o Brasil vai continuar realizando leilões de petróleo e não abrirá mão da soberania acerca das decisões sobre onde realizar a exploração, incluindo a Margem Equatorial. eldquo;São mantras a estabilidade, segurança jurídica e previsibilidade para investimentos. Trabalhamos cada vez mais defendendo a previsibilidade fiscal, a fim de assegurar a competitividade do Brasil no cenário internacionalerdquo;, afirmou. eldquo;Reforçar o setor de petróleo e gás significa gerar empregos de melhor qualidade e com mais perspectiva para petroleiras e petroleiros.erdquo; Citando como exemplo a Margem Equatorial, Silveira ressaltou que o país não vai eldquo;abrir mão de conhecer e soberanamente decidir sobre a exploração de nossas reservaserdquo;, fazendo a ressalva de que a atividade na região será realizada cumprindo critérios ambientais e sociais. eldquo;Não vamos abrir mão, nem um milímetro sequer, da soberania nacionalerdquo;, afirmou, para enfatizar: eldquo;Precisamos respeitar a vocação energética das nações. Não nos renderemos à hipocrisiaerdquo;. Segundo o ministro, enquanto houver demanda pelo gás e pelo petróleo, o Brasil seguirá nesse mercado. eldquo;Estamos prontos para abastecer o mercado global.erdquo;

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Mercado eleva projeção de inflação para 4,37%, com a Selic indo a 11,5% este ano

O mercado voltou a aumentar as projeções para a inflação nos próximos anos, mesmo já considerando uma taxa Selic média mais alta até o fim de 2025. De acordo com o relatório Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, a mediana das projeções dos analistas para o IPCA de 2024 subiu de 4,35% para 4,37%, aproximando-se ainda mais do teto da meta este ano, de 4,50%. Foi a décima alta seguida do índice da inflação. Considerando apenas as 97 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, o IPCA passou de 4,37% para 4,40%. Um mês atrás, a estimativa para o índice era de 4,25%. Em seu cenário de referência, o BC espera que o IPCA feche o ano em 4,30%, e desacelere a 3,70% em 2025. O novo reajuste para cima das estimativas do mercado para a inflação veio um dia antes da divulgação da ata da reunião da semana passada do Copom, que decidiu pela alta de 0,25 ponto porcentual na Selic, sinalizando em seu comunicado endash; que falou em uma assimetria altista no balanço de riscos para a inflação endash; a possibilidade de ajustes maiores na taxa nas próximas reuniões. O que levou muito analistas a falarem numa taxa Selic de até 12% em janeiro de 2025. elsquo;BALANÇO DE RISCOSersquo;. No boletim Focus divulgado ontem, a mediana para a Selic no final de 2024 voltou a subir, passando de 11,25% para 11,50%, confirmando que o mercado já espera pelo menos um aumento de 0,5 ponto porcentual nos juros este ano. Na última quarta-feira, entre os riscos inflacionários o colegiado citou ainda o hiato do produto, até então considerado estável, agora com um viés positivo. eldquo;O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscoserdquo;, afirmou o Copom, no comunicado sobre a decisão. Assim, a mediana para o IPCA de 2025, que mais se aproxima do horizonte relevante da política monetária, subiu de 3,95% para 3,97% na edição do Focus divulgada ontem. Considerando apenas as 96 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, essa mediana já passou de 3,97% para 4%. A estimativa para 2026 também oscilou para cima, de 3,61% para 3,62%, subindo pela segunda semana consecutiva. As expectativas para esses dois anos estão acima do centro da meta, de 3%, com tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. ebull;

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ROG.e debate transição energética justa e pluralidade da matriz brasileira

