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Vibra Energia busca expansão em logística

A Vibra Energia (ex-BR Distribuidora) mira novos projetos para expandir sua rede logística. A empresa planeja terminais no Centro-Oeste e analisa leilões de granéis líquidos, segundo o vice-presidente da companhia Marcelo Bragança.Há um mês, a empresa arrematou, em licitação, arrendamento no porto de Maceió (AL), onde atua em parceria com outras distribuidoras. No novo contrato, de 25 anos, estão previstos ao menos R$ 20 milhões de investimentos. eldquo;Era um ativo estratégico. Já operamos nessas áreas, mas com contratos precários, que não nos permitiam fazer investimentos mais estruturantes. Agora vamos regularizar a situação e poderemos ampliar a área e fazer melhorias de segurança e a automação.erdquo; A meta é expandir de 25% a 30% a atual capacidade, de 25 mil m3. O suprimento de combustível, que hoje é feito por rodovias, deverá passar a ser totalmente via cabotagem, diz.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Governo prevê resistência no Congresso a mudanças no saque-aniversário do FGTS

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende trabalhar com rapidez para enviar, nas próximas semanas, o projeto de lei que altera as regras do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Apesar disso, Palácio do Planalto e líderes no Congresso acreditam que a proposta pode enfrentar dificuldades durante a tramitação. Isso porque há a avaliação de que deputados e senadores resistem a modificar ou abolir uma regra que eles próprios aprovaram. A proposta que possibilita a liberação do saldo do FGTS para quem optou pelo saque-aniversário nos últimos anos e que não conseguiu acessar os recursos ao ser demitido já foi encaminhada há cerca de um mês do Ministério do Trabalho para a Casa Civil. O Palácio do Planalto está trabalhando para garantir a viabilidade econômica da medida, por isso está ouvindo todos os ministérios envolvidos no processo. Interlocutores no Planalto afirmam que não há divergências entre os ministérios em relação à proposta. Até mesmo a equipe econômica emdash;em particular o ministro Fernando Haddad (Fazenda)emdash; demonstrou que não se opõe à medida. No entanto, o governo reconhece que a proposta vai enfrentar dificuldades no Congresso em um momento em que a equipe econômica trabalha pela aprovação de outras propostas emdash;como a MP (medida provisória) para taxar os fundos exclusivos, dos chamados "super-ricos", e o projeto de lei das offshores. A avaliação de interlocutores do Planalto é que deputados e senadores podem resistir a dar aval a uma medida que pode "esvaziar o fundo", apesar de ser popular entre os trabalhadores e de injetar recursos na economia. Além disso, a criação do saque-aniversário contou com uma grande articulação do Congresso anteriormente. A proposta que alterou as regras na época foi criada por meio de uma MP pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e ganhou o apoio das bancadas, tanto governistas como de oposição. O Ministério do Trabalho e Emprego tem sinalizado que a proposta não contém a hipótese de acabar com o saque-aniversário neste momento, como uma forma de diminuir a resistência. O governo federal, no entanto, não pretende abortar a iniciativa e antevê que a proposta pode surgir por iniciativa de parlamentares. O saque-aniversário foi criado em 2019. Ele permite ao trabalhador sacar parte do FGTS a cada ano, independentemente de eventos como a demissão ou o financiamento da casa própria. Por outro lado, o trabalhador fica impedido de sacar o valor integral da conta caso seja demitido (podendo acessar somente o valor referente à multa rescisória de 40% paga pela empresa). Com a proposta de permitir o resgate do saldo restante em caso de demissão, o governo estima que até R$ 14 bilhões sejam injetados na economia. À Folha, o ministro Luiz Marinho afirmou que a retirada de recursos não vai afetar a estrutura do fundo. Ele também acrescentou que o objetivo não é movimentar a economia e sim corrigir uma injustiça contra o trabalhador. "O FGTS aguenta esse saque. O que é preciso olhar é o futuro. Se quiser fortalecê-lo como fundo de investimento e ao mesmo tempo aumentar a poupança do trabalhador para socorrer quando do infortúnio do desemprego, teria de cessar o saque-aniversário", diz.

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Mercado aumenta projeção para PIB

Ainda sob efeito da surpresa com o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre (avanço de 0,9%), o mercado voltou a aumentar a projeção de crescimento econômico para este ano. De acordo com o novo Boletim Focus endash; uma compilação feita pelo Banco Central das estimativas de analistas de bancos e consultorias endash;, a mediana para a alta do PIB passou agora de 2,56% para 2,64%, ante 2,29% há um mês. Considerando apenas as 54 respostas nos últimos cinco dias úteis, a projeção chega a 2,96%. Para 2024, o Relatório Focus também mostrou melhora na estimativa de crescimento do PIB, de 1,32% para 1,47%, ante 1,30% de um mês atrás. Após a divulgação do PIB do segundo trimestre, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a projeção oficial para este ano deve subir de 2,5% para algo próximo a 3%, mas acrescentou que a Secretaria de Política Econômica (SPE) vai divulgar o novo número de eldquo;forma ordenadaerdquo;. No BC, a estimativa atual é de 2%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. INFLAÇÃO. Ainda pelo relatório, a projeção para o IPCA em 2023 avançou de 4,92% para 4,93%. Um mês antes, a mediana era de 4,84%. Para 2024, foco principal da política monetária, a projeção também teve alta endash; de 3,88% para 3,89%, ante 3,86% há um mês. As estimativas do Boletim Focus continuam acima da meta. Para 2023, a mediana supera o teto da meta (4,75%) e indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo, mas superam o alvo central de 3%. ebull;

