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Frente do biodiesel vai ser relançada nessa próxima quarta-feira

Embora não tenha deixado o setor na mão, a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) só deva voltar a ter existência oficial a partir da tarde dessa próxima quarta-feira (22). Vai ser nesse dia que o grupo será reinstalado após o hiato causado pela passagem da 56ª para 57ª legislatura do Congresso Nacional. Formalizada em outubro de 2011 para servir como linha de frente dos interesses das usinas de biodiesel dentro do Congresso Nacional e ajudar na interlocução entre o setor e o governo federal, a FPBio está chegando à sua quarta legislatura e em seu quarto governo Em sua nova encarnação, a frente vai contar com 220 parlamentares: 204 deputados federais e 16 senadores. São 14 parlamentares a mais do que na legislatura anterior e também seu maior número de senadores. Mesmo antes de sua recriação, a FPBio já estava bastante ativa. No final de janeiro, o grupo elegeu o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB/RS) como seu novo presidente e passou a trabalhar junto à membros do novo governo Lula para articular a retomada da mistura obrigatória. O evento de instalação da FPBio vai acontecer às 16h00 dessa próxima quarta-feira (22) no Salão Nobre da Câmara dos Deputados em Brasília (DF).

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Distribuidoras terão de comprar 468,5 mil m³ de biodiesel em abril

Resolvida a mistura, a cadeia pode endash; finalmente endash; se organizar para garantir a abastecimento de biodiesel para o mês de abril. Nesse segunda-feira (20), a ANP tornou públicas as metas de contração que irão valer. Pelas contas da agência, as distribuidoras vão precisar comprar um pouquinho menos que 468,5 mil m³ de B100. Já as usinas estão obrigadas a vender cerca de 457,1 mil m³. Explicada de forma simplificada, esses volumes correspondem a 80% das vendas dos agentes endash; de óleo diesel B ou biodiesel, dependendo do caso endash; no mesmo período do ano passado. Os agentes do mercado têm até o próximo sábado (25) para conseguirem fechar entre si os contratos de fornecimento de biodiesel.

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Preços do etanol voltam a cair nas usinas de São Paulo

Os preços do etanol hidratado voltaram a cair no mercado à vista do estado de São Paulo, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Segundo pesquisadores do Cepea, a proximidade da safra 2023/24 (que se inicia oficialmente em 1º de abril de 2023) e o elevado estoque de passagem de hidratado pressionaram as cotações do biocombustível no mercado paulista. De 6 a 10 de março, o Indicador semanal do hidratado Cepea/Esalq fechou a R$ 2,6937 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 2,22% frente ao da semana anterior. Já para o anidro, o Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 3,1468 por litro, valor líquido de impostos, com pequena queda de 0,33% no mesmo comparativo.

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Quais são os impostos federais sobre a gasolina, etanol e diesel?

Desde o dia 1º de março, os impostos federais sobre combustíveis voltaram a ser cobrados depois de um ano zerados. Segundo Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a reoneração foi parcial: de R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. Autoesporte vai te explicar quais são esses impostos. Atualmente, o impacto final para o consumidor no posto com a volta dos impostos federais é de R$ 0,35 para a gasolina, ou 6,3% do total, e para o etanol o valor não chega a 0,5% e corresponde a R$ 0,2. Para o consumidor não chega a custar R$ 0,47 porque a Petrobras reduziu o preço médio de venda do combustível para as distribuidoras, passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma queda de R$ 0,13, ou 3,9%. Em relação ao diesel, os impostos federais continuam zerados até o dia 31 de dezembro de 2023. No último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina no Brasil é de R$ 5,54, já o etanol está custando R$ 3,94. Já a média nacional do diesel é de R$ 5,90. Após serem produzidos, os combustíveis são vendidos para os distribuidores, e, nesse momento, são adicionados os impostos, no caso dos federais são: Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Porém, no site da Petrobras, não mostra o valor de cada um deles, mas sim a soma que corresponde aos já mencionados R$ 0,35 na gasolina e R$ 0,02 no etanol. Além deles, ainda é adicionado o imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é incorporado ao valor cobrado nas refinarias seguindo a regra de substituição tributária e considerando o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) definido pelos estados. Atualmente há um teto de cobrança do ICMS: 18%. Antes disso, o valor ficava entre 25% e 31%, e a média nacional era de 24,1%. Os governos estaduais atualmente querem a volta do ICMS que era cobrado anteriormente pelo prejuízo na arrecadação, segundo eles, porém, ainda não há previsão para isso acontecer. Relembre o que fez o preço da gasolina disparar Em março do ano passado, o então presidente Jair Bolsonaro zerou as cobranças dos impostos federais para a gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás natural e o gás de cozinha. A medida era válida até o final de 2022. Além disso, houve o decreto sobre o teto do ICMS. Mas, em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157 para prorrogar os prazos para gasolina e etanol até 28 de fevereiro. Como já mencionado, os demais combustíveis continuam com a alíquota zerada até dia 1º de janeiro de 2024.