A ROG.e 2024 começou nesta segunda-feira (23) mostrando ao mundo que a convivência entre as diferentes fontes de energia é um caminho estratégico para uma transição energética justa e sustentável. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, ressaltou a ROG.e como uma jornada de conhecimento, troca de informações e negócios, que mostrará como o setor de óleo e gás e energia está comprometido com a descarbonização da economia. eldquo;Mais de um quarto dos trabalhos técnicos apresentados são voltados para temáticas relacionadas à descarbonização, sustentabilidade e diversidade e inclusão. Somos atores importantes no processo de evolução energética, que prevê segurança, disponibilidade, pluralidade e inclusão.erdquo; Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a pluralidade da matriz energética brasileira e a importância do setor de óleo e gás para a segurança energética e o desenvolvimento da economia. eldquo;O Brasil é exemplo mundial com sua matriz plural, somos exemplos em hidroeletricidade, eólica, solar, um celeiro de energias limpas. Além disso, nossa indústria de óleo e gás é pujante e plural. Estamos recuperando campos que estavam em declínio e, por isso, lançamos hoje o Potencializa Eeamp;P, para o fortalecimento de campos maduros, gerando emprego e rendaerdquo;. A importância das atividades de exploração e produção para a reposição de reservas foi reforçada por Magda Chambriard, presidente da Petrobras, assim como o papel de vanguarda do Brasil no processo de transição energética. eldquo;Vamos discutir projetos de petróleo de forma segura e responsável, para reposição de reservas, trabalhando na possibilidade de produção de óleo e gás na costa do Amapá. Outro ponto importante é que, enquanto o mundo aspira alcançar 39% da matriz de energia renovável em 2050, o Brasil já atingiu e aspira chegar a 64%erdquo;, ressaltou a executiva. O secretário-geral da OPEP, Haitham Al-Ghais, também elogiou a posição do Brasil na liderança da matriz energética limpa e confirmou o compromisso da organização com a diversificação de fontes e a segurança energética. eldquo;O trabalho do IBP é vital para o avanço do setor não só no Brasil, mas globalmente. A OPEP apoia todas as fontes de energia em um contexto que exige compreensão sobre três pontos fundamentais: segurança energética, acessibilidade justa e redução de emissões.erdquo; Já o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, apontou a relevância estratégica da indústria brasileira de óleo e gás para o país e sua importância no processo de transição energética. eldquo;A própria COP 28 mencionou que a transição deve ocorrer de forma organizada, convivendo com as diferentes variedades de energia no mundo todo. Neste contexto, o país tem posição estratégica porque é uma potência que fornece diversas formas de energiaerdquo;. Um exemplo de investimentos em novas fontes de energia é a TotalEnergies. O CEO da empresa, Patrick Pouyanné, ressaltou que a missão da companhia é produzir mais energia com menos emissões. eldquo;Queremos crescer no mercado de gás, de eletricidade e de outras fontes de energia. Fazemos um trabalho com a Petrobras para produção de petróleo e gás reduzindo a cada projeto a emissões de carbono. Já a energia dos ventos como fonte limpa e renovável vem se tornando uma aliada na redução de emissões e no combate às mudanças climáticaserdquo;, disse o executivo, no eldquo;Strategic Talkserdquo;. Pensamento não óbvio Em palestra aos participantes da ROG.e, o indiano Rohit Bhargava endash; autor de best sellers e estrategista de marketing, afirmou que estamos vivendo em um mundo multitarefa e a humanidade se distrai com muita facilidade. eldquo;Este é um grande problema porque está enraizado nesta geração e precisamos encontrar soluções para resolver este déficit que pode impactar no nosso conhecimento do presente e do futuroerdquo;, disse Bhargava, conhecido por ideias inovadoras sobre o futuro dos negócios e da tecnologia e autor do sucesso eldquo;Non-Obvious: How to Think Different, Curate Ideas eamp; Predict The Futureerdquo;. Inovação Na sessão de abertura do iUP Innovation Connections, evento paralelo à ROG.e 2024, Maiza Pimenta Goulart, gerente-executiva do Centro de Pesquisa Petrobras (CENPES), ressaltou a importância do ecossistema de inovação dentro da empresa, área que receberá investimentos de R$ 3,6 bilhões em Peamp;DI, com projetos que incluem soluções de descarbonização e novas energias. A gerente da Petrobras destacou também que, desde 2019, a instituição realiza o eldquo;Conexões para a Inovaçãoerdquo;, um programa que busca soluções no mercado para os maiores desafios da corporação, por meio do seu módulo para Startups. Desde então, já foram assinados contratos com o valor de R$ 1,8 bilhão. Mais de 1 mil pessoas estiveram presentes apenas na abertura da ROG.e, um dos maiores eventos de energia do mundo, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), que receberá mais de 70 mil participantes até quinta-feira (26) no Boulevard Olímpico, no Rio de Janeiro.

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