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Petróleo fecha em alta após projeção de demanda da Opep

O petróleo fechou nesta terça-feira (12) em alta, seguindo revisão de projeções da commodity em 2023 em relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e com expectativas de um mercado mais apertado, em meio a cortes na oferta de Arábia Saudita e Rússia. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 1,78% (US$ 1,55), a US$ 88,84 o barril, enquanto o Brent para o novembro negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,57% (US$ 1,42), a US$ 92,06 o barril. O relatório mensal da Opep reafirmou sua projeção de alta na demanda global por petróleo em 2023, o que deu ajudou a animar investidores da commodity, mesmo com o aumento da previsão de alta na oferta do óleo fora do grupo neste ano. Na visão do analista Edward Moya, da Oanda, o relatório da Opep deu força aos preços do petróleo indicar que o mercado vai estar mais restritivo do que era esperado inicialmente. eldquo;Antes da decisão da Opep+ no final do mês passado, as expectativas eram de que o mercado global tivesse um déficit de oferta de pouco mais de 1 milhão de barris por dia. Depois da Opep+, foi geralmente considerado que o déficit de oferta seria cerca do dobro desse valorerdquo;. Moya ainda alerta para a possibilidade de o mercado ficar ainda mais apertado caso haja uma melhora nas economias da Europa e China, o que poderá levar o petróleo Brent a atingir o nível de US$ 100 o barril. Hoje, o Departamento de Energia dos Estados Unidos também destacou que o preço do barril do Brent deverá subir para US$ 93 no quarto trimestre, uma revisão para cima de sua projeção anterior, que era de US$ 86 o barril. Já Edward Meir, da Marex, avalia que o movimento de hoje ainda é motivado por preocupações dos cortes da produção recentes pela Arábia Saudita e pela Rússia, eldquo;que já tem sido fato predominante de alta há um tempoerdquo;.

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Combustíveis: Etanol cai, gasolina estabiliza; veja preços por Estado

O etanol começou setembro em queda de 5%, a R$ 3,66, e a gasolina estabilizou o preço, a R$ 5,86, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), coletados na primeira semana do mês (4-8.set). Os valores referem-se à média nacional dos preços, compilados pela agência. No mês de agosto, a gasolina saltou 6,5%, enquanto o etanol subiu 3,6%, depois de um reajuste da Petrobras (PETR3;PETR4). Em 8 estados, a média de preço do etanol custando menos que 70% do preço da gasolina. Veja mais abaixo. ESTADO CAPITAL GASOLINA ETANOL (Etanol/Gasolina em %) SERGIPE ARACAJU 6.37 4.81 0.7551020408 PARA BELEM 5.64 4.61 0.8173758865 MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 5.5 3.5 0.6363636364 RORAIMA BOA VISTA 5.95 4.96 0.8336134454 DISTRITO FEDERAL BRASILIA 5.82 3.81 0.6546391753 MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE 5.46 3.42 0.6263736264 MATO GROSSO CUIABA 5.82 3.56 0.6116838488 PARANA CURITIBA 6.22 4.33 0.6961414791 SANTA CATARINA FLORIANOPOLIS 5.87 4.52 0.7700170358 CEARA FORTALEZA 6.33 4.79 0.75671406 GOIAS GOIANIA 5.69 3.69 0.6485061511 PARAIBA JOAO PESSOA 5.87 4.19 0.7137989779 AMAPA MACAPA 5.64 5.6 0.9929078014 ALAGOAS MACEIO 5.78 4.38 0.7577854671 AMAZONAS MANAUS 6.59 4.62 0.7010622155 RIO GRANDE DO NORTE NATAL 6.23 4.83 0.7752808989 TOCANTINS PALMAS 6.31 4.53 0.7179080824 RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE 5.74 4.58 0.7979094077 RONDONIA PORTO VELHO 6.57 4.9 0.7458143075 PERNAMBUCO RECIFE 5.89 4.36 0.740237691 ACRE RIO BRANCO 6.62 4.76 0.7190332326 RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 5.61 3.94 0.7023172906 BAHIA SALVADOR 5.97 4.15 0.6951423786 MARANHAO SAO LUIS 5.56 4.27 0.7679856115 SAO PAULO SAO PAULO 5.66 3.53 0.6236749117 PIAUI TERESINA 5.78 4.29 0.7422145329 ESPIRITO SANTO VITORIA 5.68 4.18 0.735915493

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Agência prevê recorde de demanda por combustíveis fósseis em uma década

