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EXPOCOM 2023 vai oferecer produtos, serviços e muito conteúdo para a revenda

Todos os caminhos dos bons negócios e da informação para a revenda de combustíveis no sul do país levam a um só destino em outubro: a EXPOCOM 2023. Realizada pelo Paranapetro nos dias 26 e 27 de outubro, no Espaço Torres Jardim Botânico, em Curitiba, reúne uma seleção das maiores e mais importantes empresas do segmento, com 43 expositores na área central do pavilhão e mais uma Alameda de Serviços. Grandes marcas, novidades em produtos e serviços, inovações tecnológicas, networking e muito conteúdo fazem parte da programação destes dois dias intensos. Desde novos modelos de bombas de combustíveis até sistemas para informatizar toda a operação, passando por contabilidade e segurança, a EXPOCOM chega com a expectativa de criar um painel com oportunidades para os empresários do setor serem mais eficientes e aumentarem as vendas. eldquo;Estamos trabalhando muito, desde o ano passado, para que nossa feira de negócios seja, além da maior do sul do Brasil, também a segunda em tamanho e importância depois da ExpoPostos eamp; Conveniência, que acontece em São Paulo e é uma referência na América Latina erdquo;, afirma o presidente do Paranapetro, Paulo Fernando da Silva. eldquo;Teremos um mix muito interessante e abrangente com produtos da indústria, prestação de serviço especializada em postos e muito conhecimento. Pensamos com todo o cuidado para criar uma feira que seja realmente relevante para a revenda, atualizando os empresários para enfrentar um mercado cada vez mais competitivoerdquo;. Os estandes, que ocupam uma área total de 12 mil metros quadrados, estão na linha de frente do evento, reunindo empresas conceituadas e marcas inovadoras (veja lista completa a partir da página 16). eldquo;Mas o encontro de negócios terá ainda uma programação de palestras e workshops abrangente, trazendo muita informação relevante e qualificada, impulsionando o crescimento da revenda e também profissional e pessoal dos empreendedores e profissionais que atuam na áreaerdquo;, explica o presidente. eldquo;Por um lado, a EXPOCOM será uma oportunidade única no sul do país para que as empresas estabeleçam contato direto com donos e compradores de postos e lojas de conveniência. Por outro, os revendedores terão num só lugar tudo que precisam para se manterem atualizados e competitivos. Não é a toa que o slogan é: Abasteça seu conhecimentoerdquo;, completa Paulo Fernando. eldquo;Trazemos ainda uma convocação especial: a participação de todos os associados é fundamental para mostrar a força e união da nossa categoria empresarial, que é muito importante para a sociedade e precisa estar bem representadaerdquo;. Festa do Revendedor Gastronomia saborosa, shows contagiantes, muita diversão e uma grande confraternização da revenda de todo o Paraná. Estes são apenas alguns dos ingredientes que esperam os associados do Paranapetro e seus convidados na Festa do Revendedor 2023, que será realizada no dia 25 de outubro, às 20h, no Clube Curitibano, um dos espaços para eventos mais aconchegantes de Curitiba. Produzida em todos os detalhes para garantir uma noite inesquecível aos convidados, a Festa este ano terá duas atrações de grande destaque nacional: Luiza Possi e Tiago Abravanel. Uma das novidades é a nova data: será realizada numa quarta-feira, permitindo assim que os associados que vêm do interior possam ter mais facilidade para aproveitar os dois grandes eventos que acontecem em sequência, a própria festa e, nos dois dias seguintes, a feira EXPOCOM, que ocorre em 26 e 27/10.