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ANP realizará hoje (21/3) workshop sobre acesso a terminais aquaviários

A ANP realizará hoje (21/3), às 14h, o workshop online eldquo;Acesso a Terminais Aquaviários - 6 meses da Resolução ANP 881/2022erdquo;, com transmissão pelo canal da Agência no YouTube (https://www.youtube.com/user/ANPgovbr). O evento tem como objetivo apresentar à sociedade os primeiros resultados da implementação e da aplicação prática dos dispositivos da resolução, bem como esclarecer dúvidas dos agentes econômicos. Entre os tópicos a serem apresentados, estão: preferência do proprietário; publicação das negativas de acesso; resultados da primeira rodada de fiscalizações; apresentação do painel dinâmico da capacidade máxima dos terminais; e apresentação do painel dinâmico do histórico de movimentações. O público-alvo do workshop são os operadores de terminais aquaviários, os carregadores (usuários dos serviços prestados pelos operadores) e terceiros interessados em movimentar produtos nos terminais aquaviários. Esses agentes econômicos poderão fazer apresentações, formular perguntas e esclarecer pontos específicos. Para mais informações sobre inscrições e programação, acesse https://www.gov.br/anp/pt-br/acesso-a-informacao/agenda-eventos/workshop-acesso-a-terminais-aquaviarios-6-meses-da-resolucao-anp-881-2022.

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Projeto de Lei quer obrigar estacionamentos privados e públicos a instalar carregadores

A falta de infraestrutura para recarga de veículos elétricos no Brasil pode estar com os dias contados. Para tentar barrar a rejeição do público consumidor aos carros a baterias e, sobretudo, amparar quem optou pela compra, o deputado federal Fábio Macedo (PODE/MA) criou o Projeto de Lei n° 710/2023. A proposta visa obrigar estacionamentos públicos e privados, além de vias públicas, a instalar carregadores para carros alimentados por eletricidade. A proposta - apresentada no dia 28 de fevereiro - tramita na Câmara dos Deputados. Pela justificativa do texto, a ideia é acabar com os empecilhos para a implantação definitiva da mobilidade elétrica no Brasil. "A carência de pontos de carregamento não só dificulta a utilização dos veículos elétricos e híbridos, mas também desestimula a aquisição", descreve o texto. Com o objetivo de diminuir a agressão ao meio ambiente, o Projeto de Lei propõe que estes locais disponibilizem carregadores por porcentagem das vagas. "Em estacionamentos privados de uso coletivo, os proprietários deverão disponibilizar estações de recarga em 5% das vagas, que ficarão reservadas", propõe. Nos públicos, cai para 2%. Os locais poderão cobrar pelo serviço. Em vias públicas, a princípio, as concessionárias de serviço de distribuição de energia elétrica deverão disponibilizar carregadores. Caso aprovada, a lei levará ainda o prazo de 1 ano para entrar em vigor. Por enquanto, não há informações sobre o que poderá acontecer com quem desrespeitar a lei, caso ela seja aprovada e sancionada pelo presidente Lula. Base em estudo Ainda como justificativa, o deputado se baseia em um estudo para defender a aprovação do PL. "Conforme o estudo e#39;O futuro da mobilidade no Brasil: uma rota para eletrificaçãoe#39;, da empresa de consultoria empresarial McKinsey e Company, o Brasil deverá ter 11 milhões de automóveis movidos à bateria em 2040. Isso, portanto, representará 55% das vendas de novos veículos", sustenta Fábio Macedo em sua justificativa. Desse modo, o deputado federal maranhense acredita que é necessário estimular a demanda por esse tipo de carro, e propor mudanças estruturais e regulatórias. "Segundo o estudo citado, o crescimento da eletrificação no transporte depende de investimentos públicos e privados em quatro setores: apoio para quem compra, política de incentivo industrial, investimentos em pontos de recarga e adequação da infraestrutura", finaliza. Como são os carros elétricos e híbridos plug-in? A princípio, os donos de veículos elétricos e híbridos plug-in não precisam depender de postos de combustíveis para abastecer. Afinal, ambos têm baterias recarregáveis em fontes externas, como tomadas e Wallbox, como é chamado o carregador doméstico. Tem elétrico, por exemplo, que pode rodar mais de 300 km sem precisar recarregar. É o caso do Volvo XC40, por exemplo. É o que informam os números do Inmetro. Já entre modelos híbridos plug-in, o GWM Haval H6 PHEV, assim como o Haval H6 GT (vídeo), podem rodar até 170 km em modo elétrico com as baterias cheias. E com o tanque cheio de gasolina, supera, então, os 1.000 km de autonomia total. Desvantagens Os elétricos dispensam etanol, gasolina e diesel, mas também têm alguns problemas. No geral, a autonomia ainda é baixa. E as baterias demoram para recarregarem. Em tomadas convencionais, por exemplo, tem carro que leva cerca de 10 horas para completar a carga. E mesmo nas estações de carga rápida, alguns não são tão ágeis no abastecimento. No mínimo, gasta-se entre 20 minutos e meia hora para encher entre 10% e 80% das baterias. Além disso, como a tecnologia ainda é cara, os preços desse tipo de veículo continuam salgados. Para se ter uma ideia, enquanto a versão flex do Renault Kwid 0-km custa R$ 68.190, o modelo com motor elétrico (E-Tech) tem tabela de R$ 149.990. Ou seja, é R$ 81.800 mais caro. A diferença, portanto, fica apenas na forma em que são colocados em movimento, pois, de resto, os modelos flex e elétrico são bastante semelhantes. Combustão x Elétrico No motor a combustão há quatro fases: admissão dos gases, compressão, combustão - que gera a potência enviada às rodas - e a exaustão (que libera os gases tóxicos). Problema este que os elétricos eliminam. Um veículo 100% elétrico tem energia armazenada em baterias e liberada para o motor. Este, por sua vez, funciona com a atuação de campos eletromagnéticos. Outra diferença é que esse tipo de carro não precisa de relação de marchas. Os modelos a baterias funcionam como um carro automático. Mas com um adicional interessante: liberam o torque total de forma imediata. Assim, precisam apenas da primeira marcha e da ré.

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