A AIE (Agência Internacional de Energia) prevê, pela primeira vez, um pico na demanda de todos os combustíveis fósseis emdash;petróleo, gás e carvãoemdash; "nos próximos anos" da década, anunciou o diretor executivo do organismo, Fatih Birol, com base em novas projeções. "Mesmo sem nenhuma nova política climática, espera-se que a demanda por cada um dos três combustíveis fósseis alcance o ponto máximo nos próximos anos", afirma Birol em um artigo publicado pelo jornal Financial Times. Ele destaca que esta "é a primeira vez que se vislumbra um pico de demanda para cada um destes combustíveis no decorrer da década". Esta perspectiva é baseada nas novas projeções do próximo relatório anual da AIE, que deve ser publicado em outubro. A AIE, que tem sede em Paris, previa que a demanda mundial de petróleo atingiria o teto até o fim da década, mas agora também inclui o gás natural e o carvão. A agência calcula que a demanda mundial de petróleo seguirá aumentando, mas que o crescimento "deve desacelerar consideravelmente até 2028", graças ao avanço dos carros elétricos, segundo o relatório de 2023 sobre este combustível fóssil, uma visão de cinco anos do mercado publicada em junho. No relatório e#39;World Energy Outlooke#39; para 2022, a AIE registrou "uma recuperação na demanda mundial de petróleo, apesar dos preços elevados, que atingiria o ponto máximo e estabilizaria após 2035". (AFP)

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Distribuidoras acusam programa do governo de subsidiar Raízen e inflar etanol

Em reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, há cerca de dez dias, grandes distribuidoras de combustíveis, como Ipiranga e Vibra, se insurgiram contra o Renovabio. Em um documento, a que a coluna teve acesso, insinuam que o programa de estímulo aos biocombustíveis é um subsídio disfarçado para o setor sucroalcooleiro, particularmente para a Raízen, encarecendo o litro do etanol nos postos em R$ 0,20 emdash;em favor da gigante do empresário Rubens Ometto. As reclamações foram parar no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas ainda estão sob análise da área técnica. Na denúncia, as distribuidoras afirmam que o Renovabio gera distorções à concorrência e prejudica os consumidores. No centro dessa discussão está o mecanismo de redução de poluentes na atmosfera por quem usa gasolina ou diesel. Por isso, os postos que venderem esses combustíveis fósseis precisam comprar os chamados CBios (Créditos de Descarbonização). A legislação impôs a geração desses créditos aos produtores de biocombustíveis. Petrobras e Raízen são, atualmente, os maiores do ramo. No entanto, ainda segundo a reclamação, a Raízen está "verticalizada". Além de ser produtora, também tem uma rede de postos em parceria com a Shell. No documento entregue ao ministro, suas concorrentes acusam a empresa de manipular a cotação dos CBios no mercado. Quando o preço do açúcar no mercado internacional está mais elevado, reduzem a produção de etanol, interferindo na oferta emdash;e no preçoemdash; de CBios, o que a Raízen nega veementemente. Como as empresas têm metas definidas de aquisição de créditos, ficam à mercê do mercado, correndo risco de serem multadas caso não atinjam o volume exigido em CBios. Em seu balanço do ano passado, a Vibra afirmou ter feito provisionamento de R$ 1 bilhão para isso. Analistas avaliam que, se não ela comprou todos os créditos para cumprir a meta deste ano (10,1 milhões de CBIOs], terá de reconhecer uma diferença de R$ 329 milhões no balanço. Pelos cálculos, quase 70% da rentabilidade seguirá para usineiros, que vendem os créditos. No ministério, no entanto, o programa segue mantido e será integrado ao novo projeto Combustível do Futuro, carro-chefe da Aliança Global para Biocombustíveis, iniciativa que conta com EUA, Brasil e Índia. A pasta avalia que não há evidências das distorções verificadas até o momento no Renovabio e aguarda o desdobramento das investigações do Cade para decidir o que fazer. Outro lado Por meio de sua assessoria, a Raízen defende o Renovabio como veículo de redução de poluentes na atmosfera e diz que, mesmo sendo produtora de biocombustível, é obrigada a adquirir CBios no mercado, a exemplo das demais distribuidoras, e nas mesmas condições. Sobre a diferença de preço no etanol, a empresa afirma que é "obrigada a comprar número de Cbios equivalente à sua participação na venda de combustíveis fósseis, sob risco de incorrer multas caso não o faça". Em nota, disse que, segundo a B3, onde as CBios são negociadas, existem créditos mais do que suficientes para atender às metas de descarbonização. "Operando dessa forma emdash;cumprindo as regrasemdash; todas as empresas são impactadas de maneira isonômica e podem compor esses custos ao consumidor final, sem impacto sobre a competitividade de uma empresa ou outra, algo que gira em torno de R$0,03 a R$0,05 [por litro]." Via assessoria, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) disse que repudia a manifestação das distribuidoras junto ao ministro. "Em suma, elas não aceitaram, até hoje, o compromisso, justo e legal, que lhes cabe no combate às mudanças climáticas, preferindo uma falsa sensação de liberdade mercadológica", disse a associação em nota. Procuradas, Ipiranga e Vibra não quiseram comentar.