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Críticas à contribuição sindical lideram menções sobre trabalho nas redes sociais, diz estudo

Uma análise de mais de 1,2 milhão de menções a relações trabalhistas e temas correlatos nas redes sociais mostra que críticas à contribuição sindical dominam as citações. De acordo com levantamento realizado a pedido da UGT (União Geral dos Trabalhadores) pela LLYC, 27,1% do total de menções são críticas ao repasse, visto como forma de tirar dinheiro dos trabalhadore "Os temas dessa conversa abordam a aversão ao imposto sindical, crítica a Lula devido a seu posicionamento favorável em relação aos sindicatos e críticas aos sindicatos", afirma o estudo, que destaca um pico de citações no contexto das eleições presidenciais de 2022. Para além das críticas à contribuição sindical, o levantamento que abrange o período de janeiro de 2021 a janeiro de 2023 apontou que o segundo bloco de conversas sobre sindicatos, com 11,6% das menções, tem um viés positivo, como defesa do trabalho dessas entidades e de trabalhadores de aplicativos. Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) entendeu que é válida a obrigação do recolhimento da cobrança. O trabalhador, para não pagar, terá de se valer do direito de oposição emdash;ou seja, terá de dizer que é contra. A reforma trabalhista de 2017 acabou com o chamado imposto sindical, que somava cerca de R$ 3 bilhões ao ano para os cofres de sindicatos. A cifra era uma importante fonte de custeio das entidades, e desde então elas vinham discutindo formas de retomar o dispositivo. A divulgação do levantamento, nesta terça-feira (19), ocorre na véspera do encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu par americano, Joe Biden, às margens da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York. Os chefes de estado devem assinar um pacto pelo trabalho decente na presença de sindicalistas e da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O presidente da UGT, Ricardo Patah, é uma das lideranças que vai acompanhar o evento. A central aproveita para lançar na terça uma campanha chamada Geração T, cujo objetivo é "apoiar e mobilizar a nova geração de trabalhadores brasileiros por um novo modelo laboral e um novo ambiente para o desenvolvimento do trabalho nas empresas". "É um projeto que busca tornar o sindicato mais relevante na discussão dos temas de direitos trabalhistas, pejotização, saúde do trabalho, saúde mental. A UGT quer buscar um outro tipo de diálogo com os trabalhadores para que consiga mobilizar a classe para esses objetivos mais determinados, focados na qualidade do trabalho", afirma Patah. A análise encomendada pela central também identifica o que chama de desinformação em relação ao trabalho realizado pelos sindicatos. "As gerações Z e millenials buscam mais autonomia, independência e propósito no trabalho, mas não têm conhecimento sobre o papel dos sindicatos na proteção dos seus direitos", diz o estudo. Na sexta-feira (15), uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o número de trabalhadores associados a sindicatos teve nova redução no Brasil em 2022. Segundo o órgão, o contingente de ocupados que eram sindicalizados recuou para 9,1 milhões no ano passado. É a primeira vez que o número fica abaixo de 10 milhões na série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012. Os 9,1 milhões de sindicalizados representavam 9,2% do total de ocupados com algum tipo de trabalho no país (99,6 milhões). Também é a primeira vez que a taxa de sindicalização fica abaixo de 10% na série histórica.

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Petrobras prevê queda de até 14% do preço do gás a distribuidoras em 2024