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'Transição de 50 anos para reforma não é razoável'

O secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Samuel Kinoshita, considera excessivo o prazo de transição estabelecido para a reforma tributária aprovada na Câmara e agora em tramitação no Senado, e defende que ele caia de 50 para 10 anos. Em entrevista ao Estadão, Kinoshita disse que São Paulo já discute essa redução com os Estados mais interessados, como os do Nordeste e o Rio de Janeiro. eldquo;Nós não achamos razoável uma transição de meio século para nada no Brasilerdquo;, afirma. O prazo da transição é o tempo que levará para a cobrança do imposto passar da origem (onde os bens são produzidos) para o destino (onde são consumidos). Veja os principais trechos da entrevista. Qual será o posicionamento de São Paulo nas negociações da reforma tributária agora no Senado? Ao contrário dos últimos governadores de São Paulo, que se manifestaram contra (a reforma) por entender que o Estado perderia numa mudança da tributação da origem para o destino, nós acreditamos que essa mudança vai possibilitar o fim da guerra fiscal deletéria e da perda de produtividade. Essa guerra tem um custo elevado para São Paulo. São Paulo, por ser um grande Estado produtor, instantaneamente, pode perder alguma coisa? É possível. A Secretaria de Fazenda já tem a conta? Sim. Não pode revelar? Não, porque é estratégico do ponto de vista negocial. Os críticos da reforma apostavam que o governador Tarcísio de Freitas seria uma pedra no caminho... Eles erraram. O governador tem uma agenda reformista e está olhando para frente. E eu tenho uma prova disso. A regra de transição de receitas (da cobrança dos impostos no destino, e não na origem dos produtos, como é hoje) é de meio século. Essa é a proposta deles. Sabe o que eu digo? Eu quero uma regra de dez anos. Estamos conversando com os Estados do Nordeste e com o Rio de Janeiro sobre isso. Por que São Paulo quer um prazo menor? O que você conhece no Brasil que durou meio século? Não tem um ano que não tem três, quatro problemas. O incentivo a se instalar em São Paulo será muito grande. Temos a melhor infraestrutura. Não quero falar mal de ninguém, mas temos as melhores estradas, o melhor capital humano e acesso ao grande mercado consumidor. Se não tiver guerra fiscal, onde as firmas vão se instalar? As firmas vão querer se localizar aqui. E não vai demorar. Essa é a nossa crença. ebull;

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Ministros do STF decidem que sindicatos podem cobrar contribuição de não sindicalizados

O STF (Supremo Tribunal Federal) chegou nesta segunda-feira (11) ao total de 11 votos no julgamento que discute se sindicatos podem cobrar contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados. Os ministros entendem que é válida a obrigação do recolhimento da cobrança. O trabalhador, para não pagar, terá de se valer do direito de oposição emdash;ou seja, terá de dizer que é contra. O processo discute a situação de um sindicato do Paraná. Apesar disso, o caso tem repercussão geral e valerá para todas as entidades do país. A contribuição assistencial é aquela que financia as negociações coletivas realizadas pelos sindicatos. No formato virtual, ministros depositam seus votos no sistema eletrônico da corte e não há discussão presencial sobre o tema. Até o fim do prazo, pode haver mudanças de posição, pedidos de vista (mais tempo para análise) ou destaque (levar ao plenário físico). Contribuições pagas pelos trabalhadores aos sindicatos estão em discussão no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como forma de financiar as entidades, desde que aprovadas em assembleia, após o fim do chamado imposto sindical na reforma trabalhista. Até 2017, os sindicatos recebiam por ano cerca de R$ 3 bilhões com as antigas regras. Desde então, perderam essa fonte de custeio. A contribuição assistencial, no entanto, difere das contribuições sindicais, que custeiam o sistema sindical; e confederativa, que banca a cúpula do sistema sindical. Porém, na lógica da reforma trabalhista de Michel Temer (MDB), cabe aos empregados declarar que desejam contribuir com financeiramente as entidades, não o contrário. A cobrança de não associados já havia sido declarada inconstitucional pelos ministros. A mesma corte afirmou também ser constitucional o fim do imposto sindical. Em embargos de declaração emdash;quando uma das partes pede esclarecimento sobre a decisão de méritoemdash;, o ministro Luís Roberto Barroso alertou para a importância de se garantir fonte de financiamento das entidades e convenceu o colega Gilmar Mendes, relator do processo.

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Defasagem de combustíveis volta a crescer

A defasagem entre os preços dos combustíveis cobrados pela Petrobras nas refinarias aumentou em relação às cotações internacionais. O movimento resulta da alta do petróleo. Na semana passada, o Brent subiu 2,54%, para US$ 90,03. Na segunda-feira, ficou estável. Com isso, a defasagem da gasolina da Petrobras chegou a R$ 0,49 por litro, ou 14,28%, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Há uma semana a diferença era de R$ 0,37 por litro, ou 11,26%. No diesel, a distância é maior, segundo o CBIE: a defasagem na semana passada era de R$ 0,39 por litro, ou 9,38%; ontem, subiu para R$ 0,69, ou 15, A última vez em que a Petrobras reajustou os combustíveis foi em 16 de agosto, mas não anulou a defasagem em relação à paridade de importação. Para ler esta notícia, clique aqui.

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