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IPCA acelera e fica em 0,23% em agosto, puxado pela alta da energia elétrica

O encarecimento da conta de energia elétrica acelerou a inflação oficial no País em agosto. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,23%, ante uma elevação de 0,12% em julho, informou nesta terça-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, porém, ficou no piso das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço mediano de 0,28%. A taxa acumulada em 12 meses subiu pelo segundo mês consecutivo, passando de 3,99% em julho para 4,61% em agosto de 2023, mas ainda no intervalo da meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central, que tem teto de tolerância de 4,75%. eldquo;A inflação em 12 meses sobe com a substituição de deflações de julho e agosto de 2022eamp;Prime;, frisou André Almeida, analista do Sistema de Índices de Preços do IBGE. Entre julho e setembro de 2022, o IPCA registrou deflação puxada pelo corte de tributos sobre gasolina, energia elétrica e telecomunicações. O desempenho do IPCA de agosto deste ano se mostrou qualitativamente benigno, o que corroboraria uma possível aceleração no ritmo de corte na taxa básica de juros, a Selic, na reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, disse Andrea Damico, economista-chefe da gestora de fundos Armor Capital, em comentário. eldquo;Não agora, mas na reunião de dezembro, na última reunião do ano. Nas próximas ainda a gente vislumbra os 50 pontos-base (0,50 ponto porcentual de corte na taxa básica de juros)erdquo;, explicou Damico. Após a divulgação de agosto, a corretora Guide Investimentos diminuiu sua projeção para o IPCA de 2023, de 5,1% para 5,0%. A LCA Consultores também rebaixou sua previsão de 5,1% para 5,0%. Apesar dos sinais favoráveis, a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, pondera que há preocupações crescentes com a parte fiscal do Brasil, que limitam pensar em uma alteração nas projeções para os juros na reunião do Copom deste mês. eldquo;A arrecadação não deve avançar. O fiscal segue preocupante. Então, não muda o plano de voo do Banco Central, mas tira do radar a possibilidade de uma queda menor do juro em setembroerdquo;, disse Veronese, que prevê um corte de 0,50 ponto porcentual da Selic, hoje em 13,25% ao ano, terminando 2023 em 11,75% ao ano. Em agosto, a energia elétrica teve uma alta de 4,59%, sendo responsável por aproximadamente 80% da inflação registrada no mês. O movimento foi influenciado pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas do mês anterior, além de reajustes em quatro áreas pesquisadas: Vitória, Belém, São Luís e São Paulo. Houve pressão também dos aumentos na gasolina (1,24%), automóvel novo (1,71%), emplacamento e licença (1,62%) e plano de saúde (0,78%). A gasolina, assim como o diesel, subiu na esteira dos reajustes da Petrobras nas refinarias, em 16 de agosto. eldquo;No IPCA a gente coleta os preços nos postos dos combustíveis, direto na bomba, mas os reajustes nas refinarias podem acabar influenciando no preço ao consumidor finalerdquo;, lembrou André Almeida, do IBGE. Na direção oposta, houve alívio das passagens aéreas (-11,69%), etanol (-4,26%), batata-inglesa (-12,92%), leite (-3,35%) e tomate (-7,91%). As quedas nos preços dos alimentos já contribuem há três meses consecutivos para conter a inflação no País. O grupo Alimentação e bebidas recuou 0,85% em agosto, acumulando uma queda de -1,96% nos últimos três meses. A alimentação para consumo no domicílio no mesmo período ficou 3,02% mais barata. eldquo;De maneira geral, a gente pode dizer que essa queda nos preços alimentícios tem sido influenciada por uma maior oferta desses produtos no mercadoerdquo;, justificou André Almeida. eldquo;Fatores climáticos acabam contribuindo também para uma questão de aumentar a produção, aumentar a quantidade disponível no mercado.erdquo; As carnes ficaram 1,90% mais baratas em agosto. No ano, os preços já caíram 9,65%. eldquo;As carnes estão com disponibilidade interna mais alta, então o aumento na quantidade de carne produzida no Brasil é um dos fatores que tem contribuído para essa queda nos últimos meses. Essa deflação das carnes tem sido influenciada por uma maior disponibilidade no mercado internoerdquo;, explicou Almeida. Serviços x itens monitorados A inflação de serviços emdash; usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços emdash; passou de um aumento de 0,25% em julho para uma alta de 0,08% em agosto. Já os preços de itens monitorados pelo governo saíram de uma elevação de 0,46% em julho para aumento de 1,26% em agosto. No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 5,63% em julho para 5,43% em agosto, a menor desde janeiro de 2022. Já a inflação de monitorados em 12 meses saiu de 3,64% em julho para 7,69% em agosto. Segundo Almeida, com a redução da taxa de desemprego e a expansão no número de pessoas trabalhando, a inflação de serviços acumulada em 12 meses permanece acima do IPCA geral. No entanto, as pressões inflacionárias têm sido exercidas por itens monitorados pelo governo. eldquo;O maior impacto no IPCA tem sido dos monitorados nos últimos meses: energia elétrica, gasolina. Isso tem a ver mais com uma inflação de monitorados do que uma inflação de demanda propriamente, de serviçoserdquo;, afirmou o analista do IBGE.