A Petrobras prevê uma redução do preço do gás vendido a distribuidoras de até 14% a partir de janeiro de 2024, após concluir a celebração de novos contratos de longo prazo com oito companhias considerando a entrada em operação de projetos que ampliarão a oferta do insumo nos próximos anos, disse a companhia em nota à Reuters. A redução de preços, segundo a Petrobras, será possível diante da celebração até agora de 13 contratos sob novas condições, com oito empresas, somando 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia, vigentes a partir de 2024, com um valor total que supera R$ 100 bilhões. "A Petrobras atende seus clientes com um portfólio integrado de gás nacional e gás importado, e as novas ofertas comporão esse portfólio no período dos contratos firmados", disse a empresa, pontuando que o corte de preços para cada distribuidora dependerá do portfólio de aquisição realizado. Dentre os acordos firmados, a petroleira anunciou em julho acerto com a Comgás, que possui concessão para distribuição de gás no Estado de São Paulo, de aproximadamente R$ 56 bilhões. Outros contratos também foram fechados com empresas como Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), Copergás, Necta, Compagas, dentre outras. Os novos contratos seguiram novos modelos criados pela Petrobras, com mais flexibilidade aos clientes, com necessidades distintas, e diferentes prazos contratuais, atendendo a pedidos da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A petroleira também trouxe a opção de dois tipos de indexadores para formação dos preços: além do tradicional percentual do Brent (tipo de petróleo usado como referência na bolsa de Londres), os preços de comercialização também podem ser baseados no índice Henry Hub, associado ao gás comercializado nos EUA. A perspectiva de queda de preços, segundo a Petrobras, se soma a uma redução acumulada de aproximadamente 25% (sendo 29% na parcela da molécula) no preço do gás vendido pela Petrobras às distribuidoras em 2023, em virtude de reajustes trimestrais que repassam ao preço as variações do valor de petróleo Brent e câmbio. O Brent, embora tenha engatado uma trajetória de alta desde julho, sendo negociado acima de US$ 90 o barril, está abaixo patamar de mais de US$ 100 visto em boa parte do ano passado. No caso do câmbio, o dólar não fecha acima de R$ 5 desde junho de 2023, após ter visto picos de R$ 5,71 em janeiro de 2022, a partir de quando passou a rondar patamares mais baixos. A previsão da petroleira vem em meio a uma expectativa para uma queda do preço médio do gás natural a partir de oferta adicional do insumo já prevista em seu plano estratégico para os próximos anos. Ocorre ainda enquanto a Petrobras vem sendo pressionada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para ampliar a sua oferta. O repasse do corte no valor da molécula vendida pela Petrobras às tarifas cobradas pelo gás vendido ao consumidor final em cada Estado, no entanto, dependerá de outras variáveis como custos de transporte do gás e margem do segmento de distribuição, segundo a Abegás. Novas condições À Reuters, o diretor técnico-comercial da Abegás, Marcelo Mendonça, afirmou que a queda no valor dos contratos é muito importante para o ganho de vantagem competitiva do gás natural no Brasil frente a outros combustíveis em diversos mercados. "A gente precisa de um gás natural mais competitivo", disse Mendonça, pontuando que esse é o caminho necessário inclusive para a viabilização de nova demanda pelo insumo, em setores que têm consumo intensivo, como petroquímica e siderurgia. O preço do gás no Brasil é considerado muito elevado quando comparado ao praticado por outros grandes produtores globais, como nos EUA, onde há ampla extração de gás em terra e com baixos custos. No Brasil, a produção de gás natural é majoritariamente associada a petróleo, no pré-sal, a 300 quilômetros da costa, em profundidade de lâmina d´água que pode chegar a 3 mil metros, o que demanda construção de infraestrutura de alto custo para o seu escoamento. O primeiro dos três projetos previstos para entrar em operação é o Rota 3, em 2024, com um gasoduto de capacidade para 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia (m³/d). Os outros dois projetos, previstos para 2027, estão em águas profundas de Sergipe e Campos (no Rio de Janeiro), com gasodutos que somam capacidade de 18 milhões de m³/d e 16 milhões de m³/d respectivamente, e a Petrobras desenvolve com parceiras.

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Analistas veem corte de 0,5 ponto da Selic em reunião do Copom