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Lula vai antecipar R$ 10 bi em compensação de perda do ICMS para socorrer prefeituras

O governo Luiz Inácio Lula da Silva vai antecipar para este ano o pagamento de cerca de R$ 10 bilhões em indenizações a Estados e municípios previstas para 2024. O valor foi anunciado nesta terça-feira, 12, pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e representa a parcela que o governo deveria pagar no ano que vem como ressarcimento de perdas na arrecadação do ICMS. A antecipação é parte de um acordo costurado pelo governo com prefeitos para amenizar a baixa na arrecadação municipal neste ano endash; 25% do valor repassado aos Estados devem ser encaminhados aos municípios. Segundo apurou o Estadão, dos R$ 10 bilhões, R$ 7 bilhões seriam referentes a dívidas que o governo deixaria de cobrar de Estados e municípios, numa espécie de um encontro de contas. Já os outros cerca de R$ 3 bilhões seriam de transferência direta a Estados e municípios. Além deste valor, o governo vai repassar mais R$ 2 bilhões como compensação pela queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) verificada entre julho e setembro. Caso haja nova queda, no último trimestre, o governo também se comprometeu a fazer uma compensação extra aos municípios. Os prefeitos vêm pressionando auxiliares de Lula e também os parlamentares alegando que vêm sofrendo perdas de arrecadação como consequência do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, anunciado por Lula em 1º de maio, e por um aumento de custos em razão do aumento do piso de enfermeiros e do salário mínimo (que corrige boa parte da remuneração dos servidores municipais). Prefeituras de 16 Estados chegaram a assinar um manifesto decretando greve no atendimento de serviços à população. A pressão dos prefeitos a menos de um ano das eleições municipais, em 2024, já surtiu efeito com a inclusão das prefeituras no programa de desoneração da folha de pagamentos. O projeto ainda depende de uma última votação no Senado, mas nem governistas creem que os senadores irão retirar o benefício aos municípios e comprar este desgaste político. Neste front, o custo fiscal estimado varia de R$ 7,2 bilhões a R$ 11 bilhões, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios. Ao anunciar a antecipação do pagamento, nesta terça, Padilha afirmou que o acordo foi determinado por Lula. eldquo;O presidente nos autorizou a discutir com o relator uma antecipação da compensação de 2024 para este ano, que significa R$ 10 bilhões de compensação. Como 25% vão para os municípios, isso significa uma compensação de R$ 2,5 bi a mais para os municípioserdquo;, disse Padilha. A antecipação é objeto de um projeto de lei que tramita na Câmara, com relatoria do líder do PT na Casa, Zeca Dirceu (PT-PR). O texto regulamenta o pagamento de compensações, no valor total de R$ 27 bilhões, a Estados e municípios pelas perdas na arrecadação do ICMS no ano passado, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro patrocinou a redução temporária no imposto estadual sobre itens como energia elétrica, comunicações e combustíveis, em meio à corrida eleitoral. Quinze Estados recorreram à Justiça, alegando que a União interferiu na autonomia federativa, e 11 deles obtiveram liminares favoráveis, inclusive São Paulo. Do total a ser indenizado, R$ 9 bilhões já foram abatidos pelos Estados com o congelamento de suas dívidas com a União. É o caso de São Paulo, por exemplo. Com a antecipação de R$ 10 bilhões a ser feita agora, o restante (R$ 18 bilhões) será indenizado em 2025, como programado. Na Câmara, Zeca Dirceu afirmou, contudo, que tentaria antecipar a parcela de 2025 para 2024, como desejam os líderes da Câmara, mas disse que ainda não havia acordo com o governo. eldquo;Eu vou tentar, se possível, que o de 2025 seja antecipado para 2024, o que seria lógico, mas preciso ouvir o governo anteserdquo;, disse. O texto terá um dispositivo ainda que ordenará os Estados que ainda não o fizeram que repassem os 25% que abateram das dívidas aos municípios.

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