Um novo corte de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic, hoje em 13,25% ao ano, é a previsão do mercado para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que começa hoje e vai até amanhã, segundo levantamento do Estadão/Broadcast com 69 instituições. Para as próximas reuniões (marcadas para o fim de outubro e meados de dezembro), os dados recentes indicando queda da inflação recolocaram no radar uma possível aceleração do ritmo de redução dos juros endash; para 0,75 ponto, ainda que essa posição continue minoritária. Das 69 instituições consultadas, 55 esperam cortes sequenciais de 0,5 ponto nos juros até o fim de 2023, enquanto 12 preveem aceleração do ritmo de baixa, com ao menos uma redução de 0,75 ponto neste ano. Uma das instituições prevê um corte de 0,5 e outro de 0,25 ponto, e outra informou apenas a projeção para a reunião desta semana. O Itaú Unibanco, que antes projetava três cortes de 0,5 ponto até o fim do ano, passou a prever redução de 0,75 ponto dos juros em dezembro após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcar variação de 0,23% em agosto, abaixo do esperado pelo mercado. Em relatório, o economistachefe do banco, Mario Mesquita, atribuiu a revisão à dinâmica mais benigna da inflação de serviços e à desaceleração da atividade econômica endash; que, na sua avaliação, deve ficar mais evidente ao longo do segundo semestre. O Itaú reduziu as projeções para a Selic no fim de 2023 (11,75% para 11,5%) e de 2024 (9,5% para 9,0%). O estrategista-chefe da Warren Rena, Sérgio Goldenstein, também espera aceleração dos cortes na Selic a partir de dezembro. Além da desinflação dos serviços e da desaceleração da atividade econômica, ele cita o ano de 2025 no horizonte relevante da política monetária (ou seja, o cenário a ser levado em consideração pelo BC para levar a inflação para a meta) como um fator que deve levar à intensificação neste momento do ciclo de corte da Selic. eldquo;À medida que avançamos no tempo, 2025 vai ganhando peso no horizonte relevante. É importante lembrar que, já no último Copom, a projeção para inflação do comitê para 2025 estava cravada em 3%, em linha com a metaerdquo;, afirma Goldenstein. OTIMISMO MENOR. Um corte de 0,75 ponto ainda neste ano não é corroborado, porém, pelo economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio de Sousa Leal, embora ele avalie que a inflação mais benigna de serviços coloque essa possibilidade na mesa. Por enquanto, Leal conserva a perspectiva de manutenção do ritmo de cortes até o fim do ano, levando a Selic a 11,75% na reunião de dezembro. Para uma aceleração, segundo ele, seria necessária também uma mudança de tom na comunicação do BC. eldquo;Ela teria de dar mais ênfase à desinflação de serviços como vetor que possibilitaria essa aceleraçãoerdquo;, afirma. eldquo;Entre as três condicionantes mencionadas pelo BC na última ata, é a que eu vejo com mais chance de seguir acontecendo.erdquo; O economista da XP Investimentos Rodolfo Margato pondera que, apesar da leitura mais favorável da inflação corrente, outros vetores jogam contra uma possível aceleração de cortes da Selic: a depreciação recente do câmbio e a elevação dos preços internacionais do petróleo (ontem, o barril do tipo Brent encostou em US$ 95 no mercado internacional). Por isso, ele prevê manutenção do ritmo de 0,5 ponto para os cortes da Selic, chegando a 11,75% no fim de 2023. Margato projeta uma Selic de 10% no fim do ciclo de cortes, a ser atingido em meados de 2024 endash; acima do previsto pela maioria do mercado. eldquo;Se chegarmos ao segundo trimestre do ano que vem com um cenário externo mais favorável, um câmbio mais próximo de R$ 4,50, recuo nos preços do petróleo e alguma acomodação das discussões fiscais no Brasil, pode haver espaço para níveis abaixo de 10% para a Selicerdquo;, diz ele. ebull;

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Lira quer aprovar marco regulatório para hidrogênio verde ainda neste ano

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou nesta segunda-feira que quer aprovar na Casa o marco regulatório de transição para uso de hidrogênio verde ainda neste semestre. A ideia é usar o combustível para descarbonizar a frota nacional de transporte de carga e reduzir a dependência de diesel. Lira participa de evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na Bolsa de Valores de Nova York. Também participam do encontro os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e de empresários. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, que está em Nova York, ressaltou a nova segurança jurídica e institucional brasileira. emdash; O Brasil tem tudo para ser o maior destinatário dos investimentos elsquo;nearshoringersquo; e elsquo;offshoringersquo; e combustíveis. Mostramos também que temos uma democracia forte, depois do que passamos e nossas instituições jurídicas continuaram seguras emdash;, afirmou. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também presente ao evento, afirmou que a receptividade no exterior à apresentação de títulos verdes em elaboração pelo governo federal tem sido eldquo;a melhor possívelerdquo;. Segundo ele, a apresentação dos títulos foi feita em 36 eventos diferentes para eldquo;mais de 60 fundos de investimentoerdquo;. eldquo;Esse recurso fica carimbado para financiar projetos sustentáveis, com taxas de juros mais convidativas do que temos hojeerdquo;, disse, destacando que eldquo;o Brasil já vem reduzindo as suas taxas de juros internaserdquo;. eldquo;Mas esse financiamento internacional vai permitir que esse processo seja aceleradoerdquo;, disse. Haddad afirmou que o eldquo;Tesouro vai julgar a conveniência de quanto e quando colocar esses títuloserdquo; no mercado. Mas, de acordo com ele, os recursos iniciais que o Brasil pretende captar é eldquo;muito pequenoerdquo; em relação ao montante total que será possível captar para financiar a transição energética. eldquo;O país tem condição de captar muitos recursos no exteriorerdquo;, disse, afirmando que o Brasil tem eldquo;a matriz energética mais limpa do mundo e, mais do que isso, tem condição de dobrar a produção de energia limpa em um prazo inferior a 10 anoserdquo;. Segundo o ministro, essa energia limpa pode ser exportada de mais de uma maneira. eldquo;O hidrogênio verde é apenas um deles, mas você pode exportar no produto manufaturadoerdquo;, disse. Hadda afirmou ainda que a exportação de produtos manufaturados verdes é o eldquo;objetivo últimoerdquo; dessa agenda. Já o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, que também está presente no evento, disse que houve retomada de interesse pelo Brasil e pela região como parte da solução do aquecimento global. Segundo ele, há interesse ainda na produção de alimentos e minérios raros. Pacheco disse que a discussão, agora, é como preservar o ambiente sem manter a população na pobreza: emdash; Sem a redução das desigualdades regionais, a crise ambiental tende a se agravar. Precisamos de colaboração internacional, inclusive dos Estados Unidos emdash; disse.

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Petróleo atinge maior valor em 10 meses, amplia defasagem da gasolina e pressiona Petrobras por reaj

O aumento da cotação do petróleo vem ampliando a distância entre os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras no Brasil e os do mercado internacional. Na segunda-feira, a cotação do barril tipo Brent, usado como referência no mercado brasileiro, fechou em alta de 0,53%, cotado a US$ 94,43. É o maior patamar desde novembro de 2022. Segundo dados da Abicom, que reúne as importadoras no país, a Petrobras vendia ontem gasolina 9% mais barata em relação ao mercado internacional. No caso do diesel, a defasagem é de 13% no levantamento. Os dados antecipados ao GLOBO serão publicados hoje. Essa defasagem é a maior desde o dia 8 deste mês, segundo a Abicon, quando a gasolina estava 7% mais barata e o diesel tinha preço 14% mais baixo no Brasil que no cenário internacional. Com isso, dizem analistas, começam a aumentar as pressões do mercado por novos reajustes dos combustíveis nas refinarias da estatal. Segundo analistas do mercado, a alta no preço do barril ocorre em meio aos cortes de 1,3 milhão de barris por dia (bpd) na produção da Árabia Saudita e da Rússia até o fim do ano, além de redução na extração dos Estados Unidos. Com menor oferta de óleo no mercado, os preços sobem. Dólar alivia Segundo uma fonte do setor, a diferença dos preços dos combustíveis só não está maior porque a cotação do dólar caiu para R$ 4,85. A última vez em que a Petrobras aumentou os preços da gasolina e diesel nas refinarias foi no dia 16 de agosto. Na ocasião, a estatal elevou em 16,3%, ou R$ 0,41 por litro, o seu preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras. Passou de R$ 2,52 para R$ 2,93 por litro. Já o diesel subiu 25,8%, de R$ 3,02 para R$ 3,80.

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